Bolsonaristas insuflam tensão na PM da Bahia após morte de soldado que atirou contra colegas

by @prflavionunes

A morte do policial militar Wesley Soares Góes, baleado por equipes de sua corporação após passar horas gritando palavras de ordem e atirando para o alto e contra agentes em Salvador, provocou consternação na PM baiana e uma reação política imediata. Logo após o soldado, que segundo a PM estava em surto psicótico, ser atingido pelos tiros que o mataram, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), que liderou motins policiais no passado, conclamava, em vídeo publicado nas redes sociais, os militares a paralisarem as atividades, em solidariedade ao colega de farda. Na frente do hospital para onde Wesley foi levado ainda com vida, policiais gritavam “a PM parou”. Nas redes sociais, parlamentares bolsonaristas incitavam os agentes a descumprirem ordens do governador Rui Costa (PT), parte da campanha dos apoiadores do presidente contra as medidas de isolamento social determinadas pelo Governo estadual para conter a pandemia. As ações coordenadas acenderam o temor de que a Bahia revisite as cenas vistas em fevereiro do ano passado, no Ceará, quando um motim da Polícia Militar deixou, em 13 dias, um rastro de 312 mortes, entre homicídios e latrocínios.

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