Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a liberação de missas e cultos presenciais no decorrer da pandemia. Em entrevista concedida ao portal Metrópoles, Aurélio criticou a decisão de seu colega de Corte, Kassio Nunes Marques, e afirmou que as pessoas podem realizar suas rezas em casa.
A decisão de permitir as os eventos religiosos presenciais foi acatada por Nunes Marques neste sábado (3) de maneira liminar. A determinação ainda necessita passar pelo plenário da Suprema Corte. O decano afirmou esperar que o colega submeta a decisão aos outros integrantes da Corte o quanto antes.
“Espero que ele submeta na quarta-feira sua decisão ao Plenário. Isso tem que ser feito urgentemente, já que o ato seria do colegiado, que estará reunido. Urge tranquilizar a população. Urge a segurança da população, da sociedade”, declarou.
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Ao veículo, Marco Aurélio salientou que é necessário evitar as aglomerações a “todo custo” e apontou que o maior altar que temos “é o nosso lar”.
“O maior altar que nós temos é o nosso lar. Reze-se em casa (…) Temos que evitar a todo custo as aglomerações. A ficha do brasileiro ainda não caiu quanto à pandemia, em que pese o número de mortes” , disse.
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Para finalizar, ele apontou que é de responsabilidade do Poder Executivo governar.
“Nós temos três Poderes na República, Legislativo, Executivo e o Judiciário. Quem governa é o Executivo, e nós não temos expertise na área para dizer o que pode abrir e o que não pode, para dizer se há possibilidade de contaminação ou não há. O Judiciário não governa. Ele não é o Executivo. Nós julgamos conflitos de interesse”.
Com a informação: Pleno News