Cristianismo gera ‘sistema ético excelente’, diz primeiro-ministro britânico

by @prflavionunes


O primeiro-ministro britânico Boris Johnson definiu o cristianismo como formador de “um sistema ético excelente” e afirmou que, enquanto cristão, fica aquém do que se espera de um seguidor de Jesus.

A afirmação foi feita após um amigo do primeiro-ministro ter dito a vários meios de comunicação que suspeitava que Johnson acreditava em um “sistema de moralidade pré-cristão com uma multidão de deuses e nenhum conjunto claro de regras”.

Então, quando foi questionado sobre isso, Boris Johnson respondeu: “O cristianismo é um sistema ético excelente e eu me consideraria uma espécie de cristão muito, muito fraco” e acrescentou: “Sem desrespeito a nenhuma outra religião, mas o cristianismo faz muito sentido para mim”.

Meses atrás, às vésperas da Páscoa, o primeiro-ministro expressou gratidão pelo desprendimento dos cristãos durante a pandemia. Johnson disse que “perdeu a conta” das igrejas que mobilizaram seus fiéis durante 2020 para ajudar os mais necessitados.

“Quero dizer um grande muito obrigado, porque ao longo do ano passado vi repetidamente os ensinamentos de Jesus Cristo trazidos à vida por pessoas como vocês: homens e mulheres, jovens e velhos, em todo o Reino Unido”, declarou.

Na ocasião, o político enfatizou que os esforços dos cristãos não se resumiram a si mesmos: “Eu perdi a conta do número de líderes da Igreja e congregações de todas as denominações, que se esforçaram para apoiar não apenas uns aos outros, mas também para apoiar toda a comunidade local, pessoas de todas as religiões e nenhuma”.

O escritor Tom McTague, que publicou um artigo sobre a biografia de Boris Johnson, afirmou que a “capacidade do primeiro-ministro de provocar a subestimação parece protegê-lo das regras usuais da política”.

A mesma opinião é compartilhada por outro escritor: “Há uma mágica em Boris que permite que ele escape de alguns dos desafios políticos que enfrenta desde que se tornou primeiro-ministro”, disse Frank Luntz, um pesquisador americano que foi amigo de Johnson em Oxford.

“As pessoas são mais pacientes com ele, são mais indulgentes com ele, porque ele não é um político típico”, acrescentou, de acordo com informações do portal The Christian Post.





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