A B�BLIA, LIVRO POR LIVRO
O Velho Testamento
Hebreus 4.12; Romanos 15.4
A B�blia � inexausta,
profunda em significado, incomparavelmente exata, curta mas cheia, verdadeira
em todos os detalhes, e assim viva, sempre atual, harmoniosa com os dias de
hoje, mesmo sendo completada h� mais de 1.900 anos.
Aqui tem hist�ria,
biografia, est�ria, dramas, poemas, profecias, par�bolas, filosofias, leis,
letras, ci�ncias e can��es. Para produzi-la foram usados reis, fazendeiros,
mec�nicos, cientistas, advogados, um m�dico, pescadores, ministros, sacerdotes,
publicanos, uns ricos, uns poderosos, uns da cidade e uns do campo. Assim a
B�blia toca todas as experi�ncias do homem.
I. INTRODU��O – 2 Tm 2.15 do pecado, pode ser
A. Tema: Como o homem, separado de Deus por causa restaurado ao favor e
� comunh�o com Deus pelo Seu Filho.
B. Dados gerais
40 - 44 escritores
diferentes. 1.200 anos � o tempo que se levou para fazer toda a B�blia
66 livros: s�o 39 no Velho
Testamento e 27 no Novo Testamento. A palavra Testamento significa contrato. A
B�blia � o �nico livro inspirado – 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21
C. Doutrina � importante
Mt. 7.28,29 - "se admirou da sua doutrina"
Lc
16:31 - "se n�o ouvem a Mois�s e aos profetas, t�o pouco acreditar�o,
ainda que algu�m dos mortos ressuscite."
II.
VELHO TESTAMENTO –
1 Co 10.11; Lc 24.27,44
Rm 15.4, "Porque tudo o que dantes foi escrito, para
nosso ensino foi escrito, para que pela paci�ncia e consola��o das Escrituras
tenhamos esperan�a."
A.
PENTATEUCO - (Tor�
para o Judeu) Cinco primeiros livros - LEI
G�nesis, �xodo,
Lev�tico, N�meros, Deuteron�mio
1. G�nesis
Tema: Come�o
Autor: Mois�s
Assuntos tratados: O mundo e tudo que nele h�; o
entendimento dos atributos de Deus, o pecado e as suas manifesta��es; o julgamento;
a salva��o e a profecia de Cristo, os patriarcas e a na��o judaica -
Abra�o, Isaque, Jac�, Esa�, Jos�, 10 tribos
2. �xodo
Tema: Sa�da
Autor: Mois�s
Assuntos tratados: Mois�s, a P�scoa, a Sa�da do Egito, A Lei
dada (cap. 20), o tabern�culo no deserto e a adora��o de Deus
3.
Lev�tico
Tema: Lei, Levitas
Autor: Mois�s
Assuntos tratados: a reden��o do homem pecador (como ser
feito limpo) Cap. 1-16; o servi�o ao Senhor em santidade (como viver limpo)
Cap. 17-27
4.
N�meros
Tema: Linhagem, genealogia
Autor: Mois�s
Assuntos tratados: Foi depois da sa�da de Egito, foi dada a
lei e o servi�o dos levitas. A peregrina��o come�a at� chegar ao Rio Jord�o.
5.
Deuteron�mio
Tema: Segunda Lei
Autor: Mois�s
Assuntos
tratados: o resumo dos outro quatro livros do pentateuco com li��es
espirituais, a prepara��o para entra na terra prometida. SERVIR O SENHOR.
Mois�s discursa e Mois�s morre.
B.
Hist�ria - 12
livros - As A��es do Povo de Deus
Josu�, Ju�zes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1
Cr�nicas, 2 Cr�nicas, Esdras, Neemias, Ester
1. Josu�
Tema: Conquista
Autor: Josu� (24.26) e outros santos
(24.29-33).
Tempo: Cobre, aproximadamente, uns 110
anos
Assuntos tratados:
Mois�s morreu (fim de
Deuteron�mio)
Josu� guia o Povo – 1.1-9
Cap�tulos 1-12 - Conquistar
a terra prometida. Quase completa
Cap�tulos 13-24 - Divis�o
das tribos. Cada um resiste e limpa a sua terra.
Refer�ncias em outros
livros: Sl 44, 68,78,104; At 7.45; Hb 4.8,9
2. Ju�zes
Tema: Rebeldia e Desobedi�ncia trazem Castigo e Arrependimento e Obedi�ncia
traz B�n��o
Autor: Samuel (?)
Tempo: Relata, aproximadamente, uns 400
anos
Assuntos tratados:
Ju�zes - magistrados
militares e civis, mas Deus era o Rei.
Morte de Josu� at� � �poca
de Eli e Samuel. 13 ju�zes.
Das tribos novas at� se
formar uma monarquia
Sete ciclos completos no
livro. Cada ciclo envolvia:
1. Gera��o piedosa
2. Apatia espiritual
3. Apostasia plena Exemplo:
Jz 2.7-23
4. Castigo de Deus
(opress�o)
5. Libertador (Juiz) dado
por Deus
Refer�ncias em outros
livros de eventos ou pessoas em Ju�zes:
1 Sm 12.9-11; 2 Sm 11.21; Sl 78.61-64; 83.11; Is 9.4; 10.24;
At 13.20; Hb 11.32.
3. Rute
Prop�sito: Os Antepassados do Davi
Autor: Samuel (Tradi��o)
Tempo: Relata, aproximadamente, uns 10 anos, provavelmente, durante o tempo
dos ju�zes. (talvez durante o tempo de Gide�o).
Assuntos
tratados:
A hist�ria da vida normal
de uma fam�lia durante a �poca dos ju�zes.
Uma mulher procurando
"descanso" (1.9; 3.1) - casamento.
A Hist�ria de amor; de uma
mulher e sua sogra.
Tradi��o - Lida no fim da
safra, a P�scoa.
Cristo - O Redentor
volunt�rio do teu povo. A Igreja � a Sua noiva.
- Os estrangeiros podem ser
redimidos..
- Pela escolha, determinou seu fim: Orfa � obscuridade. Rute
� nobreza. Refer�ncia: Mt 1.5
4. 1
Samuel
Tema: B�n��o Verdadeira Vem Com Espiritualidade Pura
Autor:
Samuel; Nat� e Gade ( 1 Cr 29.29).
Tempo: Fala
dum s�culo da hist�ria da na��o de Israel
Palavra Chave:
Orar. 12.23
Assuntos
tratados:
Os
eventos que culminaram com a institui��o da na��o - Rei, Monarquia.
As
vidas de Samuel (1-25), Saul (8-15), e Davi (16-31)
A
grandeza das personagens dependia da sua obedi�ncia.
Uma
prova de inspira��o � notada pois o livro fala n�o s� das vit�rias, mas das
derrotas morais do autor.
5. 2
Samuel
Tema: A Conseq��ncia do Pecado � Ampla
Autor: Nat� e Gade (1 Cr 29.29)
Tempo: Os 40 anos do reino de Davi
Assuntos tratados:
O estabelecimento do Reino
Fala muito do Rei Davi
Cap. 1-10 - Crescimento de
Davi
Cap. 11-20 - Os problemas
de Davi
Cap. 21-24 - Os �ltimos
anos de Davi
Cap. 24:20-25 - O lugar do
Templo
Duas li��es morais:
1. O pecado na vida do
crente custa caro.
2. Pecado pode ser
perdoado, mas mesmo assim, tamb�m � castigado em vida.
Inspira��o – 2 Sm 23.2
Os Salmos poderiam ser
escritos durante o tempo de 1 e 2 Samuel
6. 1 Reis
Tema: O Relat�rio Hist�rico que mostra a m�o providencial de Deus no
Estabelecimento da Na��o de Israel
Autor:
Jeremias (Segundo a tradi��o e a Talmude. O Talmude cont�m o Pentateuco com
explica��es de comentaristas do III e do IV s�culo)
Tempo: Os
125 anos da Hist�ria de Israel (Norte) e Jud� (Sul).
Nota: Estes
dois livros, 1 Reis e 2 Reis, eram antes, um livro s�. Quando a Septuaginta (a
tradu��o do Velho Testamento em grego) foi feita, o conte�do faria que um rolo
s� seria pesado demais. Ent�o foi divida em dois.
Assuntos tratados:
O desenvolvimento do reino
de Deus pelos reis
O reinado divide-se em dois
reinados:
Norte - 10 tribos - Israel
- Rei Jerobo�o, filho de Nebate.
Sul - 2 tribos - Jud� - Rei
Robo�o, filho de Salom�o.
Relat�rio cronol�gico dos acontecimentos
nos dois reinos paralelamente
Cada rei � comparado com
dois reis anteriores
Davi - Fiel � alian�a
Jerobo�o - Menosprezando a
alian�a
Hist�ria de Israel com
Jeov� como o rei invis�vel
7. 2 Reis
Tema: O Relat�rio Hist�rico que Mostra a M�o Providencial de Deus no
Estabelecimento da Na��o de Israel
Autor: Jeremias - Ed 1:1; 2 Cr 36:22
(Segundo a Tradi��o e o Talmude)
Assuntos tratados:
Preserva um relat�rio das
vidas de 27 reis de Israel e de Jud�
O fim da reportagem
sistem�tica da hist�ria da na��o de Israel.
A linhagem de Davi
preservada por escrito.
Deus visto como sendo
long�nimo, mas firme para efetuar o prop�sito eterno.
Doze livros (+ ou -) dos profetas eram escritos durante do
per�odo destes dois livros de 1 e 2 Reis:
�
N�nive - Jonas
�
Israel - Am�s, Os�ias, Joel
�
Edom - Obadias
�
Jud� - Isa�as, Miqu�ias, Naum, Habacuque, Sofonias, Jeremias, Malaquias,
Zacarias, Ezequiel
Tamb�m
durante esta �poca, foram colocados na sua forma presente os livros de
Prov�rbios. Eclesiastes e Cantares de Salom�o.
8. 1 Cr�nicas
9. 2 Cr�nicas
Tema: De Rei Saul at� Rei Nabucodonosor
Autor: Esdras (Tradi��o)
Tempo: 500 anos da hist�ria do povo de
Deus
Assuntos tratados:
Repeti��o dos fatos nos
livros de Samuel e Reis
Mostra a m�o divina atr�s
dos acontecimentos hist�ricos
No reinado dividido, as
a��es e responsabilidades dos sacerdotes e as suas linhagens.
At� o cativeiro dos dois
pela Ass�ria e Babil�nia – 36.20
10. Esdras
Tema: Os Judeus Voltam para Jerusal�m da Babil�nia
Autor:
Esdras (Porque fala muito dele, na primeira pessoa [8.15], o Rei falando a ele
diretamente [7.14])
Tempo: 80
anos
Assuntos
tratados:
A
m�o de Deus nos reis para fazer a Sua vontade, Pv 21.1
Essas
passagens foram escritas em Aramaico antes de Esdras, mas talvez colecionada
por ele no livro: 4.8-6.18 e 7.12-26
Restaura��o
da na��o de Jud� � sua terra em Cana
Primeira viagem 50.000
Judeus vem com Zorobabel a Cana.
Segunda viagem, 58 anos
depois, Esdras traz um grupo.
Li��o para aprender: Quando o povo tinha rela��o reta com
Deus em obedi�ncia, Ele aben�oou todos os ramos da vida: religiosa, social e
civil.
Durante
esta mesma �poca -
Buda ensinou na �ndia -
563-483 a.C.
Conf�cio ensinou na China -
551-479 a.C.
S�crates filosofou na
Gr�cia - 470-399 a.C.
11. Neemias
Tema: Reconstru��o dos Muros de Jerusal�m e o Desenvolvimento do Governo
Civil na Palestina.
Autor: Neemias
Tempo: 12 anos da Historia dos Judeus (at�
o reino do Dario)
Escrita entre 424-395 a.C.
Palavras
Chaves:
"orar" 1.4 "trabalhar" 6.3
O �ltimo livro hist�rico do Velho Testamento escrito
cronologicamente. O livro de Ester tem acontecimentos que precederam este livro
em 30 anos.
O
Governo de Palestina que Neemias desenvolveu continua em grande parte at� hoje
em Israel.
Assuntos
tratados:
A
reconstru��o dos muros e o governo desenvolvidos por ele preparou a cidade e o
pa�s para o Novo Testamento.
Pode
ser vista a separa��o racial e religiosa do povo Judeu que existe at�
hoje. Por exemplo, cap. 13 ensina de ser separados do mundo.
A
m�o de Deus com seu povo obediente � vista. 9.19
O
povo tenta colocar o Senhor como primeiro nas suas vidas.
12.
Ester
Tema: As Lutas Vitoriosas dos Judeus
Dispersos
Autor: Mardoqueu
Tempo: 12 anos. Talvez durante os 58 anos entre as duas viagens de volta �
Jerusal�m que Esdras relatou.
Vers�culo chave: 4:14 "e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este
reino?" A m�o providencial de Deus vista.
Veio
uns 30 anos antes de Neemias. Pois sem Ester, n�o teria um Neemias nem a
restaura��o que ele relata.
N�o
consta a palavra "Deus" no livro, mas a Sua m�o gloriosamente se v�.
Os escritos foram tomados da biblioteca dos Ass�rios que n�o aceitavam nem a
Jeov� e nem aos Judeus.
A
origem da Festa de Purim (9.20-32). Ester mostra que s� o que a lei de Mois�s
dita pode ser observado ou o que a hist�ria conclua que � fato.
A
m�o de Deus preserva Seu povo, assim segurando a linhagem da semente de Abra�o
para o Messias.
N�o
pode fazer o erro numa maneira aceit�vel a Deus.
Virtude,
fidelidade, perseveran�a no bem, e confian�a em Deus s�o li��es deste livro.
C.
Po�ticos - 5 livros
- Sabedoria
J�, Salmos, Prov�rbios,
Eclesiastes, Cantares de Salom�o
Essa se��o descreve as experi�ncias do Povo de Deus.
�
poesia, mas poesia hebraica, baseada nas seguintes maneiras com exemplos:
Repeti��o
(Sl 25.4)
Contraste
(Sl 1.6)
Elabora��o
de id�ias (J� 11.18)
Trata
de problemas pr�ticos (Prov�rbios) quest�es morais e espirituais (Salmos),
materialismo, fatalismo, pessimismo (Eclesiastes) e sofrimentos dos justos
(J�).
1. J�
Tema: F� n�o depende das circunst�ncias externas, nem de explica��es mas no
Deus onipotente e onisciente
Autor:
Desconhecido, provavelmente J� (19.23,24), Elihu (32.15,16) ou Mois�s.
Tempo:
escrito entre 2.583-2.058 a.C.
J�
mencionado como pessoa hist�rica. Ezequiel 14.14,20.
N�o
� par�bola, mas hist�ria real. Trata de pessoas, lugares e acontecimentos
reais. Citado em: Ez 14.14; 1 Cr 3.19; Tg 5.11
No
c�non do Velho Testamento, o primeiro livro da sabedoria � J� com Prov�rbios e
Eclesiastes seguindo.
Encaixa
na cronologia depois do dil�vio (Gn 10) e antes de Abra�o (Gn 12) pelas
seguintes raz�es:
Aus�ncia
da men��o da lei, do povo de Israel, tabern�culo ou templo.
Refer�ncias
geogr�ficas do livro.
Sua
vida longa (igual � antes dos patriarcas)
A
maneira de revela��es; vis�es, sonhos ao gentil.
Mostra
o grau de revela��o do conhecimento de Deus mesmo antes das Escrituras serem
concedidas.
Nos
ensinam conceitos sobre Deus, Satan�s, o homem, justi�a, reden��o e a
ressurrei��o
Vejamos a verdade pelo livro que Deus n�o se explica, se
aceita pela f�
Deus
se mostra apresentando Sua sabedoria e Seu poder. Agora se v� tudo isso em
Cristo - 1 Cr 1.30; Hb 1.1-3
Passagens
importantes: 12.15; 19.25; 33.23,24
2. Salmos - Lucas 24.44
Tema: V�rios
Autores: Davi - 73 salmos; Asafe - 12
salmos; Filhos de Cor� - 11 salmos; Salom�o - 2 salmos; Mois�s - 1 salmo; Et� -
1 salmo. 50 salmos est�o sem nome. Davi, "O suave em salmos de
Israel" 2 Sm 23.1
Tempo: 1.000 a.C.
Metade dos salmos s�o
ora��es de f�.
40 salmos s�o dedicados ao
louvor (Ex.: 100,103)
16 salmos s�o messi�nicos:
2, 8, 16, 21, 22, 40, 41, 45, 68, 69, 72, 102, 109, 110, 118, 132
No Salmo 45.6 Messias �
Deus
No Salmo 110 Messias � O
Sacerdote, Rei e Senhor do Davi
No Salmo 2 Messias � O
Filho de Deus
Expressam verdades sentidas
na profundeza do cora��o.
A poesia nos Salmos � mais
repetida, apresentada em cl�usulas paralelas (Ex.: 103.10)
Os Salmos foram escritos, na sua maior parte, durante os
dias bons de Israel. S� alguns foram escritos durante o cativo (Ex.: 137).
Passagens
no Novo Testamento sobre os salmos: Mt. 22.43,44: At 1.16; 2.25. Assim mostra a
sua inspira��o.
3.
Prov�rbios
Prop�sito: Pv l.2-7
Autor: Salom�o, o s�bio (1 Rs 4.29-34; 10.24), Pv 1.1, Mais poemas de Agur
(cap. 30), Lemuel (cap. 31). Foram compilados pelos escribas de Ezequias
(25.1).
Tempo: Talvez escrito durante o tempo de
Ezequias 1.015-975 a.C.
Um prov�rbio � uma par�bola
condensada
Uma par�bola � um prov�rbio ilustrado
Cap.
1-9 - Uma prepara��o para receber os prov�rbios. Exorta��o para receber os que
seguem. Uma introdu��o.
Cap.
10-31 - Os preceitos de Sabedoria: os prov�rbios.
10-22
- paralelos
22.17-24:34
- Admoesta��es
25-29.27
- prov�rbios
30,31
- Conclus�o
Tudo nos
proporciona uma prova valiosa de conduta pessoal.
Mostra o positivo e o
negativo.
Jesus aconselhou (Mt
10.16), "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas."
Os prov�rbios s�o o adorno
do Velho Testamento
Salom�o existiu 500 anos antes dos sete s�bios da Gr�cia e
700 anos antes de S�crates, Plat�o ou Arist�teles, ent�o Salom�o n�o dependia
nos escritos dos outros, mas sim de Deus.
4.
Eclesiastes
Tema: O Caminho - Felicidade Verdadeira
Autor: Salom�o (1.1) Provavelmente
escritos durante a sua idade avan�ada.
Depois das constru��es do
templo que levou 20 anos. 1 Rs 9.10.
Depois das v�rias
experi�ncias de procurar alegria perene.
Depois do arrependimento de
perder tempo no que n�o prestava.
Li��o: Felicidade verdadeira � no temor do Senhor e na
obedi�ncia �s suas leis. Isso para o contentamento agora e seguran�a para o bem
eterno.
5.
Cantares de Salom�o
Tema: O Amor M�tuo de Cristo e Seu Povo.
Autor: Salom�o (1:1), provavelmente
durante a sua vida Jovem.
Tem quatro pessoas ou
grupos de pessoas mencionadas:
- Noivo
- Noiva
- Os amigos do noivo
- As amigas da noiva
Veja estas passagens em conjunto com este livro: Is 54.5-8;
62.5; Os 2.16-20; Mt 9.15; 2 Co 11.2; Ef 5.23
�
dif�cil marcar o come�o e termino da conversa��o de cada um. As pessoas
principais podem ser Cristo e a Sua Igreja, Cristo e os crentes, Deus e Cristo,
etc. T�m que usar a sua imagina��o e prud�ncia para entender tudo.
O livro �
parecido com Salmos 45.
D. PROF�TICAS/PROFECIA - Lc 24.44; 2 Pe 1.20,21
Dezessete livros, 5 maiores [Isa�as, Jeremias,
Lamenta��es de Jeremias, Ezequiel, Daniel] e 12 menores [Os�ias, Joel,
Am�s, Obadias, Jonas, Miqu�ias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias,
Malaquias].
Talvez
os "menores" pregaram tanto quanto os "maiores". S� n�o
escreveram tanto quanto eles.
Dos
menores, nove profetizaram antes do cativeiro, e tr�s, os �ltimos, depois do
retorno.
Os
Profetas:
Professores
do povo de Deus eram de dois tipos:
1. Ordin�rio - Levitas,
sacerdotes, Ju�zes
2. Extraordin�rio - Profetas
Profetas antigamente eram chamados "videntes" 1 Sm
9.9. Este � um que pode ver primeiro o que deve falar, e depois
falar o que tem visto.
Ser
profeta significa falar antes que acontecer. Este poder veio de Deus pois o
homem, em si, n�o tem este poder. O Prop�sito do profeta era de falar com
autoridade, em confirmar a f�, avisar de julgamento e dar conforto e instru��o
Profecia
definida: "A declara��o da presci�ncia de Deus, olhando em qualquer
dist�ncia pelas causas infinitas n�o determinadas ou determinadas para um
efeito segura e infal�vel." Dr. Grew, Matthew Henry Commentary.
A
profecia mostra a divindade de Deus, Is 46.9,10.
A
Se��o Prof�tica:
Os
preceitos cerimoniais eram deixados de lado, na maioria dos casos, e isso
mostra como Cristo, nos Evangelhos, tem superioridade da lei de Mois�s.
Prediz
os acontecimentos de Cristo, Seu reino, a Sua reden��o pela gra�a tanto que
mostrou que a lei seria cumprida em Cristo. Ent�o, por Cristo ser visto
como superior da lei de Mois�s e pelo fato que a lei seria cumprida em Cristo,
conv�m que a se��o prof�tica venha entre a Lei e os Evangelhos.
1.
Isa�as
Tema: O Evangelho no Velho Testamento
Tempo: 760-680 a.C.
Autor:
Nome significa
"Salva��o � Jeov�"
A chamada para o
minist�rio, 6.1-13
Livro:
Primeira parte, cap. 1-39 - reprova��es pelo pecado do povo;
avisos de julgamento. Igual ao tratamento dos Evangelhos do Novo Testamento: 1)
Fim do pecado e 2) Salva��o em Cristo.
Segunda
parte, cap. 40-66 - palavras doces, confort�veis.
Chamada
o "Quinto Evangelista" por causa de tantas refer�ncias ao Cristo, Sua
Pessoa (9.6), atributos (7.14; 11.1-5), sofrimentos (53.1-12) e salva��o
(55.1-9). Ocupa-se de quase todas as doutrinas cardinais na escala de teologia.
Tem
mais cita��es no Novo Testamento de Isa�as de que qualquer outro profeta.
Acompanha
o reinado do Sul (1.1) 736-711 a.C.
2.
Jeremias
Tema: Servi Ao Senhor!
Tempo: 625-586 Ac
Autor:
Nome significa "Exaltado por Deus"
A
Chamada 1.1-10
Foi
profeta durante grande rebeldia do Povo para a idolatria, antes do cativeiro de
Jud�.
Chamado
o 'Profeta Chor�o' por sentir t�o profundamente o peso do julgamento que Deus
enviava sobre os pecados do povo. Mesmo profetizando castigo divino,
angustiou-se pelo povo.
Seu
car�ter e sua vida s�o mais conhecidos do que qualquer outro profeta.
Sofonias
e Habacuque profetizaram na mesma �poca de Jeremias.
O Livro:
Enquanto
o povo obedecia, eram aben�oados.
Quando
o povo desobedecia, eram castigados. A maior parte do livro trata com a
desobedi�ncia do povo.
A
mensagem era que s� podiam ser aceitos por Deus se fossem redimidos por Cristo
que viria no Novo Testamento. � a mesma mensagem de hoje.
Este
livro � muito pessoal.
3.
Lamenta��es de Jeremias
Tema: Os Sofrimentos de Jerusal�m em 586
a.C.
Tempo: 588 a.C.
O Livro:
Descreve a ang�stia que o pecado traz, em cinco lamenta��es.
O crente tem, neste livro, a linguagem da sua pr�pria confiss�o:
auto-humilha��o e invoca��o para perd�o.
4.
Ezequiel
Tema: A Gl�ria de Deus em Ju�zo e
Salva��o.
("e sabereis que Eu
Sou o SENHOR" 39 vezes no livro.)
Tempo: 595-574 a.C.
O Autor:
Nome significa "Deus
Fortale�a"
A Sua chamada 1.1-3; 2.1,2.
Foi levado para a Babil�nia
em 597 a.C.
Exerceu o minist�rio
prof�tico durante uns 22 anos (1.2; 29.17)
Obadias e Jeremias vivem,
tamb�m, neste mesmo per�odo.
O Livro:
Durante o ex�lio em
Babil�nia
Muito organizado
Cap. 1-24 - acusa��o e
condena��o de Israel
25-32 - Discursos �s na��es
vizinhos:
- castigo a perversidade
- ser�o destru�dos para n�o
impedir os futuros planos
33-48 - Deus, em
miseric�rdia tem planos futuros para Israel.
Tem formas mais ousadas e estranhas de revela��es do que
qualquer outro livro prof�tico do Velho Testamento. Por isso, dif�cil s�o as
suas interpreta��es.
Correspondia
� �ltima parte de 2 Cr�nicas.
5. Daniel
Tema: A Soberania de Deus
(2;47;4:37;6:26)
Tempo: 606-534 a.C.
O Autor:
Nome significa "Deus �
Meu Juiz"
Este autor compara com Jos�
- Cativos quando Jovens
- Servidor no pal�cio do Rei
- Injusti�ado. Depois Deus os
levou para a honra
- Vidas puras no meio de
corrup��o
- Morreram em terra estranha
Daniel viu muito longe nas profecias, at� a segunda vinda de
Cristo
O Livro:
Escrito 600 anos antes de
Cristo
Um companheiro ao livro de
Apocalipse
Foi escrito no cativeiro de
Jud�, em Babil�nia.
Cap. 1-6.28 - Seis conflitos morais entre Daniel e seus tr�s
companheiros. Retido ganhando cada vez.
Cap.
7-12 - A m�o de Deus controlando o decorrer da hist�ria
6.
Os�ias
Tema: Amor Redentor
Tempo: 768-720 a.C.
O Autor:
Nome significa
"Liberta��o" ou "O Senhor Salva"
Escreveu com precis�o e com
prov�rbios (curtos mas cheios de significa��o)
Profetizou �s dez tribos
numa �poca muito depravada
Vivia na mesma �poca de
Am�s em Israel e de Isa�as e Miqu�ias em Jud�
Judeus consideram que ele
profetizou quase 80 anos
O Livro:
Escrito antes de Ezequias e
Jeremias
Antes do cativeiro
Sua obra era descobrir o pecado e avisar dos julgamentos de
Deus contra um povo obstinado.
H�
interliga��o de refer�ncias com Ezequiel e Jeremias mostrando a confraternidade
entre eles e a opera��o do mesmo Esp�rito em todos. Compara as seguintes
refer�ncias: Jr 7.34; 16.9 25.10 e Ez 26.13 com Os 2.11
Como
uma mulher prostituta, quando se casa e gera filhos, ainda quer o pecado, assim
� o povo de Deus para com pecado 1.3; 2.2.
Como
um esposo long�nimo, apela pelo arrependimento oferecendo perd�o e miseric�rdia
� sua esposa pecaminosa. 2.14-23.
Assim
Deus apela ao Seu povo, a quem escolheu e ama.
Refer�ncias
no Novo Testamento: Rm 9.25,26 (Os 1.10 2.23)
7. Joel
Tema: Dia do Senhor (1.15;2.1,11)
Tempo: 720 a.C.
O Autor:
Nome significa "O
Senhor (Jeov�) � Deus"
Vivia, provavelmente, no
mesmo tempo de Am�s em Israel (10 tribos)
Profeta � Jud� (2 tribos)
O Livro:
Os castigos de Deus pedem
submiss�o do Seu povo a Ele, o Deus.
Os acontecimentos descritos
podem ser interpretados literal e espiritualmente.
Tudo o que Deus faz
acontecer na terra, prepara-a para o futuro dia do Senhor.
Refer�ncias no Novo
Testamento: At 2.16-21; Rm 10:13 (Jl 2.28-32)
Mt 24.29-31; Lc 13.24-27
(Jl 3.15,16)
8. Am�s
Tema: Julgamento do Pecado
Tempo: 787 a.C.
O Autor:
Nome significa "Levar
um Fardo"
Trabalhava como pastor de
ovelhas 1.1
Um profeta para o reinado do norte durante o tempo do Rei
Jerobo�o II e para o Reinado do sul durante o reinado de Uzias.
Fala
abertamente a Palavra de Deus.
O Livro:
Um
clamor de justi�a (5.24)
O
homem tem responsabilidade de se arrepender e estabelecer a justi�a para poder
viver (5:14,15).
9.
Obadias
Tema: A condena��o de Edom
Tempo: 585 a.C. + ou -
O Autor:
Nome
significa "servo ou adorador do Senhor"
Foi
um profeta contra Edom (1.1, ver Gn 36.1,8). Outros profetas contra Edom eram:
Am�s, Isa�as, Jeremias, Ezequiel e Malaquias. (B�blia Vida).
�
dif�cil colocar o tempo da sua profecia e dizer quais outros profetas viveram
junto com ele. Isso, de jeito nenhum, faz que esse profeta foi menos inspirado
que os outros.
O Livro:
O
livro mais curto do V.T.
A
crueldade (1.5-7), a viol�ncia (1.10), e o orgulho (1.3) de Edom contra Jac�
trouxe a ira divina (1.15,16).
As
inten��es, ou as a��es dos Edomitas contra o povo de Deus n�o impediram a
vontade de Deus de ser feita (1.4,17,18,21).
O
capital do Edom nesta �poca era Sela, hoje chamada Petra. A destrui��o
profetizada veio mesmo ser completa. A destrui��o era t�o completa que s� em
1812 foram descobertas as ru�nas desta cidade. S�o cortadas na rocha s�lida de
colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas �ridas regi�es ao sul do Mar
Morto. (Scofield).
Uma
lista das principais refer�ncias a Edom: Hist�ricas: Gn 25-36 (Jac� e
Esa�); Nm 20.14-21, Dt 2.1-8 (o per�odo do �xodo); 1 Sm 14.47 (sob Saul); 2 Sm
8.14 (sob Davi); 2 Rs 8.20-22 (sob Jeor�o); 2 Cr 20.10-23 (sob Josaf�); 2 Rs
14.8; 2 Cr 25.11-13 (sob Amazias); 2 Cr 28.17 (sob Acaz); Sl 137.7; Lm 4.22
(queda de Jerusal�m); Sl 83.1-6 (geral). Profecias: Is 11.14; 34;
63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35; Jl 3:19; Am 1:11-12; Ml 1:2-5. (B�blia
Vida)
10. Jonas
Tema: A
Miseric�rdia de Deus
Tempo:
escrito no 8� s�culo antes de Cristo.
O Autor:
O
nome significa "Pomba"
Era
profeta (2 Rs 14.25) em Israel antes de ser enviado a N�nive.
O
acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17- 2.10) foi
usado por Jesus como profecia em Mt 12.38-40 da sua pr�pria morte e
ressurrei��o.
Jonas
� um tipo de Cristo em que foi enviado, e em tipo ressuscitou dos mortos para
levar a salva��o aos gentios. (Scofield).
Jonas
era um profeta de Deus e deixou para n�s um livro inspirado, mas ele era um
homem mesmo assim. Isso podemos ver pela insist�ncia de n�o obedecer logo
Palavra de Deus, e depois as suas paix�es contra as miseric�rdias de Deus aos
Ninivitas. (2 Co 4.7).
O Livro:
O
livro � uma autobiografia de Jonas.
�
revelada a compaix�o de Deus e o uso da Sua gra�a aos pag�os (3.10; 4:11) que �
al�m do entendimento do homem.
N�o
� s� maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe mas que ele ficou vivo por
tr�s dias e tr�s noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando se considera o
amor e miseric�rdia de Deus, nada deve ser dif�cil demais para se acreditar.
Um
mensageiro de miseric�rdia no tempo de Jerobo�o o segundo (798-753 a.C.) no 8�
s�culo a.C., e uns 80 anos + ou - antes do cativeiro de Israel pela Ass�ria.
11.
Miqu�ias
Tema: Ju�zo e Reino
Tempo: 8� s�culo a.C.
O Autor:
O nome significa "Quem
� como o SENHOR?"
Morastita - veio da cidade Moresheth que fica 35 km ao
sudoeste de Jerusal�m onde talvez era um agricultor. (Scofield e B�blia Vida)
Miqu�ias
era um contempor�neo de Isa�as (compare 1.1 com Is 1.1) e profetizou tanto a
Israel como � Jud�.
Miqu�ias
foi mencionado por Jeremias em Jr 26.18, que cita ele como algu�m enviado por
Deus, e Jesus citou Miqu�ias em Mt 10.35,36.
Nota
a semelhan�a entre Miqu�ias e Tiago (Mq 6.6-8 e Tiago 1.27)
O Livro:
Cap.
1-3 - Os ju�zos de Deus contra Israel e Jud�.
Cap.
4,5 - Consolo e esperan�a oferecidos. Profecias de Cristo e o Seu reino
espiritual (primeira vinda) e corporal (segunda vinda).
Cap.
6,7 - Salva��o mostrada num di�logo entre Deus e o Seu povo, completo com o
arrependimento do povo pecaminoso e a miseric�rdia de Deus. Compare 7.1,9 com
7.18.
Lendo
a hist�ria de Israel e Jud� em 1 Reis e 2 Reis ajudaria de entender a situa��o
espiritual do povo a quem Miqu�ias profetizou.
V�-se
Cristo, seu nascimento (5.2; Mt 2.5,6), seu reino (5.4), a reden��o do Seu povo
(7.18-20), e a chamada dos gentios (4.1-7) pelo livro.
12. Naum
Tema: N�nive
Cair�, Jud� Ser� Vindicada
Tempo: Escrito
no 7� s�culo a.C., os acontecimentos foram entre 666 a.C. e 612 a.C. (Scofield)
O Autor:
Nome
significa ‘conforto’ ou ‘consolo’.
Era
da cidade de Elcos, na Jud�. Talvez � ele mencionado em Lc 3.25, mas n�o h�
certeza disso. Se for, � o �nico lugar no Novo Testamento que �
mencionado.(B�blia Vida)
O Livro:
Uma
seq��ncia do livro de Jonas, uns cem anos depois (Scofield). Talvez seja dada
esta profecia logo depois que Jud� foi levada cativa por Ass�ria (Matthew
Henry). N�nive era o capital de Ass�ria (Matthew Poole).
O
estilo de Naum � de poesia l�rica de uma qualidade muito alta. Suas mensagens
s�o vivas e impetuosas.
A
mensagem � que N�nive ser� destru�da. Essa profecia era um conforto ao povo de
Deus pois os Ninivitas escravizaram o povo de Jud� pelas amea�as de agredi-los
e n�o eram nem um pouco cort�s nesse desejo (3.19). Para que o povo de Deus,
sob o reinado de Ezequias, n�o perdessem o �nimo completamente, veio � profecia
de Naum (2.1-2).
Cap.
1, � um Salmo
Cap.
2,3 s�o prof�ticos
13.
Habacuque
Tema: Da D�vida � F�
Tempo: Escrito no 7� s�culo a.C.
O Autor:
O nome significa
"abra�o"
� prov�vel que era um
levita e um m�sico (3.19) (Scofield)
O Livro:
Com
os acontecimentos negritos ao redor do povo de Deus, e o cont�nuo castigo de
Deus pelos seus pecados, Habacuque quase d�vida da justi�a de Deus (1.12-13).
Mas Deus afirma a sua soberania e a inutilidade das for�as de homem maligno
(2.6-19) e por isso, cale-se diante dele toda a terra (2.20). Habacuque vendo,
ent�o, a grandeza de Deus, renova a sua f� e confian�a na justi�a do SENHOR
(3.17-19).
O
vers�culo chave � 2.4 citado em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38.
14.
Sofonias
Tema: O Dia do SENHOR
Tempo: Escrito no 7� s�culo a.C. O conte�do do livro foi escrito provavelmente
antes de 621 a.C.
O Autor:
O
nome de Sofonias significa "O Senhor Esconde"
Sofonias
era filho do filho do filho do filho de Ezequias (tetraneto 1.1).
O Livro:
"o dia do Senhor" � usado mais vezes nestes tr�s cap�tulos do que
qualquer outro profeta nos seus livros - Scofield - (sete vezes `dia do
SENHOR', doze vezes `aquele dia') Strongs.
Ass�ria
j� ocupou Israel no norte desde 721 a.C., e agora, uns 40 anos antes de
Babil�nia entrar em Jud�, Sofonias profetiza aquela invas�o (1.1-2:3). Ele fala
dos ju�zos de Deus sobre as na��es vizinhas (2.3-15; Quereteus v. 5, Filisteus
v. 5, Moabitas v. 7-11, Et�opes v. 12, Assirianos v. 13, Ninivitas v. 13-15), e
sobre a cidade de Jerusal�m (3.1-12).
Sofonias
pede arrependimento, de buscar ao SENHOR (2;3) que � o �nico caminho de ver a
miseric�rdia de Deus. Sim, Deus tem at� preparado um remanescente que servir�
Ele na santidade (3.12,13). Isso mostra o Seu desejo de ter o homem O temendo e
O obedecendo em amor, com uma vida santa e separada.
Pode
ver a profecia da abertura do Evangelho para os gentios (3.9-11). O resto do
livro (3.14-20) � uma profecia da segunda vinda de Cristo quando vem estabelecer
o Seu reino milinel.
15. Ageu
Tema: Reconstru��o do Templo
Tempo: Escrito no 6� s�culo. O conte�do
aconteceu em 520 a.C.
O Autor:
O nome de Ageu significa
"festivo"
Viveu no mesmo tempo de
Zacarias (Ed 5.1,2)
O Livro:
Uma profecia aos de Jud� logo ap�s o in�cio do cativeiro por
Babil�nia (1.1). � uma mensagem muito detalhada dando o ano, o m�s e o dia de
cada casa (1.1,15; 2.1,10,20). Nos dois cap�tulos, aparece vinte cinco vezes os
termos "veio � palavra do SENHOR" e "assim diz o SENHOR dos Ex�rcitos",
que para o povo rec�m cativo, deveria ser uma palavra de �nimo.
Deus,
pelo profeta, estimula o povo de ver o porque da sua tristeza que era em n�o
colocar Ele em primeiro lugar. Foram incitados a voltar e colocar Ele em
preemin�ncia e refazer o templo destru�do (1.2-11; Mt. 6.33). Ent�o os lideres
junto com o povo "obedecerem � voz do SENHOR" e "fizeram a obra
na casa do SENHOR dos Ex�rcitos, seu Deus" (1.12-15).
Para
o povo obedecer ao Senhor colocando Ele em primeiro lugar, Ele promete b�n��os
materiais (2.18,19) e pol�ticas (2.20-23), mesmo que as obras das m�os n�o
sejam para Ele grande coisa (2.10-17). Isso nos ensina que o que Deus deseja �
nosso cora��o, adora��o e louvor, at� mais do que nossas obras.
16.
Zacarias
Tema: A Vinda do Senhor
Tempo: escrito no 6� s�culo a.C. (520
a.C.)
O Autor:
O nome significa "O
Senhor se lembra"
Contempor�neo de Ageu (1.1; Ag 1.1)
As
mensagens de Zacarias estendem da �poca da reconstru��o do templo at� o mil�nio
(14:9-11).
O Livro:
O
Dario mencionado por Zacarias era Dario I Hystaspis, rei da Persa (morto em 486
a.C.) que foi entre o reinado de Ciro e Artaxerxes (Esdras 4.1-7) neto de Ciro.
Este Dario n�o � o mesmo mencionado por Daniel (Dn 9.1), este era Dario, o
medo, um dos primeiros reis sobre Babil�nia depois da batalha que derrubou
Belsazar, rei dos caldeus (Dn 5.29-31). Este Dario tamb�m n�o � o mesmo Dario,
o persa, mencionado por Neemias (Ne 12.22) que foi o �ltimo rei persa derrubado
por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. (Zondervan Pictorial Dictionary)
Nenhum
livro de profecia tem tantas profecias sobre Cristo, a na��o de Israel em t�o
poucos cap�tulos quanto o livro de Zacarias. (Scofield)
Cristo:
vindo (3.8-10; 8.19-21; 9.9,10; 13.7), sendo rejeitado pelos Judeus (11.10-12).
Deus castigando os Judeus por rejeitar Cristo (14.1,2), chamando os Gentios
(8.20-23; 12.10; 3.8,9; 6.12,13) e a �poca da Sua opera��o pela igreja
(14.3).(Matthew Poole)
17.
Malaquias
Tema: Corrup��o Eclesi�stica e Pecado do
Povo Condenado
Tempo: escrito no 5� s�culo a.C. (400
a.C.)
O Autor:
Nome significa "meu mensageiro" ou "meu
anjo"
N�o
h� muito para saber sobre Malaquias al�m do que este livro diz.
Malaquias
usa uma forma de fazer uma pergunta como se fosse vindo do povo e dando uma
resposta como m�todo de declarar verdades (1.1; 2.14,17; 3.8, 13) e de formular
uma conversa entre os destinat�rios e remetentes (1.6-9; 2.10-17; 3.2, 7-8)
formas que depois foram adotados comumente entre os Judeus.
O Livro:
�
prov�vel que tenha sido escrito poucos anos depois de Neemias (Scofield) pois
ele e Neemias falam dos mesmos assuntos acontecendo entre a vida casada dos
Judeus (Ne 13.23,28; Ml 2.11), e os d�zimos guardados pelo povo para si mesmos
(Ne 13.10,11; Ml 3.8) (Poole).
A
�ltima palavra do Velho Testamento � "maldi��o". Sem as profecias
cumpridas, maldi��o seria o melhor que qualquer um poderia esperar. Os
sacerdotes eram corruptos (1.6-2:9) e o povo tamb�m (2.10-4:3). Deus � soberano
(1.6, 14; 2.5; 4.4) e justo (1.3,4,14; 2.2,3,9,12) mas gracioso tamb�m (1.2;
2.4,5; 3.6,10; 4.2,5,6). O Novo Testamento come�a j� com Jesus Cristo que
levaria esta maldi��o em Si mesmo para os que confiam nEle (Jo 3.16; Gl 3.13).
O
fim da era prof�tica foi aqui, e por 400 anos nenhum profeta veio. Isto fez com
que todos olhassem mais intensamente para o preparador do caminho diante do
Messias que foi o Jo�o Batista (3.1; 4:5,6; Mt 11.10-15; 17.11-13).
A B�blia
O Per�odo Entre os Testamentos e
O Novo Testamento
Terminamos o Velho
Testamento com a palavra "maldi��o". Sem as profecias cumpridas,
maldi��o seria o melhor que poder�amos esperar. At� aqui Cristo foi prometido,
mas n�o visto. A Esperan�a era prevista, mas n�o obtida.
Por quase quatrocentos
anos, Deus n�o chamou nenhum profeta para dizer "assim diz o
Senhor". Em todo este tempo nenhum escritor inspirado apareceu. Por
isso este tempo � chamado "Os Anos Silenciosos" ou "O Per�odo
Negro".
O per�odo
intertestament�rio, 397 - 6 a.C., provocou muitas mudan�as no mundo em geral e
entre os Judeus em particular. Se pudermos entender, um pouco, o que aconteceu
neste per�odo que a B�blia n�o nos revela, poderemos compreender melhor o povo
que existiu no Novo Testamento e o porqu� de muitas palavras de Jesus no Novo
Testamento.
I. O Per�odo
Intertestament�rio
Podemos dividir esta se��o,
neste per�odo, entre os acontecimentos pol�ticos e religiosos ou os externos ou
os internos.
A. Externo (Pol�tico)
Os povos que controlavam o
mundo sempre deixaram tra�os da sua civiliza��o entre o povo que conquistavam.
Arquitetura, l�ngua, educa��o, maneiras de comer e vestir, formas e estilos de
governo, etc., s�o s� algumas das maneiras que uma na��o influenciava uma
outra.
1. Controle Mundial
a. Babil�nia
Os Babil�nicos levaram o
reinado do Sul, Israel, cativo em 587 a.C.
b. Medo-Persa
Os Medo-Persas tomaram o
controle do mundo dos Babil�nicos em 537 a.C.
c. Grego
Os gregos tomaram o
controle do mundo dos Medo- Persas em 333 a.C.
Alexandre o Grande, que era
o "bode que tinha um chifre insigne entre os olhos" de Daniel 8.1-7,
conquistou o mundo antigo. Pelo dom�nio grego, a linguagem e civiliza��o grega
foram espalhadas em todo a parte do mundo conhecido naquele tempo. Este
controle do mundo continuou atrav�s dos seus quatro generais que dividiram o
poder na morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., at� que os Romanos vieram
em 63 a.C.
d. Romano
Os Romanos estabeleceram o
Imp�rio Romano em 27 a.C. com Octavianus, tomando o poder sobre o nome de
Augustos. Quando come�a o Novo Testamento, os Romanos est�o reinando sobre
Jerusal�m e o mundo.
2. Controle de Jerusal�m
Apesar das na��es que
conquistaram o mundo, Jerusal�m foi dominada por outras na��es em tempos
curtos, mas significativos. Os que exerceram controle sobre Jerusal�m e os anos
que estes dominaram s�o:
a. Per�odo P�rsico: 536
-333 a.C.
b. Per�odo Grego: 333 -
323 a.C.
c. Per�odo Eg�pcio: 323
- 204 a.C.
d. Per�odo S�rio: 204 -
165 a.C.
e. Per�odo dos Macabeus:
165 a.C. - 63 a.C.
f. Per�odo Romano: 63
a.C. - Novo Testamento
B. Interno (Religioso)
Muitas coisas citadas no
Novo Testamento, n�o s�o mencionadas no Velho Testamento. Desde que o Velho
Testamento n�o fala nada destas coisas, e o Novo Testamento as menciona,
devemos entender que foi durante o per�odo intertestament�rio que estas foram
introduzidas. Por causa do tempo tumultuoso em que Jerusal�m viveu nestes
quatrocentos anos varias seitas, institui��es e pr�ticas entre os judeus foram
desenvolvidas. A hist�ria humana nos relata muitos fatos que pode nos ajudar
entender v�rias refer�ncias de Jesus e os Ap�stolos � estas seitas,
institui��es e � estes grupos.
1. Sinagoga
Durante o cativeiro, os
judeus foram espalhados por todos os cantos. Eles continuaram seus costumes,
apesar de quem os dominava. Por Jerusal�m ser longe, foi desenvolvido um lugar
de reuni�es aonde quer que os judeus existissem. Quando os judeus voltaram para
Israel, continuaram com estas maneiras de se reunirem. Estruturas come�aram a
ser erguidas, mesmo no cativeiro, onde os judeus podiam se reunir e ouvir da
lei. Pelo decorrer do tempo estas assembl�ias religiosas tinham uma finalidade
estabelecida e of�cios distintos. Esta reuni�o religiosa, junto com a
estrutura, � conhecida como sinagoga.
2. Escribas
Com o cativeiro, os
sacerdotes n�o foram sempre espalhados na forma de instruir todos os judeus na
maneira que desejavam. Os escribas eram profissionais no Velho Testamento cujo
trabalho era de colocar, por escrito, o que os profetas disseram. No tempo do
ex�lio (cativeiro) estes come�aram a ser chamados para "interpretar"
o que a Lei dizia. Eles eram formados na linguagem original do Velho
Testamento, ent�o o povo pedia que estes n�o s� lessem a Lei, mas que as
ensinassem tamb�m. Os Escribas, gradualmente, perderam o aspecto de serem
profissionais de escrever e passaram a ser mais como uma classe religiosa, ou
seita, com autoridade para interpretar a Lei. Para o Judeu, os Escribas tinham
autoridade da Lei Oral.
3. Fariseus
No cativeiro, os Judeus n�o
tinham um l�der pol�tico s� para eles. Eles eram sobre o dom�nio dos outros.
Mas muitas vezes, os l�deres das na��es que dominavam o mundo deram autoridade
limitada aos que tinham uma forma de autoridade entre os Judeus. Os sacerdotes
tinham autoridade pela Lei Escrita, e estes sacerdotes, muitas vezes, eram
colocados em posi��es oficiais pela na��o que os dominavam. Nessa posi��o de
autoridade, os sacerdotes ficaram conhecidos como Fariseus. Os Fariseus
come�aram a ser vistos como tendo autoridade religiosa e pol�tica entre os
judeus. Quando o Novo Testamento se inicia, temos esta seita, Fariseu, j� existindo.
4. Saduceus
Entre a seita dos Fariseus
nasceu a seita dos Saduceus. Os Saduceus eram um ramo menos r�gido entre os
Fariseus. Os pensamentos dos Saduceus eram mais liberais que os Fariseus, mas
as suas a��es eram muito mais r�gidas. A Lei Escrita era a sua autoridade.
5. Herodianos
Os Herodianos (Mt 22.16; Mc
3.6; 12.13) eram um grupo entre os Judeus que era mais pol�tico do que
religioso. Tinham o objetivo de ajudar o governo de Roma a prosseguir e
favorecer os judeus.
6. Zelotes
Os Zelotes eram
nacionalistas puros. Est�o mencionados em Lucas 6.15 e Atos 1.13. A palavra
"zelador", nestes casos, � o mesmo de Zelote. O pouco de tempo que os
Judeus, com os Macabeus, exerceram controle de si mesmos foram suficientes para
inflamar uma atitude de nacionalistas. Quiseram uma na��o Judaica e lutaram
para isso.
Podemos aproveitar mais um
fato para nos ajudar a entender o Novo Testamento. Seria a Mishna e o
Talmude
A Mishna � a Lei Oral dos
Judeus que foi passada de gera��o a gera��o, verbalmente, de pai para filho.
Quando esta foi colocada por escrito, tomou o nome "Talmude". A lei
Oral foi colocada na forma escrita pelo Rabino Jehuda no fim do segundo s�culo
depois de Cristo.
O Talmude consistia em duas
partes: a) A Mishna, ou Lei Oral e b) a Gemara, ou coment�rios sobre a Mishna.
No tempo de Cristo, a Lei
Oral era ainda oral e n�o escrita na forma do Talmude. Era esta Lei Oral, que
Jesus apontava quando no Serm�o da Montanha falava: "Ouvistes que foi
dito" (Mt 5). Quando Jesus mencionava o Velho Testamento, usava:
"Est� escrito" (Mt 4.4, 7, 10) e n�o "foi dito". Veja
tamb�m Jesus referindo-se � Lei Oral em Mt 15.1-9; 23.16-18 23 (Baxter).
INTRODU��O AO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento � o
Velho Testamento revelado bem como o Velho Testamento � o Novo Testamento
escondido. Conhecer o Velho Testamento ajuda o aluno, da B�blia, a entender
muitas alus�es e refer�ncias feitas no Novo Testamento (Veja Lucas 24.27-45 e
as compara��es do livro de Lev�tico com Hebreus). O primeiro vers�culo do Novo
Testamento refere-se a Cristo na sua rela��o com o Velho Testamento. O Velho
Testamento mostra a necessidade humana, o Novo Testamento mostra o suprimento
divino. No Velho Testamento, o cora��o humano est� visto, no Novo Testamento, o
cora��o de Deus � visto suprindo, em Cristo Jesus, todas as necessidades
humanas.
H� uma id�ia que domina no
Novo Testamento. Essa id�ia � "cumprir". Mt 1.22, "Tudo isto
aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo
profeta, que diz"; e, assim, mais onze vezes Mateus mostra como Cristo
cumpriu o Velho Testamento (Mt 2.15,17, 23; 4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4;
26.56; 27.9, 35). Os outros evangelistas tamb�m concordam com Mateus neste
aspecto. As primeiras palavras do minist�rio p�blico de Cristo cont�m
"cumprir" (Mt 3.15; Mc 1.15; Lc 4.21 e, em Jo�o 1.41, 45 a palavra �
"achamos"). Nisso podemos ver que o Novo Testamento � a
"resposta" do Velho Testamento.
No Novo Testamento, Cristo
� revelado diferentemente do que no Velho Testamento. O Novo Testamento n�o usa
tipos nem s�mbolos, mas mostra Cristo, a pessoa atual.
VELHO TESTAMENTO
O Cristo da profecia
Cristo - A Esperan�a
Cristo - O Esperado
Cristo - O Previsto
Cristo - O Predito
|
|
NOVO TESTAMENTO
O Cristo da hist�ria
Cristo - O Fato
Cristo - O Experimentado
Cristo - A Provis�o
Cristo - O Apresentado
|
O Novo Testamento consiste
de vinte e sete livros, divididos em: quatro livros da vida de Cristo, um livro
hist�rico, vinte e uma ep�stolas apost�licas e um livro prof�tico.
Cristo veio inicialmente
aos Judeus (Mt 10.5-6; Jo 1.11; nascido sob a lei, Gl 4.4; Rm 15.8) e as
doutrinas sobre a gra�a, baseadas na vida de Cristo, s�o tratadas profundamente
e desenvolvidas s� nas ep�stolas.
I. Os Evangelhos
Mateus, Marcos, Lucas,
Jo�o
Introdu��o:
Os quatro evangelhos n�o
t�m a inten��o de dar uma biografia completa de Cristo. O prop�sito deles � o
de mostrar Cristo, "para que creiais que Jesus � o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome".(Jo 20.31)
Mesmo que os quatro se
complementassem, um ao outro, mostrando partes da vida de Cristo que o outro
n�o relatou, os quatro testemunham, juntamente, em pelo menos dez �reas, assim
revelando a �nfase dos escritos dos evangelhos que � a vida de Cristo e a Sua
obra salvadora completa para o homem pecador. Estas dez �reas s�o:
1. Cristo
visto
2. Minist�rio de Jo�o
Batista
3. Alimenta��o dos cinco
mil
|
4. Cristo
como Rei - Zc 9.9
5. Trai��o de Judas
6. Nega��o de Pedro
|
7.
Julgamento e crucifica��o
8. A ressurrei��o corporal
- 40 dias ap�s a ressurrei��o
- Segunda vinda predita
|
Cada evangelista narra a
vida, deste Filho de Deus, de uma maneira diferente assim complementando um ao
outro. Tr�s, dos quatro, s�o parecidos e juntos fazem como um resumo da vida de
Cristo. Mateus, Marcos e Lucas, por este resumo, s�o chamadas os evangelhos sin�pticos.
Os sin�pticos diferem, do
Evangelho de Jo�o, nas seguintes maneiras:
Mateus,
Marcos e Lucas
Os fatos da vida exterior de Cristo
Os aspectos da sua vida humana
Os seus discursos p�blicos
O minist�rio na Galil�ia
|
Jo�o
A vida intima de Cristo
A vida divina de Cristo
Os discursos pessoais
O minist�rio na Jud�ia
|
Mateus mostra Cristo como Rei,
o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra Cristo como Servo,
aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra Cristo como Filho de Homem,
o homem que veio repartir e compadecer-se. Jo�o mostra Cristo como Filho de
Deus, aquele que veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos
mostrados em Ezequiel 1.10 e Jo�o em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro
animais "no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhan�a de
le�o (Mateus - rei), bezerro (Marcos – servo), rosto como de homem (Lucas -
filho de homem) e semelhante a uma �guia voando (Jo�o - filho de Deus).
A base do Velho
Testamento era prof�tica, agora no Novo Testamento tudo se focaliza nas
doutrinas que se baseiam nos fatos descritos nos quatro evangelhos. Mudamos
agora, do que era em maior parte ao Judeu, para o que � para o crist�o.
Trocamos marchas nos quatro evangelhos: Mois�s para Cristo, da lei para gra�a.
Os quatro combinam, harmoniosamente, as caracter�sticas de cada um para ser uma
testemunha �nica de Cristo.
A. Mateus
Tema: Cristo, O Rei
"como a semelhan�a de
le�o", Ap 4.6-8.
Tempo: 50 d.C.
Autor: Mateus, tamb�m chamado Levi
(compare Mt 9.9 com Mc 2.13; Lc 5.27). Mateus era um publicano, um servidor
p�blico, um empregado do governo. Israel, nesta �poca, era dominada pelos
Romanos. Mateus era, ent�o, um Judeu que trabalhava para uma na��o gentia. Seu
trabalho era receber os impostos do povo na "alf�ndega" ou
"recebedoria" (Mt 2.14; Mc 2.14; Lc 5.27). Por Mateus trabalhar para
os Romanos ele era desprezado pelos judeus ortodoxos que ensinavam a separa��o
expl�cita dos gentios. Geralmente os publicanos est�o associados com as pessoas
de baixa moral (Mt 9.10; 21.31).
O Livro:
O livro de Mateus mostra
Cristo como rei. Sua genealogia � tra�ada desde o Rei Davi; e o lugar do Seu
nascimento, Bel�m, o lar de Davi, � enfatizado. Sete vezes, neste Evangelho,
Cristo � chamado de "o filho de Davi" (1.1; 9.27; 12.23; 15.22;
20.30; 21.9; 22.42). S� em Mateus Cristo fala do "trono da sua
gl�ria" (19.28; 25.31). Al�m disto, apenas neste Evangelho Jerusal�m �
chamada de "cidade santa" (4.5) e de "a cidade do grande
Rei" (5.35). Sendo o Evangelho do Rei, Mateus tamb�m � o Evangelho do
reino; a palavra "reino" aprece mais de cinq�enta vezes e a express�o
"o reino dos c�us", que n�o foi usada em nenhum outro lugar no N.T.,
aparece aqui cerca de trinta vezes. (Scofield)
Mateus, mais do que
qualquer dos escritores dos Evangelhos identifica acontecimentos e
pronunciamentos na vida do nosso Senhor com predi��es do V.T., como, por
exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 4.14; 12.17; 13.14; 21.4; 26.54, 56; 27.9, 35.
(Scofield)
Conquanto que Mateus mostra
Cristo como Rei, Ele � primeiramente o Rei espiritual do Seu povo. O povo
Judeu, junto com os disc�pulos, esperava o Messias que vinha derrubar os reinos
em oposi��o e estabelecer o Seu reino na terra. Como isso n�o veio a acontecer
(Mt 12.18-21), muitos deixaram-nO (Mt 26.56). Antes que algu�m possa entrar no
Seu reino na terra, Cristo deve reinar no seu cora��o.
Mateus relata a vida de
Cristo sem os detalhes que Marcos e Lucas d�o. (Baxter):
Est�o agrupados os
preparativos para o Seu minist�rio:
Cap. 1 – 4.12 - Genealogia,
nascimento, Batismo e Tenta��o
Est�o agrupados as obras e
a��es de Cristo no Seu minist�rio na Galil�ia:
Cap. 5, 6, 7 - Os
Ensinamentos de Cristo
Cap. 8, 9,10 - Os milagres
de Cristo
Cap. 11 - 18 - As rea��es
ao minist�rio de Cristo.
Est�o agrupados tamb�m o
Seu curto minist�rio em Jud�ia:
Cap. 19 - 25 - Sua
Apresenta��o - Rei
Cap. 26, 27 - Sua
Crucifica��o - O Malfeitor
Cap. 28 - Sua Ressurrei��o
- O Salvador
Para ver a base que os
detalhes dos outros tr�s Evangelistas apoiavam, leia Mateus v�rias vezes. Assim
ter� uma vis�o geral da vida de Cristo.
B. Marcos
Tema: Cristo, O Servo
"com a semelhan�a de
bezerro", Ap 4.6-8.
Tempo: 68 d.C.
Autor Jo�o Marcos
O nome de Marcos, Jo�o
Marcos ou Jo�o (em rela��o a Marcos) aparece s� nove vezes na B�blia e nenhuma
destas nos evangelhos (At 12.12, 25; 13.13; 15.37, 39; Cl 4.10; 2 Tm 4.11; Fl
24; 1 Pe 5.13).
Na a primeira vez que
Marcos aparece na B�blia aprendemos que o nome de sua m�e era Maria. � bem prov�vel
que sua m�e fosse Judia e quem deu o nome de Jo�o, e o pai, que n�o conhecemos
talvez fosse Romano devido ao nome de Marcos que deu a seu filho.
Jo�o Marcos era sobrinho de
Barnab� (Cl 4.10), chamando "meu filho" por Pedro (1 Pe 5.13) e era
cooperador a Paulo (Fl 24) e assim, muito �til para o minist�rio dele (2Tm
4.11). Contudo, Marcos foi uma pedra no caminho entre Paulo e Barnab� por
come�ar uma viagem mission�ria com Paulo e Barnab�, mas n�o a completando,
saindo logo depois de come�ar (At 12.25; 13.13; 15.37-41). Quando Paulo estava
na pris�o referiu-se a Marcos (Cl 4.10) que estava ainda no minist�rio (a
tradi��o diz que ele era muito ativo no Egito, organizando uma igreja em
Alexandrina - Baxter). A primeira falha de ter deixado os mission�rios, no
come�o do minist�rio de Paulo e Barnab� era uma falha que Paulo evidentemente
tinha perdoado, pois � dito uns vinte anos depois que ele achava Marcos �til
para o minist�rio.
A tradi��o diz que Marcos
foi um m�rtir no Egito. Ele foi arrastado pela rua, jogado e deixado ferido
numa pris�o e depois queimado vivo (Baxter).
Livro:
Que Marcos mostra Cristo, o
servo, � evidente no livro que relata na maior parte - as a��es de
Cristo. Como n�o � importante saber a genealogia de um servo, Marcos n�o tem
registro da linhagem de Cristo nem nenhuma men��o do nascimento ou dos
primeiros anos dele. Como n�o � importante o que um servo diz e sim o que o
servo faz, os discursos e as par�bolas de Cristo n�o est�o relatados com tanto
destaque quanto os milagres que ele se preocupou em fazer. Em compara��o com o
livro de Mateus, Marcos � o mais curto dos quatro evangelistas. Mas se comparar
s� os relat�rios que Cristo fez, Marcos inclui duas vez mais que Mateus. Tudo
indicando que Marcos mostra Cristo, o Servo.
Marcos � considerado como o
fot�grafo dos evangelistas. Ele relata com mais destaque os detalhes dos nomes
(3.17; 10.46; 15.21), hor�rios (1.35; 6.35; 11.19; 15.25), n�meros (2.3; 5.13;
6.7, 40; 14.30, 72), lugares (2.13; 11.4; 12.41; 15.39; 16.5) e muitos acontecimentos
1.13; 2.3,4; 4.36-38; 6.48, 53-56; 9.36; 10.17,32; 12.42; 16.4). Se n�o fosse
por Marcos, muitos detalhes que d�o vida aos acontecimentos de Cristo, seriam
deixado s� � imagina��o. Para dar mais um exemplo, compare o relat�rio de
Marcos da Transfigura��o de Cristo como o relat�rio dos outros evangelistas (Mc
9.2-13; Mt 17:1-8; Lc 9.28-36).
Para ter uma li��o em como
servir estude o exemplo de Cristo em Marcos. Sua posi��o com Deus, e o Seu
trabalho como Salvador n�o foi em nada prejudicado na atitude d’Ele ser um
Servo mas foi vista a grandeza da Sua posi��o com Deus ao se humilhar para
servir e a import�ncia de obedi�ncia no Seu trabalho. Todos os que querem
adorar o Senhor Deus em esp�rito e em verdade tomem nota da vida de Cristo, o
Servo.
C. Lucas
Tema: Cristo, O Homem
"rosto como de
homem", Ap 4.6-8.
Tempo: 60 A.D.
Autor:
Lucas � o escritor do
Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Ap�stolos (1.1-5; At 1.1-4). Lucas
era m�dico (Cl 4.14). Talvez por isso h� mais refer�ncias �s curas no livro de
Lucas do que em Mateus ou Marcos ((4.18, 23; 5.17) e as descri��es de doen�as
(5.12,18; 7.2; 13.11)).
Lucas foi companheiro de
Paulo em muitas das suas viagens (note em Atos o pronome "n�s" quando
fala de quem estava com Paulo. Parece que Lucas era um companheiro muito fiel a
Paulo, pois no fim da vida de Paulo ele diz que "s� Lucas est�
comigo" (2 Tm 4.9-11).
O Livro:
Em Mateus temos agrupados
os acontecimentos de Cristo, O Rei; em Marcos temos as fotos das a��es de
Cristo, O Servo; em Lucas temos a hist�ria linda de Cristo, O Homem.
Lucas foi endere�ado a
Te�filo, um romano de import�ncia e um convertido ao Senhor Jesus Cristo
"para que conhe�as a certeza das coisas de que j� est�s informado"
(1.1-5). Ver tamb�m Atos 1.1-4.
A genealogia � tra�ada at�
Ad�o, seno o objetivo de Lucas mostrar Cristo, O Homem. A narrativa de Lucas
sobre o nascimento e a inf�ncia do Senhor � do ponto de vista da m�e virgem
(Scofield) e nos d� mais detalhes da sua vida de crian�a e menino que os outros
Evang�licos (Baxter).
Este livro � o mais longo
dos quatro Evangelhos em rela��o ao n�mero de vers�culos. O que sabemos da
inf�ncia de Cristo devemos a este livro. Lucas tamb�m diferencia dos outros
sin�pticos em que s� neste livro tem as par�bolas do Bom Samaritano (10.25-37),
do homem rico e louco (12.13-21), da figueira infrut�fera (13.6-9), da ovelha
perdida, da moeda perdida e do filho pr�digo (15,3-32), da vi�va persistente
(18,1-8), do fariseu e o publicano (18,9-14), e a par�bola das minas
(19,11-27). Tamb�m s� aqui tem a miss�o dos Setenta relatada (10,1-24). Imagine
que falta de conhecimento da vida de Cristo ter�amos se n�o fosse por Lucas.
Note, tamb�m, os
acontecimentos que Lucas relata sobre a sensibilidade de Cristo em repreender
Marta (10.38-42), curar uma enferma (13.10-16), um hidr�pico (14.1-6), dos dez
leprosos (17.11-19), a convers�o de Zaqueu (19.1-10) e o choro por Jerusal�m
(19.41-44); tudo isso s� temos porque Lucas nos relatou mostrando assim a
aten��o de Cristo pela humanidade e a humanidade perdida � qual Ele veio
salvar.
O nascimento, vida de
crian�a, menino e de homem (1.5-4.13)
Minist�rio em Galil�ia
(4.14-9:50)
A jornada � Jerusal�m
(9.51-19:44)
Crucifica��o e Vit�ria
(19.45-24.53)
D. Jo�o
Tema: Cristo - O Filho de Deus ou Cristo
em Sua Divindade
"uma �guia
voando", Ap 4.6-8.
Tempo: cerca de 85 - 90 d.C.
Autor:
Sabemos que o pai de Jo�o
era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irm�o Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33; Lc 5.10).
Jo�o fazia parte do circulo
dos tr�s disc�pulos �ntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e Tiago. Cristo n�o
amava mais estes tr�s, mas estes tr�s estiveram presentes durante ocasi�es
especiais de Cristo: Transfigura��o (Mt 17.1-9), ora��o no jardim antes da
trai��o e da crucifica��o (Mt 26.36-46). Os tr�s foram chamados por Paulo
"colunas" da igreja (Gl 2.9).
A Jo�o, um dos poucos
disc�pulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de sua m�e (Jo
19.26,27) e ele � apresentado no seu evangelho como o disc�pulo "a quem
Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24).
Al�m deste evangelho, Jo�o
� autor dos outros tr�s livros que levem o seu nome (1, 2, 3 Jo�o) e
Apocalipse.
O Livro:
A raz�o de este livro ser
escrito � "para que creias que Jesus � o Cristo, o Filho de Deus, e para
que, crendo, tenhais vida em seu nome." (J� 20.21) e esta id�ia se repete
pelo livro v�rias vezes.
Os vers�culos chaves,
1.11,12 tamb�m fornecem a estrutura do livro, como Jo�o faz no livro de
Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de Jo�o pode ser dividido em 1) "Os
seus n�o o receberam", 2) "Mas, a todos quanto o receberam", 3)
"Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" .
Este livro n�o faz parte
dos evangelhos sin�pticos. Os sin�pticos mostram os fatos da vida exterior de
Cristo, em Jo�o temos a vida �ntima de Cristo. Os sin�pticos mostram a sua vida
humana, Jo�o mostra a sua vida divina. Os discursos p�blicos de Cristo est�o
relacionados em maior parte pelos sin�pticos, Jo�o relata os discursos pessoais
de Cristo. O minist�rio na Galil�ia � mostrado nos sin�pticos, mas em Jo�o o
minist�rio na Jud�ia se v�. Os sin�pticos importam fatos, Jo�o doutrina. Os
sin�pticos apresentam Cristo pelo que ele diz e faz, Jo�o o interpreta
pelo quem ele �. (Baxter)
Para se concentrar no quem
Cristo � Jo�o s� conta oito dos milagres de Cristo (Mateus e Lucas mostram
vinte, Marcos dezoito) e s� uma par�bola (10.6). Das par�bolas Mateus relata
dezesseis, Marcos cinco e Lucas vinte. Em contrapartida, Jo�o nos relata os
discursos de Cristo que os sin�pticos n�o revelam com tanto destaque (Pedro e
Natanael, a:35-51; Nicodemos, 3.1-15; mulher Samaritana, 4.4-38; o homem
nascido cego, 9.35-41; Marta e Maria, 11; os onze disc�pulos, 13-16; Maria
Madalena, 20.1-18 e o Apostolo Pedro, 21.15-23) tudo para nos mostrar doutrina.
As palavras usadas mais
neste livro que nos dos sin�pticos s�o: "crer", "vida" e os
t�tulos "Filho" e "Filho de Deus" , estes mostrando o tema
do livro de Cristo - O Filho de Deus. Outras palavras caracter�sticas de Jo�o
s�o "verdadeiro", verdade",. "amor",
"testemunho" e "mundo" (gr. kosmos). Apenas Jo�o
registra as grandes declara��es "Eu sou" de Cristo (6.35 "p�o da
vida"; 8.12 "a luz do mundo"; 10.7 "porta das
ovelhas", 11 "o bom Pastor"; 11.25 "a ressurrei��o e a
vida"; 14.6 "cominho, verdade e a vida"; 15 "videira
verdadeira") e apresenta as declara��es de Cristo introduzidas pelo solene
"Em verdade, em verdade" (1.51; 5.19,24,25, etc.). (Scofield).
Conclus�o:
Mateus O Prometido est� -
veja as Suas qualifica��es
Marcos Assim Ele trabalhou
- veja o Seu poder
Lucas Assim Ele era - veja a
Sua natureza
Jo�o Assim Ele � - veja a
Sua divindade
II. O Hist�rico
Atos
1. Atos
Tema: As A��es dos Ap�stolos
Tempo: Terminado em 63 A.D. em Roma
Autor: Lucas (Lucas 1.3; Atos 1.1)
Lucas, com o evangelho que
mostra a vida detalhada de Cristo e com este livro que mostra a historia da
igreja que Cristo estabeleceu, � o autor que escreveu mais das a��es no Novo
Testamento do que qualquer outro indiv�duo.
Lucas escreve n�o s� para
informar o leitor com a organiza��o dos acontecimentos, mas tamb�m para exortar
o leitor pelos exemplos dos ap�stolos.
Livro:
O livro de Atos � uma
historia de um dos primeiros historiadores inspirados nos primeiros anos da
�poca crist�. Mais do que trinta anos s�o tratados neste livro, desde a
ascens�o de Cristo � pris�o de Paulo em Roma.
Atos � uma ponte que
estenda dos Evangelhos at� as Epistolas. Os Evangelhos relata o tratamento do
evangelho diante dos judeus, as Epistolas trata do evangelhos diante dos
gentios. Atos relata como o reino de Deus come�ou com os judeus e os
acontecimentos da rejei��o destes do mesmo e a abertura total do evangelho para
com os gentios (Atos 1.8; 28.28).
Aqui se tem o come�o e os
princ�pios que as primeiras igrejas e seus mission�rios seguiam. � um manual
completa de teoria (doutrina) e pratica para a igreja verdadeira obedecer a
comiss�o dada por Cristo em Mateus 28.19,20.
A evangeliza��o dos judeus
e depois para os gentios, a pessoa e obra do Espirito Santo, a persegui��o que
seguiu os que quiseram obedecer Cristo est� para a nossa edifica��o no livro de
Atos.
Cap�tulos 1 - 12:
A miss�o da igreja com
destaque ao Pedro, Jerusal�m o centro de opera��es aos israelitas. Este se��o
termina com Pedro livre de pris�o. A igreja evangeliza "Jerusal�m, Jud�ia
e Samaria"
Cap�tulos 13 - 28:
A miss�o da igreja com
destaque ao Paulo; Antioquia � o centro de opera��es ao mundo inteiro. Este
se��o termina com Paulo na pris�o. A igreja evangeliza os "confins da
terra".
Vers�culo chave � Atos 1.8
que envolve o dever divina, o equipamento espiritual e a comiss�o geogr�fica da
miss�o da igreja.
Para entender como a
mensagem do Velho Testamento entrela�a com o Novo Testamento, leia a mensagem
de Pedro em Atos 2.14-40.
III. As Ep�stolas
Romanos, 1 e 2
Cor�ntios, G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, I
e 2 Tim�teo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I e 2 Pedro, I e 2 e 3 Jo�o, Judas
e Apocalipse
Introdu��o
As Ep�stolas, diferente que
os Evangelhos ou que Atos, nos d�o na maior parte, doutrina. Os Evangelhos
relatem a pessoa de Cristo aqui na terra. Atos nos relata os acontecimentos
durante os trinta anos depois de Cristo. As Ep�stolas, especialmente as
Paulinas e as Gerais, tratam de doutrina para todos desde o fim de Atos at� a
segunda vinda de Cristo, quer dizer, os desde o tempo de Atos e n�s hoje.
Os Evangelhos e Atos s�o escritos para n�s,
mas as Ep�stolas s�o sobre n�s.
As Ep�stolas nos d�o a
maneira doutrin�ria de aplicar os primeiros cinco livros do Novo Testamento �s
nossas vidas.
Pelo livro dos Atos dos
Ap�stolos, podemos ver o n�mero de igrejas em expans�o em varias �reas. Foi
pela palavra oral dos ap�stolos que as pessoas foram ajuntadas em grupos
conforme o modelo deixado por Cristo, a Cabe�a da Igreja. Pelos sinais dos
ap�stolos, as suas posi��es e mensagens foram aceitas. Agora com igrejas
formadas, a necessidade de ter algo permanente foi necess�rio. As Ep�stolas
preenchem esta necessidade dando em forma escrita os ensinamentos inspirados
que estas igrejas creram para entrar em Cristo e o que era necess�rio para continuar
sendo conformes � imagem de Cristo. O que foi escrito por Paulo e os seus
colegas serviu bem esta necessidade naquele primeiro s�culo e por ser inspirado
nos sirva de igual modo hoje mesmo sendo uns vinte s�culos depois.
As vinte e duas ep�stolas podem
ser classificadas em quatro categorias:
I. As Ep�stolas �s
Igrejas
Romanos, 1 e 2 Cor�ntios,
G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses
II. As Ep�stolas
Pastorais
1 e 2 Tim�teo, Tito,
Filemom
III. As Ep�stolas Gerais
e Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 e 2
Pedro, 1, 2 e 2 Jo�o, Judas
IV. Ep�stola Prof�tica
Apocalipse
A. As Ep�stolas �s
Igrejas
Romanos, I e 2
Cor�ntios, G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, I e 2 Tessalonicenses
A ordem destas Ep�stolas na
nossa B�blia � a mesma ordem que todos os manuscritos velhos achados em
qualquer parte do mundo t�m. A ordem cronol�gica seria diferente que a ordem
que elas aparecem na B�blia. A ordem cronol�gica que refere a data aproximada
que elas foram escritas seria nesta ordem (Baxter):
|
Livro
|
Lugar
|
Tempo
|
|
|
1
Tessalonicenses
|
Corinto
|
52-53
d.C.
|
|
|
2
Tessalonicenses
|
Corinto
|
53 d.C.
|
|
|
1
Cor�ntios
|
�feso
|
57 d.C.
|
|
|
2
Cor�ntios
|
Maced�nia
|
57 d.C.
|
|
|
G�latas
|
Corinto
|
57-58
d.C.
|
|
|
Romanos
|
Corinto
|
58 d.C.
|
|
|
Colossenses
|
Roma
|
63 d.C.
|
|
|
Ef�sios
|
Roma
|
63 d.C.
|
|
|
Filipenses
|
Roma
|
64 d.C.
|
|
|
|
|
|
|
1. Romanos
Tema: A Justifica��o pela F�
Tempo: escrito em Corinto, 58 d.C.
(16.1,2)
Autor: O Evangelho tem sido pregado por um
meio s�culo quando Paulo escreveu este livro e muitas igrejas foram organizadas
at� este tempo. Era inevit�vel que duvidas e perguntas surgiam por causa da
prega��o de gra�a e a plena justifica��o de qualquer pessoa pela f� em Cristo.
Perguntas sobre a lei de Mois�s, o concerto de Deus com Abra�o, a aceita��o dos
gentios diante de Deus, e as ramifica��es da prega��o da gra�a de Deus foram
levantadas. Paulo, por causa do seu treinamento como um Fariseu e por causa da
sua r�gida mas delicada consci�ncia foi especialmente preparado para esta
tarefa (Fl 3.4-6).
Ensinamento:
O primeiro livro entre as
Ep�stolas talvez porque "� a exposi��o mais completa do N.T. sobre as
verdades centrais do Cristianismo." (Scofield).
A igreja em Roma parece de
ser feita de membros tanto Judeu (2.17-29) quanto Gentio (11.14-32). Ent�o
podemos aprender como o Evangelho � interpretado tanto aos Judeus quanto aos
Gentios. Parece que Paulo est� escrevendo esta carta � uma igreja que ele, at�
aquele momento, nunca tinha visitado (1.10-15).
Nota como Paulo trata do
problema do pecado. Ele mostra como por Cristo o pecador pode ser justificado
diante de Deus (3.21-5:11) e depois ele mostra como o pecador pode viver para a
gl�ria de Deus mesmo tendo o pecado t�o perto dele quanto a sua carne
(7.7-8:39). O segredo de viver a vida crist� mesmo tendo o pecado na carne �
visto no fato que em Romanos capitulo oito o Esp�rito de Deus � mencionado n�o
menos do que dezoito vezes. Antes deste capitulo o Esp�rito de Deus �
mencionado s� uma vez (1.4). Isso nos mostra que por Cristo o pecador tem a
reden��o (3.21-26), mas � pelo Esp�rito que ele pode viver para agradar Deus
(8.11).
Cuidando de doutrina pode
levantar muitas duvidas na mente de quem estudo ou de quem recebe tal estudo.
Por isso os cap�tulos 6-8 respondem �s dificuldades que uma mente normal pode
ter com doutrina. Paulo ressalta a soberania de Deus nas Suas a��es pela gra�a.
Os cap�tulos 12-26 imp�em a
todos os crist�os a obriga��o de terem vidas consagradas no servi�o a Ele que
os tem mostrado miseric�rdia. A vida do crente deve refletir o que diz a sua
boca.
O livro de Romanos pode ser
dividido em tr�s partes (Baxter):
I. Doutrinal: Como o
Evangelho salva o pecador - Cap. 1-8
II. Nacional: Como o
Evangelho aplica � Israel - Cap. 9-11
II. Pr�tico: Como o
Evangelho aplica � nossa vida - Cap. 12-26
2. 1 Cor�ntios
Tema: Conduta Crist�
Tempo: 57 d.C.
Autor: Paulo veio � Corinto primeiro de
Atenas (Atos 18.1,11) e permaneceu a� por dezoito meses quando a igreja em
Corinto foi organizada. De Corinto Paulo foi � �feso (Atos 18.18,19) e desta
cidade, depois uns dois ou tr�s anos de minist�rio a� (Atos 19.1,10), Paulo
escreve esta primeira carta � Corinto. (Matthew Poole)
Ensinamento: Desde que as Ep�stolas cuidem de
doutrina temos uma variedade de assuntos neste livro. Nos primeiros seis
cap�tulos ele mostra a burrice de gloriar em homem algum.
Cap. 1.18-31 - Salva��o �
pela cruz, n�o pelo homem
Cap. 2 - Sabedoria vem do
Esp�rito de Deus e n�o do homem
Cap. 3,4 - Homens chamados
por Deus s�o mero despenseiros
Cap. 5,6 - Homens que
aceitam a gl�ria do homem v�o permitir pecados piores.
Nos cap�tulos restantes
Paulo trata os problemas que estavam perseguindo os irm�os da igreja em
Cor�ntio. Parece que a igreja tinha pedido de Paulo uma ajuda na solu��o de
v�rios problemas (7.1).
Estes problemas eram
cuidado um por um nas seguintes cap�tulos:
Cap. 7 - Casamento e o
celibato
Cap. 8-10 - O comer de
carne; liberdade crist�
Cap. 11 - O lugar das
mulheres na igreja; a ceia do Senhor
Cap. 12-14 - Os dons espirituais
Cap. 15 - A ressurrei��o
dos santos
Cap. 16 - Um resumo
(Baxter)
3. 2 Cor�ntios
Tema: A Autoridade de Paulo Defendida
Amorosamente
Tempo: 57 A.D.
Autor: Paulo est� escrevendo esta segunda
carta aos em Corinto dentro de um ano depois a primeira carta. Muitos falsos
profetas e ensinadores invadiram Corinto depois de Paulo estabelec�-los numa
igreja. Para sustentar as suas cren�as falsas, estes profetas falsos tinham de
primeira desacreditar a autoridade apost�lica de Paulo diante do povo pois foram
os ensinamentos dele de doutrinas, quais eram barreiras para a igreja aceitar
as cren�as " novas" . Paulo, na defesa da sua autoridade apost�lica,
nos d� uma esp�cie de autobiografia. N�o h� outro livro de Paulo que nos
evidencia tanto a sua profunda emo��o de agonia de esp�rito em lutar para a
verdade entre o povo de Deus.
Ensinamento:
O livro de Romanos, quanto
todas as Epistolas, tratava de doutrina. As cartas aos Cor�ntios tem a doutrina
ensinada para reprovar os crentes de uma pr�tica perigosa. Em Romanos a
doutrina era did�tica, em Cor�ntios, � dada incidentemente com a censura.
Desanimo, doen�a f�sica,
oposi��o doutrin�rio e persegui��o traz para Paulo uma necessidade de olhar ao
"Pai das miseric�rdias e o Deus de toda a consola��o" (1.3 - o vers�culo
chave) para atravessar esta �poca do seu minist�rio. Podemos ver a sinceridade
que o Evangelho deve ser ministrada (1.12-24), e o cuidado que um
pastor/mission�rio deve ter para ministrar ao povo de Deus.
Relatando a sua vida aos de
Corinto, podemos aprender com Paulo que mesmo que temos "afli��o",
"ang�stia", "lutas", "trabalhos",
"persegui��es", "tristezas", e "fraquezas"
(palavras comuns nesta carta) podemos conhecer o "conforto",
"regozijo", "triunfo" e a "alegria" e
"gra�a" (palavras tamb�m muito comum nesta carta) de Deus na mesma
medida e at� sobre medida das afli��es que possamos ter (12.7-10).
Cristo: O Centro da Teologia Paulina
2 Cor 5.14-17
N�o � somente o Cristo da
hist�ria em quem devemos focalizar a aten��o na adora��o divina. Tudo isso �
preciosa mas incompleta, pois s� concerne o que podemos ver ou tra�ar pelos
acontecimentos dEle.
� Cristo da ressurrei��o
que nos d� o �mpeto da adora��o verdadeira. Na ressurrei��o, Cristo est� com
poder, vit�ria, com gl�ria. Adorar Cristo ressurgido leva f� e � pela f� que
agradamos o Pai (Hb 11.6). Tendo esta f� no Cristo ressuscito � que somos
feitos novas criaturas.
O livro pode ser organizado nesta maneira:
Cap. 1-5 Motivo e mensagem
do Minist�rio de Paulo
Cap. 6-9 Apelo Espiritual e
Material para apoio ao Minist�rio
Cap. 10-13 Resposta aos
Falsos Profetas
Neste livro achamos a
ora��o apost�lica mais famosa na cristianismo; "A gra�a do Senhor Jesus
Cristo, e o amor de Deus, e a comunh�o do Esp�rito Santo seja com todos v�s.
Am�m." (13.14)
4. G�latas
Tema: A Liberdade Crist�
Tempo: 57-58 A.D. de Corinto
Autor: Paulo visitou Gal�cia (que hoje
conhece como sendo �sia Menor ou Turquia) na sua primeira viagem mission�ria
(At 13.51; 14.8,20 sendo que Ic�nio, Listra e Derbe faziam parte do sul da
Gal�cia), em sua segunda viagem (At 16.1-5) e em sua terceira viagem (At
18.23).
As igrejas em Gal�cia eram
muito hospitaleiras a Paulo recebendo o at� "como um anjo de Deus, como
Jesus Cristo mesmo" (4.14,15). Mas, num tempo depois quando ele visitou a�
outra vez parece que eles mudaram de opini�o (4.16). O que causou esta mudan�a
de pensamento dos G�latas para Paulo � o assunto do livro.
Ensinamento: Depois de Paulo passar em Gal�cia,
na primeira vez, pregou o Evangelho de Cristo que foi bem recebido. Entre a
primeira visita e antes da segunda, veio Judeus dizendo que os Gentios, para
serem salvos ou para continuarem salvos tinham que observar a lei de Mois�s.
Muitos dos crentes ca�ram nessa armadilha que Paulo chama "outro
evangelho" (1.6).
Paulo mostra,
minuciosamente, que a salva��o � somente por Cristo. Por Ele o pecador �
justificado (3.6-9), adotado (4.4-7), renovados (4.6; 6:15), e herdeiros de
Deus (3.15-18).
G�latas � o livro para
entender bem o prop�sito da lei (mostrar Cristo o Salvador dos pecados –
3.19-25), as limita��es da lei (imposs�vel de justificar algu�m – 2.16; s�
condena o pecador – 3.10-12) e o fim da lei (escravid�o – 4.21-31)
Os crentes que voltem a
seguir a lei n�o est�o dependendo mais na gra�a de Deus para servir Deus livremente
(5.4), mas na sua pr�pria carne que leva para escravid�o (5.1).
Paulo reafirma neste livro
que pela f� em Cristo somos salvos completamente (2.16) e sempre livres
(5.13-18) da necessidade de procurar um complemento da nossa salva��o. Vendo
que a salva��o por Cristo � t�o completa devemos ent�o com uma f� pura amar
Ele, os que est�o salvos por Ele e os que precisam ser salvos (2.20; 5.15).
5. Ef�sios
Tema: A Comunh�o com Cristo
Tempo: 63 d. C.
Autor: Parece que Paulo escreveu este
livro enquanto era encarcerado em Roma quando tamb�m escreveu para Filemom e
aos Colossenses e foi entregue por T�quico (6.21,22; Cl 4.7).
Ensinamento: O livro de Ef�sios divide em duas
partes:
Cap. 1-3 - O Que Temos em
Cristo
Cap. 4-6 - Como Andar Como
Crist�o
Na primeira parte Paulo
desenvolve com detalhes a riqueza que temos em Cristo (1.3-14), a nossa
condi��o com Cristo (2.1-10) e a grandeza da salva��o de Cristo para com os
gentios (3.1-13).
Na segunda parte Paulo
mostra como o andar em Cristo deve ser na igreja (4.1-16), com a sociedade
moral (4.17- 5.2), com a sociedade pecaminosa (5.3-21), diante os de
relacionamentos especiais (5.22-6:9) e como andar espiritualmente preparado
(6.10-20).
Por um tempo Tim�teo ficou
em Ef�so "para advertires a alguns, que n�o ensinem outra doutrina"
(1Tim 1.3-5).
6. Filipenses
Tema: A Experi�ncia Crist�
Tempo: Roma (pris�o) em 64 d.C
Autor: Paulo visitou Filipos na sua segunda
viagem missionaria, e isso por causa de uma vis�o, "em que se apresentou
um homem da Maced�nia, e lhe rogou, dizendo: Passa � Maced�nia, e
ajuda-nos." (At 16.6-10). Filipos � a primeira cidade, uma col�nia, na
Maced�nia de quando entra por ela da �sia (At 16.12). Hoje, esta regi�o faz
parte da Gr�cia, Bulg�ria, Alb�nia e Iugosl�via.
Foi em Filipos que L�dia
foi convertida e tamb�m o carcereiro (At 16.14,15,30-34) junto com outros irm�o
(v.40).
Paulo, nesta carta, fala
muito pessoal. O pronome da primeira pessoa, "eu" est� bem empregado
nesta carta dirigida � igreja em Filipos, a qual Paulo amava profundamente
(B�blia Vida).
A raz�o da carta ser
escrita n�o � doutrin�ria, nem para corrigir qualquer problema na igreja. Os
Filipenses tinham enviado uma oferta � Paulo, outra vez, e ele quis acusar o
recebimento (1.5;4.10,14-16,18).
O Autor, mesmo escrevendo
da pris�o, mostra muita alegria com o povo de Filipos junto "os bispos e
di�conos" e o "regozijo" que ele tem pela gra�a de Deus.
Ensinamento:
Mesmo que esta carta n�o
seja necessariamente doutrin�ria, podemos aprender muito nela.
Os que obedecem a Palavra
de Deus n�o s�o isentos de problemas nesta vida (1.12-16; 2.25-27; 3.8; 4.12).
S� a gra�a de Deus tem o poder de regozijar junto os problemas (1.18-21;
2.28-30; 4.13).
Os Filipenses eram
obedientes para com Paulo e participaram com ele "da minha gra�a, tanto
nas minhas pris�es (e afli��es 4.14) como na minha defesa e confirma��o do
evangelho" (1.7) pelas ofertas e ora��es. Mesmo assim, precisavam de
exorta��es para serem firmes ainda na f� (1.27; 2.3-8,14; 3.2; 4.6). Isso nos
ensina que a carne est� sempre fraca e n�o podemos confiar nela mesmo depois
que houvermos obedecido o Senhor no Esp�rito.
H� b�n��os especiais para o
povo que emprega bem as suas vidas e bens no servi�o � Deus. Servir o
Senhor � mais dif�cil do que s� falar de Deus. Talvez por isso existem
b�n��os especiais (4.9,19).
Paulo est� confiante que ,
mesmo aparentemente, o c�u seja negro com afli��es, Deus est� por cima das
nuvens e dirigindo tudo para sua gl�ria (1.16-18,28; 3.7-11, 18-21; 4.19).
7. Colossenses
Tema: A Plenitude de Cristo
Tempo: 63 d.C.
Autor: Paulo estava na pris�o (4.18) em
Roma quando escreveu esta ep�stola (tamb�m escreveu Filipenses e Ef�sios do
mesmo lugar). N�o podemos achar nenhuma vez que Paulo visitou esta cidade. Esta
igreja, talvez, foi organizada por Epafras (1.7) um companheiro de Paulo (Fl
23).
Ensinamento: O erro contra o qual Paulo advertiu
os Colossenses mais tarde desenvolveu-se em uma heresia chamada Gnosticismo (do
gr. gnosis, significando conhecimento). Esta falsa doutrina dava
a Cristo uma posi��o subordinada � verdadeira Divindade, e desvalorizava a
singularidade e perfei��o de Sua obra redentora. Ela insistia que entre um Deus
santo e esta terra havia uma hoste de seres, anjos, etc., que formavam uma
ponte, da qual Cristo era um membro. Este sistema inclu�a a adora��o de anjos
(2.18) e um falso ascetismo (2.20-22). Para todos estes erros, o ap�stolo tinha
um s� rem�dio, um conhecimento(epignosis, isto �, pleno conhecimentos,
1.9-10; 3.10) da plenitude de Deus em Jesus Cristo. Sua resposta devastadora a
estas falsas doutrinas est� em 1.19 e 2.9, na qual o Senhor est� revelado como
a plenitude f�sica da divindade. A palavra "plenitude" (gr. pleroma)
� a mesma palavra que o Gnosticismo usava para toda a hoste de seres
intermedi�rios entre Deus e o homem. O Senhor encarnado, crucificado,
ressuscitado e que subiu ao c�u � o �nico Mediador entre Deus e os homens (1 Tm
2.5). - Scofield
8. 1 Tessalonicenses
Tema: Mantenha-se Puro pois Cristo Volta
Tempo: em 52,53 d.C de Corinto
Autor: Na segunda viagem mission�ria Paulo
visitou a Tessal�nica (At17.1-10) onde Deus aben�oou sobre maneira (1 Ts
1.5,9,10). Em tr�s semanas v�rios Judeus "e tamb�m uma grande multid�o de
gregos religiosos, e n�o poucas mulheres principais" (At 17.4) creram, e
ajuntaram-se com Paulo e Silas. Por causa da persegui��o que parece sempre
acompanha a verdade (At 17.5-8; 1 Ts 2.15), Paulo e Silas foram enviados de
noite para Ber�ia logo depois.
Paulo, junto com Silvano e
Tim�teo, escrevem � igreja dos Tessalonicenses (v.1), sendo esta a primeira
carta escrito por Paulo �s igrejas.
Ensinamento: A segunda vinda de Cristo est�
mencionada em cada cap�tulo (1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2,4,23). A volta de
Cristo � mencionada para animar os irm�os amados em Tessal�nica a continuarem
servindo o Senhor na face das afli��es provocados pelos inimigos do Evangelho
(2.14-16) e pelas tenta��es que vem de Satan�s (3.5) usando a fraqueza da nossa
carne (4.5).
Paulo, com amor e pela
inspira��o, instrui os Tessalonicenses que, mesmo que somos seguros em Cristo,
somos ordenados � tribula��es (3.3), e nunca devemos deixar nos de sermos
vencidos pelo pecado. Podemos vencer o pecado pela uma vida que progride cada
vez mais no andar que agrada a Deus (4.1-12). Paulo relembra os irm�os que eles
s�o diferentes dos demais no mundo e por isso v�o agir de maneira melhor
(5.4-11). Paulo encerra a sua carta dando umas regras que podem ajudar qualquer
crente serio a andar mais aben�oado na f� (5.12-23) n�o esquecendo que a for�a
de obedecer vem mesmo de Deus (5.24).
9. II Tessalonicenses
Tema: Mantenha-se Ocupado at� Cristo
Voltar
Tempo: em 53 d.C. de Corinto
Autor: Paulo est� escrevendo outra vez �
igreja dos Tessalonicenses junto com Silvano e Tim�teo (1.1) talvez s� alguns
meses depois da primeira (B�blia, Editora Vida). � evidente que a possibilidade
de uma carta falsa foi passada �s igrejas dizendo que Cristo j� veio a segunda
vez e as tribula��es que est�o tendo j� � porque ficaram atr�s como n�o
estivessem salvos. Paulo escreve para acalm�-los (2.1-3). N�o pensa que as suas
tribula��es indicam j� os sete anos da tribula��o pois essa ser� introduzida s�
com acontecimentos espec�ficos primeiro (2.3-12; I Tess 4.13-5:10).
Ensinamento: A segunda vinda est� mencionada em
cada capitulo nesta carta tanto quanto na primeira (1.7-10; 2.1-4; 3.5).
Enquanto a segunda vinda n�o venha a igreja est� ensinada a sofrer tenta��o
(1.4-6) pois na segunda vinda, os �mpios "padecer�o eterna perdi��o"
(1.9) por qual raz�o os santos devem viver "dignos da sua voca��o, e
cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da f� com poder" (1.11).
Tamb�m, enquanto esperam
por Cristo, n�o devem ser movidos "facilmente" do entendimento que
foi ensinado por Paulo (2.2-5) pois Deus, pelo Esp�rito Santo,
"det�m" at� o tempo certo para Satan�s ser manifestado e o Esp�rito
Santo ser tirado (2.6,7). Para n�o serem movidos diante das circunst�ncias
diversas que acompanhar�o a segunda vinda, Paulo anima os irm�os de continuarem
firmes nos fatos que ele tem os ensinado (2.13-17) que realmente trar� consolo
aos cora��es.
Enquanto Cristo n�o vir, os
irm�os devem pacientemente esperar Cristo orando (3.1) e obedecendo o que Paulo
tinha os mandado (3.4) tendo uma vida separada e pura (3.6-7) e ocupada com
trabalho digno (3.7-12). H� os que pensam que se Cristo voltar� porque nos
ocupar em algo, pois tudo n�o vai ficar para sempre mesmo. A estes Paulo mostra
que ocupa��o � honrosa e uma boa cura para n�o andar desordenadamente ou
vivendo enquanto esperam Cristo. Se algu�m n�o quer se preocupar a obedecer
Cristo nesta vida usando a segunda vinda de Cristo como desculpa, este deve ser
cortado da comunh�o da igreja (3.14-15) mas n�o deve, por isso, ser tratado
como um inimigo (3.15). Mas em tudo, procurai a paz (3.16).
B. As Epistolas
Pastorais
1 Tim�teo, 2 Tim�teo, Tito e Filemom
Estas ep�stolas se chamam
pastorais por serem endere�adas aos pastores. Como o livro de Atos veio entre
os Evangelhos e os livros de doutrina das ep�stolas �s igrejas estes quatro
livros vem entre os livros de doutrina e a natureza das ep�stolas gerais.
1. 1 Tim�teo
Tema: O Comportamento na Igreja
Tempo: 63 A.D.
Autor: Paulo, o ap�stolo, escreveu esta
carta a Tim�teo, seu filho na f� (1.1,2). Escreve a Tim�teo dando-lhe
instru��es particulares para se comportar como ministrante do Evangelho na
igreja em �feso.
Ensinamento: Os ensinamentos dados s�o de
particular interesse pois se envolvem detalhes sobre o governo da igreja e o
comportamento pastoral "para que saibas como conv�m andar na casa de Deus,
que � a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade." (3.15)
A vida pastoral deve ser de
f� e de boa consci�ncia (1.19), de ora��o (2.1-4), piedade (4.7-10; 6.11), um
bom exemplo (4.12), de estudo (4.13-16; 6.13) e do minist�rio (1.18,19;
4.14-16; 6.20). Um pastor n�o deve aceitar acusa��o contra um outro sem provas
claras (5.19) mas pastores pecaminosos devem ser corrigidos e isso publicamente
(5.20).
Sobre o governo da igreja
vem os assuntos da posi��o de mulher (2:9-15), os deveres dos bispos e dos
di�conos (3.1-13), a rea��o necess�ria diante de heresias (4.1-8), o andar com
os velhos na f� (5.1:1,2), as vi�vas (5.3-16), o cuidado financeiro dos
pastores (5.17,18; 6.8-10), a rela��o dos que s�o empregados com seus
empregadores - escravos (6.1,2) e a posi��o dos ricos na sociedade e na igreja
(6.17-19).
Estes cuidados � Tim�teo,
em particular, e a igreja em geral s�o necess�rios pois a tend�ncia da carne
leva alguns de "desviar-se" de uma boa consci�ncia (1.6), de rejeitar
a f� (1.19; 6.21) seguindo Satan�s (5.15) para serem traspassados com muitas
dores (6.10).
2. II Tim�teo
Tema: A Vida Pastoral em Afli��o
Tempo: 64 d. C.
Autor: Paulo, o Apostolo ao Tim�teo,
"meu amado filho" (1.2) Esta carta foi escrito depois de 1 Tim�teo e
de Tito sendo Paulo preso j� "sendo oferecido" (4.6 - B�blia Vida).
Foi escrita provavelmente em Roma (1.16,17) e sendo assim foi cronologicamente
a �ltima carta de Paulo - Scofield.
Ensinamento: A 2 Tim�teo � como a 1 Tim�teo, s�
que enfatiza mais apressadamente os ensinamentos que foram dados em 1 Tim�teo.
1 Tim�teo fala da vida
pastoral sendo de uma boa consci�ncia (1.19). 2 Tim�teo fala de n�o entrar em
contendas (2.14) e de apresentar-se aprovado (2.15).
1Tim�teo fala da vida
pastoral sendo de ora��o (2.1-4).
2 Tim�teo fala que nos
�ltimos tempos vir�o dias piores e assim � preciso orar ainda mais (3:1-13).
1 Tim�teo fala da vida
pastoral sendo de piedade (4:7-10).
2 Tim�teo fala da
necessidade de militar para a obedi�ncia at� a morte (2.3-13); de evitar
falat�rios (2.16-18) e de fugir das paix�es da mocidade (2.22).
1 Tim�teo fala da vida
pastoral sendo um bom exemplo (4.12).
2 Tim�teo fala que n�o
conv�m contender (2.24-26) e que se deve ser s�brio em tudo (4.5).
1 Tim�teo fala da vida
pastoral sendo de estudo e de confiar a Palavra aos outros (4.13-16).
2 Tim�teo fala de manejar
bem a Palavra (2.15), de lembrar o que aprendeu para ser forte no dia mau
(3.13-17) e de pregar a Palavra (4.1-4).
1 Tim�teo fala da vida
pastoral sendo do minist�rio (1.18,19; 4.14-16; 6.20).
2 Tim�teo fala que
despertes para o minist�rio (1.6-10), que fortifiques na gra�a (2.1,2) e que
cumpres o teu minist�rio (4:5).
O que em I Tim�teo era de
"desviar se" (I Tm 1:6) em II Tim�teo estes j� "apartaram"
da obra ( 2 Tm 1.15) e j� encontrava Paulo sem assist�ncia (4.16).
3. Tito
Tema: A Ordem na Igreja
Tempo: 64 d.C.
Autor: O apostolo Paulo escreveu esta
carta entre a 1 Tim�teo e a 2 Tim�teo sendo ent�o a pen�ltima escrita da sua
vida. Escreveu a Tito seu filho na f� (1.4) quem tinha deixado em Creta para
fazer o trabalho de um mission�rio (1.5) colocar em ordem as coisas faltando
(os irm�os fracos e corruptos) e de estabelecer pastores em cada cidade.
Tito talvez era irm�o de
Lucas, o evangelista (B�blia Vida) e � mencionado em G�latas 2 quem talvez foi
convertido naquele tempo da confus�o sobre a circuncis�o (48 d.C.). Tito foi um
consolo ao Paulo (2 Co 7.6,7) e tinha uma vida exemplar. Tendo assim uma vida
exemplar foi encarregado de cuidar das ofertas feitas para os santos em
Jerusal�m (2 Co 8.6,16).
Ensinamento: A carta a Tito � comparada �s de 1e
2 Tim�teo e achamos alguns dos mesmos ensinamentos. Por Creta ter m� fama de
mentira, cru�is e pregui�osos ((1.12) os ensinamentos do livro vem ao encontro
de colocar ordem neste tipo de vida dentro da igreja (1.9-16).
Vem os ensinamentos para
corrigir os problemas s�rios nas igrejas em Creta e assim sendo � um manual
pr�tico para o crente hoje saber tratar a lei do homem (3.1) os vizinhos (3.2)
e os servos (2.9-10). O alvo � para viver como devem: trabalhadores do bem
(3.14).
H� duas passagens
maravilhosas que destaca as belezas do Evangelho (2.11-15; 3.3-7).
4. Filemom
Tema: Amor Acima de Direito
Tempo: 63 d. C. no mesmo tempo de
Colossenses (Col. 4:7-17; Fil. 2,23,24)
Autor: Este livro foi escrito pelo Ap�stolo
Paulo (v.19) em pris�o tendo Tim�teo junto com ele (v.1) a Filemon para
interceder a respeito de On�simo, rec�m convertido pelo minist�rio de Paulo
mesmo na pris�o (v.10).
Filemom � considerado uma
ep�stola pastoral por ele ser um anci�o com responsabilidades pastorais tendo
uma igreja "em tua casa" (1.2). (Baxter)
Neste livro temos um exemplo
das verdades que G�latas e Colossenses ensinam sobre a unidade que h� em Cristo
- Gl 5.6; Cl 3.11. Por isso este escravo deve ser aceito "como irm�o
amado" (v. 16) (Baxter).
Ensinamento: O nome On�simo significa
"proveitoso" - Scofield
Podemos aprender aqui que o
passado de um novo crente n�o deve ser lembrado a n�o ser para edifica��o ou
exorta��o no bem.
H� ocasi�o de sofrer dano
f�sico ou financeiro para ter paz entre irm�os (v. 18).
H� uma impressionante
analogia da hist�ria da reden��o - B�blia Vida.
C. As Epistolas Gerais e
Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 Jo�o, 2 Jo�o, 3 Jo�o,
Judas
Paulo e Barnab� foram aos
gentios (todas as ep�stolas at� aqui) e Tiago, Pedro e Jo�o foram aos judeus
(todas as ep�stolas daqui para frente (Gl 2.9).
Estes Ep�stolas Gerais e
Pessoais s�o distintivamente aos Judeus e n�o mencionam a certeza da salva��o
quanto as ep�stolas �s igrejas (Romanos - 2 Tessalonicenses) ou as pastorais (1
Tim�teo - Filemon) que s�o escritas aos salvos, Gentio e/ou Judeu (Baxter). A
falta dos Judeus de se manterem firme �s promessas � tratada como se fosse a
aceita��o por Deus, era de inteira responsabilidade do homem, que numa certa
maneira �. Cristo � apresentado como o meio de ser aperfei�oado diante de Deus
(Hb 10.8-18) junto a necessidade de continuar obediente nEle nem na ordem do
Velho Testamento pois a f� � morta sem as obras (Tg 2.21-26).
O Evangelho apresentado
nestas Ep�stolas � o mesmo apresentado nas anteriores s� com a diferen�a do
ponto de vista dado. As anteriores s�o dadas aos Gentios e explicado como os
Gentios podem entender, estas aos Judeus e explicado como os Judeus podem
identificar.
1. Hebreus
Tema: Cristo � Superior de Mois�s e da
Lei
Tempo: 62 d.C. (Matthew Henry)
Autor: Paulo � aceito como o autor na maior
parte dos manuscritos antigos (Poole). H� caracter�sticas comuns de Paulo (2 Ts
3.17,18; Hb 13.25). Obs.: Anote quais ep�stolas terminem com tal sauda��o.
Paulo escreve �s tribos
dispersas que confiam em Cristo como Salvador. S�o chamados "Hebreus"
pois este foi um t�tulo de Deus (Ex 3.18) e de Abra�o o progenitor dos judeus
(Gn 14.13).
Foi escrito num tempo que
os Judeus crentes eram tentados a voltarem � lei e estavam vacilando na sua f�.
Ensinamento: Paulo mostra aos Hebreus que eles
n�o ficaram menos Judeus por crerem em Cristo pois tudo que Mois�s representava
era para mostrar Cristo como o meio a ser aperfei�oado. Cristo � a verdade que
os tipos e s�mbolos apontavam.
Paulo mostra que os tipos e
s�mbolos da lei eram fracos para purificar a consci�ncia ou trazer algu�m a
Deus. Cristo � quem � firme e imut�vel at� o fim.
Para mostrar Cristo
superior � lei e os tipos e s�mbolos da lei Paulo sistematicamente mostra
Cristo superior.
Cap. 1 - A Divindade de
Cristo
Cap. 2 - A Humanidade de
Cristo
Cap. 3 – 4.13 - Profeta
superior de Mois�s
Cap. 4.14-5:9 - Sacerdote
superior de Ar�o
Cap. 5.10-7:28 - Rei e
Sacerdote superior de Melquisedeque
Cap. 8 - Alian�a melhor que
a de Mois�s
Cap. 9-10.18 - Cristo �
al�m dos sacrif�cios, ordenan�as e administra��es de Lev�
Cap. 10.19-13.20 - Os
deveres devem ser levados a s�rio para glorificar Deus em Cristo
Cap. 13:20,21 - Ora��o
solene para terem for�a obedecer
Cap. 13:22-25 - Sauda��o
usual de Paulo
Para entender melhor este
livro compara ele com o Lev�tico no Velho Testamento.
2. Tiago
Tema: A Manifesta��o da F� Verdadeira
Tempo: 61 d.C. A data exata � dif�cil
determinar. Uns dizem que foi o primeiro de todos os escritos do N.T. e outros
o colocam pouco antes de Hebreus.
Autor: Tiago - H� tr�s Tiago no N.T.:
Lucas 6.14-16. Tiago, filho de Zebedeu e irm�o de Jo�o (morto em Atos 13.2);
Tiago, filho de Alfeu; Tiago irm�o de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) tamb�m chamado,
Tiago, o menor (Mc 14.40). O escritor desta ep�stola � o irm�o de Jesus, de
grande estatura na primeira igreja em Jerusal�m (Gl 2.9). Os historiadores do
primeiro s�culo escrevem que Tiago foi um m�rtir no ano 62 d. C. (Baxter, pg. 283,285).
Tiago est� escrevendo
"�s doze tribos que andam dispersas" (1.1) que eram
"irm�os" e ensinou estes como cumprir a lei e serem Judeus completos.
Levou tempo para amadurecimento nos Judeus, uma vez que eram Crist�os, a
deixarem os tra�os da obedi�ncia da lei como uma obra e viverem s� na gra�a.
Tiago os exorta, n�o de deixar a lei e fazer nada, mas de completar a lei
cumprindo o esp�rito da lei que � aquela obedi�ncia que traz louvor a Deus e
n�o opera o aperfei�oamento do homem diante de Deus.
Ensinamento: Como Paulo, na maior parte das
vezes, escreveu �s pessoas que deram maior �nfases �s obras do que a f�, Tiago
escreve �s pessoas que d�o mais �nfase � f� que as obras. Os escritos dos dois
mostram o ensinamento necess�rio para equilibrar a obedi�ncia de cada um. Paulo
ensinou f� como o meio � salva��o. Tiago ensina que as obras s�o produtos
daquela f� salvadora (Matthew Henry). A f� justifica o pecador; as obras
justificam a f� (Baxter).
As obras boas de uma f�
certa s�o vistas:
Cap. 1 - Rea��o positiva �s
prova��es
- Cap. 2 - Aceita��o de todas as
classes de povo
Cap. 3 - A
import�ncia de uma l�ngua santa
Cap. 4-5.6 - Santidade nas
emo��es
Cap. 5.7-20 - O fim est�
vindo, portanto obede�a j�!
3. 1 Pedro
Tema: Sofrimento e Gl�ria
Tempo: 60 d.C. Logo a ira do imperador
Nero ser� realidade contra os crentes, judeu e gentio.
Autor: Pedro, o Ap�stolo, esta escrevendo
aos "estrangeiros dispersos", os judeus dispersos desde que os
Ass�rios e Babil�nios tomaram controle (Ass�ria 721 a.C. Israel, norte;
Babil�nia 586 a.C. Jud�, sul). Pedro "confirma teus irm�os" que
passar�o afli��o dando os explica��es e exorta��es que fiquem firmes nas
verdades de Deus (Lc 22.31,32).
Ensinamento:
Cap. 1-2.10 A ESPERAN�A
VIVA - O Que �.
Esperan�a Viva 1.3 e a nossa
rea��o com ela
Palavra Viva 1.23 e a nossa
rea��o com ela
Pedra Viva 2.4 e a nossa
rela��o com ela
Cap. 2.11-4:10 A VIDA DE
PEREGRINO E FORASTEIRO - Como Viver Ela
Cidad�os 2.12-17
Empregados 2.18-25
Casados 3.1-7
Diante dos outros e
sofrimentos 3.8-4.6
Com os outros crentes
4.7-11
Porque? 4:11 - A Gl�ria de
Deus.
Cap. 4.12-5.8 A ARDENTE
PROVA - Como Vencer
4.13 - a gl�ria vem depois
da tribula��o
5.1-4 - Pastores, sejam
fieis
5.5-7 - Jovens, sejam puros
5.7 - Ele tem cuidado de
v�s
5.8,9 - Lembran�a: Seja
Fiel
5.10-14 Sauda��o
4. 2 Pedro
Tema: Lembre Bem para n�o Cair
Tempo: 66 d.C.
Autor: O Ap�stolo Pedro est� escrevendo
esta segunda ep�stola uns seis anos depois da primeira. Pedro est� sabendo que
logo vir� a sua morte (1.14) que aconteceu mesmo uns dois anos depois em 66
d.C. (Baxter)
Ensinamento: Pedro ensina aos crentes que �
necess�rio lembrar o que tem aprendido para n�o cair da f� e ser achado
seguindo outras doutrinas que estavam sendo e que ser�o expostas. A primeira
ep�stola anima os irm�o a serem fi�is quando tem afli��es f�sicas, essa segunda
quando tiver afli��es espirituais.
Lembre-se da verdade
(1.12-15; 2:4-9; 3.1,2,5-9) pois o perigo � presente. N�o sejam esquecidas
(1.12-15) e n�o sejam enganados (2.1-3,12-22; 3.3,4).
O tempo do �ltimo ju�zo
vir� mesmo (3.9,10). N�o sejam enganados pela heresia a ser infiel � doutrina
verdadeira (3.17). .Em vez de esquecer-se da verdade, seja ocupado:
obedecendo enquanto espera
o cumprimento das promessas (3.11, 12-14)
aprendendo ainda mais da
verdade (1.2,3-7; 3.18)
na afirma��o da f�
(1.10-11)
na lembran�a do que j� a
tem passado (2.4-9; 3.5-9,15,16)
Pedro continua dando
esperan�a aos crentes mesmo na presen�a da afli��o. Serve isso para o nosso dia
tanto quanto o seu. A esperan�a vem na firmeza do conhecimento da verdade (1.2;
3.18) e na obedi�ncia da verdade (1.5-8; 3.11,12).
5. 1 Jo�o
Tema: O Gozo de Filho (1.4)
Tempo: 90 d. C.
Autor: Jo�o, o amado ap�stolo, � o autor.
Compara 1 Jo�o 5.13 com Jo�o 20.31 e estes com Jo�o 21.20 (Jo�o 13.25).
Jo�o, no tempo em que foi
escrita esta carta, � o �ltimo ap�stolo ainda vivendo, e de idade avan�ada.
Lembre-se �poca em que o
mundo est� vivendo pois h� muita heresia espalhado, mestres falsos, e afli��es
por fora. Jo�o escreve, j� velho, para tirar a confus�o das mentes dos crentes,
confortar e firmar todos no andar verdadeiro.
Ensinamento: Comunh�o com Deus � baseada em FATOS
(1.1-3,5,7; 2.24; 3.10, 19-24; 4.14):
Fato de
Deus - "sabemos" 2.3; 3.4,5; 4.13; 5.19,20
Fato de Obedi�ncia –
2.3-5
Fato do Futuro – 2.18-20;
3.2,3
Fato do Andar Certo –
2.29
|
Fato da
Natureza Nova – 3.6,9; 5.18
Fato de Confiss�o –
4.1-3,5-6,15
Fato do Esp�rito –
4.1-3,13; 5.6-8,20
Fato de Cristo – 5.5-6,13
Fato de Ora��o – 5.14-16
|
Comunh�o com Deus � baseada
num ANDAR PURO: (1.5-10; 3.7; 5.17-21)
Por Cristo – 2.1,2;
5.5,6,20
Pela Perd�o – 1.9
Pela Obedi�ncia – 4.2-5
Comunh�o com Deus � baseada
no AMOR VERDADEIRO:
Com os Outros – 2.7-11
(Jo�o 12.34,35; 15.12); 3.11,12,18; 4.7-12
Com Deus (n�o o mundo) –
2.15-17; 4.16-21
Verifique se voc� pode
achar as correntes de verdade existente no livro:
- AMOR CRIST�O M�TUO
- VIVENDO EM CRISTO E EM DEUS
- DISTINGUINDO A VERDADE DO ERRO
- CARACTER�STICOS DO NOVO NASCIMENTO
- A RELA��O DO CRENTE COM O MUNDO
6. 2 Jo�o
Tema: Continuar na Verdade
Tempo: 90 a. C.
Autor: Jo�o, O Anci�o
Ensinamento: H� uma rela��o entre o amor e a
verdade nesta segunda ep�stola geral de Jo�o. "As id�ias principais da
ep�stola s�o o amor, a verdade e a obedi�ncia, que em parte se complementam
entre si. A obedi�ncia sem amor � servil; o amor sem obedi�ncia � irreal;
nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade."
(B�blia Vida)
O livro pode ser dividido
em duas partes:
- - equilibra o amor pela verdade, e vice-versa
- - vigiai pela verdade em si pr�pria
Veja na
primeira parte em cada vers�culo menciona o equil�brio necess�rio para andar na
vida Crist�. Lembra muito de Jo�o 4.24, "em esp�rito e em verdade."
Na segunda parte h� um
equil�brio entre a preserva��o de deus dos Santos e a perseveran�a dos santos.
H� uma necessidade dos santos de "Olhai por v�s mesmos, para que n�o
percamos o que temos ganho" (v. 8). Mas a capacidade de perseverar na f�
vem mesmo de Deus (Fp 2.13) Quem nos preserva (Jo 10.28-29). Se h� os que n�o
perseveram na f�, segundo 2 Jo 9, este n�o tem a Deus.
� uma grande verdade que h�
muitos que aparecem e at� agem como "crentes" que s� tem uma
experi�ncia religiosa ou outra substitui��o da verdade de salva��o s� em Cristo
(Mt 7.15-29).
H� muita especula��o de
quem � "a senhora eleita". Alguns dizem que � a igreja, e os filhos
s�o as igrejas que foram organizadas por ela. Outros dizem que � uma senhora na
casa da qual a igreja re�ne. Mas pode ser s� uma m�e crist� a quem Jo�o est�
escrevendo. Cada leitor precisa chegar � sua pr�pria conclus�o. Sendo uma
epistola � uma m�e crist� parece o mais conveniente.
7. 3 Jo�o
Tema: Praticando a Verdade
Tempo: 90 a. C. + ou -
Autor: Jo�o, O Presb�tero
Ensinamento: H� tr�s homens mencionados nesta ep�stola
que podem nos exortar muito:
Gaio - (At 19.29; 20.4; Rm
16.23; 1 Co 1.14) um nome comum no mundo Romano tanto quanto Jos� � um nome
comum na Am�rica latina hoje. Por isso, n�o sabemos com exatid�o se este Caio
em 3 Jo�o � o mesmo que Paulo e Lucas mencionaram.
De Gaio, podemos saber que
� amado pelo Jo�o (v. 1), "andas na verdade" (v. 2), cuidava dos
"estranhos" (v. 5) [que eram servos do Senhor, viajando e pregando
(v. 7), que depois deram testemunho nas igrejas do "seu amor" (v.
6)], e era preocupado com o mal que estava andando na igreja ao ponto de
precisar de ser animado de focalizar continuamente o seu esfor�o � sua
obedi�ncia e deixar os que praticavam o mal receber de Deus o fruto das suas
a��es (v. 11).
De Gaio aprendemos que
praticar a verdade pode ser cansativo (v. 2), e que servindo o Senhor em amor
com tudo que tem alegra muito os servos de Deus. Devemos proceder
"fielmente em tudo o que fazes" (v. 5) fazendo tudo pelo
"seu Nome" (v. 7). Amando o Senhor com o que temos, e sendo fiel nisso
pelo seu Nome, tornamos ser "cooperadores da verdade" (v. 8).
Di�trefes - n�o mencionado
por nome em nenhuma outro lugar. Deste homem podemos saber que ele
"procura ter entre eles o primado" (v. 9), proferiu contra Jo�o
"palavras maliciosas" (v. 10) e n�o quis participar no cuidado dos
"estranhos" (v. 5) que eram "irm�os (v. 10), e at� quis proibir
os outros de cuidar dos irm�os lan�ando estes "fora da igreja" (v.
10). Das a��es deste homem na igreja podemos aprender que entre a igreja pode
existir os que amam mais a si (incr�dulos - "n�o tem visto a Deus" v.
11; Mt 7.23). Quando existe estes devemos aprender de n�o seguir "o mal,
mas o bem" (v. 11). N�o desvie de fazer o bem por causa dos que fazem o
mal. Deus cuidar� destes.
Dem�trio - Um homem do mesmo
nome � mencionado tamb�m em Atos 19.24, 38. N�o sabemos se � o mesmo ou n�o. Se
foi o mesmo podemos dar gra�as a Deus pela a sua salva��o pois agora este anda
segunda "a mesma verdade" (v. 12). Podemos aprender de Dem�trio que
mesmo as nossas obras na igreja n�o destaquem tanto quanto os outros o praticar
da verdade nos marca como um verdadeiro testemunho e este testemunho alegra os
outros que est�o si esfor�ando de praticar a verdade. Sempre conv�m praticar
a verdade.
8. Judas
Tema: Batalhando pela F�
Tempo: 65-68 a. D. (?) - Huckabee
Autor: Judas foi um nome muito comum no
Novo Testamento: (1) Judas Iscariotes. (2) Judas, "n�o o Iscariotes"
Jo�o 14.22, talvez o mesmo de Lebeu Mt 10.3 (Tadeu e Judas sendo um nome por
igual) que foi um ap�stolo e irm�o de Tiago, Lc 6.16; At 1.13. (3) Judas o
irm�o de Jesus, Mt 13.55; Mc 6.3. (4) Judas, o galileu, At 5.37. (5) Judas de
Damasco, At 9.11. (6) Judas, chamado Barsab�s, At 15.22,27. � muito prov�vel
que o autor deste livro � o terceiro na lista. Jesus tinha outro irm�os, mas
ele foi o primog�nito Sl 68.9; Mt 13.55; Mc 6.3
Ensinamento: H� muito comum entre a escritura de
Pedro, especialmente ( Pedro 2) e este de Judas. Pedro fala que "haver�
tamb�m falsos doutores, que introduzir�o encobertamente heresias de perdi��o, e
negar�o o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina
perdi��o" (2 Pd 2.1). Judas fala destes "homens �mpios, que convertem
em dissolu��o a gra�a de Deus, e negam a Deus, �nico dominador e Senhor nosso,
Jesus Cristo." (V.4).
Retrato do falso:
v. 4 desprezam a gra�a de
Deus e negam a Deus na pessoa de Jesus Cristo
v. 8 contaminam a sua carne
e rejeitam qualquer superioridade
v. 10 dizem mal do que n�o
sabem e usam o que sabem para proveito do pecado
v.11-13 tem apar�ncia sem efeito
v. 16 operam as obras da
carne (Gl 5.19-21)
v. 18 crentes na confiss�o
mas sem o Esp�rito
Como Deus cuida dos
falsos:
v. 5 destruiu os que n�o
creram no deserto (Mois�s)
v. 6 reservou na escurid�o
e em pris�es eternos at� ao ju�zo os anjos que ca�ram
v. 7 deu os de Sodoma e
Gomorra para sofrerem a pena do fogo eterno (Gn 19.24-25)
Nossa rea��o diante
dos falsos: v. 3
batalhar pela f� na
vida:
v 21 vive a verdade
v. 9 n�o entra na carne
v. 22 n�o esquece da
compaix�o
batalhar pela f� esperando
que o Senhor faz a justi�a:
v. 9 O Senhor te repreenda
v. 14,15 Deus far� ju�zo
contra todos os �mpios
v. 24,25 Deus � poderoso
Portanto: mantenha-se firme
na f� e n�o siga os que ser�o destru�dos por Deus. Temos a palavra de Deus e
n�o h� raz�o de desviarmos da verdade por qual vem a severidade do ju�zo de
Deus.
D. A Ep�stola Prof�tica
Apocalipse
1. Apocalipse
Tema: A Revela��o de Jesus Cristo ou
Cristo Tomando o que � dEle
Tempo: 95 d. C.
Autor: Jo�o, O Te�logo (titulo e 1.4)
escreveu este enquanto estava exilado na ilha de Patmos (1.9)
Este � o mesmo que escreveu
o Evangelho de Jo�o e as tr�s epistolas (1, 2 e 3 Jo�o). Ele escreveu �s sete
igrejas na �sia (1.4,11)
Ensinamento:
O resumo do livro (1.7)
mostra:
- Cristo vem com as nuvens
- Todo olho o Ver�
- Todos da terra se lamentar�o sobre Ele
alguns em temor e desespero - Ap 6.16-17
alguns
em arrependimento - Rm 11:26; Zac 12:10
- Os crentes s�o seguros, "Sim. Am�m"
(Ap 22:20)
O plano do
livro se v� em 1:19:
1. As que tens visto
(passado) cap�tulo 1
2. As que s�o (presente)
cap�tulos 2,3
3. As que depois h�o de
acontecer (futuro) cap�tulos 4-22
Os sinais e vis�es que t�m
no livro s�o s�mbolos que expressam realidades e verdades reais.
O Tempo presente 2.1-3:22
O Arrebatamento – 4.1
A Tribula��o – 4.2-18.24
A Segunda Vinda -19.1-21
O Mil�nio -20.1-6
A Guerra de Gog e Magogue –
20.7-10
O Julgamento Final -
20.11-15
O Porvir Eterno - 21,22
At� a vinda de Cristo, h�
esperan�a de miseric�rdia. Depois disso, h� uma finalidade (22.11). A mensagem
final do livro � "quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de gra�a da
�gua da vida." (22.18). Cristo � a mensagem da B�blia do come�o at� o fim.
Se perder Cristo, perde esperan�a. Se tiver Cristo, tem tudo para agora e para
o porvir. "A gra�a de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos v�s.
Am�m." (22.21).
BIBLIOGRAFIA
A B�blia Sagrada, Sociedade B�blica Trinitariana do
Brasil, S�o Paulo, 1994.
BAXTER, J Sidlow. Explore the Book
CUNNINGHAM, Bob. Things Hereafter
HENRY, Matthew. Matthew Henry's Commentary on the Whole Bible. Guardian Press, Grand Rapids, 1976.
HOLMAN, A. J. B�blia
Sagrada com esbo�os e s�nteses. Editora Vida, 1981.
HUCKABEE, D.W. Studies in Jude
POOLE, Matthew. Matthew Poole's Commentary on the Holy Bible,
MACDONALD PUBLISHING COMPANY, MCLEAN,
Red Family Bible, USA
SCOFIELD, C.I. A B�blia
Sagrada com refer�ncias e anota��es, Spanish Publicators, Inc., 1987
White
Family Bible,
USA
World Book Encyclopedia, EUA
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