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Instituto Teol�gico Gamaliel
"Teologia levada a s�rio."

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A ARTE DE FALAR EM P�BLICO

INTRODU��O

 

J� apareceram grandes pregadores neste mundo, mas Jesus Cristo � o modelo de pregador eficiente. Qual era Seu segredo? Seu segredo era que Suas mensagens n�o vinham dEle mesmo. Ele mesmo afirmou:“Porque eu n�otenhofalado por Mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse Me tem prescrito o que dizer e o que anunciar”. Jo 12:14.

O segredo do �xito de Jesus em mudar vidas com Sua forma de pregar � que Sua fonte de inspira��o era o Deus Pai. Suas palavras surtiam efeito.

Transformavam vidas. Atrav�s das palavras, Jesus conseguia atrair as pessoas e lev�-las a uma nova experi�ncia de vida, esperan�a e confian�a em Deus.

Por que as vezes nossos serm�es s�o fracos e pobres em transformar vidas? Por que n�o conseguimos levar almas contritas aos p�s de Jesus? Por que as vezes pregamos e nada acontece em nossa vida e na vida de nossos ouvintes?

� que falta-nos o poder da Palavra de Deus. Jesus estava sempre em harmonia com a vontade da Palavra de Deus. Deus era Sua fonte em todos os momentos. “N�o tenho falado de Mim mesmo”. Jesus possu�a uma mensagem vinda de fora dEle. O Pai conduzia o que Ele deveria falar. “O Pai, que me enviou, tem prescrito o que dizer e anunciar. “ Jo 12:49.

Como pregar de tal forma que transformemos vidas? Poderemos faz�-lo, quando permitirmos que o Esp�rito Santo nos guie, iluminando nossa mente para entendermos as necessidades de nossos ouvintes e supri-las com o poder da prega��o b�blica. “Assim diz o Senhor!” Esta deve ser a t�nica de nossa prega��o.

Mostrar aos nossos ouvintes qual a vontade de Deus para eles, e como podem colocar suas vidas em conformidade com esta vontade; eis a mais urgente necessidade em nossas prega��es.

                                    

 

CAP�TULO I

A ARTE DE FALAR EM P�BLICO

 

ORAT�RIA � a express�o p�blica das id�ias por meio de palavras com um fim de car�ter pr�tico.

 

I - DAS POSSIBILIDADES DE SER UM ORADOR:

“Qualquer pessoa, f�sica e mentalmente capacitada para falar, pode tornar-se orador eficiente sem que para isso, necessite de dotes de eloqu�ncia. Basta aprender, pelo estudo e pela pr�tica, a desenvolver suas qualidades naturais e os recursos de saber e experi�ncia.”

Orat�ria Eficiente de Hoje, pag. 24

“O orador eficiente n�o � o que exibe qualidades de boa voz, facilidade de express�o e simpatia pessoal, apenas. O orador eficiente � o que tendo em vista determinado objetivo, seja informar, persuadir ou deleitar, plenamente o consegue pela influ�ncia que exerce no audit�rio.”

II - DO APERFEI�OAMENTO PESSOAL:

“O homem � um ser que se aperfei�oa. Pela instru��o conhece a vida; pela educa��o adapta-se � vida; pela cultura, eleva-se na vida... E � a leitura, principalmente a leitura que oferece ao homem a preciosa oportunidade de se aprimorar: f�sica, intelectual e moralmente.”

Orat�ria Sacra, pag. 24

 

 

QUALIDADES DE UM BOM PREGADOR

1. CAR�TER

2. SATISFA��O

3. CORAGEM

4. SA�DE

5. CONHECIMENTO DE:

a) Jesus

b) B�blia

c) Natureza Humana

O QUE O PREGADOR N�O DEVE FAZER

1. N�o deve colocar as m�os ou a m�o nos bolsos das cal�as ou palet�.

2. N�o deve ficar o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora.

3. N�o deve dar socos na mesa.

4. N�o deve ficar abotoando e desabotoando o palet�.

5. N�o deve ficar arrumando a gravata.

6. N�o deve alisar os cabelos a todo instante.

7. N�o deve brincar nervosamente com a gola do palet�.

8. N�o deve ficar pondo e tirando o rel�gio.

9. N�o jogar a B�blia sobre o p�lpito depois de lida.

 

A ESTRUTURA E DIVIS�O DO SERM�O

As tr�s divis�es de um serm�o s�o:

1. Introdu��o ou Ex�rdio

2. Corpo ou Exposi��o

3. Conclus�o ou Ep�logo

 

 

I - A INTRODU��O

“C�cero definiu a introdu��o como sendo a ora��o que prepara o �nimo do ouvinte para bem receber o restante do discurso. � o cart�o de visitas do orador. Apresenta-o ao p�blico, dizendo da sua compet�ncia e pretens�es.”

Orat�ria sacra, pag, 115

Na introdu��o o pregador prepara e desperta a mente dos ouvintes para o assunto a ser abordado e introduz o assunto.

Tipos de Introdu��o:

a) Direta

b) Indireta

c) Improviso

 

Evitar na Introdu��o:

a) Desculpas

b) Sensacionalismo

c) Excesso de Humor

d) Excesso de Humildade

e) Express�es Rotineiras

 

TIPOS DE SERM�ES

Os tr�s tipos s�o:

a) Serm�o Tem�tico

b) Serm�o Textual

c) Serm�o Expositivo

 

a) Serm�o Tem�tico:

1. � aquele cuja divis�o das id�ias � extra�da do tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura resulta das palavras ou id�ias contidas no assunto.

2. � o tipo de serm�o mais usado por ser o de mais f�cil divis�o e mais f�cil de ser preparado.

3. � muito apropriado para a evangeliza��o, o ensino das doutrinas, o estudo b�blico, discuss�o de temas �ticos, etc.

4. A divis�o est� independente do texto.

a) Uma vez usado o texto, n�o tem que usar-se mais. A n�o ser que contenha a id�ia central.

5. � o de mais l�gica. O serm�o tem�tico � o que mais se presta � observa��o da ordem e harmonia das partes.

6. � o mais apropriado para os que est�o iniciando no p�lpito.

7. Escolhe-se o tema e busca-se em qualquer pane da B�blia, textos que apoiem as id�ias selecionadas.

8. Exemplos de serm�es tem�ticos:

N�o podemos nos esconder de Deus:

     a) J� 34:21- Seus olhos est�o sobre os caminhos dos homens.

     b) l Samuel 16:7 - Deus olha o cora��o.

    c) ll Cr�nicas 16;9 - Jeov� contempla para fortalecer.

As quatro ressurrei��es por Jessus:

     a) Ressurrei��o logo ap�s a morte - Marcos 5:21-23 e 35-43

     b) Ressurrei��o ap�s 24 horas - Lucas 7:11-17

     c) Ressurrei��o ap�s 4 dias - Jo�o 11;17; 38-45

     d) Ressurrei��o ap�s v�rios s�culos - Jo�o 5:28-29; Apoc. 20: 6

Jesus chorou:

     a) Por causa do homem - Jo�o 11:32.36

     b) Por causa de uma cidade - Lucas 19:28; 41-44

     c) Por causa do mundo - Mateus 26:36-38; Lucas 22:44

 

b) Serm�o Textual:

1. � aquele cuja divis�o(id�ias principais)� tirada do texto b�blico.

a) As id�ias secund�rias podem ser buscadas em outros textos b�blicos.

2. Este g�nero de trabalho para o p�lpito faz fixar a aten��o numa parte das Escrituras.

3. � profundamente b�blico e ajuda a levar o ouvinte mais perto do cora��o da B�blia.

4. Obriga o pregador a estudar constantemente a B�blia.

5. � muito apropriado para as prega��es sistem�ticas e consecutivas de livros da B�blia e de textos isolados.

6. Geralmente usa-se um ou dois versos.

7. Exemplos de serm�es textuais:

Sele��o das id�ias apenas:

     O que Deus espera do crist�o: Miqu�ias 6:8

     a) Que pratique a justi�a.

     b) Que ame a benefic�ncia.

     c) Que ande humildemente com o Senhor.

Passos para Deus nos ouvir: II Cr�nicas 7:18

     a) Convers�o.

     b) Busc�.lo.

     c) Humildade.

     d) Ora��o.

Segredo para vit�ria: Filipenses 3:13 e 14

a) Uma coisa fa�o.

b) Esque�o-me do que para tr�s fica.

c) Prossigo para o alvo.

d) Busco o pr�mio em Jesus.

Rever�ncia para com Deus: Apocalipse 14:7

a) Temei a Deus.

b) Dai-lhe gl�ria.

c) Adorai-o.

 

c. Serm�o Expositivo

1. “� aquele  que surge de uma passagem  b�blica  com   mais  de  dois      ou tr�s vers�culos.Teoricamente este tipo de serm�o difere do serm�o textual, principalmente pela extens�o da passagem b�blica em que se baseia; na pr�tica ambos se sobrep�em.

     A Prega��o de Serm�es, pag. 70

2.  � o que se ocupa principalmente da exegese ou exposi��o completa de um texto, frases ou palavra das Escrituras.

3.  A palavra chave � “exposi��o”, que d� uma id�ia de “explicar”, “por diante de”.

4.  O pensamento b�blico ou do escritor b�blico que determina a ess�ncia da prega��o expositiva.

5.  A prega��o expositiva seria a forma mais aut�ntica da prega��o e segue a pr�tica dos grandes pregadores do passado, como: Santo Agostinho, Lutero, Calvino,etc.

6.  A mensagem expositiva faz mais das Escrituras, contribuindo para um maior conhecimento b�blico, criando maior interesse na B�blia e n�o nos assuntos. Isto honra as Escrituras e alimente os ouvintes.

7.  “Nos quatro Evangelhos quase todos os par�grafos cont�m material para um serm�o expositivo, que pode n�o ser dif�cil de preparar. Especialmente as par�bolas se prestam a isso, pois todas elas evidenciam a imagina��o inspirada operando como os fatos da vida.”

     A Prega��o de Serm�es, pag. 74

8.  Exemplos de serm�es expositivos:

     a) Apenas sugerimos as id�ias que dever�o ser desenvolvidas           pelos alunos do curso.

A import�ncia do crist�o para o mundo:

     a) V�s sois o sal da terra - v.13

     b) V�s sois a luz do mundo - v,14

     c) Resplande�a a vossa luz- Em boas obras -v. 16

Atos giganetes em dire��o a Cristo: Marcos 10:46-52

     a) Assentado junto do caminho (ato de humildade) - v.46

     b) Come�ou a clamar (ato de coragem) - v. 47

     c) Levantou-se (ato de f�) - v.50

     d) Seguiu a Jesus (ato de perseveran�a) - v.52

Subamos a Betel:

     a) Tirai os deuses estranhos do meio de v�s - v.2

     b) Purificai-vos - v.2

     c) Mudai os vossos vestidos - v.2

     d) E levantemo-nos - v.3

Quando um jovem vai � igreja: Isaias 6:1-8

     a) Tem ampla vis�o de Deus - v. 1-14

     b) Reconhece o seu pecado - v. 5

     c) Sente necessidade de purifica��o - v.7

     d) Alista-se para o servi�o - v.8

 

 

PREPARO E APRESENTA��O DO SERM�O

1. SERM�O s� � serm�o, quando sai do cora��o, vai para a mente do pregador e dela para a mente do ouvinte e depois para o seu cora��o.

a) Serm�o � o extravasar do cora��o.

2. N�o pregue sobre a volta de Cristo se voc� n�o est� de todo cora��o querendo que Ele volte,

3. Por isso, desde o preparo do serm�o at� a sua apresenta��o, temos de ter absoluta consci�ncia da presen�a do Esp�rito Santo e de uma comunh�o com Cristo.

I. A escolha do assunto:

1.  Quatro fatores devem ser levados em considera��o para a escolha do assunto:

     a) O interesse de pregador pelo assunto;

     b) A compet�ncia do pregador para desenvolv�-lo;

     c) O interesse do audit�rio pelo assunto;

     d) A oportunidade do fato (condi��o da �poca).

2.  Verificar a freq��ncia com que o assunto tem sido pregado naquela congrega��o; ou que �ngulos do assunto t�m sido abordados.

3.  Buscar a aprova��o de Deus para o assunto atrav�s da ora��o.

4.  Defina o tema ou assunto.

 

O PREPARO DO SERM�O

1.  Ore e medite para que haja desenvoltura na prega��o do serm�o.

2.  A primeira preocupa��o na estrutura do serm�o � em preparar o corpo, depois a conclus�o e por �ltimo a introdu��o.

3.  Defina a id�ia central do serm�o.

4.  Depois de definida a id�ia central, responda para voc� mesmo as seguintes perguntas:

     a) O que o autor quer dizer com este texto?

     b) Que aplica��o o autor queria dar ao povo dos seus dias?

     c) Que aplica��o tem o texto para a minha vida?

     d) Que aplica��o tem o texto para a congrega��o onde vou preg�-lo?

5.  Estabelecer as divis�es principais do serm�o, que chamamos de “o esqueleto do serm�o.”

6.  Fazer um rascunho.

7.  Descobrir um grupo de pensamentos que sejam �teis no desenvolvimento do tema.

8.  Acrescente as id�ias complementares que ser�o “a carne no esqueleto”, e que servir�o de apoio as id�ias principais. Fa�a uso de uma chave b�blica para facilitar a desenvoltura  do  corpo.

9.  Veja algumas ilustra��es que contribuam para a beleza do conte�do.

a) Um serm�o sem ilustra��es � como um edificio sem janelas.

     b) Deve-se evitar ilustra��es longas, sarc�sticas, hist�rias que ridicularizam ou piadas.

“Os pregadores n�o se devem habituar a relatar anedotas importunas em conex�o com seus serm�es, pois isso re- dunda em detrimento da for�a da verdade presente.A ver- dade deve ser revestida de linguagem casta e digna e as ilustra��es empregadas precisam ser do mesmo car�ter.” O.E- pag. 166

“...De seus l�bios n�o sair� palavra alguma leviana, fr�vola, pois n�o � ele embaixador de Cristo, podador de uma mensagem divina para as almas que perecem? Toda pilh�ria e gracejo, toda leviandade e frivolidade � dolorosa para o disc�pulo que carrega a cruz de Cristo. Atendei � ordem: “Sede santos como Eu tamb�m Sou santo.”

       Evangelismo, pags. 206, 207

 

c) As ilustra��es explicam e iluminam:

Despertam e aumentam o interesse.

Ajudam a relembrar a pane pr�tica do serm�o.

Fortalecem a id�ia central do serm�o.

Prov�m descanso mental.

Deleitam.

Comovem os sentimentos.

 

 

A APRESENTA��O DO SERM�O

O PREGADOR DIANTE DO AUDIT�RIO

a)  Suba � plataforma bem preparado, mas dependente do Esp�rito Santo.

b)  Comece com calma.

c)  Prossiga de modo modesto.

d)  N�o trema.

e)  Fale com clareza, sem declamar.

f)   Empregue frases curtas e bem claras.

g)  Evite monotonia.

h)  Seja sempre senhor da situa��o.

i)   N�o empregue sarcasmos, express�es maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador � representante de Deus  e n�o de um circo.

j)   N�o ataque hostilmente.

k)  Ande na plataforma com a devida dignidade.

l)   N�o ilustre com narra��es longas.

m)       N�o se elogie a si mesmo.

n)  N�o se afaste do texto ou do tema.

o)  N�o canse os ouvintes com discursos extensos.

p)  Procure suscitar interesse.

q)  Fale com autoridade, mas n�o em tom de mando.

r)  Fixe o olhar nos ouvintes.

s)  N�o crave os olhos nem no ch�o, nem no teto, nem tampouco em algum ouvinte particular.

t)   Quando for citar um texto b�blico, cite primeiro o livro, depois o cap�tulo e por �ltimo o verso.

u)  Exalte a Cristo.

“As pessoas n�o v�m � igreja para ouvir um serm�o. V�m � igreja esperando que o serm�o chegue ao cora��o, satisfa�a as suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Est�o cansadas, t�o cansadas da vida de fracassos que vivem. N�o querem somente prega��o, mas ajuda e se algu�m pode dar-lhes esta ajuda o povo vem”.

Para voc� que quer ser L�der, pag. 206

“N�o se trata de algu�m que “toma a hora” ou “ocupa o p�lpito”. Isto n�o � o que o povo quer. Necessitam de ajuda para viver vitoriosamente.

Necessitam de ajuda para a dif�cil viagem da vida. Necessitam de reprova��o, encorajamento, advert�ncia e amor. Necessitam disto urgentemente, porque a hora � avan�ada e suas necessidades s�o grandes.”.

“O pregador que o povo mais ama � aquele que lhes d� ajuda para sua vida di�ria.”

Para voc� que quer ser L�der pag. 207

 

 

CAPITULO II

Como Preparar Serm�es B�blicos

 

I. O QUE VOC� PRECISA SABER

1. Sobre o Preparo do Serm�o:

1.1.� indispens�vel possuir os seguintes materiais: uma B�blia, uma Concord�ncia (Chave B�blica) e um Dicion�rio B�blico.

1.2.  O estudo principal deve ser feito na B�blia, mas h� um importante material de apoio nos livros do Esp�rito de Profecia e Coment�rios B�blicos em geral.

1.3.O ideal � montar seu pr�prio esbo�o evitando mensagens prontas; � mais dif�cil, mas � a mensagem de maior poder.

1.4.  O sem�o deve ser simples e claro para que todos compreendam a mensagem de Deus.

 

2. Sobre o Preparo Pessoal:

2.1.  O fator mais importante no preparo do sert�o � o preparo do pregador.

2.2.  Conhecimento, t�cnicas ou talentos naturais n�o podem substituir um cora��o fervoroso, humilde, consagrado e entregue � dire��o de Cristo.

2.3.  S� quem est� em comunh�o com Deus pode influenciar e inspirar os ouvintes e lev�-los ao cresdmento espiritual.

2.4.  O Pregador deve ser uma pessoa de ora��o. O serm�o deve ser resultado da influ�ncia de Deus na mente do pregador em resposta �s suas ora��es.

2.5.  Deve ser um habitual estudante da B�blia e n�o apenas us�-la para preparar o serm�o.

 

3. Sobre os Ouvintes:

3.1.  A   mensagem deve suprir a necessidade pessoal do ouvinte.

3.2.  As pessoas esperam que a mensagem traga solu��o para seus problemas.

3.3.   Todos tem dificuldades, a mensagem deve trazer alento e sugerir solu��es. Eis alguns dos problemas que as pessoas enfrentam:

a. Solid�o.

b. Sentimento de Culpa.

c. Dificuldades Financeiras.

d. Medo do Futuro.

e. Problemas Familiares .

 

II. A ESTRUTURA DO SERM�O

1. Introdu��o

Seu objetivo � despertar o interesse no assunto do serm�o e esclarecer o prop�sito da mensagem.

2. Desenvolvimento do Assunto (Divis�es do Tema)

S�o as se��es principais do serm�o. � a distribui��o ordenada do assunto.

As divis�es:

2.1. Tomam as id�ias claras.

2.2. Promovem a unidade do assunto.

2.3. Enfatizam os ponto principais.

3. Aplica��o

� um dos elementos mais importantes do serm�o, � a apresenta��o pr�tica da mensagem e a explana��o de como torn�-la parte do modo de vida pessoal.

4. Conclus�o (Apelo)

� o momento de falar ao cora��o, solicitando que o ouvinte aceite a mensagem e decida colocar sua vida em conformidade com a mesma.

4.1. Partes da Conclus�o:

a. Recapitula��o - Ressalta as id�ias principais.

b. Ilustra��o - Alcan�a o cora��o do ouvinte.

c. Apelo - Convite para mudar.

d. Motiva��o -    o“como” obter a mudan�a que o apelo sugere.

 

5. O que � ?

5.1.  T�tulo do serm�o -  a express�o do assunto que ser� pregado.

5.2.  Prop�sito do Serm�o - � a frase que resume toda a id�ia que o serm�o vai apresentar.

5.3.  Ilustra��o - � um recurso que toma a mensagem mais clara e o ouvinte mais suscet�vel ao serm�o. Ela est� para o serm�o assim como a janela est� para casa.

A janela permite a entrada de luz, a ilustra��o possibilita o esclarecimento da mensagem.

Ilustrar significa “lan�ar luz”.

 

III. PRINCIPAIS TIPOS DE SERM�O

 

1 . Tem�tico

� aquele que apresenta um assunto, doutrina ou verdade B�blica independente  dostextos usados.Seu conte�do totalmente B�bli-co.� um assunto B�blico apoiado por v�rias passagens da B�blia.

 

Exemplo de Serm�o Tem�tico:

Causas das Ora��es n�o Respondidas

     I. Pedir Mal - Rago4:3.

    II. Pecado no Cora��o - Salmo 66:18.

   III. Duvidar da Palavra de Deus - Rago 1:6, 7.

  IV. V�s Repeti��es - Mateus 6:7.

   V. Desobedi�ncia - Prov�rbios 28:9.

 

2. Textual

� aquele que apresenta um texto ou pequena por��o da B�blia. Cada frase oferece um argumento que aponta para o assunto principal do texto.

Exemplo de Serm�o Textual:

Dando Prioridade �s Coisas Importantes

Texto: Esdras 7:10.

Assunto: O prop�sito do cora��o de um homem de Deus.

 

l. Disposi��o de Conhecer a Palavra de Deus.

“Esdras tinha disposto o cora��o para buscar a lei do Senhor”.

1. Numa corte pag�.

2. De maneira completa,

II. Disposi��o de Obedecer a Palavra de Deus.

“e para a cumprir”.

1. Prestar obedi�ncia imediata.

2. Prestar obedi�ncia completa.

3. Prestar obedi�ncia cont�nua.

 

III. Disposi��o para Ensinar a Palavra de Deus.

“e para ensinar em Israel os Seus estatutos e os seus ju�zos”.

1. Com Clareza.

2. Ao Povo de Deus.

 

Observa��o - As subdivis�es foram extra�das do contexto do livro de Esdras e de passagens que ele conhecia como escriba: Esdras 7:6,11,12,14,21 e 25; Esdras cap. 9 e 10; Josu� 1:8; Prov�rbios 8:34,35; Jeremias 29:13 e Neemias 8:5-12.

 

3. Expositivo

� aquele que apresenta o assunto de uma por��o maior da B�blia. A maior parte do conte�do prov�m diretamente da passagem. O esbo�o consiste em uma s�rie de id�ias que giram em tomo do assunto principal.

 

Exemplo de Serm�o Expositivo:

A Luta da F� e a Condi��o para a Vit�ria

Texto: Ef�sios 6: 10-18.

Assunto: Aspectos relacionados com a batalha espiritual do crist�o.

 

l. A Moral do Crist�o. v 10 -14a.

1. Deve ser elevada. v 10.

2. Deve ser time. v 11-14a.

ll. A Armadura do Crist�o. v 14-17

1. Armas de defesa. v 14-17a.

2. Armas de ataque. v 17b.

lll. A Vida de ora��o do Crist�o. v 18.

1. Deve ser persistente. v 18.

2. Deve ser intercessora. v 18b.

 

IV. PREPARANDO O ESBO�O

 

1. Escolher a Passagem B�blica.

Ao escolher a passagem tenha em mente as necessidades espirituais e temporais da congrega��o, dificuldades, tens�es ou ocasi�es especiais.

O texto deve ser apropriado para a ocasi�o e precisa-se confiar na dire��o do Esp�rito Santo.

2. Estudar o Assunto.

Pesquisar a passagem para n�o aplica-la fora do contexto.

3. Descobrir o Ponto Principal da Mensagem.

Descobrir o princ�pio b�blico da mensagem que se aplique a todas as �pocas e a todas as pessoas.

Estabelecer o relacionamento da mensagem com a vida dos ouvintes.

4. Construir do Esbo�o.

Depois do estudo do assunto, estabelecer as divis�es do tema de forma progressiva, do mais simples para o mais amplo esclarecimento da verdade b�blica.

5. Preencher o Esbo�o.

Acrescentar subdivis�es para que o assunto seja bem esclarecido. Onde for pr�prio ilustrar o assunto, usar a ilustra��o de forma apropriada para ajudar no esclarecimento do tema.

 

6. Preparar a Conclus�o, Introdu��o e T�tulo.

Enquanto os pensamentos da mensagem est�o claros na mente, preparar a conclus�o. A conclus�o n�o deve ser longa, pois a aten��o da maioria dos ouvintes � limitada.

A introdu��o e o t�tulo s�o feitos por �ltimo. Depois de tudo pronto a vis�o do assunto � mais clara e � mais f�cil preparar estas partes que despertam o interesse no serm�o.

 

 

V. CUIDADOS A TOMAR

1. N�o Usar T�tulos Impr�prios.

O t�tulo deve estar de acordo com a dignidade do p�lpito, n�o deve ser sensacionalista ou extravagante.

2. N�o Usar Textos fora do Contexto.

N�o fazer uma aplica��o indevida do texto b�blico, dizendo o que a B�blia n�o diz.

3. N�o Preparar Serm�es Longos.

4. N�o Fugir do Assunto.

5. N�o Usar Passagens B�blicas em Excesso.

6. N�o Usar Temos Impr�prios para o P�lpito.

O p�lpito n�o � um lugar para contar anedotas.

 

Princ�pios B�sicos para Melhorar sua Prega��o


 

Esta  parte  do semin�rio ser�  apresentada  em  forma de avalia��o, coloque sua opini�o e depois analisaremos a op��o carreta.

 

1. Para que seu sem�o seja compreendido em p�blico, em primeiro lugar:

[ ] A mensagem deve estar clara para voc�.

[ ] O serm�o deve estar bem esbo�ado.

[ ] O serm�o deve ter boas ilustra��es.

 

2. O que o povo pensa quando voc� est� pregando?

[ ] O que mais gosto neste pregador?

[ ] O que h� nesta mensagem para mim?

[ ] Preciso aprender alguma coisa deste serm�o?

3. Qual deve ser seu primeiro objetivo ao pregar?

[ ] Convencer e persuadir as pessoas.

[ ] Provar que a mensagem est� baseada na B�blia.

[ ] Ser Compreendido.

4. O que motiva as pessoas ao ouvirem o serm�o?

[ ] Voc� as convenceu com seus argumentos.

[ ] Elas serem beneficiadas.

[ ] O fato de ouvirem um pregador eloq�ente.

5. A Diferen�a entre o discurso e o serm�o �:

[ ]  O Discurso � a exposi��o de um tema, enquanto o serm�o persuade e leva pessoas � a��o.

[ ]  O discurso � mais did�tico, o serm�o � espiritual.

[ ]  O serm�o usa ilustra��es, o discurso n�o.

6. Quando voc� cresce como pregador?

[ ]  Quando grava o serm�o em v�deo para assisti-lo.

[ ]  Quando observa a rea��o do povo ao pregar.

[ ]  Quando grava o serm�o para observar o tom de voz que usou para apresentar o tema.

7. Como pregar com esbo�o?

[ ]  Usar s� palavras chaves que destaquem os pontos principais.

[ ]  Escrever todo o serm�o e sublinhar as bases chaves.

[ ]  Digitar o esbo�o no computador e ter uma c�pia impressa para facilitar a leitura.

8. Como envolver o audit�rio?

[ ]  Fazer muitas perguntas.

[ ]  Usar ilustra��es visuais envolvendo o p�blico. (Segurando faixas, cartazes, etc.)

[ ]  Usar palavras que tornem a mensagem pessoal. (T�cnica voc� e Eu“)

 

9. As melhores ilustra��es s�o adquiridas:

[ ] Nos livros.

[ ] Na observa��o da vida das pessoas e das circunst�ncias.

[ ] Nos jornais, revistas e notici�rios.

10. A M�sica � importante para:

[ ]  Que o p�blico tenha a oportunidade  de ouvir um canto sacro.

[ ] Refor�ar a mensagem do serm�o.

[ ] Alcan�ar partes do cora��o onde a palavra falada n�o consegue atingir.

11. O apelo eficaz � o que apela:

[ ] S� para a raz�o.

[ ] S� para a emo��o.

[ ] Para ambas.

Dicas

1. Movimento das m�os

1.1 Abertas: Convite.

1.2 Fechadas: Poder.

1.3. Indicador em riste: Toque ao cora��o, endere�ar.

2. Naturalidade

O p�blico o aceitar� mais se for natural, desta forma voc� passar� credibilidade �s pessoas.

3. Avalia��o

Pe�a para sua esposa criticar sua prega��o.

4. Estilo

Use seu pr�prio estilo, n�o tente imitar algu�m.

5. Preparo

Pregar sem esbo�o n�o significa pregar sem estudo e preparo.

6. Diversas informa��es importantes

6.1.Leve a pessoa a comprometer-se com o tema.

6.2.Observe o brilho dos olhos.

6.3.Se uma crian�a de 6 a 9 anos entender o serm�o, todos      entender�o.

6.4.Nenhum serm�o deve ser terminado sem um apelo.

 

CAP�TULO III

COMO PREGAR SERM�ES CAPAZES DE TRANSFORMAR VIDAS

 

O serm�o n�o deve ser pregado apenas para informar, mas tamb�m para mudar. Mudan�a   o inicio do crescimento em todos os n�veis.Tiago, inspirado pelo poder do Esp�rito Santo, escreveu: “E lembrem-se: esta mensagem � para obedecer, e n�o apenas para ouvir.”Tiago 1:22.BV. O   pregador tem de ter em mente que seu serm�o deve levar os seus ouvintes a mudarem de atitudes, precisam obedecer n�o somente ouvir a Palavra do Senhor.

Salom�o tamb�m tinha isto em mente quando escreveu: “As palavras do homem s�bio nos for�am a tomar uma atitude. Elas explicam claramente verdades muito importantes. Os Alunos que aprendem bem o que os professores ensinam ser�o s�bios.” EM. 12:11 BV. Tomar atitude de mudar, de permitir ser transformado pelo poder da Palavra de Deus.

 

Duas perguntas quanto ao

conte�do do serm�o

 

1. A quem vamos estar pregando?

H� muita sabedoria no que o Ap�stolo Paulo diz:“Quando estou com  aqueles cuja consci�ncia  facilmente os inquieta,n�o ajo como se eu soubesse tudo e n�o digo que eles s�o tolos; o resultado � que assim eles est�o dispostos  a  medeixar ajud�-los. Sim, qualquer que seja o tipo de pessoa, eu procuro achar um terreno comum com ela, para que me permita falar-lhe de Cristo e permita a Cristo salv�-la. Fa�o isto para levar o Evangelho a eles e tamb�m pela b�n��o que eu pr�prio recebo, quando os vejo ir a Cristo”.

I Cr. 9:22-23. BV.

Precisamos perguntar antes de preparar o serm�o:Quais s�o as necessidades de meu audit�rio? Quais suas preocupa��es? Quais s�o suas feridas emocionais? Ent�o procurar apresentar a Cristo como solu��o para suas necessidades. Paulo orienta: “... Digam s� o que � bom e �til �queles com quem voc�s estiverem falando, e o que resulte em b�n��os para eles.” Ef. 4:29. BV.

Na base de nosso c�rebro h� uma gl�ndula denominada de RAS (Sistema Ativante Reticular), que faz com que focalizemos uma coisa por vez. Ou seja, prestamos aten��o em uma coisa por vez. Quando pregamos, � bom entendermos que as pessoas que est�o nos ouvindo, prestam aten��o em um assunto por vez. Ent�o, se falamos aquilo que as interessam faz com que focalizem sua aten��o para o assunto e o entenda; pois sabem que iremos falar aquilo que preencher� suas necessidades.

Os cientistas dizem que a pessoa focaliza tr�s coisas:

1. Coisas que possuam valor - Aquilo que � de valor para ela.

2. Coisas fora do comum - Aquilo que � extraordin�rio, espetacular.

3. Coisas que amea�am - Aquilo que amea�a sua vida.

O serm�o tem de iniciar onde o povo est�, para lev�-lo onde deveriam estar. Deus sabe as necessidades do povo e Ele dar� ao pregador a mensagem para suprir as necessidades do povo. A necessidade do povo � freq�entemente a chave, para o que Deus quer que falemos.

 

2. O que a B�blia diz sobre suas necessidades?

Jesus, estando em uma sinagoga em Nazar�, deixou claro a miss�o do Messias ao ler estas palavras: “O Esp�rito do Senhor est� sobre Mim; Ele Me nomeou para pregar a Boa Nova aos pobres; mandou-me anunciar que os presos ser�o libertados e os cegos ver�o; que os oprimidos ser�o libertados de seus opressores, e que Deus est� pronto a aben�oar todos aqueles que v�m a Ele.” Lc. 4:18-19 BV. N�o seria tamb�m nossa miss�o? N�o somos embaixadores de Cristo para pregarmos Sua mensagem ao povo? Que tipo de necessidades Jesus quer atender atrav�s de nossa voz? Que necessidades nossos serm�es t�m suprido?

Pauloao escrever ao ministro da Palavra, Tim�teo, diz: “A B�blia inteira nos  foi dada  por inspira��o de Deus,e � �til para  ensinar  oque � verdadeiro,e nos fazer compreender o que est� errado em nossas vidas; ela nos endireita e nos ajuda a fazer o que � correto.” II Tm. 3:16 BV.

Se aproveit�ssemos mais as riquezas contidas na Palavra de Deus para instruirmos e mostramos ao povo o caminho a seguir, ter�amos mais sucesso em ver pessoas rendidas aos p�s de Jesus e serem transformadas pelo poderda  Palavra. “A Palavra de Deus est� repleta de princ�pios gerais para a forma��o de h�bitos corretos de vida, e os testemunhos, tanto gerais como individuais, visam chamar a sua aten��o particularmente para esses princ�pios”. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, Vol. III, pag. 31.

O prop�sito da vida � transformar o car�ter, n�o ensinar doutrinas. urgente a necessidade de pregarmaos de forma que coloquemos diante  dopovo, o que a Palavra de Deus diz a respeito de seus problemas. Como ele pode encontrar em Deus e na Sua Palavra, conforto, esperan�a, luz e solu��es para suas apreens�es e inseguran�a. Como pregadores, ensinamos  as pessoas que elas precisam melhorar seu relacionamento com Deus. Que precisam confiar nEle. Mas o grande dilema �: como? Esta � a pergunta que vai na mente de nossos ouvintes. Como posso ser melhor? Como posso encontrar solu��es para meus problemas? Como ser fiel a Deus? Como conduzir minha fam�lia nos caminhos do Senhor? Sim, ser bom crist�o, mas como? Precisamos responder estas perguntas com o “Assim diz o Senhor”.

 

 

CINCO PERGUNTAS ANTES DE APRESENTAR O SERM�O

I - Qual a maneira mais pr�tica de apresenta-lo?

Se o alvo da prega��o � transformar vidas, a primeira preocupa��o do pregador deve ser com a aplica��o.

a) Um serm�o sem aplica��o, � um aborto. Paulo ao escrever � Tito, diz: “Mas quanto a voc�, defenda a vida decente que acompanha (ensina viver) o verdadeiro cristianismo”.  Tito 2: 1BV.

A B�blia � um conjunto de aplica��es para a vida. O livro de Tiago � 100% aplica��o. Romanos 50% � aplica��o. Ef�sios tamb�m cont�m 50% de seu conte�do de ensinamentos para a aplica��o pr�tica. O que dizer do serm�o da montanha? N�o � ele 100% aplica��o � vida di�ria do crist�o? E a sua conclus�o apela para que o homem s�bio construa sua casa sobre a rocha e n�o sobre a areia.

a) Como tomar o serm�o pr�tico?

1. Sempre tenha como alvo uma a��o espec�fica. Nada se torna din�mico antes que se torne espec�fico. O que queremos que a congrega��o se torne?

2. Sempre dizer-lhes por qu�? Explicar-lhes porque precisam fazer mudan�a. Quais os benef�cios para eles, para suas fam�lias, para a igreja, para a sociedade, em fazer a mudan�a. As pessoas secularizadas querem saber como que a mensagem poder� ajud�-las a mudar a vida   para melhor.

3. Mostre para eles, como? Sim, ser um bom crist�o, mas como? Como eles devem fazer para colocar em pr�tica aqueles conceitos que est�o ouvindo? N�o podemos dar s� o diagn�stico, mas temos que ministrar o medicamento.

 

II - Qual a maneira mais positiva de apresenta-lo?

O s�bio Salom�o inspirado pelo Senhor, diz: “O homem s�bio se toma famoso pelo seu bom senso; um professor que fala com delicadeza e interesse ensina muito melhor que qualquer outro,” Pv.16:21 BV.

Devemos pregar de modo agrad�vel e n�o com raiva. O serm�o n�o pode dar a id�ia de negativismo. Devemos dar uma mensagem positiva, que possa ajudar o membro a adorar. N�o condenar mas mostrar o caminho da salva��o.

Devemos fazer duas perguntas ao prepararmos um serm�o:

1. � esta mensagem Boas-Novas?

2. O t�tulo do meu serm�o sugeri Boas-Novas?

Ef�sios 4:19, diz: “....transmita gra�a aos que ouvem”. Ao pregarmos sobre o 7� mandamento, a �nfase deve ser a fidelidade conjugal e n�o o adult�rio.A b�n��o da fidelidade para o lar, etc.

 

II - Qual a maneira mais encorajadora de apresent�-lo?

Vejamos o que a Palavra do Senhor nos diz: “Um cora��o ansioso deixa o homem frustrado e derrotado mas uma palavra amiga de �nimo e simpatia renova as for�as. ”Pv. 12:25 BV. “Estas coisas que foram registradas nas Escrituras h� tanto tempo servem para nos ensinar a paci�ncia e para nos animar, a fim de que aguardemos esperan�osamente o tempo em que Deus vencer� o pecado e a morte.” Rm. 15:4 BV.

As pessoas que v�o a igreja t�m tr�s necessidades b�sicas:

1. Renovar a f�.

2. Renovar a esperan�a.

3. Restaurar o amor.

Se queremos transformar a vida de pessoas que est�o com problemas, precisamos dizer como podem fazer isto. Mostrar o lado positivo. Dar �nimo e esperan�a para seus problemas. As pessoas precisam saber que Jesus pode ajud�-las; que n�o est�o longe demais que Deus n�o as possa alcan�ar.

“H� mais pessoas do que pensamos ansiando por encontrar o carinho para Cristo. Os que pregam a derradeira mensagem de miseric�rdia, devem ter em mente que Cristo tem de ser exaltado como ref�gio do pecador”. Ellen G. White, Obreiros Evang�licos, pag. 158.

As pessoas vivem na expectativa de auto realiza��o (efeito Rozental). Nossa fun��o como pregadores   cumprir as orienta��es contidas na Palavra do Senhor: “Entretanto, aquele que profetiza, pregando  as  mensagens  deDeus, est� ajudando os outros a crescer no Senhor, animando-os e confortando-os”. I Cr. 14:3 BV.

 

IV - Qual a maneira mais simples de apresent�-lo?

O Ap�stolo Paulo sabia o que era pregar com simplicidade, ele escreveu:“Queridos irm�os, mesmo quando estive com voc�s pela primeira vez, n�o usei palavras empoladas nem id�ias pomposas para lhes apresentar a mensagem de Deus. Decidi-me a falar s� de Jesus Cristo e de Sua morte na cruz. Fui at� a voc�s em fraqueza - temeroso e tr�mulo,e  a minha prega��o foi muito simples, n�o com abundante orat�ria e sabedoria humana; entretanto, o poder do Esp�rito Santo estava em minhas palavras, provando a todos quantos as ouviram que a mensagem vinha de Deus. Fiz isso, porque desejava que voc�s tivessem uma f� firmemente baseada em Deus, e n�o em grandes id�ias de algum homem”. l Cr. 2:1-5 BV. O mesmo Paulo ao escrever � Tito, diz: “Sua linguagem deve ser t�o sensata e equilibrada que algu�m que quiser questionar, sinta vergonha de si mesmo, porque n�o haver� nada a censurar em tudo o que voc� diz”. Tito 2:8 BV.

Como tomar o serm�o simples? Temos algumas formas de tomar nossos serm�es simples, de tal forma que as pessoas possam entend�-lo sem perder o conte�do.

1. Condensar a mensagem em uma �nica senten�a.

2. Evite os termos teol�gicos. Ex: Sotereologia, etc.

3. Conserve simples o esbo�o.

4. Fa�a de suas aplica��es os pontos fortes de seu serm�o.

Aqui est� a chave para pregar de forma que se transforme vidas. O que mais uma pessoa se lembra de um serm�o, s�o suas principais divis�es. Torne-as passos para a a��o.

 

Como se faz isto?

Inclua um verbo nas divis�es. Procure mostrar o que as pessoas devem fazer para melhorar ou mudar de vida.

Vejamos um exemplo em Tiago 3:13-18.

Id�ia Textual: Sabedoria.

Id�ia do Serm�o: Relacionando-se sabiamente com os outros.

Interrogativa:Como relacionar-se sabiamente com os outros?

Id�ia Central: O crist�o pode relacionar-se sabiamente uns com os outros seguindo os passos da sabedoria.

I - Se eu sou s�bio-  n�o  comprometo minha integridade. v 17.

II - Se eu sou s�bio - sou pacificador, n�o vou provocar sua ira. v 17.

III - Se eu sou s�bio - n�o serei indulgente, n�o vou minimizar seus sentimentos. v 17.

IV - Se eu sou s�bio- eu n�o vou criticar suas sugest�es. v 17.

V - Se eu sou s�bio - eu n�o darei �nfase ao seus erros. v 17.

VI - Se eu sou s�bio -  eu n�o  vou  encobrir   minhas fraquezas. v 17.

VIl - Seu eu sou s�bio - em Jesus encontro toda fonte de sabedoria. Col.2:3

 

Outro exemplo:

Texto: Mt 4 :1.1 1.

Id�ia Textual: Tenta��o.

Id�ia do Serm�o: A tenta��o para pecar  � nossa sorte comum.

Senten�a:A tenta��o, que se resiste vitoriosamente, pode ser um meio para b�n��o espiritual.

Tese: Pode-se resistir vitoriosamente � tenta��o.

Interrogativa : Como pode-se resistir a tenta��o?

Transi��o: � semelhan�a de Cristo, devemos preencher certas condi��es. (palavra chave: “Condi��es”)

I - Temos que conhecer a Palavra de Deus. (“Est� Escrito”)

II - Temos que crer na Palavra de Deus. ( “Est� Escrito”)

III - Temos de obedecer a Palavra de Deus. ( “Est� Escrito”)

Conclus�o: Se n�s, como Cr�sto no deserto, conhecermos.., crermos... obedecermos..., tamb�m nos erguremos em triunfo.

 

V - Qual a maneira mais pessoal de apresenta-lo?

As id�ias precisam ser pessoais para que se tornem em a��o. � muito importante sabermos como transmiti uma mensagem na qual estamos comprometidos com nossos ouvintes.

 

Temos tr�s classes de pregadores:

1. Pregadores que manipulam por meio de mon�logo.

2. Pregadores que transmitem informa��es.

3. Pregadores que comunicam relacionamento.

 

Como pregadores precisamos ser B�blias vivas. Nossa voz deve ser a voz de Deuscomunicando o relacionamento que Deus deseja ter com o pecador, Somos portadores de Boas Novas de salva��o, e as pessoas esperam ver qual o caminho pelo qual se salvar. Ao transmitirmos a mensagem de Deus, n�o podemos deixar d�vidas na mente de nossos ouvintes, pois aquela pode ser a �ltima vez que algu�m poder� estar ouvindo a advert�ncia divina. N�o basta gostar de pregar, precisamos amar os ouvintes.

 

CAP�TULO IV

COMO PREPARAR BONS SERM�ES

 

1. Junte dados. A fonte de pesquisa � a B�blia. Mas � necess�rio uma B�blia com refer�ncias e notas marginais. Ter uma boa concord�ncia, Dicion�rio da B�blia, Atlas b�blico e Coment�rio. Anote tudo o que encontrar sobre o assunto que est� sendo pesquisado.

2. Fa�a uma breve, mas inteligente an�lise do texto. Isto dar� seguran�a ao pregador ao transmitir sua mensagem.

3.Fa�a um  esbo�o procurandoresponder  as seguintes perguntas:

Que li��es est�o contidas no texto? Qual a palavra chave? Sobre o que o autor est� falando? Qual era o contexto hist�rico? Em que este serm�o ajudar� meus membros?

4. Ore pedindo ao Esp�rito Santo ilumina��o para entender a passagem escolhida e que a mensagem possa ser transmitida de tal forma, que as necessidades dos ouvintes sejam atendidas.

“Um serm�o sem prop�sito e progress�o reconhec�vel pode levar � confus�o, e n�o � convic��o e decis�o”. Charles W. Koller, Prega��o Expositiva Sem Anota��es, p�g.71.

Um serm�o para que possa ser entendido deve ter bem definido os seguintes passos:

1. T�tulo ou Tema.

a) Este T�tulo ou Tema deve ser breve. A brevidade tem a capacidade de prender a aten��o.

b) Deve ser atraente. O t�tulo de um livro quando � sugestivo, atrai o leitor levando-o a compr�-lo e se interessar de l�-lo.

c) Deve estar em harmonia com todo o serm�o.

d) Deve ser reverente e sacro.

e)  Deve estar relacionado com as necessidades da congrega��o.

 

2. A introdu��o.

a)  Deve preparar a congrega��o para ouvir a Palavra do Senhor e deixar claro a import�ncia desta mensagem. Se quiser-mos aten��o durante todo o serm�o, precisamos criar interesse j� na introdu��o.

b)  Deve se deixar claro a id�ia central do serm�o. Qual o objetivo do serm�o?

3. O Pontos Principais ou Corpo do Serm�o (em algarismos romanos).

a)  Deve ser em forma de uma senten�a.

b)  Deve ser tirado da id�ia central do serm�o.

c)  Deve ter uma seq��ncia l�gica.

d)  Deve ter um crescimento de id�ias para chegar a um final glorioso.

e)  Deve ter como base e ser fortalecidos pela Palavra de Deus.

4. Subdvis�es. (em algarismos ar�bicos).

5. Ilustra��es.

As ilustra��es s�o consideradas as janelas do serm�o. Mas cuidado para que seus ouvintes n�o saiam por estas janelas e n�o voltem mais. Cuidados que devemos ter com as ilustra��es:

a)  As ilustra��es devem estar de acordo com o assunto do serm�o.

b)  Devem ser ver�dicas.

c)  Que sejam razo�veis.

d)  De bom gosto.

6. Conclus�o.

A conclus�o deve responder a pergunta da congrega��o: Que faremos? Esta pergunta deve ser provocada pelo serm�o. Os nossos ouvintes precisam saber como mudar de vida. E agora perguntam: Sim, mas como? Que faremos para colocar estes conceitos b�blicos em pr�tica?

A conclus�o deve refletir a nossa proposta para o serm�o. Devemos levar a mente de nossos ouvintes para o objetivo, o alvo proposto durante o serm�o. A conclus�o precisa levar as pessoas a um compromisso de mudan�a de atitude, de comportamento, de vida.

ESBO�OS PARA ID�IAS DE SERM�ES

Estes esbo�os s�o apenas esqueletos que precisar�o ser completados, enxertados com conte�do e isto deixaremos que cada um fa�a conforme sua criatividade e entendimento do texto.

 

Esbo�o I

Texto: I Cr. 10:13

Id�ia do Serm�o: Deus � Fiel Quando Voc� � Tentado

Pergunta:Como Deus � fiel quando voc� � tentado?

Divis�es:

I - Deus � fiel tomando a tenta��o previs�vel.

II - Deus � fiel em manter a tenta��o dentro de limites.

III - Deus � fiel em  prover uma maneira para sairmos da tenta��o.

 

Esbo�o II

Texto: Lc 1 8:1.8

Id�ia do Serm�o: O Poder da Ora��o

Divis�es:

I . A ora��o poderosa � perseverante (v 3-5)

II - A ora��o poderosa � p�blica (v 3-6)

III A ora��o poderosa � oportuna (v 3)

IV - A ora��o poderosa � comovente (v 3-7)

V - A ora��o poderosa � persistente (v 5.8)

 

Esbo�o III

Texto: I Jo 4:1 1

Id�ia do Serm�o: A Verdade Sobre o Amor

Divis�es:

I - Fonte do Amor

II - Manifesta��o do Amor

III - Reprodu��o do Amor

VI - Aperfei�oamento do Amor

 

Esbo�o IV

Texto: 1Co 13

Id�ia do Serm�o: A Excel�ncia do Amor

Divis�es:

I - O Amor Toma os Dons da Vida �teis

II - O Amor Toma as Rela��es da Vida Bela

III - O Amor Toma as Contribui��es da Vida Eterna

 

Esbo�o V

Texto: Col 1 :9-13

Id�ia do Serm�o: Crescimento na Gra�a

Divis�es:

I - Conhecendo a Vontade de Deus

II - Na Obedi�ncia aos Seus Mandamentos

lll - Alegria de Sua Presen�a

lV - Submiss�o a Sua Dispensa��o

V - Gratid�o por Suas Miseric�rdias

 

CONCLUS�O

Como pregadores, somos os porta-vozes de Deus diante dos homens. E como tais, devemos ter a preocupa��o de representar a Voz Original, ou seja, a Voz de Deus. Devemos pregar apenas aquilo que o Senhor disse. Nossa prega��o n�o pode possuir aquilo que o Senhor n�o disse.

Fomos chamados como pregadores, para ajudarmos as pessoas a mudarem de vida. Era isto que Jesus procurava fazer. Via em cada pessoa um potencial, algu�m que poderia ser uma b�n��o. As palavras de Jesus davam alento �s pessoas, mostrando-lhes que Deus as amava.

Ao nos preocuparmos em preparar e pregar serm�es capazes de transformar vidas, passaremos a amar as pessoas e nos identificar com seus problemas. Este tipo de mensagem s� pode sair de uma mente em comunh�o constante com Deus e Sua Palavra. Se quesermos ajudar as pessoas a mudarem de vida, primeiro teremos que ir � Fonte das solu��es dos problemas da vida - Jesus Cristo. A Sua Palavra � vida. Nela encontramos o lenitivo para as almas que clamam por um Deus real e que atende suas necessidades.

Que sejamos homens de ora��o em busca de poder, homens da Palavra, para podermos representar bem a Deus e seu car�ter diante de nossos ouvintes.