O São Paulo venceu o Palmeiras na final do Campeonato Paulista e voltou a comemorar um título após oito anos. Dois dos titulares no jogo exaltaram sua gratidão a Deus pela possibilidade de disputar e vencer um campeonato pelo clube.

O goleiro Tiago Volpi lembrou que, desde sua chegada, o São Paulo passa perto de reconquistar títulos: “São dois anos e meio batalhando, a gente tinha batido na trave em 2019, ano passado foi complicado por tudo que aconteceu, com a gente tão perto do título do Brasileiro”.

“Começar a temporada com o título paulista dá muita força, dá confiança pra seguir lutando pelos nossos sonhos, mas sempre agradecendo e glorificando a Deus, porque só a gente sabe o que passou nesses dois anos e meio. A vitória é nossa, mas a honra e a glória é para Deus, para o nosso Senhor Jesus Cristo”, finalizou, em entrevista à TV Globo.

Pastora

Autor de um dos gols na vitória por 2×0 no Choque-Rei, Luan – que foi descoberto por uma pastora na comunidade onde morava – relembrou que uma vitória importante no Brasileirão do ano passado escapou depois que a bola desviou nele, cenário inverso do que ocorreu no último domingo, quando um chute seu foi desviado por Felipe Melo e entrou no gol, abrindo o placar.

“Agradecer a Deus e aos meus companheiros. Lembrar o ano passado, reta final do Brasileiro contra o Palmeiras, a gente brigando pela Libertadores e pelo título, a bola bateu em mim… Eu fiquei muito chateado, chorei muito. Sabemos o peso que é vestir essa camisa, essa torcida merece voltar a ser campeã”, disse o volante, visivelmente emocionado.

A fila de títulos é algo raro na história do clube e não deve voltar a acontecer, sugeriu Luan: “O São Paulo não pode ficar muito tempo sem ganhar, agradecer todos os jogadores que passaram por aqui e que tentaram ser campeões, eles fazem parte disso. Em 2012 [ano do último título] eu estava na base, hoje graças a Deus consegui colocar meu nome na história do São Paulo”, concluiu.

A chegada de Luan à base do São Paulo, no centro de treinamentos em Cotia, se deu graças ao olho clínico de uma pastora de uma igreja protestante que desenvolvia um trabalho social no Morro Doce, bairro da zona oeste de São Paulo com alto índice de violência.

De acordo com informações do Uol, Luan tinha sete anos em 2006 quando a pastora Elaine o viu jogar com crianças da igreja. Ela avisou o organizador de campeonatos para os meninos da congregação, Marcelo Félix sobre a qualidade o garoto que “jogava muita bola”.

“Na hora que o vi jogando, já falei com a mãe dele e decidi que iria ajudá-lo a se tornar jogador”, disse Félix, que hoje é empresário do camisa 13. Ele o levou para o Pequeninos do Jóquei, clube que é tradicional celeiro de garotos captados pelo São Paulo Futebol Clube.

Após ser aprovado no Tricolor, Luan foi crescendo nas categorias de base. Em 2018, ele atuava pelo sub-20 quando foi avisado pelo técnico Diego Aguirre, em julho, de que estava relacionado para o clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. O volante havia passado a tarde inteira tentando comprar conseguir ingressos para a mesma partida, sem saber que estrearia pelo São Paulo naquele mesmo dia, substituindo Edimar e ajudando o clube a vencer o clássico por 3 a 1.





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