Jesus Glorificado – Apocalipse 1:10-19

by @prflavionunes


Jesus Glorificado

APOCALIPSE 1:10-19

INTRODUÇÃO

O assunto desta mensagem é JESUS GLORIFICADO, como pode­mos observar no texto lido. A gloriosa visão que João teve do Senhor Jesus glorificado abre o livro do Apocalipse. Nossa caminhada é rumo a Canaã CelestiaI. Quando a última trombeta ecoar, seremos transformados e arreba­tados, passaremos o rio por uma operação de maravilhas, obra do Espírito Santo de Deus, que nos levará para a terra celestial.

DESENVOLVIMENTO

Este é o maior anseio da Igreja: encontrar-se com o nosso Senhor, aquele que tanto nos ama, pois desejamos ver a sua face, cair aos seus pés, adorá-Io com toda a nossa alma, em gratidão pelo grande bem que nos fez nos dando a salvação, a vida eterna com Ele, num lugar que Ele mesmo está preparando. Tudo por amor, graça e misericórdia, sem merecimento algum da nossa parte. João arrebatado em espírito, ouve uma voz por detrás dele:

“… uma grande voz, como de trombeta…”

Por que voz de trombeta?

A trombeta é usada para anunciar algo, e naquele momento é anunciado a João, o tempo do fim e o que haveria de acontecer com a Igreja até a volta do Senhor. A trombeta é feita do chifre do cordeiro, o cordeiro tinha que morrer para tirar o seu chifre.

O cordeiro é Jesus, que morreu por nós. O chifre é retirado para ser usado no sopro do Espírito Santo pela voz do Pai, anunciando o grande sinal: O CORDEIRO ESTÁ VIVO. Jesus se revela em glória pela voz do Pai. Esta voz de trombeta é Vida “Eu Vivo e vós vivereis”, esta é a grande proclamação (João 14:19), e ainda, pelo assopro da boca do Senhor o inimigo será aniquilado. Quando João se vira para ver quem era quem falava com ele, vê: “… um seme­lhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro…” (Apocalipse 1:13).

Estas vestes são as vestes santas, tipo das vestes sacerdotais, porque para o sumo sacerdote entrar no lugar Santíssimo era necessário estar vestido com estas vestes santas, pois só assim Deus os aceitava na sua presença, “sem santidade ninguém verá a Deus…”.

Jesus é o nosso sumo sacerdote

Ele se apresentou ao Pai, como sacerdote e cordeiro, e foi aceito, pois era santo e irrepreensível. As suas vestes, descritas por João, eram compridas e não tinham outros deta­lhes, como as vestes sacerdotais tinham: como as pedras do peitoral, das ombreiras, as cores que falam dos quatro evangelhos, pois ali não precisam mais destes detalhes, pois tudo estará consumado, Jesus estará “na plenitude de sua glória”. O cinto de ouro fala de sua autoridade e poder, da Verdade (a Palavra) que nunca falha, porque Ele é a Verdade. O cinto também nos fala da profecia. Jesus é o espírito de profecia (Apocalipse 19:10).

Jesus é a cabeça da Igreja

No verso 14, João ainda diz: “… E sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve…” Jesus é a cabeça da Igreja (Colossenses 1:18), sua cabeça e cabelos são descritos como branco, é como a lã e a neve, porque os cabelos falam dos pensamentos santos e a cabeça a direção santa para a Igreja, porque Dele vem a direção segura, para um aper­feiçoamento cada vez maior da Igreja, tendo como o maior objetivo, nos con­duzir a presença do Pai e nos levar para a eternidade ao seu lado. João, ainda descreve: “… e os olhos como chama de fogo…”, aquele que vê o profundo dos corações, pois Ele tudo conhece, tudo vê, nada há encoberto para ele. Este olhar de chama de fogo, para a Igreja é um olhar de vida, que penetra até a alma, é também o derramamento do Espírito Santo e dons espirituais (Mateus 3: 11 e Atos 2:3).

verso 15, diz: “… e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha…” Convém observarmos ainda, em Ezequiel 1:7, que diz: “…e os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé duma bezerra, luziam como a cor de cobre polido”           

O bezerro, como já vimos na mensagem de Marcos, simboliza o servo, aquele que veio para servir. Todos os passos de Jesus neste mundo foram de muito sofri­mento, provas, humilhações, dores, por isso Ele foi provado numa fornalha, no fogo.

E no verso 15, diz:

“… e a sua voz, como a voz de muitas águas…”

Aqui, a voz é de muitas águas e não mais de trombeta, porque, muitas águas fazem um grande barulho, e ninguém as deixa de ouvir, pois abafa qualquer outro som. Fala, da voz da eternidade, voz inconfundível, voz de juízo procla­mado por toda a terra. Ninguém será tido por inocente, porque todos saberão do juízo de Deus. E esta voz é para que, quem a ouvir, se arrependa e não caia em condenação. O Senhor ama o pecador, mas abomina o pecado.

Verso 16:

“… e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios…”

É a palavra que divide, separa aquilo que é espiritual daquilo que é material. Ainda no mesmo verso lemos: e o seu rosto como o sol, quando na sua força resplandece.” Falando-nos de Jesus, o Sol da Justiça, a luz da vida, luz da eternidade que brilha sobre aqueles que decidem olhar para Ele como o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

Glória e majestade

No verso seguinte, o 17, João de tão maravilhado que estava, cai aos pés do Senhor Jesus como morto; diante da sua “glória e majestade”, mas o Senhor põe sobre ele a sua mão direita. Também a Igreja cairá aos seus pés, pois seremos identificados com a sua glória e majestade e a sua mão direita será estendida sobre a Igreja, pois serão reconhecidos pelo Senhor Jesus como seus. Assim, o verso 17, continua: “… dizendo-me: não temas; Eu sou o Primeiro e o Ultimo e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.”

A Igreja está identificada com Jesus vivo, e não com um Jesus morto, como a religião ensina. A obra de Deus vive de um Senhor glorificado, por isso, a sua mão direita está sobre ela para ajudar, fortalecer, e a tomará para si quando chegarmos diante de Sua presença. A nossa identidade é com um JESUS GLORIFICADO.

Todas as características descritas por João, do Senhor Jesus, são vividas pela Igreja, ainda aqui neste mundo, mas no céu alcançaremos a pleni­tude deste conhecimento. Jesus tem as chaves da morte e do inferno, a porta que Ele abre, ninguém fecha, e a que Ele fecha, ninguém abre, como diz em Isaías 22:22.

CONCLUSÃO

Igreja ao ver JESUS GLORIFICADO, como foi mostrado a João, em arrebatamento, terá um grande impacto, uma grande alegria, porque é o anseio da Noiva estar com o Noivo, “e a noiva diz: ora vem Senhor Jesus”.


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