O pastor Tim Keller publicou uma notícia encorajadora em suas redes sociais nesta segunda-feira, 14 de junho, a respeito de seu tratamento contra o câncer, descoberto há um ano.

Teólogo, escritor e fundador da Igreja Presbiteriana Redentor, em Nova York, o pastor contou que fez “uma análise em maio que foi extremamente encorajadora” a respeito de seu tratamento contra o câncer.

Os exames, segundo ele, “não mostraram nenhum crescimento do câncer com a [adoção da] quimioterapia menos agressiva” e que “uma cirurgia no final de maio removeu vários nódulos que permaneceram inalterados por 9 meses”.

“Neste momento o único câncer visível é o tumor primário no pâncreas. Estamos orando para que isso diminua a ponto de invisibilidade ou permaneça inalterado. Seja como for, queremos glorificar a Deus ao ‘correr com perseverança a corrida que foi posta diante de nós’ (Hebreus 12:1-2) – sabendo que ele é sempre amoroso, sábio e bom”, acrescentou o pastor.

Ao final, Tim Keller enfatizou que nem o câncer, nem a pandemia do novo coronavírus o desestimularam de cumprir seu ministério: “Enquanto isso estou muito bem, escrevendo, pregando (via Zoom) e curtindo meus netos. Muito obrigado por continuarem a orar!”, concluiu.

Pregador atento

Recentemente, o pastor Tim Keller compartilhou uma reflexão sobre a importância de colocar Cristo no centro de tudo e fez essa admoestação comentando a “cultura da pureza” – no Brasil, um movimento semelhante é o Escolhi Esperar.

Seu texto se debruçou sobre a ética sexual cristã nos tempos da Igreja Primitiva, afirmando que “o sexo era apenas para dentro de uma aliança mútua, de doação total e super consensual ao longo da vida”, algo “revolucionário”, dada a prevalência da ética greco-romana da época.

“Foi baseado em um princípio igualitário radical de que o corpo do marido pertencia à esposa, e a da esposa ao marido (I Coríntios 7:4). Isso significava que qualquer pessoa que explorasse ou abusasse do casamento estava violando a ética sexual cristã da mesma forma, ou mais, que aqueles que fizeram sexo fora do casamento”, introduziu.

Diferentemente disso, a chamada cultura da pureza é um fenômeno que surgiu nas últimas décadas em algumas igrejas com a ascendência do livro Eu Disse Adeus ao Namoro, de Joshua Harris – livro esse pelo qual o autor se tornou conhecido e agora reprova o conteúdo.

O livro ultrapassou as Escrituras e elevou comportamentos específicos, incluindo sexo fora do casamento, como “pecados imperdoáveis”, disse Keller, e “foi muito além da ética sexual cristã ao argumentar que você não deveria ‘namorar’ ou mesmo beijar alguém a menos que tivesse certeza você ia se casar com ele”, acrescentou o pastor.

“No entanto, dizer que a abstinência sexual fora do casamento é automaticamente ‘cultura da pureza’ é, na melhor das hipóteses, historicamente ingênuo e desinformado e, na pior, deliberadamente desonesto. Eles não são a mesma coisa. Aqueles que estão zangados com os abusos da cultura da pureza estão certos em ficarem”, argumentou Keller.

“Fez mal e deve ser denunciado e lamentado. Há uma diferença”, reiterou o pastor, enfatizando os exageros da chamada “cultura da pureza”.





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