Na década de setenta, Madalena Schwartz (1921-1993) era uma senhora de meia-idade, esposa e mãe, convencional na aparência, curiosa, que tocava com sua família uma tinturaria no centro de São Paulo, uma região habitada por intelectuais, boêmios, gente de teatro e vedetes. Epicentro da cena underground num Brasil mergulhado nos piores anos da ditadura. Do seu balcão, aquela imigrante húngara, que poucos anos antes hav…
Faça seu login para seguir lendo
Saiba que já pode ler este artigo, é grátis
Obrigado por ler o EL PAÍS