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Instituto Teol�gico Gamaliel
"Teologia levada a s�rio."

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Curso de Lideran�a Crist�

1)    A Imagem do L�der  (introdu��o);

a)    Sete Atributos do L�der Crist�o;

i)       Exemplo;

ii)     Comunica��o;

iii)    Habilidade;

iv)   Motiva��o;

v)    Autoridade;

vi)   Estrat�gia;

vii)  Amor;

2)    Lideran�a e a B�blia;

a)    Autoridade e submiss�o;

b)    An�lise de l�deres b�blicos;

i)       Mois�s

ii)     Saul

iii)    Davi

iv)   Absal�o

v)    Jesus Cristo

vi)   Paulo

3)    T�cnicas de Administra��o e Lideran�a

a)    Conceitos;

i)       Organiza��o;

ii)     Miss�o e alvo;

iii)    Planejamento Estrat�gico;

b)    Prioridades

c)    Lidando com problemas

4)    Defini��es para a lideran�a IBJP

A Imagem do L�der

        L�der, s.m., chefe; condutor; tipo representativo de uma sociedade, aquele que est� em fun��o de prest�gio pessoal e aceito pelos dirigidos.

        O conceito de lideran�a est� impregnado em toda a obra de Deus, a come�ar do pr�prio c�u. Ao olharmos para a natureza vemos animais l�deres do seu bando, geralmente os mais velozes e mais fortes e tamb�m aqueles que t�m o dever  de guiar o seu bando at� o lago de �guas pac�ficas para saciar a sede ou at� o alimento esteja onde ele estiver. Se o l�der de uma manada de b�falos n�o conseguir �gua, n�o s� ele mas todos os seus poder�o ser dizimados pela sua inefici�ncia. Ao contr�rio, se um l�der de c�os-da-pradaria, for astuto e observador conseguir� proteger a sua descend�ncia e garantir a popula��o do conjunto.

         N�o obstante, Deus nos deixou, como exemplo, a hist�ria dos l�deres b�blicos, bons, ruins, relaxados, ineficientes, etc., e eles eram os respons�veis pela situa��o em que o povo escolhido se encontrava. Um bom l�der fazia Israel prosperar, mas se fosse relapso perante Deus, o povo da mesma forma procedia e isso trazia s�rias conseq��ncias a na��o. Um mal l�der trazia revoltas e at� mesmo a divis�o do reino, como Robo�o.

        O l�der crist�o � a pe�a chave, por isso, sempre � o mais valioso,  � aquele que sempre enxerga o futuro e conduz o povo, � aquele que instrui o povo a que caminho seguir e ao mesmo tempo serve um por um para que todo o conjunto possa andar a um passo s�. � aquele que, ao contr�rio do que ocorre na natureza, d� a m�o ao mais fraco e n�o o abandona a merc� dos chacais. O que acalma os mais peraltas e regula todos em uma marcha s�.

        Um l�der � formado pela pr�pria vida, por aquilo que Deus o ensina desde a sua convers�o, � formado pelo seu car�ter e pela sua vontade de prestar culto a Deus e servir o seu pr�ximo, por isso este estudo n�o visa formar um l�der, mas sim apresentar pontos interessantes �quele que j� � um l�der, e como tal, est� procurando cada vez mais aperfei�oar-se no seu papel.

        "God Save the Leaders!", sejam eles instrumentos de ben��o para a minha vida.

Jeferson T. Souza

WolfPoet

Os Sete Atributos do L�der Crist�o

1) Exemplo: O primeiro atributo do L�der Crist�o

(“O que mais ensina s�o os nossos atos”)

        O primeiro atributo, e o mais expressivo de um l�der, � o seu exemplo. Na verdade, � o exemplo que demonstra a veracidade de todos as outras qualidades do l�der, nele se resume, o seu amor, a sua autoridade, a sua motiva��o, a sua habilidade. � o exemplo como uma j�ia , provada pelo tempo, de onde provem todo o brilho do sucesso ministerial do l�der crist�o.

        � totalmente in�til qualquer l�der insistir em um minist�rio, e tentar revelar qualidades se n�o for atrav�s do exemplo, a pr�pria B�blia diz: “Pelos seus frutos os conhecereis...” (Mateus 7:20).

        Mas, um l�der que demonstra exemplos de vida, muitas vezes at� sem usar palavras, ensina melhor do que aquele que apenas teoriza conceitos.

        Exemplos que se pode enumerar em um l�der s�o:

-       Honestidade no seu relacionamento com a sociedade;

         Todo crist�o , principalmente o l�der deve ter um bom relacionamento com a sociedade, dentro e fora da igreja, seus vizinhos, amigos, parentes e autoridades, n�o devendo nada a ningu�m, sen�o o amor ( Rom 13:8).

        E dever amor ao pr�ximo � muito mais do que n�o fazer mal a ele, ou esperar que ele venha at� sua porta pedir-lhe o bem, antes, � compadecer-se de justos e pecadores. Pois foi esse o exemplo deixado por Cristo.

       

a)   O l�der e a sociedade da igreja;

        Na igreja, congrega��o dos justos, o l�der n�o deve ser insocial, por�m imparcial,  deve estar sempre presente no povo, e agir com senso de justi�a, n�o deixando que os conceitos  que o mundo tem, partidarismo, interesse pessoal, ambi��o, influencie na hora de tomar atitudes. Aquele que est� a frente, n�o deve deixar motivos para que existam disc�rdias dentro da igreja por causa da sua pessoa, n�o deve abusar do fato de ser l�der, ou irm�o, para lan�ar m�os dos bens alheios, explorar o seu pr�ximo ou agir com desprezo, confiando no perd�o do outro. Mas , infelizmente, h� dentro das igrejas, l�deres autorit�rios, exploradores, que lan�am m�o do seu cargo at� mesmo para lesar o seu pr�ximo.

b) O l�der e a sociedade secular ;

        Igualmente, no meio dos �mpios, o l�der deve agir com amor, e n�o pode ser omisso, levar a igreja a  fazer diferen�a no meio em que vive.

        Jeremias nos mostra os quatro pilares da influ�ncia que o l�der deve levar a igreja a ter na sociedade.

        O l�der crist�o deve levar o grupo a ter  presen�a na comunidade, deve ser a presen�a no minist�rio da ora��o, deve ser presen�a no minist�rio da pr�tica e no minist�rio da proclama��o que abrange a pr�tica;

-                                                       A Presen�a Da Igreja na comunidade: Deve ser uma presen�a transformadora Jr. 29:5 Tg. 1:9,13,17. Uma presen�a consciente , edificando casas chamando  para sermos sal. Aqui Jeremias est� instruindo os exilados de Deus a n�o terem para com a cidade uma postura de exilados. Ele est� dizendo: "Invistam em im�veis, ingressem na vida econ�mica da cidade!" . E � isso que devemos tomar como exemplo para n�o s� limitarmos o nosso evangelismo e aos cultos aos domingos, e sim, uma presen�a constante;

-                                                       a presen�a na ora��o: Orando intensamente Is : 62:1-7; Orando pela Paz da comunidade, pela reforma no processo econ�mico e pol�tico , e pela seguran�a;

-                                                       A Presen�a Na Proclama��o E Na Pr�tica: Somos respons�veis por compartilhar a F� que est� dentro de n�s. I Cor 9:16. E que esse minist�rio deve ser edificado com ora��o e pr�tica.

       

c) O l�der e a sua fam�lia

        Al�m desses pontos, o l�der n�o pode esquecer de ser honesto tamb�m com sua fam�lia .  Ser honesto com a fam�lia n�o indica apenas fidelidade ao c�njuge ou aos pais, mas sim uma presen�a, uma participa��o e prioridade.

        Deus, como lemos no livro de G�nesis, estabeleceu a institui��o do matrim�nio, para vivermos os dois como um. Mas o l�der enfrenta problemas quanto a prioridades entre o minist�rio e o seu lar. Qual deles deve ter prioridade quando surge um conflito? H� quem considere que n�o existe problema, dizendo: “Eu sempre ponho a obra de Deus em primeiro  lugar”. Mas lembremo-nos de que os votos declarados no dia do casamento n�o perdem sua for�a no minist�rio. Devemos n�o ser l�der na igreja, e motivo de repreens�o em casa, mas sim amar o c�njuge, os filhos, aconselh�-los, confort�-los e ensinar-lhes os caminhos do Senhor .

        Muitas vezes h� filhos menores em casa,  o minist�rio principal da m�e j� est� estabelecido. Na passagem dos anos, ela naturalmente ter� mais tempo para dedicar � obra, e o marido deveria encoraj�-la a come�ar ou recome�ar algum minist�rio segundo a dire��o de Deus. O importante � reconhecer que Deus tem ordenado a todos n�s que cuidemos de nossas fam�lias. Ocasionalmente, quando existe um problema s�rio ou doen�a grave, somos obrigados a dar prioridade � fam�lia. Obedecer a chamada divina n�o nos isenta das obriga��es familiares. Vamos, ent�o , cumprir o nosso dever em ambas as �reas, sempre usando o bom senso e buscando a dire��o de Deus.

       

-       Bom Senso

         Bom senso � a capacidade de julgar imparcialmente todas as partes que envolvem uma situa��o e agir de forma a n�o prejudicar, ou a prejudicar o menor n�mero de pessoas, tamb�m � a capacidade de exercer justi�a principalmente em per�odos de dif�cil escolha.

        O Bom Senso envolve v�rias �reas da lideran�a, devemos ter bom senso:

       

a)   nas decis�es;

        O bom l�der crist�o, deve agir com este bom senso nas suas decis�es, pois delas dependem n�o s� o andamento do minist�rio, mas tamb�m a vidas das pessoas relacionadas com este. Para tomar suas decis�es, o l�der deve estar em ora��o buscando a dire��o de Deus em todo o tempo, buscar apoios b�blicos para a sua decis�o e averiguar as conseq��ncias posteriores da sua decis�o.

b)   na agenda;

       

        Talvez este seja o t�pico em que os l�deres mais erram atualmente. Marcar visitas, evangelismos, e repetidas vezes faltar aos mesmos, atrasar nos seus compromissos, nos pagamentos de contas , impostos e d�vidas com o seu pr�ximo, agendar in�meros compromissos de forma a n�o ter vida social ou vida familiar s�o casos comuns aos l�deres evang�licos, que muitas vezes colocam na f� a desculpa para agir de forma err�nea.

        Vale a pena lembrarmos aqui que o l�der jamais ser� perfeito, por isso ele deve saber distribuir as tarefas,  concedendo responsabilidades e esfor�ando-se para cumprir cabalmente as atividades que lhe s�o devidas.

        Conhe�o um pastor e professor de semin�rio, que ao ver sua incapacidade de agir com bom-senso com sua agenda, entregou a mesma � sua esposa, deixando a ela  a responsabilidade de lhe agendar compromissos, lembrar-lhe dos mesmos, e organizar os dias. Diante da sua falha, ele agiu da melhor forma poss�vel colocando outras pessoas ao seu lado para alcan�ar uma boa disciplina.

-       Disciplina;

        Este deve ser o ponto chave n�o s� dos l�deres mas de todos os crist�os. Segundo o dicion�rio disciplina � ordem, respeito, obedi�ncia �s leis.

a)Na ora��o :

        A disciplina � uma forma de conseguirmos mantermos um ritmo di�rio sem declinarmos espiritualmente num mundo agitado que nos esgota o tempo.

        Ter um momento di�rio pr�-determinado para dedicarmos � ora��o � um dos maiores exemplos que um l�der pode dar de que nem s� de p�o vive o homem ( Mateus 4:4).

        Daniel, um l�der b�blico, apesar de toda agita��o da sua vida no cargo de governador de uma na��o, tinha uma disciplina di�ria de ora��o e dedica��o a Deus, �ncora esta que n�o lhe permitiu regredir diante dos maiores problemas da vida.

       

b) a hora do sil�ncio

        � tamb�m um exemplo do l�der, o saber quando se calar.( Eclesiastes 3:7). O sil�ncio na hora certa, transmite muito mais mensagens do que as palavras. Podemos ver o pr�prio exemplo na vida de Jesus Cristo, e as in�meras vezes que o seu sil�ncio chegou a incomodar os �mpios.

        �s vezes , o l�der revela a sua indisciplina e o seu mau exemplo, atendo-se a contendas e rixas que n�o edificam mas traz um maior endurecimento no cora��o daqueles que ouvem,  tentando se justificar ou impor suas vontades, mas deve-se lembrar que mesmo  certos, �s vezes o sil�ncio � a maior arma para fazer com que os liderados aprendam .

c) Fugir do mal;

        O l�der , que muitas vezes n�o chega a praticar o mal, deve zelar pelo seu testemunho, por causa dos seus liderados, deve ter em mente o que est� pensando de si as pessoas que est�o lhe vendo. Se est� despertando motivos nos seus liderados para pecarem .

        Entretanto, um extremismo  tem ocorrido dentro da igreja nos dias de hoje . L�deres tem imposto uma s�rie de proibi��es sobre si e sobre os seus liderados sob o medo do julgo, e com isso, fazendo um grande erro, porque s�o as proibi��es que despertam os desejos mais �rduos.

-       Humildade e esp�rito servil

a)     perante Deus;

        O l�der deve se posicionar abaixo de Deus, observando sempre os seus preceitos para saber qual � a vontade do Pai. N�o deve ter de si mesmo a impress�o de que conhece toda a dire��o de Deus, mas tem que se colocar de forma humilde e servil, sabendo que Deus pode fazer-lhe passar por situa��es diferentes na vida.

        Atitudes como murmura��es, indigna��es , as famosas frases: “eu n�o aceito isso, sou filho do Rei!” por parte dos l�deres servem para debilitar a f� dos liderados. Entretanto deve-se saber diferenciar o que � murmura��o da confiss�o.

        Confessar seus defeitos, ang�stias e fraquezas diante dos liderados n�o � sinal de defeito, mas sim maturidade, desde que tanto o l�der quanto os liderados saibam e tenham em mente as Palavras de Deus.

       

b)     perante os homens;

        L�deres n�o podem se comportar como reis absolutistas, querendo para si as prim�cias de todas as coisas, mas antes, devem ser os primeiros prontos a servir, assim como Jesus lavou os p�s dos seus disc�pulos.

        Se diante do mesmo tiver de escolher entre dois pratos, sendo um pior, deve dar o exemplo, deixando aos liderados o melhor.

2) Comunica��o

        O fato de ser humilde , est� longe de ser ignorante e inculto, um homem para liderar, deve dominar bem o assunto sobre qual lidera, n�o s� isso, mas deve tamb�m saber passar esse conhecimento adiante.

        A mensagem do l�der deve ser eficiente, n�o um montante de palavras desordenadas que nada transmite. Os liderados esperam do l�der palavras de solu��es, n�o protela��es.

        As palavras do l�der deve ser adequada ao conhecimento dos seus liderados, com uma linguagem clara, concisa, correta e precisa, mas longe de ser confusa e ininteleg�vel. � melhor aos l�deres dominarem conceitos de orat�ria, e homil�tica.

        Mas comunicar n�o significa apenas falar, o l�der deve saber ouvir cr�ticas e conselhos e julg�-los com bom senso para promover uma melhor efici�ncia do seu minist�rio . Deve tamb�m estar de ouvidos abertos a Deus, e a sua fam�lia.

        Resumindo, o l�der n�o deve fugir da responsabilidade de se comunicar, seja por medo, impaci�ncia, orgulho ou qualquer outro sentimento.

3) Habilidade

        O l�der deve saber que n�o possui todas as habilidades necess�rias ao seu minist�rio, por isso deve descobrir qual dom Deus lhe reservou, adquirir conhecimento  para melhor desempenhar este dom, e ter um quociente emocional equilibrado para saber relacionar-se com as pessoas.

        Por n�o ter todas as habilidades necess�rias, ele deve aprender a "delegar poderes". Essa � a fun��o primordial do l�der. Ele n�o � aquele que sabe fazer tudo melhor do que todos, mas sim aquele que est� a frente para organizar o trabalho, entregando as tarefas adequadas �s pessoas adequadas. A principal habilidade  do l�der deve estar em dividir, organizar, e canalizar recursos e pessoas para atingirem o seu alvo.

        Todos gostam de ter uma fun��o definida, principalmente se essa fun��o lhe investe de um sentimento de poder fazer algo por conta pr�pria, de responsabilidade, de saber que o seu l�der confia nele. Quando somos adolescentes e pr�-adolescentes, nosso maior prazer � quando o nosso l�der, seja pai, professor, ou at� mesmo o l�der da nossa "turminha", chega at� n�s nos dando uma tarefa, principalmente quando ele n�o nos indica o meio de como fazer essa tarefa, confiando em nosso talento, sabendo que podemos execut�-la. E quanto mais dif�cil o que nos foi ordenado, mais fazemos com alegria e  esp�rito desafiante. E logo retornamos ao nosso l�der esperando outra "miss�o imposs�vel" . Isso nos faz parecer importantes, isso nos faz ter compromisso com o trabalho.

        O exemplo maior dessa atitude temos no nosso pr�prio L�der Maior, ele nos d� o chamado, que a primeira vista parece que para ser executado depende inteiramente da nossa disponibilidade e capacidade, e isso � que muitas vezes nos traz �nimo para continuarmos, a sensa��o de desafio.

        O homem gosta de desafios. E a habilidade do l�der est� em trazer estes desafios para os seus liderados.

4) Motiva��o

        H� v�rias motiva��es erradas que mant�m os l�deres nos minist�rios, uns por dinheiro, outros por "status", o l�der deve reconhecer com franqueza, qual a sua verdadeira motiva��o de estar em um minist�rio de Deus, levando em conta que de todas as coisas Deus pedir� conta.

        Os psic�logos desde h� muito t�m consci�ncia da import�ncia da motiva��o. Os padr�es de conduta, sejam eles bons ou maus, podem ser diretamente tra�ados at� aos motivos dos indiv�duos. Decis�es, quer importantes quer n�o, s�o afetadas pelos nossos motivos. Muito tempo se gasta na introspe��o e na an�lise de por que as pessoas reagem da maneira  como o fazem.

        A motiva��o � tamb�m um t�pico vital na lideran�a. Atualmente, as pessoas questionam a sabedoria das decis�es dos seus l�deres, por haverem sido mal impressionadas pelos motivos errados de l�deres de ontem. Assim, ouvimos coment�rios como: "Ele s� visa a seus pr�prios interesses". Ou : "Todos eles s�o iguais. Ningu�m pode confiar neles!". E quando algu�m parece obter sucesso, as pessoas criticam como segue : "Se voc� realmente o conhecesse, saberia porque ele est� agindo desse modo!". Sim, pomos em d�vida os motivos das pessoas.

        H� seis �reas nas quais um l�der espiritual deve ser especialmente cauteloso quanto aos seus motivos. Em cada uma dessas �reas h� algum motivo impr�prio que pode destruir a efic�cia de um l�der espiritual.

a)     Evite uma posi��o que conduza ao orgulho

        O desejo que algu�m tem de querer ser o primeiro em tudo tem suas ra�zes no orgulho, o que o Senhor odeia . ( ver Prov�rbios 6.17).

        Orgulho e Servi�o.

        O orgulho est� vinculado a t�tulos retumbantes e a of�cios fantasiosos. O orgulho cobi�a o reconhecimento p�blico e busca exibir-se perante os olhos alheios. Uma pessoa motivada por sua posi��o inclina-se mais a enfatizar a sua autoridade do que o servi�o que pode prestar a seus semelhantes.

        A sede de posi��o cega-nos os olhos para os sentimentos das pessoas ao nosso redor ou sob nossa supervis�o. A autoridade �, ent�o, encarada como um t�tulo ou como a descri��o de uma ocupa��o , ao inv�s de ser considerada como uma responsabilidade que somente Deus pode ajudar a pessoa a cumpri-la.

        O melhor l�der � aquele dotado do cora��o de um servo. Ele n�o exibe parcialidade, mas aprende a ser "escravo de todos".

        Jesus ilustrou esse problema em Suas observa��es a respeito dos escribas e dos fariseus ( ver Mateus 23.6-12). O problema daquela gente era o desejo que tinha por honrarias e posi��es. Eles apreciavam os lugares de "honra" e os "assentos principais nas sinagogas". Eles queriam ser tratados com respeito. Desconheciam quase totalmente o que significa algu�m ser um servo.

        Tr�s motivos b�sicos explicam o desejo que um l�der possa ter por posi��es.

O Desejo de Uma Autoridade M�xima. � dif�cil, para pessoas motivadas pelo desejo de posi��o, mostrarem-se  subservientes a outras. Em cada decis�o e plano eles desejam ter a resposta final. H� uma ocasi�o em que aqueles que exercem autoridade precisam tomar a decis�o final; mas qualquer l�der experiente, com grande senso de responsabilidade pode dizer prontamente o quanto essa autoridade pode pesar sobre a vida do indiv�duo.

           As suas decis�es  afetam as vidas de outras pessoas. O melhor l�der � aquele que tem o cora��o de um servo. Ele n�o exibe parcialidade, mas aprende a ser "servo de todos" ( ver Marcos 10.42-45).

O Desejo de Dominar. O desejo de controlar e dominar outras pessoas pode originar-se em uma auto-imagem inadequada e insegura. Se uma pessoa snte-se interiormente insegura, ou ent�o em sua ocupa��o , ela tender� a querer dominar outras pessoas. Isso lhe fornece certa medida de satisfa��o, por saber que pode controlar seus semelhantes.

        Esse sentimento � oriundo do orgulho, e n�o da humildade. N�o leva em conta a import�ncia de cada indiv�duo. Recusa-se a aceitar diferen�as de opini�o. Algumas vezes, o temor de falhar, manifestado por um l�der, resulta um desejo de dominar outras pessoas. Ele tenta ocultar os seus pr�prios erros e inadequa��es, da aten��o de outras pessoas, dominando e controlando.

O Desejo de Ser Admirado. Algumas pessoas querem ser l�deres simplesmente por pensarem que posi��es elevadas for�am outros a lhe darem aten��o. Um l�der motivado pelo desejo de posi��o sente que os "melhores assentos" e o "melhor servi�o" cabem �queles investidos em altas posi��es. O desejo que um homem tem de que outros o respeitem, � um reflexo de sua auto-estima.

        O respeito, por�m, deve resultar de um estilo de vida piedoso e de um car�ter correspondente a isso, e n�o de elevadas posi��es na vida. Se o seu estilo de vida n�o � agrad�vel ao Senhor, as pessoas poder�o aparecer respeitosas mas s� externamente, pois, internamente, haver�o de ressentir-se de sua lideran�a.

        Qual � a solu��o para esse problema de lideran�a, na dire��o do qual todos somos tentados ? Humildade; avalie-se a si mesmo � luz da aprova��o e dos poss�veis elogios divinos; torne-se um servo de todos. Essa � a �nica solu��o. Rejeite todas as muletas artificiais e superficiais, as pequenas bengalas sobre as quais nos apoiamos para provar qu�o importantes somos. Afaste-se dos motivos inadequados. D�-s a si mesmo o papel de servo. Ser� ent�o que voc� lograr� sua mais profunda satisfa��o!

b) N�o tenha amor ao Dinheiro

        Quanto ao problema do amor ao dinheiro, a solu��o, de acordo com o ensino paulino, � ocontentamento ( Fp 4.11-13,19).

c)  Cuide em n�o querer ser famoso

        A fama sob ao cora��o do l�der que se deixa impressionar pelas suas pr�prias realiza��es.

        Um l�der � uma pessoa solit�ria; e algumas vezes a necessidade de encorajamento � t�o grande que uma pessoa s� exerce a lideran�a para receber o encorajamento de outrem. Cuidado!

        Paulo escreveu em G�latas 6.14: "Mas longe esteja de mim gloriar-me , sen�o na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo est� crucificado para mim, e eu para o mundo".

        Alguns crentes desejam fama, pois desejam que as pessoas reconhe�am qu�o grandes eles s�o. Outros desejam ser bem conhecidos, porque querem parecer com alguma outra pessoa. Outros sentem que a fama os torna pessoas importantes. Diz o trecho de Prov�rbios 27.2 "Seja outro que te louve, e n�o a tua boca, o estrangeiro, e n�o os teus l�bios". O nosso grande desejo deveria ser glorificar a Deus. Em 1 Cor. 1.29 , Paulo afirma: "... ningu�m se vanglorie na presen�a de Deus". E, no vers�culo trinta e um do mesmo cap�tulo, ele diz: "Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor".

        Uma pessoa que seja controlada pelo desejo de tornar-se famoso precisa de abnega��o. Por abnega��o n�o quero dar a entender o ascetismo ou a falsa humildade, e sim, o  desejo de fazer tudo redundar para a gl�ria de Deus. Temos a� a disposi��o de n�o chamarmos a aten��o de ningu�m, para que s� Jesus chame a aten��o das pessoas. Trata-se de arredar para um lado a ambi��o ego�sta, submetendo-nos ao Senhor de todos, o �nico que � digno de louvor. A pr�tica de abnega��o consiste em nos dedicarmos ao louvor de Deus, agradecendo-Lhe por tudo . Logo, a Ele seja toda a gl�ria!

d) Cuidado com as necessidades pessoais

        A preocupa��o com as necessidades pessoais pode ser equacionada por meio da confian�a em Deus, precisamos de encorajamento e afeto f�sico. Recomendou Pedro : "... lan�ando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de v�s." ( I Pd. 5.7). E Davi exclamou : "O Senhor � o meu pastor; nada me faltar� "( Sl. 23.1).

       

e) N�o lidere por senso de obriga��o

        Um l�der espiritual que lidera por sentir-se obrigado a servir, n�o tem nem alegria e nem entusiasmo. Diz Paulo em Rm. 14.17: "Porque o reino de Deus n�o � comida nem bebida, mas justi�a , e paz, e alegria no Esp�rito Santo".

f)  Alvos de Empreendimento

        Finalmente, o l�der que acha o seu motivo nas realiza��es , costuma comparar-se com outras pessoas. Tal l�der precisa repousar no Senhor a fim de encontrar paz. "Tu Senhor, conservar�s em perfeita paz aquele cujo prop�sito � firme ; porque ele confia em ti" ( Is 26.3).    

5)    Autoridade

        Sem princ�pios morais absolutos, necessariamente a autoridade ruir� por terra.  As organiza��es evang�licas podem experimentar grande desuni�o, deslealdade e rebeldia contra a autoridade, se a natureza pecaminosa das pessoas ali envolvidas n�o for controlada pelo Esp�rito Santo. E falta de problemas organizacionais causam resist�ncia � autoridade .

        Devemos ter em mente que Deus, � a fonte de toda a autoridade. E devemos nos submeter � autoridade , pois se n�o submetemos � autoridade, ent�o tamb�m n�o podemos esperar que outros se submetam � nossa autoridade.

        A forma como um l�der consegue para si autoridade � na tomada das decis�es , na delega��o por parte de outros, no estabelecimento de um minist�rio e por meio de experi�ncia pessoal.

        Acerca desse assunto veremos com mais detalhes posteriormente.

6) Estrat�gia

        Bons l�deres tem uma estrat�gia,. � bom lembrarmos que estrat�gia comp�e-se de : Objetivos, Alvos, Prioridades e Planejamentos.

        Objetivos – os prop�sitos b�sicos da organiza��o;

        Alvos – as maneiras espec�ficas atrav�s das quais os prop�sitos da organiza��o poder�o ser aquilatados e cumpridos;

        Prioridades – Os fatores que determinam quando e por que as coisas se realizam.

        Planejamento – O processo usado para atingir os alvos .

        Muitas organiza��es e l�deres est�o operando sem uma boa estrat�gia. Eles s� tem um alvo em mente, ou seja, manter a organiza��o, prosseguindo dia ap�s dia. Tratam somente de problemas e necessidades atuais. Organiza��es dessa natureza est�o com alguma “enfermidade terminal”. E ainda que n�o seja uma enfermidade “terminal”, pelo menos � uma “enfermidade”. Uma organiza��o n�o ser� saud�vel se n�o souber para onde est� indo e porque raz�o.

        Uma vez entendido o que � uma estrat�gia, e por qual raz�o ela � importante, cada �rea da vida dever� ser inclu�da em uma estrat�gia. Na verdade, existem tr�s �reas b�sicas que ser�o afetadas por uma estrat�gia : a vida pessoal, a vida dom�stica e a vida da organiza��o.

        Devemos lembrar que: os alvos refletem nossa confian�a e f� em um Deus soberano. Confiamos nEle de que Ele realizar� a Sua obra em n�s?

        Sobre planejamento estrat�gico, este estudo tem um cap�tulo exclusivamente dedicado a isso.

7) Amor

       

        Cor�ntios 13 resume bem acerca do amor, e Jesus Cristo bem dissera que do amor descende toda a lei e os profetas.

        Amar nossos semelhantes n�o � t�o simples quanto pode parecer ! Os l�deres sabem disso ; mas, muitas vezes, n�o sabem por que � assim. Na tentativa de demonstrar amor, alguns de n�s desistem facilmente demais.

        No mundo secular, algumas vezes, os l�deres atuam separados daqueles que trabalham sob suas ordens. Diferentes privil�gios e instala��es s�o conferidos aos l�deres separando-os dos que trabalham com eles. Amizades profundas geralmente n�o s�o cultivadas entre l�deres e trabalhadores. Isso seria considerado perigoso.

        Deve haver alguma ocasi�o em que um l�der mostre, �queles que com ele trabalham, que eles s�o mais importantes para ele do que as tarefas que precisam ser levadas a efeito.

T�cnicas de Administra��o e Lideran�a

         Uma boa lideran�a � a combina��o entre a sua vida crist� e a sua habilidade em dirigir o grupo.  Vamos denominar aqui, grupo como corpo, corpora��o.  Segundo o dicion�rio corpora��o � o conjunto de pessoas sujeitas � mesma regra ou estatutos, entretanto, para n�s � mais que isso, � um conjunto de pessoas que al�m de estarem sujeitas, colaboram de todas as formas , mutuamente, para que o alvo seja alcan�ado.

         E onde fica o l�der no corpo? O l�der � a cabe�a, ou melhor dizendo, o cabe�a. Ele percebe o problema ou o sentimento o que de qualquer outra parte do corpo, e emite uma ordem  de a��o para esse mesmo �rg�o ou para outro �rg�o que o auxilie, a fim de que seja solucionada a quest�o e todo o corpo sinta bem.

         Paulo descreveu isso de forma estupenda  em I Cor�ntios 12. Somos um corpo, o problema que o p� est� enfrentando n�o � s� do p�, mas do corpo todo, e este mesmo corpo colabora para que o alvo que o cabe�a tem em mente seja concretizado.

         Entretanto, muitas vezes, o dirigente tem uma boa vis�o, uma boa vida crist�, mas n�o consegue colocar para o seu grupo aquilo que ele tem em mente. O problema est� na t�cnica de lideran�a, na forma como ele tem organizado e planejado a equipe e at� mesmo na falta da organiza��o e planejamento.

         Vamos a primeira parte, os conceitos

Conceitos;

         As palavras Organiza��o, Alvo, Planejamento, Meta, Estrat�gia, s�o bem conhecida por n�s, mas o que realmente significam? Uma an�lise delas poderia j� trazer mudan�as no nosso conceito sobre lideran�a e organiza��o.

Organiza��o

Alvo

Planejamento

Meta

Estrat�gia

i)         Organiza��o;

ii)       Miss�o e alvo;

iii)      Planejamento Estrat�gico;

b)       Prioridades

c)       Lidando com problemas

N�VEIS DE ORGANIZA�AO: estrat�gico pessoal e organizacional.

"o futuro pode ser melhorado por uma interven��o ativa no presente"

 N�veis de planejamento:

Planejamento produto/mercado - n�vel b�sico no qual o planejamento estrat�gico ocorre, onde normalmente produto, pre�o , vendas e servi�os s�o planejados.

Planejamento de unidade empresarial - � aplicado em um n�vel onde ramos de atividade amplamente independentes controlam sua pr�pria posi��o de mercado e sua estrutura de custo.

Planejamento de recursos em comum - S�o os recursos que podem ser utilizados em todas as unidades para se obterem economias de escala.

Planejamento de interesses em comum -  S�o estrat�gias concebidas para serem utilizadas por v�rias unidades empresariais.

Planejamento em n�vel empresarial - S�o tend�ncias n�o detectadas por planejadores de unidades empresariais , a  fixa��o de objetivos e a mobiliza��o de recursos humanos e financeiros em n�vel empresarial.

Estimulo:

�nfase na competitividade

Enfoque num tema

Negocia��o dos objetivos

Exig�ncia de discernimento estrat�gico.

Sistema 7-s.

         Estrutura - Organograma , cargos e fun��es , autoridade, responsabilidade.

         Sistemas- Fluxos e rotinas, formais e informais , sistemas de contabilidade, controle de custos, qualidade, medidas de desempenho.

         Comportamento simb�lico  - Forma de agir dos administradores, cultura e clima.

         Staff - O pessoal da organiza��o . Experi�ncia, treinamento e educa��o.

         Valores compartilhados - As filosofias ou cren�as compartilhadas. Os significados e conceitos importantes que a organiza��o inculca em seu pessoal.

         Estrat�gia - Modos alternativos de a��o, os riscos, o tempo  e os recursos necess�rios para atingir metas especificadas.

         Aptid�es - Caracter�sticas distintivas do pessoal-chave da organiza��o.

         Comunica��o - � a ess�ncia de todo o planejamento bem-sucedido. � a maneira como a organiza��o lida com quest�es complicadas.

         Chance e informa��o - Refere-se � quest�o de gera��o e utiliza��o de informa��es no momento adequado. Significa aproveitar as oportunidades, t�o logo apare�am.

         Causas e comprometimentos - � a maneira de assegurar que as quest�es priorit�rias venham � tona e que as pessoas trabalhem nela.

         Pontos de crise - O exerc�cio do planejamento pode ajudar a prever crises ou oportunidades raras, atrav�s da gera��o  de cen�rios.

         Controle - O adequado comprometimento e a elei��o de prioridades torna mais claros os pontos de controle. � preciso saber quando as altera��es s�o necess�rias e a forma de faz�-las.

         Cultura - Cultura local.

Equipes :

         Equipe de Planejamento Estrat�gico.

         Equipe de Aconselhamento, informa��o e avalia��o externa.

         Equipe de Avalia��o Interna.

         Equipe Promotora de Recursos e Vendas de Produtos e Servi�os.

         Equipe Financeira.

         Equipe de Comunica��o interna.

         Equipe de Comunica��o externa.

         Equipe Ecl�tica e Psicol�gica , liberta��o e batalha espiritual.

         Equipe de Evangelismo, Discipulado e Acompanhamento familiar.

         Equipe de Produ��o e Terapia Ocupacional.

         Avaliadores de recuperandos.

         Equipe de Intercess�o.

        

Algumas conseq��ncias desse tipo de organiza��o podem ser vislumbradas :

        Menor interfer�ncia, com a redu��o da supervis�o nos trabalhos de suas v�rias �reas;

        Necessidade de maior sincronia das �reas funcionais;

        Necessidade de outros tipos de motiva��o que n�o a ascens�o no grupo,  uma vez que a organiza��o ter� poucos n�veis hier�rquicos.

        Necessidade de canais desobstru�dos de comunicac'`ao para que todos estejam sincronizados com uma miss�o comum;

        Maior import�ncia � coordena��o;

        Questionamento n�o do tipo "se poderiam fazer melhor", mas "se � isso mesmo que deveriam estar fazendo".

Plano Emergencial

Plano Emergencial  - Desenvolvido com o objetivo de viabilizar, simultaneamente , o comprometimento dos n�veis diretivos e a participa��o e o envolvimento dos demais n�veis hier�rquicos da organiza��o. Comp�e-se de estudos, propostas de mudan�as e mecanismos necess�rios ao in�cio da implementa��o do processo de planejamento. Abrange tr�s horizontes temporais da organiza��o : o passado, o presente e as perspectivas futuras.

        

1� Etapa - Identifica��o das Experi�ncias de Mudan�as.

         Essa etapa tem como objetivos : conhecer as experi�ncias passadas de mudan�as j� vivenciadas pela organiza��o e suas conseq��ncias; permitir a amplia��o do conhecimento sobre a organiza��o, e contribuir para o delineamento de estrat�gias consideradas eficazes ao processo de planejamento.

         Tanto no n�vel global como no setorial podem ser coletados os seguintes tipos de informa��es :

        

        Dura��o;

        T�tulo;

        Objetivos;

        Iniciativa;

        Metodologia;

        Resultados;

         Experi�ncias de Mudan�as Planejadas no N�vel Global.

         Experi�ncias de Mudan�as no N�vel Setorial

2� ETAPA - Situa��o Atual da Organiza��o Face ao Planejamento     

         A an�lise da situa��o atual da organiza��o face ao in�cio de uma nova tentativa de mudan�as tem por objetivo identificar aspectos que podem interferir positiva ou negativamente na implementa��o do processo de planejamento. As seguintes dimens�es da organiza��o podem ser trabalhadas nessa etapa:

        Percep��o do sentido dos esfor�os ou do objetivo maior da dire��o da organiza��o;

        Fatores do ambiente externo ( pol�tica, tecnologia, demografia, etc...) que afetam positiva ou negativamente a consecu��o desses objetivos;

        �reas consideradas priorit�rias ao processo;

        Qualidade do relacionamento entre �reas ( apoio/ integra��o/ coopera��o/ conflito/ apatia).

         Percep��o do Esfor�o Maior da Alta Dire��o.

         A percep��o do sentido dos esfor�os ou da finalidade fundamental da alta dire��o pelos demais n�veis hier�rquicos pode ser homog�nea ou difusa. No primeiro caso, significa que os esfor�os est�o sendo captados da mesma maneira pelos n�veis hier�rquicos, mesmo que n�o estejam sendo canalizados no sentido correto das prioridades da organiza��o. J� a difusa pode indicar que est� havendo bloqueio na comunica��o aos demais n�veis da organiza��o ou falha no direcionamento ou, umas linha de a��o organizacional.

        

         Fatores do Ambiente Externo

         Toda organiza��o sofre influ�ncia de uma s�rie de fatores que comp�em o seu ambiente externo. Em dado momento um ou mais desses fatores tornam-se cr�ticos, exigindo um posicionamento estrat�gico da organiza��o. Sua sobreviv�ncia e desenvolvimento est�o diretamente relacionados � sua capacidade em lidar com esses fatores.

         �rea da Organiza��o Considerada Priorit�ria

         Teoricamente, todas as �reas da organiza��o s�o igualmente importantes no cumprimento de seus fins. Na pr�tica � diferente. A natureza da organiza��o, o estilo de lideran�a, a �nfase da gest�o e os relacionamentos pessoais costumam colocar em relevo diferen�as de status entre as �reas funcionais e a percep��o da sua import�ncia na consecu��o de objetivos organizacionais , privilegiando uma em detrimento  de outras.

         Qualidade do relacionamento  -  A percep��o da qualidade do relacionamento pode indicar aspectos dessa dimens�o que devam merecer cuidados antes do in�cio e durante o processo de planejamento. Os aspectos positivos devem ser identificados, no sentido de contribuir para o �xito do planejamento. Os negativos precisam ser apontados, a fim de serem neutralizados.

3� ETAPA  - Perspectivas Face ao In�cio de uma Nova Experi�ncia

         Essa etapa corresponde � proje��o da atividade a ser iniciada face �s experi�ncias passadas e presentes da organiza��o . Seu objetivo � reduzir o grau de incerteza que a envolve. Deve abranger pelo menos os seguintes aspectos :

        O problema mais cr�tico que deve ser solucionado antes do in�cio do processo de planejamento;

        A percep��o do grau de envolvimento e o comprometimento das pessoas para com o processo;

        A oportunidade para o seu in�cio;

        Os entraves do processo;

        As estrat�gias consideradas eficazes � sua implementa��o.

Solu��o do Problema Cr�tico

         O planejamento � uma atividade de suma import�ncia. Se, contudo, as pessoas na organiza��o tiverem um problema cr�tico, seus esfor�os dever�o ser concentrados inicialmente no sentido de resolv�-lo. Nessas circunst�ncias, o planejamento n�o merecer� a devida aten��o, a menos que possa contribuir para a sua solu��o. Caso os n�veis hier�rquicos apontem esse tipo de ocorr�ncia, o in�cio do planejamento dever� ser protelado at� que o mesmo seja solucionado. Os pr�prios membros da organiza��o podem condicionar, de forma expl�cita ou velada, o seu envolvimento na nova atividade � solu��o do problema apontado. Em algumas organiza��es os participantes d�o prioridade a outras atividades, conforme est� ilustrado.

Grau de Envolvimento e Comprometimento das Pessoas

         Esse aspecto da terceira etapa deve corresponder a uma s�ntese do grau de envolvimento e de comprometimento das pessoas em termos das experi�ncias passadas, das causas e dos motivos que o n�vel diretivo repassa aos demais membros e do significado da nova atividade. A percep��o do grupo corresponde em grande parte � percep��o de cada um dos envolvidos no processo.� medida que cada um explicita seu grau de comprometimento, fica mais f�cil avaliar as perspectivas de sucesso do processo de planejamento , mesmo porque esse aspecto �, na ess�ncia, um dos pr�-requisitos do planejamento bem-sucedido.

Oportunidade para seu In�cio

         A �poca mais adequada para o in�cio do planejamento deve ser cuidadosamente estudada. A mudan�a de gest�o, que muitas vezes afeta o desempenho dos n�veis de ger�ncia, deve ser levada em conta. Em organiza��es p�blicas h� dois per�odos que apresentam uma tend�ncia maior para se come�ar esse processo: o in�cio e o fim de tgest�es. O primeiro � marcado pelo entusiasmo e pela energia caracter�sticos do in�cio de novas administra��es ; o segundo ocorre como uma contribui��o � gest�o vindoura ou mesmo como uma tentativa, por parcelas de membros de se manterem no poder. H� ainda casos muito comuns em que, face ao in�cio de uma nova administra��o, o pessoal virtualmetne p�ra, aguardando novas diretrizes e orienta��o da nova diretoria ( rota��o na lideran�a) . Outros aspectos relacionados � �poca devem ainda ser levados em conta, como per�odos de f�rias do pessoal-chave, o ac�mulo de tarefas como a realiza��o de balan�os ou de or�amentos , etc...

Entraves ao Processo

         Enquanto os problemas detectados podem estar afetando diretamente o processo decis�rio, os entraves s�o menos percept�veis. Podem relacionar-se � dimens�o comportamental ou mesmo � natureza estrutural da organiza��o .  Grande parte dos entraves � percebida quando o processo est� em curso. Alguns, contudo, podem ser identificados e, assim, minimizados ou neutralizados, para que o planejamento possa ter um bom in�cio.

Estrat�gias consideradas eficazes

         Os participantes dos v�rios n�veis hier�rquicos da organiza��o que atuaram nas etapas anteriores s�o tamb�m as pessoas mais indicadas para visualizar estrat�gias capazes de conduzi-las � mudan�as. Entre as estrat�gias consideradas eficazes est�o a cria��o de um n�cleo constitu�do por representantes das diversas �reas que comp�em a organiza��o, a capacita��o de pessoal e a desobstru��o de canais de comunica��o entre outras. A primeira sugest�o � particularmente importante porque vai assegurar a representa��o de cada �rea e indicar os principais agentes condutores do processo, al�m de contribuir para melhorar a comunica��o. Geralmente as estrat�gias escolhidas correspondem �s propostas de solu��o para os problemas e disfun��es apontados nas etapas anteriores.

Subs�dios do Plano Emergencial

Da Pequena � Grande Organiza��o

         Quanto a organiza��o surge com um  porte reduzido, alguns aspectos sobressaem. A cultura ainda n�o est� cristalizada e o clima sofre incr�veis varia��es em fun��o de fases de instabilidade que periodicamente abalam a organiza��o. Por defini��o, trata-se de uma organiza��o privada e onde muitos iniciam seu pr�prio neg�cio sem v�nculo com grupos econ�micos ou conglomerados. Tende a ser um tipo de organiza��o muito flex�vel . A  freq��ncia com que sua miss�o muda ou se altera tamb�m � maior.

         Greiner ( 1986) sistematizou em um artigo as principais mudan�as ocorridas ao longo da vida de uma organiza��o que surge pequena, caracterizando-as por etapas. O seu trabalho pretendeu demonstrar que muitas indica��es valiosas para o �xito futuro das organiza��es encontram-se em seu pr�prio interior. Cada est�gio de seu desenvolvimento apresenta peculiaridades que facilitam essa compreens�o. Esses est�gios ou etapas subdividem-se em dois momentos que Greiner chamou de evolu��o e revolu��o. A evolu��o se d� em per�odos prolongados de crescimento em que n�o ocorre nenhuma altera��o importante nas normas de trabalho da organiza��o ; a revolu��o caracteriza-se por per�odos de grande agita��o.

         Diferentemente de Chandler ( 1962) que desenvolveu um extenso estudo para demonstrar at� que  ponto a estrat�gia determina a estrutura, Greiner resolveu focalizar o inverso, isto �, at� que ponto a estrutura da organiza��o afeta sua expans�o. Seu trabalho foi desenvolvido a partir de cinco fatores que considerou essenciais na elabora��o de um modelo organizacional:

        A idade da empresa ( eixo horizontal);

        O porte da empresa ( eixo vertical);

        Os est�gios de evolu��o;

        Os est�gios de revolu��o;

        O ritmo de expans�o da ind�stria.

         O modelo de Greiner pode ser considerado bastante coerente quando se trata de organiza��es que s�o pequenas na �poca de sua abertura. � inadequado, por�m,  para explicar a din�mica das organiza��es que j� se iniciam com maior porte.

         Assim, continuaremos a explorar o  artigo de Greiner dentro do quadro contextual das organiza��es que s�o pequenas no in�cio. O aspecto considerado mais evidente e b�sico desse modelo � o tempo de exist�ncia de uma organiza��o : os m�todos variam ao longo do tempo, enquanto os princ�pios administrativos v�o se enraizando. A institucionaliza��o de uma organiza��o tamb�m se d� ao longo do tempo.

         Ao fen�meno tempo adiona-se outro: o porte. � o aumento do porte da organiza��o que demanda novas tecnologias, o aumento do n�mero de empregados e a cria��o de novas fun��es. A expans�o  que se d� dentro dos mesmos  padr�es gerais de administra��o e de maneira prolongada de ciclo evolutivo. Esse �ltimo � ditado pelas condi��es de  mercado, de ramos industrial e da estrat�gia utilizada.

         Em um dado momento os m�todos administrados se tornam inadequados e a estrutura, incapaz de proporcionar repostas. Ou a organiza��o encontra uma sa�da ou sucumbe. A tarefa cr�tica � encontrar um novo conjunto de m�todos organizacionais que se torne a base para administrar o per�odo seguinte da fase evolutiva. Cada fase � efeito da fase anterior:

        Fase 1 - Criatividade -  Pode estar ligada � cria��o de um produto ou servi�o, ao mercado consumidor, e tamb�m  ao exerc�cio das rela��es de influ�ncia para deten��o de favores, benef�cios ou concess�es . Em um dado momento, surge de lideran�a.

        Fase 2 - Orienta��o - A partir da crise de lideran�a, delineiam-se os novos padr�es de orienta��o da organiza��o Definem-se os pap�is, buscando-se uma dire��o competente e objetiva. Ao longo do tempo estar� aberto o caminho para a crise de autonomia.

        FASE 3 - Delega��o -  O crescimento for�a a descentraliza��o para proporcionar maior agilidade e flexibilidade � organiza��o . Criam-se novos n�veis de ger�ncia e buscam-se executivos para ocup�-los . Com o tempo , os controles v�o mostrar-se inadequados.

        FASE 4 - Coordena��o - A necessidade de coordena��o se traduz em conjuntos de normais , rotinas e formul�rios, gerando a crise  de burocracia.

        FASE 5 - Colabora��o -  Nessa etapa a organiza��o est� consciente da import�ncia de seus recursos humanos.

FATORES QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO       

         A solu��o de alguns dos problemas apontados no Projeto de Gest�o � de vital import�ncia para a organiza��o do processo do planejamento. Destacam-se os relacionados �s disposi��es do temperamento do indiv�duo, que faz que ele sinta de um modo peculiar a influ�ncia de diversos agentes do componente humano da organiza��o, � falta de informa��es e de recursos e os estilos de tomada de decis�o anacr�nicos. Todos afetam em maior ou menor grau o desenvolvimento de um processo dessa natureza.

         Al�m do trabalho sistematizado , observa��es, conversas informais, entrevistas e reuni�es com o pessoal da organiza��o s�o recursos adequados n�o s� para ampliar a identifica��o, como para orientar a solu��o dos problemas detectados .

         � essencial que as informa��es recolhidas e sistematizadas sirvam efetivamente de base para orientar as a��es necess�rias e assegurar o sucesso do planejamento.

         O que segue � uma breve descri��o dos fatores que interferem negativamente no processo de planejamento, bem como sugest�es de estrat�gias que poder�o ser utilizadas no trato de cada um deles, visando aprimorar o processo de planejamento.

         Os agentes de mudan�as dever�o estar atentos aos seguintes aspectos relacionados a essa dimens�o do trabalho: a natureza, o tipo e o montante dos fatores; o poder do consultor e dos agentes envolvidos para desencadear e implementar mudan�as; e os riscos envolvidos na sua implementa��o.

Natureza, Tipo e Montante dos Fatores

         Os fatores mais usuais que, a priori , podem interferir negativamente no processo de planejamento estrat�gico s�o:

        Resist�ncia a mudan�as;

        Falta de /ou incorre��es na leitura ambiental;

        Falta de informa��es apropriadas ao processo decis�rio;

        Falta de capacita��o de recursos humanos;

Resist�ncia a Mudan�as

         Todo processo de mudan�a implica uma razo�vel desordem da vida das pessoas, da pr�pria organiza��o, al�m de relativo grau de incerteza. Essas situa��es comumente geram  resist�ncias de parcelas de pessoas envolvidas no processo. Dependendo do grau em que ocorre e como � administrada a resist�ncia, ela pode provocar a deteriora��o das rela��es interpessoais, al�m de afetar o moral das pessoas e o clima organizacional. A conseq��ncia pode ser um grande disp�ndio de energia e de tempo por parte dos agentes de mudan�a, ou mesmo o comprometimento da mudan�a.

         Kotter ( 1986) descreveu algumas das causas mais usuais da resist�ncia a mudan�as, que ser�o analisadas a seguir:

        Desejo de n�o perder algo que valorizam;

        Incompreens�o das implica��es da mudan�a;

        Descren�a na necessidade da mudan�a;

        Pouca toler�ncia em rela��o a mudan�as;

        Experi�ncias anteriores de mudan�as mal sucedidas;

        Inoportunidade de mudan�a;

Falhas ou Aus�ncia da Leitura Ambiental

         A aus�ncia da leitura ambiental ocorre quando passam despercebidas as circunst�ncias do ambiente que poder�o afetar de maneira positiva ou negativa a organiza��o. J� as falhas nessa interpreta��o acarretam avalia��es incorretas sobre seu impacto. Os resultados de tais ocorr�ncias s�o semelhantes . No primeiro caso, a empresa atuar� sem uma orienta��o ou direcionamento externo mais objetivo e, no segundo, estar� agindo com base em suposi��es err�neas. Assim, a organiza��o concentrar� seus esfor�os em dimens�es que n�o levam aos resultados esperados.

         A defici�ncia de informa��es � gerada usualmente por informa��es inadequadas ao contexto espec�fico de determinada tomada de decis�o; ou ainda pela transmiss�o de informa��es defasadas �s necessidades do processo decis�rio.

         Informa��es inadequadas - A inadequa��o de informa��es relaciona-se ao seus aspectos quantitativo e qualitativo. � muito comum a insufici�ncia de dados ou o excesso de disponibilidade de dados que n�o se aplicam a uma tomada de decis�o espec�fica. Os respons�veis pelas decis�es s�o levados a acreditar no seu "faro" e tomar decis�es baseadas muitas vezes apenas na intui��o, quando a objetividade tamb�m deveria estar presente.

         Informa��es defasadas -  Muitas informa��es seriam adequadas ao processo decis�rio, n�o fosse a sua defasagem. Tal ocorr�ncia � muito comum quando a informa��o � gerada por �rg�os especializados no governo, onde dados mais recentes s� estar�o dispon�veis de 3 a 5 anos ap�s a sua coleta e tratamento.

         No contexto da organiza��o , al�m do h�bito de usar ou n�o as informa��es, coexistem os aspectos do custo para a sua coleta , tratamento e difus�o , e os requisitos de especializa��o t�cnica para a sua administra��o. Esses fatores contribuem para o empirismo at�vico no processo decis�rio e no planejamento, prejudicando sua qualidade.

Estrat�gias relacionadas ao tratamento dos fatores identificados

        Comunica��o

        Participa��o e envolvimento

        Facilita��o e Apoio

        Negocia��o e Acordo

        Manipula��o

        Coer��o impl�cita e expl�cita

Como lidar com a falta de informa��es

         A informa��o � hoje o recurso mais imprescind�vel para a tomada de decis�es. Para se implementar um planejamento integrado � preciso adotar mecanismos que possam promov�-lo , superando-se as defici�ncias relativas � falta de informa��es. Esses mecanismos devem incluir um sistema de coleta, o tratamento e a dissemina��o das informa��es consideradas mais relevantes ao processo decis�rio , chamado de Sistema de Informa��es Gerenciais (SIG).

         Na montagem de um SIG a organiza��o deve levar em conta v�rios fatores tais como porte, setor de atua��o, design interno e cultura.

         O reconhecimento dessas particularidades deve levar � conceitua��o e estrutura��o de um sistema de informa��es apto a disseminar as informa��es de que a organiza��o necessita, segundo as pecularidades dos n�veis de decis�o que as utilizar�o depois de processadas.

         O n�vel estrat�gico trabalhar� com informa��es externas captadas no macroambiente de atua��o da organiza��o. O n�vel funcional tamb�m lidar� com as informa��es captadas no n�vel macro, mas principalmente com as informa��es relacionadas ao ambiente operacional e interno da organiza��o.

BIBLIOGRAFIA

-        Ney, Luiz Jo�o. Guia de Reda��o. S�o Paulo: Nova Fronteira, 1995;

-        Hocking David. As Sete Leis da Lideran�a Crist�.  2� ed. S�o Paulo: Abba, 1996;

-        Hoover, Thomas Reginald. Miss�es: O Ide Levado a S�rio. 1� Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1993;

-        Calixto, Reginaldo. Planejamento Estrat�gico: A diferen�a entre o sucesso e o fracasso de sua empresa. 1� Ed. S�o Paulo: Ed. Harbra.

-        Almeida, Jo�o Ferreira de. Biblia Sagrada. Ed. Contempor�nea.

Sugest�o Para Leitura

            O Minist�rio de Louvor da Igreja

         Igreja com Prop�sito

         As Sete Leis da Lideran�a Crist� - David Hocking- Ed. Abba

         Celebra��o da Disciplina - J. Foster

         Mobiliza��o Mission�ria da Igreja Local - Edson Queiroz

         Evangelismo um Estilo de Vida

         O Perfil de Tr�s Reis

        

        

COMO ACABAR COM SUA IGREJA

Dicas para ver sua igreja fracassar em sua iniciativa

1.       N�o freq�ente a Igreja, mas quando for l�, procure algo para reclamar;

2.       Se comparece a qualquer atividade, encontre falhas no trabalho de quem est� lutando pela obra de Deus, entretanto sem indicar o caminho para corrigir as mesmas;

3.       Nunca aceite incumb�ncia, lembre-se de que � mais f�cil criticar do que realizar;

4.       Se os l�deres pedir a sua opini�o sobre o assunto, responda que  n�o tem a dizer. Depois, espalhe como deveriam ser as coisas;

5.       N�o fa�a mais do que somente o necess�rio. Por�m, quando os l�deres estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Igreja est� dominada por um grupinho;

6.       N�o leia o boletim da Igreja e muito menos ou�a os avisos. Afirme que ambos n�o trazem nada de interessante, e, melhor ainda, diga que n�o os recebe regularmente;

7.       Se for convidado para um departamento qualquer, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirma��es do tipo : "Essa turma quer � ficar sempre nos mesmos cargos ..."

8.       Quando tiver diverg�ncia com um l�der, procure com toda intensidade impor-se .

9.       Coloque-se sempre na posi��o defensiva ou de ataque;

10.   Sugira, insista e cobre a realiza��o de cursos e palestras.  Quando a Igreja realiz�-los, n�o se inscreva nem compare�a;

11.   Se tiver oportunidade de dar sugest�es, n�o o fa�a. Se a lideran�a n�o adivinhar as suas id�ias e pontos de vistas, critique e espalhe a todos que � ignorado.

12.   Ap�s toda essa colabora��o  espont�nea, quando cessarem as publica��es,  as reuni~eos e todas as demais atividades, enfim, quando a Igreja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho:

      Eu n�o disse?