Dois pastores que foram presos em Cuba após o início dos protestos contra a ditadura comunista no último domingo, 11 de julho, continuam detidos pelas autoridades.

Yarian Sierra e Yéremi Blanco Ramírez (foto acima, da esquerda para a direita) são ligados ao Seminário Bíblico William Carey, uma organização evangélica presente em vários países e com forte trabalho de plantação de igrejas em Cuba.

Na última terça-feira, 13 de julho, a organização publicou nota atualizando informações sobre Sierra e Ramírez, que são os responsáveis pela congregação na cidade de Matanzas e foram presos nos protestos.

“Eles estão presos em uma ala do presídio feminino da cidade de Matanzas”, relatou o pastor Jatniel Pérez, do Seminário Carey.

“Hoje as esposas dos dois irmãos puderam levar escova de dente, pasta de dente, sabonete, roupa de cama, roupa íntima e camiseta. Só isso. Essas coisas para os sete dias que devem ficar presos sob interrogatório e desequilíbrio brutal. Sem nenhum tipo de higiene”, acrescentou Pérez.

De acordo com informações do portal espanhol Protestante Digital, Ramírez sofre com “asma brônquica”, o que suscita preocupações na família e companheiros de ministério.

“Por que dois pastores foram presos como criminosos pelo simples fato de assistir a uma manifestação pacífica? Responsabilizo o governo de Cuba e seu presidente Miguel Díaz-Canel”, protestou Pérez.

O próprio Jatniel Pérez denunciou que está sendo vigiado por uma viatura e foi proibido de deixar sua residência: “Não pude ir para a família deles [pastores Sierra e Ramírez] porque eles não me deixaram sair”.

Ao final de sua mensagem, o pastor Pérez pediu ajuda das organizações internacionais nas negociações para a libertação dos pastores. “Tememos por suas vidas”, resumiu.





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