Bebê que tinha 5% de chance de sobreviver por ter órgãos fora do corpo completa 4 anos: “Milagre”

by @prflavionunes

A condição rara do garoto, chamada de gastrosquise, apareceu pela primeira vez no ultrassom da 12ª semana de gestação da mãe solteira Lauren, de 27 anos

A mãe de um menino chamado Max Staines, mais conhecido como “bebê milagroso”, comemorou os quatro anos do garoto em 2020 – Foto: Arquivo Pessoal

A mãe de um menino chamado Max Staines, mais conhecido como “bebê milagroso”, comemorou os quatro anos do garoto em 2020. Ele ganhou esse nome, pois os médicos haviam informado à sua mãe que ele tinha apenas 5% de chance de sobreviver por ter nascido com o estômago, o fígado e o intestino para fora do corpo.

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A condição rara do garoto, chamada de gastrosquise, apareceu pela primeira vez no ultrassom da 12ª semana de gestação da mãe solteira Lauren, de 27 anos. O caso foi em Londres, capital da Inglaterra.

Em entrevista ao Daily Mail, a mãe relembrou todo o processo de gestação e como foi lidar com todas as dificuldades.

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A descoberta que preocupou e incentivo ao aborto

A mãe, Lauren, disse que ao perceber que o menino tinha órgãos para fora do corpo, os médicos lhe avisaram e ouviu deles que as chances de Max sobreviver ao parto eram de apenas 5% e que ela poderia optar por um aborto.

Lauren contou que o pai do Max não queria ter filhos, logo decidiu prosseguir com a gravidez sozinha.

“Quando fiz minha primeira ultrassonografia, a técnica ficou olhando para a tela por muito tempo e disse que chamaria alguém para verificar uma coisa. Pela expressão em seu rosto, pude ver que algo estava errado. Quando ela voltou, eles me disseram que acreditavam que os órgãos do feto estavam do lado de fora do corpo, que era muito raro e eles não sabiam exatamente o que estavam vendo, então me encaminharam para outro hospital e lá confirmaram que o bebê tinha gastrosquise”, disse a mãe ao Daily Mail.

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A mãe decidiu prosseguir com a gestação mesmo sabendo dos riscos que o bebê poderia sofrer. Por estarem fora do corpo do bebê, os órgãos entram em contato direto com o líquido amniótico, o que poderia danificá-los e gerar complicações.

A mãe disse que no oitavo mês de gestação, os médicos perceberam que Max estava em sofrimento fetal e fizeram uma cesariana de emergência seguida por uma cirurgia de seis horas para colocar os órgãos do menino dentro de seu abdômen.

Um Milagre

No entanto, um milagre aconteceu quando a cirurgia pós-parto de Max foi bem-sucedida e o bebê foi resgatado nas mãos da morte. Até agora, o menino tem 4 anos e uma vida bastante estável depois de ter passado por diversas cirurgias grandes e pequenas. Até junho de 2020, Max estava saudável o suficiente para não ter que entrar e sair do hospital com a frequência anterior.

Neste ano, Lauren conta que os médicos estavam considerando colocar uma bolsa de colostomia no garoto porque, por ter o intestino encurtado, ele tem dificuldade de reconhecer quando precisa ir ao banheiro, mas depois de um período de desenvolvimento surpreendente, Max tornou-se melhor na tarefa e pôde finalmente sair das fraldas.

“Todos os dias eu olho para ele e penso: você é meu milagre”, disse Lauren.

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“Todo mundo chama ele de’ bebê milagre’, mas ao mesmo tempo houve muito trabalho para que ele passasse por tudo isso e ele lutou muito também. Eu olho para as fotos e percebo o quão longe chegamos. Do começo, em que eu estava absolutamente apavorada de ser uma mãe solteira com um bebê frágil e doente até sermos tão felizes quanto somos agora”.

Lauren está atualmente participando de campanhas para apoiar e ajudar pais em situações semelhantes, conforme relatou ao Daily Mail.

Max hoje em dia (Foto: Arquivo pessoal)


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Fonte: https://gospelminas.com/

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