A inerrância da Bíblia Sagrada voltou a ser questionada pelo pastor Ed René Kivitz em uma publicação no Twitter. O líder da Igreja Batista de Água Branca (IBAB) já havia suscitado polêmicas em 2020 ao dizer que as Escrituras precisam ser atualizadas para os dias atuais.

“Os fundamentalistas insistem que a Bíblia é inerrante nas legislações que contém; alguns de nós entendem que ela é inerrante quando informa que a boa nova não é que a verdade se fez Bíblia, mas que o Verbo se fez carne”, escreveu Ed René Kivitz, marcando o escritor Paulo Brabo na publicação.

Jesus, o Verbo referido por Kivitz (João 1:14) é quem deu autoridade às Escrituras, dizendo que as palavras da revelação não podem ser anuladas (João 10:35). Meses atrás, o pastor declarou que a Igreja contemporânea deve “olhar a Bíblia como um livro insuficiente” e que, nessa condição, “precisa ser relido, ressignificado”.

Na mesma ocasião, Kivitz explicitou o motivo de defender uma revisão da Bíblia: “Vamos ter que fazer essa atualização e ter essa coragem de enfrentar os pecados de gênero da nossa sociedade. De enfrentar a questão da homossexualidade, da homoafetividade e dos gays que frequentam as nossas comunidades, estão dentro das nossas comunidades, mas continuam sendo condenados ao inferno por causa de dois ou três textos bíblicos que não foram atualizados”.

Contraponto

Sem ligação aparente, uma publicação do pastor Anderson Silva, no Instagram, trouxe uma reflexão em sentido oposto, ressaltando que as leis bíblicas existem para direcionar o cristão a um processo de aperfeiçoamento e desprendimento ao pecado, resultando em cura.

“Você é o que você pratica. Uma fé madura traz consigo a humildade e a responsabilidade que fazem com que o cristão honesto reconheça falhas no seu caráter, mas que, jamais, as aceite. Muitos cristãos têm se escondido atrás de um discurso vitimista que não tem raiz no verdadeiro evangelho”, introduziu o pastor.

Anderson Silva deixou claro seu posicionamento oposto ao liberalismo teológico que vem se evidenciando nas manifestações de Kivitz: “É fundamental percebermos que se a fé que professamos tem gerado mais justificativas de permanecer em pecados de estimação do que mudanças para nos parecermos com o Senhor, não estamos crendo no verdadeiro evangelho”.

“A. W. Tozer afirmou que ‘o simples bom senso há de nos dizer que qualquer coisa que não gere mudança na pessoa que a professa, também não faz qualquer diferença para Deus, e é um fato plenamente observável que para inúmeras pessoas a mudança de não ter uma fé para ter uma fé não faz real diferença na vida’”, finalizou.





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