Um atleta cristão que disputou os Jogos de Tóquio e conquistou sua terceira medalha de ouro olímpico relatou seu testemunho de fé e afirmou que suas vitórias no esporte não seriam possíveis sem Deus.

Vincent Hancock conquistou a medalha de ouro no tiro ao alvo em Tóquio com um desempenho quase perfeito: 59 acertos e apenas um erro. Aos 32 anos, ele já acumula altos e baixos, e que sempre buscou a Deus para superar adversidades.

A emissora Christian Broadcasting Network (CBN News) produziu uma matéria especial sobre o atleta, com foco na importância da fé para sua carreira vitoriosa.

Na entrevista, Vincent Hancock contou que nos piores momentos de sua vida, fosse no esporte ou nos problemas que enfrentou no casamento, se rendeu a Deus para que Ele o guiasse.

“Você tem que ter um desempenho perfeito todas as vezes. Então, para mim, não há maior desafio de tentar vencer a si mesmo todas as vezes”, afirmou o atleta, que desde os 10 anos é apaixonado pelo tiro ao alvo.

Sua primeira vitória em um campeonato mundial foi aos 16 anos, e ele se convenceu que sua determinação e autossuficiência eram as responsáveis pelo sucesso: “Trabalhei muito durante ‘anos e anos e anos’ para chegar a esse ponto”, disse.

Em 2008, enquanto treinava para as Olimpíadas de Pequim, ele se casou com Rebekah. Foi ela quem, aos poucos, o discipulou: “Eu o encorajei a saber que Deus está no controle, em qualquer momento de preocupação ou necessidade. Deus está com a gente e nos protege”, ela relatou.

“Eu sempre me achei um cristão, mas olhando para trás agora, eu era tudo menos cristão. Eu estava focado no ouro e esse era meu único pensamento. [Na época] eu queria que ela pensasse igual”, admitiu o atleta.

O sonho de conquistar o ouro olímpico veio em Pequim, em 2008: “Esse era o meu sonho. Esse era o meu objetivo. Então cheguei tão alto e venci o campeonato mundial em 2009 pela segunda vez”, relembrou o atleta.

Esposa sábia

Em 2010, Hancock se frustrou por conquistar apenas uma medalha e se tornou alguém irritadiço, o que prejudicou seu casamento: “Foi o meu pior ano e também um dos nossos piores anos do nosso relacionamento, em 2011”, lamentou.

“Eu estava competindo da pior forma, não estava mais me divertindo com aquilo e não sabia o que fazer”, continuou.

Diante da crise, Rebekah se posicionou de forma a encorajar o marido: “Eu disse para que ele orasse para saber onde Deus desejava que ele estivesse e, dessa forma, Deus iria conduzi-lo”.

Hancock seguiu o conselho da esposa, apesar de sua contrariedade: “Eu estava frustrado com ela, frustrado comigo mesmo, frustrado com Deus, E, naquela noite, eu orei e chorei por horas. Não sei exatamente por quanto tempo, mas sei que foi muito e também foi suficiente”.

Esse momento de contrição foi usado por Deus para fazer Sua vontade ser entendida pelo atleta: “Eu pude consertar as coisas, dizer que Deus estava certo e que eu sentia muito por ter chegado ao ponto de desejar apenas o sucesso nos esportes. Entendi que precisava me concentrar primeiro em Deus e na minha família”, ponderou.

“Nosso relacionamento floresceu como nunca antes e agora tudo está muito melhor”, disse a esposa, que viu os frutos de sua perseverança em 2012: o marido se tornou bicampeão olímpico em Londres, 2012.

No Rio de Janeiro, Hancock não conquistou o ouro, mas isso já não era suficiente para que ele titubeasse em sua fé. Cinco anos depois – devido ao adiamento das Olimpíadas por conta da pandemia – ele conquistou seu terceiro ouro olímpico.

“Ele mostrou a pessoa que eu realmente deveria ser, mesmo fazendo a mesma coisa. A diferença é que agora eu sou quem Ele quer que eu seja. No início da minha carreira, eu confiava apenas em mim e estava focado em ganhar uma medalha de ouro. Mas agora sei o que realmente é a fé. É ter confiança no que Deus colocou em minha vida. Eu confio e acredito n’Ele, eu o amo e sou fiel a Ele. Ele é o meu Deus”, finalizou Vincent Hancock.

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