Desde 2019, início do governo Bolsonaro, 23 programas de demissão voluntária (PDVs) foram aprovados em estatais de diversos segmentos, como Banco do Brasil, Caixa, Correios e Petrobras.
De acordo com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da Economia, foram desligados 12,3 mil profissionais. Os dados de 2020, no entanto, ainda não foram fechados.
O enxugamento no quadro de funcionários em estatais é confirmado pelo “Panorama das Estatais” do Ministério da Economia: em 2020, as estatais reuniram um efetivo de 472.234 funcionários, contra 476.643, em 2019, e 496.142, em 2018.
Na segunda feira (11), BB anunciou a abertura de dois PDVs com a previsão de adesão de cerca de 5 mil funcionários.
Foi anunciado ainda o fechamento de 361 unidades— 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento — no primeiro semestre deste ano.
Com a decisão, as relações entre o presidente do banco, André Brandão, e o governo Bolsonaro ficaram ainda mais estremecidas — uma vez que o presidente não estava satisfeito com a gestão de Brandão.
Bolsonaro está irritado com o anúncio de fechamento de agências do Banco do Brasil, que faz parte de um projeto de planejamento de reestruturação do banco, mas o presidente teme o desgaste político da medida em véspera de ano eleitoral. Por isso, nos bastidores do governo, há uma pressão para a troca de Brandão.
Enxugar o número de funcionários em estatais, no entanto, não é caso isolado de bancos, tampouco do Banco do Brasil.
Em julho do ano passado, a Petrobras anunciou que deve reduzir em torno de R$ 4 bilhões por ano com a saída de mais de 10 mil profissionais em PDVs até 2025 — o equivalente a 22% da força de trabalho.
Fonte: G1
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