Em 2018 e 2019 escrevi alguns textos sobre os problemas doutrinais dos “cristãos progressistas”, entre eles ‘Crenças e fontes dos “cristãos progressistas”’, ‘Sobre os “cristãos progressistas”: qualificações e gradações’ e ‘O fervor religioso dos “cristãos progressistas”’.
Em linhas gerais, os “cristãos progressistas”:
Esta ruptura com a crença consensual cristã pode ser encontrada numa consulta aos livros, artigos, ensaios e apostilas sugeridos ou publicados por estes e que ilustram a ruptura com a fé entre muitos dos “cristãos progressistas” brasileiros; há em nosso país várias faculdades teológicas e instituições que também disseminam tal incredulidade.
Deve-se deixar claro que os “cristãos progressistas” não estão questionando questões secundárias ou não-essenciais à fé. Eles romperam com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins), a fé comum a cristãos católicos, protestantes e pentecostais.
Se há tal ruptura com a tradição cristã mais ampla, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos?
Ao mesmo tempo, estes “cristãos progressistas” tornam absoluta toda a agenda atrelada aos anseios hegemônicos da esquerda e extrema-esquerda, defendendo ferrenhamente:
Este é todo o “evangelho” que os “cristãos progressistas” têm para oferecer.
Em síntese, “cristãos progressistas” dizem que admiram Martin Luther King, mas agem como Malcom X.
Também é curioso notar que vários desses “cristãos progressistas” se identificam como “pastores”. Mas – sobretudo aqueles que se identificam com as igrejas cristãs históricas, especialmente de tradição independente – é difícil descobrir quando ou quem os ordenou ao ministério pastoral.
Seria interessante saber se os pastores que se identificam com o progressismo e que foram ordenados em denominações históricas ainda mantêm as crenças defendidas em sua ordenação ministerial. Ou se, depois de ordenados, volveram ao liberalismo teológico, trocando o evangelho do Senhor Jesus Cristo por uma mixórdia gnóstica.
Assim, se aproveitando da falta de uma confessionalidade clara por parte de muitas igrejas cristãs históricas, substituída por afirmações ingênuas do tipo “nenhum credo, só a Bíblia”, alguns desses “cristãos progressistas”, que romperam com as afirmações doutrinais que são consensuais aos cristãos, malandramente também tentaram se esconder por trás de linguagem ambígua, em seu esforço de infiltração nas igrejas – assim, muitas vezes serão os discípulos “milicrentes” desses que levarão o discurso dos “pastores progressistas” às últimas consequências.
Diferente de alguns destes “progressistas”, que se criaram em grupos paraeclesiásticos, eu fui enviado pela igreja batista onde cresci para estudar teologia formalmente, num seminário teológico. E eu ainda lembro de professores de Antigo Testamento, teologia do Antigo Testamento, filosofia da religião, metodologia teológica etc., despejando sua incredulidade sobre mim e meus colegas.
Ainda lembro de um destes professores, esquerdista teimoso, sem temor a Deus, proferindo blasfêmia grosseira sobre Jesus Cristo em sala de aula. Ao mesmo tempo que eram propagandistas da teologia liberal ou da teologia da libertação, eram devotos esquerdistas – e isso no começo da década de 1990.
Na verdade, alguns dos professores com quem estudei no seminário eram agnósticos ou ateus ou transformaram suas igrejas em ONGs.
No fim, os “cristãos progressistas” se submetem a uma Ideia, não à Revelação. Por isso, não podem ser considerados evangélicos. São mais próximos do gnosticismo do que do cristianismo. Portanto, devem ser caracterizados como “cavalos de Troia” dentro da igreja cristã.
E a igreja cristã no Brasil precisa entender que o mesmo adversário que parasitou e predou a igreja na América do Norte e na Europa está presente em nosso país, e luta com todas as forças para seduzir alguns em nosso meio.
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