Uma aluna que decidiu protestar contra a direção da escola que frequenta se tornou viral ao falar que não estuda para “ouvir sobre sexualidade durante as aulas”.

A menina, não identificada, vive na cidade de Indianapolis, estado de Indiana (EUA), protestou contra a grade curricular da escola dizendo que parte do conteúdo politicamente correto consiste em doutrinar os alunos a acreditar que crianças brancas “têm privilégios”.

“Eu tenho feito terapia desde que me lembro, porque fui adotada de um orfanato aos 4 anos de idade. As coisas que aprendi ao longo do caminho estão sendo desafiadas agora, quando meus professores de ciências e matemática estão tentando me ensinar como ser emocionalmente […] me ensinando sobre sexualidade e como se identificar”, introduziu a menina.

O fato de ela própria ser branca e ter sido criada em uma família adotiva já coloca em xeque a narrativa do privilégio universal às pessoas de pele branca.

A menina, então, passou a criticar a erotização precoce nas aulas: “Eu não quero ouvir sobre sexualidade durante a aula na frente de outros alunos porque isso deve ser uma coisa privada. Isso deve ser deixado em casa, e entre alunos e conselheiros ou em conversas individuais”.

Ela continuou: “Esta tem sido uma parte muito traumática do meu passado e quanto mais a escola se concentra na sexualidade, mais ela afeta minha ansiedade. Deixa confusão e frustração em minha mente, e não sei como lidar com isso porque eles só se concentram em mais conteúdo que me magoa”.

O protesto, no entanto, estava longe do fim: “Por exemplo, me disseram que tenho privilégio de branco. Como pode ser privilegiada uma criança nascida em um lar de abuso de drogas e álcool, que perdeu toda a sua família biológica, que passou por todas as formas de abuso na vida? Se você encontrou uma criança aos 15 meses em uma casa com buracos no chão comendo cocô de gato, você os consideraria privilegiados? Estou só perguntando”.

“Temos que parar com os estereótipos e amargura em relação aos grupos, porque isso não nos leva a lugar nenhum, mas divide. Eles estão tentando nos dividir em dois grupos em vez de tentar nos unir em um só. A cada dia eu me sentia cada vez menos valorizada como aluna”, desabafou.

De acordo com informações do portal WND, a aluna afirmou que o foco da escola é “sexualidade, tópicos políticos e tópicos emocionais”. Ela foi aplaudida ao final do discurso.

Na repercussão, o portal NotTheBee comentou: “Deixe esta criança corajosa de Indiana educá-lo sobre por que os preceitos da Teoria Crítica da Raça como ‘privilégio branco’ são ilógicos e moralmente abomináveis”.





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