O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que deixa o cargo nesta segunda-feira (01), ameaçou aceitar um pedido de impeachment contra o presidente da República em seu último ato à frente da Casa Legislativa.
O motivo dessa ameaça do parlamentar foi a debandada do DEM e do PSDB, que integravam bloco de apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Maia à Presidência da Câmara.
Neste domingo (31), a Comissão Executiva Nacional dos Democratas decidiu não entrar no bloco de apoio ao deputado Baleia Rossi para presidir a Câmara dos Deputados. Esse movimento foi seguido pelo PSDB que, ao saber da decisão do DEM, também optou por não participar do grupo pró-Baleia.
A Constituição dá plenos poderes a Rodrigo Maia para que possa decidir ou não pela aceitação de pedido de impeachment do presidente da República. Uma vez aceito o pedido, é necessário constituir a comissão especial que analisará o processo, que fica irreversível.
O plenário da Casa pode rejeitar o pedido de afastamento do presidente brasileiro, mas o processo é custoso e demorado.
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