Bolsonaro alerta para conflitos territoriais entre Venezuela e Guiana e mostra importância das Forças Armadas para a democracia

by @prflavionunes

Em pronunciamento ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro abordou as perspectivas do Governo Brasileiro diante de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, abordou os danos que o regime bolivariano causou ao país, ressaltou a importância de forças armadas alinhadas a valores democráticos e e advertiu para riscos ao Brasil em decorrência de conflitos territoriais existentes ao norte da América do Sul.

O presidente encetou: “Quando conversei com o presidente anterior dos Estados Unidos, conversamos bastante demoradamente sobre essa questão. Não é de fácil solução, sentimos muito pelo que está acontecendo. Nossos irmãos perderam a liberdade, perderam poder aquisitivo, grande parte vive em uma miséria enorme, inclusive fogem para o Brasil. Nós os acolhemos e distribuímos para o Brasil. A gente sabe que uma ditadura, uma vez instalada, dificilmente se desfaz”.

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Ademais, ele congratulou: “Graças a Deus, aqui no Brasil, temos Forças Armadas comprometidas com a democracia e com a liberdade. É um grande pilar da democracia, as nossas Forças Armadas, que jamais aceitariam o convite de uma autoridade de plantão para enveredar por um caminho diferente da liberdade e da democracia. Lá, as Forças Armadas foram cooptadas e sabemos o que aconteceu”.

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Neste contexto, o chefe de Estado fez uma admoestação: “No norte da América do Sul, Venezuela e Guiana, tem uma região chamada Essequibo que, de vez em quando, a Venezuela fala mais alto dizendo que é deles. Temos um problema, então, no norte do Brasil. Esses países que têm essa política, a gente sabe que, mais cedo ou mais tarde, podem se aventurar. Para chegar lá, por terra, eles têm de passar pelo Brasil. Então, nós temos de nos preparar para esse tipo de problema, também”.

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Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, por sua vez, assinalou: “Não é porque é difícil que nós vamos desistir. É uma das piores situações humanitárias que já foram vividas nesse continente”.

Pr. Flávio Nunes

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