Entre a morte e a ressurreição de Cristo

por Artigo compilado – qui out 08, 9:14 am

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A Palavra afirma em Efésios 4.9 que Jesus desceu às partes mais baixas da Terra. Aonde, então, Ele desceu? Porventura, o Senhor foi ao Sheol, ao Hades ou ao mundo dos mortos?

Tem sido questionado por muitos, o que teria acontecido noperíodo obscuro entre a cruz e a ressurreição de Cristo. Inicialmente, sabemos que Jesus subiu ao céu somente após a sua res­surreição (At 1.9), porém enquanto seu corpo permaneceu no túmulo, Ele desceu, em espírito, às par­tes mais baixas da Terra (Ef 4.9). Esse lugar denomina-va-se Sheol, no hebraico, e Hades, no grego. E a região inferior situada nas partes mais baixas da Terra (Pv 15.24), que também pode ser chama­da de mundo invisível dos mortos. Portanto, Sheol. Hades e mundo dos mortos não significam lugares di­ferentes, mas uma só região.

E importante ressaltarmos dois fatos que aconteceram no intervalo entre a cruz e a ressurreição:

Cristo tomou as chaves da morte e do inferno (Hb 2.14-15 e Ap 1.17-18). Essa é uma lingua­gem simbólica que nos ensina três verdades. A primeira nos fala da grande vitória de Cristo sobre aquele que tinha o império da morte, o Diabo (Os 13.14 e ICo 15.55-57). Também nos mostra a autoridade, controle e domínio de Cristo sobre os mortos e os vivos. E a terceira, nos ensina que nem todos os crentes morrerão, mas que participarão do arrebatamen­to (ICo 15.51-52e lTs4.14-17).

Transferiu o paraíso para o terceiro céu (2Co 12.2-4). E bom observarmos que esse paraíso encontrava-se nas partes mais baixas da Terra, separado do inferno por um grande abismo, conforme podemos verificar em Lucas 16.22-26. Lá estavam os santos do Velho Testamento, que dormiram na esperança da vinda do Messias prome­tido (Hb 11.13). A esses santos, Cristo proclamou a sua vitória sobre todas as forças do mal e lhes deu o livra­mento, tirando-os daquele lugar provisório e conduzin-do-os ao terceiro céu.

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Waldemar Pereira Paixão é líder da AD em Alvorada (RS) e membro do Conselho de Educação Religiosa da Ciepadergs.

Cada autor é responsável pelo conteúdo do artigo.

Pr. Flávio Nunes