Uma vitória judicial de um pastor que atua como pregador ao ar livre e foi detido após ser acusado de discurso de ódio por ativistas LGBT o está encorajando a continuar evangelizando.

David McConnell foi preso em dezembro de 2019 pela Polícia de West Yorkshire, no condado de Liverpool, após ser denunciado por ativistas LGBT que foram importuná-lo enquanto pregava.

Na ocasião, os ativistas passaram a interrompe-lo em sua pregação, fazendo perguntas sobre sexualidade e aborto, embora McConnell não estivesse falando sobre esses temas a quem parava para ouvi-lo.

Depois de algum tumulto, a Polícia o prendeu por “ofensa à ordem pública relacionada a ódio” e por “pregar sobre os direitos dos gays e aborto”. Ele passou seis horas preso antes de ser liberado sem acusação, já que um sargento ouviu a pregação e não encontrou nada de errado.

A entidade de defesa da liberdade religiosa The Christian Institute o auxiliou no processo e ajudou a vencer a causa. O pregador ganhou indenização de £ 3.250 (equivalente a R$ 22,2 mil na cotação desta terça-feira, 29 de junho) por danos causados por prisão injusta, prisão falsa e violação de direitos humanos, além das custas do processo.

“Esta foi uma clara violação dos direitos humanos de McConnell e uma falha em seguir as leis que regem a prisão e detenção”, disse Simon Calvert, vice-diretor de Relações Públicas da entidade The Christian Institute. “West Yorkshire fez a coisa certa ao admitir a responsabilidade e o tribunal emitiu [uma] sentença a favor do Sr. McConnell”, acrescentou.

O caso “reafirmou o valor e a importância da liberdade de expressão. Os pregadores de rua cristãos têm tanto direito legal de falar em público quanto qualquer outra pessoa”, pontuou Calvert.

A sentença demonstra que o juiz concordou com a defesa do pregador: “A liberdade de expressão inclui não apenas o inofensivo, mas também o irritante, o contencioso, o excêntrico, o herético, o indesejável e o provocador, desde que não tenda a provocar violência. Não vale a pena ter liberdade apenas para falar inofensivamente”.

Encorajado

David McConnell disse que não culpa a Polícia por responder à chamada, embora pondere que os policiais “deveriam ter me perguntado sobre o meu lado da história, em vez de apenas me prender”.

O pregador disse que a polícia não disse a ele por que o estavam prendendo: “Qualquer pessoa que já assistiu TV sabe que a polícia tem que dizer a você qual lei você supostamente violou, mas esses policiais nunca o fizeram. Eles apenas disseram, ‘quando você chegar à custódia, nós explicaremos por que você foi preso’”, queixou-se.

De acordo com informações do portal The Christian Post, McConnell disse que foi uma “experiência muito angustiante” para ele, mas com a vitória na Justiça ele pode “deixar isso para trás”, e acrescentou: “Devo dizer que, quando estou pregando agora, a polícia em Huddersfield é muito boa comigo. Estou feliz por poder continuar a compartilhar as Boas Novas de Jesus Cristo”.

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