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Instituto Teol�gico Gamaliel
"Teologia levada a s�rio."

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A B�BLIA, LIVRO POR LIVRO

O Velho Testamento

Hebreus 4.12; Romanos 15.4

A B�blia � inexausta, profunda em significado, incomparavelmente exata, curta mas cheia, verdadeira em todos os detalhes, e assim viva, sempre atual, harmoniosa com os dias de hoje, mesmo sendo completada h� mais de 1.900 anos.

Aqui tem hist�ria, biografia, est�ria, dramas, poemas, profecias, par�bolas, filosofias, leis, letras, ci�ncias e can��es. Para produzi-la foram usados reis, fazendeiros, mec�nicos, cientistas, advogados, um m�dico, pescadores, ministros, sacerdotes, publicanos, uns ricos, uns poderosos, uns da cidade e uns do campo. Assim a B�blia toca todas as experi�ncias do homem.

I. INTRODU��O – 2 Tm 2.15 do pecado, pode ser
A. Tema: Como o homem, separado de Deus por causa restaurado ao favor e � comunh�o com Deus pelo Seu Filho.
B. Dados gerais

40 - 44 escritores diferentes. 1.200 anos � o tempo que se levou para fazer toda a B�blia

66 livros: s�o 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. A palavra Testamento significa contrato. A B�blia � o �nico livro inspirado – 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21

C. Doutrina � importante

Mt. 7.28,29 - "se admirou da sua doutrina"

Lc 16:31 - "se n�o ouvem a Mois�s e aos profetas, t�o pouco acreditar�o, ainda que algu�m dos mortos ressuscite."

II. VELHO TESTAMENTO – 1 Co 10.11; Lc 24.27,44

Rm 15.4, "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paci�ncia e consola��o das Escrituras tenhamos esperan�a."

A. PENTATEUCO - (Tor� para o Judeu) Cinco primeiros livros - LEI

G�nesis, �xodo, Lev�tico, N�meros, Deuteron�mio

1. G�nesis

Tema: Come�o

Autor: Mois�s

Assuntos tratados: O mundo e tudo que nele h�; o entendimento dos atributos de Deus, o pecado e as suas manifesta��es; o julgamento; a salva��o e a profecia de Cristo, os patriarcas e a na��o judaica - Abra�o, Isaque, Jac�, Esa�, Jos�, 10 tribos

2. �xodo

Tema: Sa�da

Autor: Mois�s

Assuntos tratados: Mois�s, a P�scoa, a Sa�da do Egito, A Lei dada (cap. 20), o tabern�culo no deserto e a adora��o de Deus

3. Lev�tico

Tema: Lei, Levitas

Autor: Mois�s

Assuntos tratados: a reden��o do homem pecador (como ser feito limpo) Cap. 1-16; o servi�o ao Senhor em santidade (como viver limpo) Cap. 17-27

4. N�meros

Tema: Linhagem, genealogia

Autor: Mois�s

Assuntos tratados: Foi depois da sa�da de Egito, foi dada a lei e o servi�o dos levitas. A peregrina��o come�a at� chegar ao Rio Jord�o.

5. Deuteron�mio

Tema: Segunda Lei

Autor: Mois�s

Assuntos tratados: o resumo dos outro quatro livros do pentateuco com li��es espirituais, a prepara��o para entra na terra prometida. SERVIR O SENHOR. Mois�s discursa e Mois�s morre.

B. Hist�ria - 12 livros - As A��es do Povo de Deus

Josu�, Ju�zes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Cr�nicas, 2 Cr�nicas, Esdras, Neemias, Ester

1. Josu�

Tema: Conquista

Autor: Josu� (24.26) e outros santos (24.29-33).

Tempo: Cobre, aproximadamente, uns 110 anos

Assuntos tratados:

Mois�s morreu (fim de Deuteron�mio)

Josu� guia o Povo – 1.1-9

Cap�tulos 1-12 - Conquistar a terra prometida. Quase completa

Cap�tulos 13-24 - Divis�o das tribos. Cada um resiste e limpa a sua terra.

Refer�ncias em outros livros: Sl 44, 68,78,104; At 7.45; Hb 4.8,9

2. Ju�zes

Tema: Rebeldia e Desobedi�ncia trazem Castigo e Arrependimento e Obedi�ncia traz B�n��o

Autor: Samuel (?)

Tempo: Relata, aproximadamente, uns 400 anos

Assuntos tratados:

Ju�zes - magistrados militares e civis, mas Deus era o Rei.

Morte de Josu� at� � �poca de Eli e Samuel. 13 ju�zes.

Das tribos novas at� se formar uma monarquia

Sete ciclos completos no livro. Cada ciclo envolvia:

1. Gera��o piedosa

2. Apatia espiritual

3. Apostasia plena Exemplo: Jz 2.7-23

4. Castigo de Deus (opress�o)

5. Libertador (Juiz) dado por Deus

Refer�ncias em outros livros de eventos ou pessoas em Ju�zes:

1 Sm 12.9-11; 2 Sm 11.21; Sl 78.61-64; 83.11; Is 9.4; 10.24;

At 13.20; Hb 11.32.

3. Rute

Prop�sito: Os Antepassados do Davi

Autor: Samuel (Tradi��o)

Tempo: Relata, aproximadamente, uns 10 anos, provavelmente, durante o tempo dos ju�zes. (talvez durante o tempo de Gide�o).

Assuntos tratados:

A hist�ria da vida normal de uma fam�lia durante a �poca dos ju�zes.

Uma mulher procurando "descanso" (1.9; 3.1) - casamento.

A Hist�ria de amor; de uma mulher e sua sogra.

Tradi��o - Lida no fim da safra, a P�scoa.

Cristo - O Redentor volunt�rio do teu povo. A Igreja � a Sua noiva.

- Os estrangeiros podem ser redimidos..

- Pela escolha, determinou seu fim: Orfa � obscuridade. Rute � nobreza. Refer�ncia: Mt 1.5

4. 1 Samuel

Tema: B�n��o Verdadeira Vem Com Espiritualidade Pura

Autor: Samuel; Nat� e Gade ( 1 Cr 29.29).

Tempo: Fala dum s�culo da hist�ria da na��o de Israel

Palavra Chave: Orar. 12.23

Assuntos tratados:

Os eventos que culminaram com a institui��o da na��o - Rei, Monarquia.

As vidas de Samuel (1-25), Saul (8-15), e Davi (16-31)

A grandeza das personagens dependia da sua obedi�ncia.

Uma prova de inspira��o � notada pois o livro fala n�o s� das vit�rias, mas das derrotas morais do autor.

5. 2 Samuel

Tema: A Conseq��ncia do Pecado � Ampla

Autor: Nat� e Gade (1 Cr 29.29)

Tempo: Os 40 anos do reino de Davi

Assuntos tratados:

O estabelecimento do Reino

Fala muito do Rei Davi

Cap. 1-10 - Crescimento de Davi

Cap. 11-20 - Os problemas de Davi

Cap. 21-24 - Os �ltimos anos de Davi

Cap. 24:20-25 - O lugar do Templo

Duas li��es morais:

1. O pecado na vida do crente custa caro.

2. Pecado pode ser perdoado, mas mesmo assim, tamb�m � castigado em vida.

Inspira��o – 2 Sm 23.2

Os Salmos poderiam ser escritos durante o tempo de 1 e 2 Samuel

6. 1 Reis

Tema: O Relat�rio Hist�rico que mostra a m�o providencial de Deus no Estabelecimento da Na��o de Israel

Autor: Jeremias (Segundo a tradi��o e a Talmude. O Talmude cont�m o Pentateuco com explica��es de comentaristas do III e do IV s�culo)

Tempo: Os 125 anos da Hist�ria de Israel (Norte) e Jud� (Sul).

Nota: Estes dois livros, 1 Reis e 2 Reis, eram antes, um livro s�. Quando a Septuaginta (a tradu��o do Velho Testamento em grego) foi feita, o conte�do faria que um rolo s� seria pesado demais. Ent�o foi divida em dois.

Assuntos tratados:

O desenvolvimento do reino de Deus pelos reis

O reinado divide-se em dois reinados:

Norte - 10 tribos - Israel - Rei Jerobo�o, filho de Nebate.

Sul - 2 tribos - Jud� - Rei Robo�o, filho de Salom�o.

Relat�rio cronol�gico dos acontecimentos nos dois reinos paralelamente

Cada rei � comparado com dois reis anteriores

Davi - Fiel � alian�a

Jerobo�o - Menosprezando a alian�a

Hist�ria de Israel com Jeov� como o rei invis�vel

7. 2 Reis

Tema: O Relat�rio Hist�rico que Mostra a M�o Providencial de Deus no Estabelecimento da Na��o de Israel

Autor: Jeremias - Ed 1:1; 2 Cr 36:22 (Segundo a Tradi��o e o Talmude)

Assuntos tratados:

Preserva um relat�rio das vidas de 27 reis de Israel e de Jud�

O fim da reportagem sistem�tica da hist�ria da na��o de Israel.

A linhagem de Davi preservada por escrito.

Deus visto como sendo long�nimo, mas firme para efetuar o prop�sito eterno.

Doze livros (+ ou -) dos profetas eram escritos durante do per�odo destes dois livros de 1 e 2 Reis:

� N�nive - Jonas

� Israel - Am�s, Os�ias, Joel

� Edom - Obadias

� Jud� - Isa�as, Miqu�ias, Naum, Habacuque, Sofonias, Jeremias, Malaquias, Zacarias, Ezequiel

Tamb�m durante esta �poca, foram colocados na sua forma presente os livros de Prov�rbios. Eclesiastes e Cantares de Salom�o.



 

8. 1 Cr�nicas

9. 2 Cr�nicas

Tema: De Rei Saul at� Rei Nabucodonosor

Autor: Esdras (Tradi��o)

Tempo: 500 anos da hist�ria do povo de Deus

Assuntos tratados:

Repeti��o dos fatos nos livros de Samuel e Reis

Mostra a m�o divina atr�s dos acontecimentos hist�ricos

No reinado dividido, as a��es e responsabilidades dos sacerdotes e as suas linhagens.

At� o cativeiro dos dois pela Ass�ria e Babil�nia – 36.20

10. Esdras

Tema: Os Judeus Voltam para Jerusal�m da Babil�nia

Autor: Esdras (Porque fala muito dele, na primeira pessoa [8.15], o Rei falando a ele diretamente [7.14])

Tempo: 80 anos

Assuntos tratados:

A m�o de Deus nos reis para fazer a Sua vontade, Pv 21.1

Essas passagens foram escritas em Aramaico antes de Esdras, mas talvez colecionada por ele no livro: 4.8-6.18 e 7.12-26

Restaura��o da na��o de Jud� � sua terra em Cana

Primeira viagem 50.000 Judeus vem com Zorobabel a Cana.

Segunda viagem, 58 anos depois, Esdras traz um grupo.

Li��o para aprender: Quando o povo tinha rela��o reta com Deus em obedi�ncia, Ele aben�oou todos os ramos da vida: religiosa, social e civil.

Durante esta mesma �poca -

Buda ensinou na �ndia - 563-483 a.C.

Conf�cio ensinou na China - 551-479 a.C.

S�crates filosofou na Gr�cia - 470-399 a.C.

11. Neemias

Tema: Reconstru��o dos Muros de Jerusal�m e o Desenvolvimento do Governo Civil na Palestina.

Autor: Neemias

Tempo: 12 anos da Historia dos Judeus (at� o reino do Dario)

Escrita entre 424-395 a.C.

Palavras Chaves: "orar" 1.4 "trabalhar" 6.3

O �ltimo livro hist�rico do Velho Testamento escrito cronologicamente. O livro de Ester tem acontecimentos que precederam este livro em 30 anos.

O Governo de Palestina que Neemias desenvolveu continua em grande parte at� hoje em Israel.

Assuntos tratados:

A reconstru��o dos muros e o governo desenvolvidos por ele preparou a cidade e o pa�s para o Novo Testamento.

Pode ser vista a separa��o racial e religiosa do povo Judeu que existe at� hoje. Por exemplo, cap. 13 ensina de ser separados do mundo.

A m�o de Deus com seu povo obediente � vista. 9.19

O povo tenta colocar o Senhor como primeiro nas suas vidas.

12. Ester

Tema: As Lutas Vitoriosas dos Judeus Dispersos

Autor: Mardoqueu

Tempo: 12 anos. Talvez durante os 58 anos entre as duas viagens de volta � Jerusal�m que Esdras relatou.

Vers�culo chave: 4:14 "e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" A m�o providencial de Deus vista.

Veio uns 30 anos antes de Neemias. Pois sem Ester, n�o teria um Neemias nem a restaura��o que ele relata.

N�o consta a palavra "Deus" no livro, mas a Sua m�o gloriosamente se v�. Os escritos foram tomados da biblioteca dos Ass�rios que n�o aceitavam nem a Jeov� e nem aos Judeus.

A origem da Festa de Purim (9.20-32). Ester mostra que s� o que a lei de Mois�s dita pode ser observado ou o que a hist�ria conclua que � fato.

A m�o de Deus preserva Seu povo, assim segurando a linhagem da semente de Abra�o para o Messias.

N�o pode fazer o erro numa maneira aceit�vel a Deus.

Virtude, fidelidade, perseveran�a no bem, e confian�a em Deus s�o li��es deste livro.

C. Po�ticos - 5 livros - Sabedoria

J�, Salmos, Prov�rbios, Eclesiastes, Cantares de Salom�o

Essa se��o descreve as experi�ncias do Povo de Deus.

� poesia, mas poesia hebraica, baseada nas seguintes maneiras com exemplos:

Repeti��o (Sl 25.4)

Contraste (Sl 1.6)

Elabora��o de id�ias (J� 11.18)

Trata de problemas pr�ticos (Prov�rbios) quest�es morais e espirituais (Salmos), materialismo, fatalismo, pessimismo (Eclesiastes) e sofrimentos dos justos (J�).

1. J�

Tema: F� n�o depende das circunst�ncias externas, nem de explica��es mas no Deus onipotente e onisciente

Autor: Desconhecido, provavelmente J� (19.23,24), Elihu (32.15,16) ou Mois�s.

Tempo: escrito entre 2.583-2.058 a.C.

J� mencionado como pessoa hist�rica. Ezequiel 14.14,20.

N�o � par�bola, mas hist�ria real. Trata de pessoas, lugares e acontecimentos reais. Citado em: Ez 14.14; 1 Cr 3.19; Tg 5.11

No c�non do Velho Testamento, o primeiro livro da sabedoria � J� com Prov�rbios e Eclesiastes seguindo.

Encaixa na cronologia depois do dil�vio (Gn 10) e antes de Abra�o (Gn 12) pelas seguintes raz�es:

Aus�ncia da men��o da lei, do povo de Israel, tabern�culo ou templo.

Refer�ncias geogr�ficas do livro.

Sua vida longa (igual � antes dos patriarcas)

A maneira de revela��es; vis�es, sonhos ao gentil.

Mostra o grau de revela��o do conhecimento de Deus mesmo antes das Escrituras serem concedidas.

Nos ensinam conceitos sobre Deus, Satan�s, o homem, justi�a, reden��o e a ressurrei��o

Vejamos a verdade pelo livro que Deus n�o se explica, se aceita pela f�

Deus se mostra apresentando Sua sabedoria e Seu poder. Agora se v� tudo isso em Cristo - 1 Cr 1.30; Hb 1.1-3

Passagens importantes: 12.15; 19.25; 33.23,24

2. Salmos - Lucas 24.44

Tema: V�rios

Autores: Davi - 73 salmos; Asafe - 12 salmos; Filhos de Cor� - 11 salmos; Salom�o - 2 salmos; Mois�s - 1 salmo; Et� - 1 salmo. 50 salmos est�o sem nome. Davi, "O suave em salmos de Israel" 2 Sm 23.1

Tempo: 1.000 a.C.

Metade dos salmos s�o ora��es de f�.

40 salmos s�o dedicados ao louvor (Ex.: 100,103)

16 salmos s�o messi�nicos: 2, 8, 16, 21, 22, 40, 41, 45, 68, 69, 72, 102, 109, 110, 118, 132

No Salmo 45.6 Messias � Deus

No Salmo 110 Messias � O Sacerdote, Rei e Senhor do Davi

No Salmo 2 Messias � O Filho de Deus

Expressam verdades sentidas na profundeza do cora��o.

A poesia nos Salmos � mais repetida, apresentada em cl�usulas paralelas (Ex.: 103.10)

Os Salmos foram escritos, na sua maior parte, durante os dias bons de Israel. S� alguns foram escritos durante o cativo (Ex.: 137).

Passagens no Novo Testamento sobre os salmos: Mt. 22.43,44: At 1.16; 2.25. Assim mostra a sua inspira��o.

3. Prov�rbios

Prop�sito: Pv l.2-7

Autor: Salom�o, o s�bio (1 Rs 4.29-34; 10.24), Pv 1.1, Mais poemas de Agur (cap. 30), Lemuel (cap. 31). Foram compilados pelos escribas de Ezequias (25.1).

Tempo: Talvez escrito durante o tempo de Ezequias 1.015-975 a.C.

Um prov�rbio � uma par�bola condensada

Uma par�bola � um prov�rbio ilustrado

Cap. 1-9 - Uma prepara��o para receber os prov�rbios. Exorta��o para receber os que seguem. Uma introdu��o.

Cap. 10-31 - Os preceitos de Sabedoria: os prov�rbios.

10-22 - paralelos

22.17-24:34 - Admoesta��es

25-29.27 - prov�rbios

30,31 - Conclus�o

Tudo nos proporciona uma prova valiosa de conduta pessoal.

Mostra o positivo e o negativo.

Jesus aconselhou (Mt 10.16), "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas."

Os prov�rbios s�o o adorno do Velho Testamento

Salom�o existiu 500 anos antes dos sete s�bios da Gr�cia e 700 anos antes de S�crates, Plat�o ou Arist�teles, ent�o Salom�o n�o dependia nos escritos dos outros, mas sim de Deus.

4. Eclesiastes

Tema: O Caminho - Felicidade Verdadeira

Autor: Salom�o (1.1) Provavelmente escritos durante a sua idade avan�ada.

Depois das constru��es do templo que levou 20 anos. 1 Rs 9.10.

Depois das v�rias experi�ncias de procurar alegria perene.

Depois do arrependimento de perder tempo no que n�o prestava.

Li��o: Felicidade verdadeira � no temor do Senhor e na obedi�ncia �s suas leis. Isso para o contentamento agora e seguran�a para o bem eterno.
 
 

5. Cantares de Salom�o

Tema: O Amor M�tuo de Cristo e Seu Povo.

Autor: Salom�o (1:1), provavelmente durante a sua vida Jovem.

Tem quatro pessoas ou grupos de pessoas mencionadas:

        1. Noivo
        2. Noiva
        3. Os amigos do noivo
        4. As amigas da noiva

Veja estas passagens em conjunto com este livro: Is 54.5-8; 62.5; Os 2.16-20; Mt 9.15; 2 Co 11.2; Ef 5.23

� dif�cil marcar o come�o e termino da conversa��o de cada um. As pessoas principais podem ser Cristo e a Sua Igreja, Cristo e os crentes, Deus e Cristo, etc. T�m que usar a sua imagina��o e prud�ncia para entender tudo.

O livro � parecido com Salmos 45.

D. PROF�TICAS/PROFECIA - Lc 24.44; 2 Pe 1.20,21

Dezessete livros, 5 maiores [Isa�as, Jeremias, Lamenta��es de Jeremias, Ezequiel, Daniel] e 12 menores [Os�ias, Joel, Am�s, Obadias, Jonas, Miqu�ias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias].

Talvez os "menores" pregaram tanto quanto os "maiores". S� n�o escreveram tanto quanto eles.

Dos menores, nove profetizaram antes do cativeiro, e tr�s, os �ltimos, depois do retorno.

Os Profetas:

Professores do povo de Deus eram de dois tipos:

1. Ordin�rio - Levitas, sacerdotes, Ju�zes

2. Extraordin�rio - Profetas

Profetas antigamente eram chamados "videntes" 1 Sm 9.9. Este � um que pode ver primeiro o que deve falar, e depois falar o que tem visto.

Ser profeta significa falar antes que acontecer. Este poder veio de Deus pois o homem, em si, n�o tem este poder. O Prop�sito do profeta era de falar com autoridade, em confirmar a f�, avisar de julgamento e dar conforto e instru��o

Profecia definida: "A declara��o da presci�ncia de Deus, olhando em qualquer dist�ncia pelas causas infinitas n�o determinadas ou determinadas para um efeito segura e infal�vel." Dr. Grew, Matthew Henry Commentary.

A profecia mostra a divindade de Deus, Is 46.9,10.

A Se��o Prof�tica:

Os preceitos cerimoniais eram deixados de lado, na maioria dos casos, e isso mostra como Cristo, nos Evangelhos, tem superioridade da lei de Mois�s.

Prediz os acontecimentos de Cristo, Seu reino, a Sua reden��o pela gra�a tanto que mostrou que a lei seria cumprida em Cristo. Ent�o, por Cristo ser visto como superior da lei de Mois�s e pelo fato que a lei seria cumprida em Cristo, conv�m que a se��o prof�tica venha entre a Lei e os Evangelhos.

1. Isa�as

Tema: O Evangelho no Velho Testamento

Tempo: 760-680 a.C.

Autor:

Nome significa "Salva��o � Jeov�"

A chamada para o minist�rio, 6.1-13

Livro:

Primeira parte, cap. 1-39 - reprova��es pelo pecado do povo; avisos de julgamento. Igual ao tratamento dos Evangelhos do Novo Testamento: 1) Fim do pecado e 2) Salva��o em Cristo.

Segunda parte, cap. 40-66 - palavras doces, confort�veis.

Chamada o "Quinto Evangelista" por causa de tantas refer�ncias ao Cristo, Sua Pessoa (9.6), atributos (7.14; 11.1-5), sofrimentos (53.1-12) e salva��o (55.1-9). Ocupa-se de quase todas as doutrinas cardinais na escala de teologia.

Tem mais cita��es no Novo Testamento de Isa�as de que qualquer outro profeta.

Acompanha o reinado do Sul (1.1) 736-711 a.C.

2. Jeremias

Tema: Servi Ao Senhor!

Tempo: 625-586 Ac

Autor:

Nome significa "Exaltado por Deus"

A Chamada 1.1-10

Foi profeta durante grande rebeldia do Povo para a idolatria, antes do cativeiro de Jud�.

Chamado o 'Profeta Chor�o' por sentir t�o profundamente o peso do julgamento que Deus enviava sobre os pecados do povo. Mesmo profetizando castigo divino, angustiou-se pelo povo.

Seu car�ter e sua vida s�o mais conhecidos do que qualquer outro profeta.

Sofonias e Habacuque profetizaram na mesma �poca de Jeremias.

O Livro:

Enquanto o povo obedecia, eram aben�oados.

Quando o povo desobedecia, eram castigados. A maior parte do livro trata com a desobedi�ncia do povo.

A mensagem era que s� podiam ser aceitos por Deus se fossem redimidos por Cristo que viria no Novo Testamento. � a mesma mensagem de hoje.

Este livro � muito pessoal.

3. Lamenta��es de Jeremias

Tema: Os Sofrimentos de Jerusal�m em 586 a.C.

Tempo: 588 a.C.

O Livro:

Descreve a ang�stia que o pecado traz, em cinco lamenta��es. O crente tem, neste livro, a linguagem da sua pr�pria confiss�o: auto-humilha��o e invoca��o para perd�o.

4. Ezequiel

Tema: A Gl�ria de Deus em Ju�zo e Salva��o.

("e sabereis que Eu Sou o SENHOR" 39 vezes no livro.)

Tempo: 595-574 a.C.

O Autor:

Nome significa "Deus Fortale�a"

A Sua chamada 1.1-3; 2.1,2.

Foi levado para a Babil�nia em 597 a.C.

Exerceu o minist�rio prof�tico durante uns 22 anos (1.2; 29.17)

Obadias e Jeremias vivem, tamb�m, neste mesmo per�odo.

O Livro:

Durante o ex�lio em Babil�nia

Muito organizado

Cap. 1-24 - acusa��o e condena��o de Israel

25-32 - Discursos �s na��es vizinhos:

- castigo a perversidade

- ser�o destru�dos para n�o impedir os futuros planos

33-48 - Deus, em miseric�rdia tem planos futuros para Israel.

Tem formas mais ousadas e estranhas de revela��es do que qualquer outro livro prof�tico do Velho Testamento. Por isso, dif�cil s�o as suas interpreta��es.

Correspondia � �ltima parte de 2 Cr�nicas.

5. Daniel

Tema: A Soberania de Deus (2;47;4:37;6:26)

Tempo: 606-534 a.C.

O Autor:

Nome significa "Deus � Meu Juiz"

Este autor compara com Jos�

    • Cativos quando Jovens
    • Servidor no pal�cio do Rei
    • Injusti�ado. Depois Deus os levou para a honra
    • Vidas puras no meio de corrup��o
    • Morreram em terra estranha

Daniel viu muito longe nas profecias, at� a segunda vinda de Cristo

O Livro:

Escrito 600 anos antes de Cristo

Um companheiro ao livro de Apocalipse

Foi escrito no cativeiro de Jud�, em Babil�nia.

Cap. 1-6.28 - Seis conflitos morais entre Daniel e seus tr�s companheiros. Retido ganhando cada vez.

Cap. 7-12 - A m�o de Deus controlando o decorrer da hist�ria

6. Os�ias

Tema: Amor Redentor

Tempo: 768-720 a.C.

O Autor:

Nome significa "Liberta��o" ou "O Senhor Salva"

Escreveu com precis�o e com prov�rbios (curtos mas cheios de significa��o)

Profetizou �s dez tribos numa �poca muito depravada

Vivia na mesma �poca de Am�s em Israel e de Isa�as e Miqu�ias em Jud�

Judeus consideram que ele profetizou quase 80 anos

O Livro:

Escrito antes de Ezequias e Jeremias

Antes do cativeiro

Sua obra era descobrir o pecado e avisar dos julgamentos de Deus contra um povo obstinado.

H� interliga��o de refer�ncias com Ezequiel e Jeremias mostrando a confraternidade entre eles e a opera��o do mesmo Esp�rito em todos. Compara as seguintes refer�ncias: Jr 7.34; 16.9 25.10 e Ez 26.13 com Os 2.11

Como uma mulher prostituta, quando se casa e gera filhos, ainda quer o pecado, assim � o povo de Deus para com pecado 1.3; 2.2.

Como um esposo long�nimo, apela pelo arrependimento oferecendo perd�o e miseric�rdia � sua esposa pecaminosa. 2.14-23.

Assim Deus apela ao Seu povo, a quem escolheu e ama.

Refer�ncias no Novo Testamento: Rm 9.25,26 (Os 1.10 2.23)

7. Joel

Tema: Dia do Senhor (1.15;2.1,11)

Tempo: 720 a.C.

O Autor:

Nome significa "O Senhor (Jeov�) � Deus"

Vivia, provavelmente, no mesmo tempo de Am�s em Israel (10 tribos)

Profeta � Jud� (2 tribos)

O Livro:

Os castigos de Deus pedem submiss�o do Seu povo a Ele, o Deus.

Os acontecimentos descritos podem ser interpretados literal e espiritualmente.

Tudo o que Deus faz acontecer na terra, prepara-a para o futuro dia do Senhor.

Refer�ncias no Novo Testamento: At 2.16-21; Rm 10:13 (Jl 2.28-32)

Mt 24.29-31; Lc 13.24-27 (Jl 3.15,16)

8. Am�s

Tema: Julgamento do Pecado

Tempo: 787 a.C.

O Autor:

Nome significa "Levar um Fardo"

Trabalhava como pastor de ovelhas 1.1

Um profeta para o reinado do norte durante o tempo do Rei Jerobo�o II e para o Reinado do sul durante o reinado de Uzias.

Fala abertamente a Palavra de Deus.

O Livro:

Um clamor de justi�a (5.24)

O homem tem responsabilidade de se arrepender e estabelecer a justi�a para poder viver (5:14,15).

9. Obadias

Tema: A condena��o de Edom

Tempo: 585 a.C. + ou -

O Autor:

Nome significa "servo ou adorador do Senhor"

Foi um profeta contra Edom (1.1, ver Gn 36.1,8). Outros profetas contra Edom eram: Am�s, Isa�as, Jeremias, Ezequiel e Malaquias. (B�blia Vida).

� dif�cil colocar o tempo da sua profecia e dizer quais outros profetas viveram junto com ele. Isso, de jeito nenhum, faz que esse profeta foi menos inspirado que os outros.

O Livro:

O livro mais curto do V.T.

A crueldade (1.5-7), a viol�ncia (1.10), e o orgulho (1.3) de Edom contra Jac� trouxe a ira divina (1.15,16).

As inten��es, ou as a��es dos Edomitas contra o povo de Deus n�o impediram a vontade de Deus de ser feita (1.4,17,18,21).

O capital do Edom nesta �poca era Sela, hoje chamada Petra. A destrui��o profetizada veio mesmo ser completa. A destrui��o era t�o completa que s� em 1812 foram descobertas as ru�nas desta cidade. S�o cortadas na rocha s�lida de colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas �ridas regi�es ao sul do Mar Morto. (Scofield).

Uma lista das principais refer�ncias a Edom: Hist�ricas: Gn 25-36 (Jac� e Esa�); Nm 20.14-21, Dt 2.1-8 (o per�odo do �xodo); 1 Sm 14.47 (sob Saul); 2 Sm 8.14 (sob Davi); 2 Rs 8.20-22 (sob Jeor�o); 2 Cr 20.10-23 (sob Josaf�); 2 Rs 14.8; 2 Cr 25.11-13 (sob Amazias); 2 Cr 28.17 (sob Acaz); Sl 137.7; Lm 4.22 (queda de Jerusal�m); Sl 83.1-6 (geral). Profecias: Is 11.14; 34; 63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35; Jl 3:19; Am 1:11-12; Ml 1:2-5. (B�blia Vida)

10. Jonas

Tema: A Miseric�rdia de Deus

Tempo: escrito no 8� s�culo antes de Cristo.

O Autor:

O nome significa "Pomba"

Era profeta (2 Rs 14.25) em Israel antes de ser enviado a N�nive.

O acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17- 2.10) foi usado por Jesus como profecia em Mt 12.38-40 da sua pr�pria morte e ressurrei��o.

Jonas � um tipo de Cristo em que foi enviado, e em tipo ressuscitou dos mortos para levar a salva��o aos gentios. (Scofield).

Jonas era um profeta de Deus e deixou para n�s um livro inspirado, mas ele era um homem mesmo assim. Isso podemos ver pela insist�ncia de n�o obedecer logo Palavra de Deus, e depois as suas paix�es contra as miseric�rdias de Deus aos Ninivitas. (2 Co 4.7).

O Livro:

O livro � uma autobiografia de Jonas.

� revelada a compaix�o de Deus e o uso da Sua gra�a aos pag�os (3.10; 4:11) que � al�m do entendimento do homem.

N�o � s� maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe mas que ele ficou vivo por tr�s dias e tr�s noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando se considera o amor e miseric�rdia de Deus, nada deve ser dif�cil demais para se acreditar.

Um mensageiro de miseric�rdia no tempo de Jerobo�o o segundo (798-753 a.C.) no 8� s�culo a.C., e uns 80 anos + ou - antes do cativeiro de Israel pela Ass�ria.

11. Miqu�ias

Tema: Ju�zo e Reino

Tempo: 8� s�culo a.C.

O Autor:

O nome significa "Quem � como o SENHOR?"

Morastita - veio da cidade Moresheth que fica 35 km ao sudoeste de Jerusal�m onde talvez era um agricultor. (Scofield e B�blia Vida)

Miqu�ias era um contempor�neo de Isa�as (compare 1.1 com Is 1.1) e profetizou tanto a Israel como � Jud�.

Miqu�ias foi mencionado por Jeremias em Jr 26.18, que cita ele como algu�m enviado por Deus, e Jesus citou Miqu�ias em Mt 10.35,36.

Nota a semelhan�a entre Miqu�ias e Tiago (Mq 6.6-8 e Tiago 1.27)

O Livro:

Cap. 1-3 - Os ju�zos de Deus contra Israel e Jud�.

Cap. 4,5 - Consolo e esperan�a oferecidos. Profecias de Cristo e o Seu reino espiritual (primeira vinda) e corporal (segunda vinda).

Cap. 6,7 - Salva��o mostrada num di�logo entre Deus e o Seu povo, completo com o arrependimento do povo pecaminoso e a miseric�rdia de Deus. Compare 7.1,9 com 7.18.

Lendo a hist�ria de Israel e Jud� em 1 Reis e 2 Reis ajudaria de entender a situa��o espiritual do povo a quem Miqu�ias profetizou.

V�-se Cristo, seu nascimento (5.2; Mt 2.5,6), seu reino (5.4), a reden��o do Seu povo (7.18-20), e a chamada dos gentios (4.1-7) pelo livro.

12. Naum

Tema: N�nive Cair�, Jud� Ser� Vindicada

Tempo: Escrito no 7� s�culo a.C., os acontecimentos foram entre 666 a.C. e 612 a.C. (Scofield)

O Autor:

Nome significa ‘conforto’ ou ‘consolo’.

Era da cidade de Elcos, na Jud�. Talvez � ele mencionado em Lc 3.25, mas n�o h� certeza disso. Se for, � o �nico lugar no Novo Testamento que � mencionado.(B�blia Vida)

O Livro:

Uma seq��ncia do livro de Jonas, uns cem anos depois (Scofield). Talvez seja dada esta profecia logo depois que Jud� foi levada cativa por Ass�ria (Matthew Henry). N�nive era o capital de Ass�ria (Matthew Poole).

O estilo de Naum � de poesia l�rica de uma qualidade muito alta. Suas mensagens s�o vivas e impetuosas.

A mensagem � que N�nive ser� destru�da. Essa profecia era um conforto ao povo de Deus pois os Ninivitas escravizaram o povo de Jud� pelas amea�as de agredi-los e n�o eram nem um pouco cort�s nesse desejo (3.19). Para que o povo de Deus, sob o reinado de Ezequias, n�o perdessem o �nimo completamente, veio � profecia de Naum (2.1-2).

Cap. 1, � um Salmo

Cap. 2,3 s�o prof�ticos

13. Habacuque

Tema: Da D�vida � F�

Tempo: Escrito no 7� s�culo a.C.

O Autor:

O nome significa "abra�o"

� prov�vel que era um levita e um m�sico (3.19) (Scofield)

O Livro:

Com os acontecimentos negritos ao redor do povo de Deus, e o cont�nuo castigo de Deus pelos seus pecados, Habacuque quase d�vida da justi�a de Deus (1.12-13). Mas Deus afirma a sua soberania e a inutilidade das for�as de homem maligno (2.6-19) e por isso, cale-se diante dele toda a terra (2.20). Habacuque vendo, ent�o, a grandeza de Deus, renova a sua f� e confian�a na justi�a do SENHOR (3.17-19).

O vers�culo chave � 2.4 citado em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38.

14. Sofonias

Tema: O Dia do SENHOR

Tempo: Escrito no 7� s�culo a.C. O conte�do do livro foi escrito provavelmente antes de 621 a.C.

O Autor:

O nome de Sofonias significa "O Senhor Esconde"

Sofonias era filho do filho do filho do filho de Ezequias (tetraneto 1.1).

O Livro: "o dia do Senhor" � usado mais vezes nestes tr�s cap�tulos do que qualquer outro profeta nos seus livros - Scofield - (sete vezes `dia do SENHOR', doze vezes `aquele dia') Strongs.

Ass�ria j� ocupou Israel no norte desde 721 a.C., e agora, uns 40 anos antes de Babil�nia entrar em Jud�, Sofonias profetiza aquela invas�o (1.1-2:3). Ele fala dos ju�zos de Deus sobre as na��es vizinhas (2.3-15; Quereteus v. 5, Filisteus v. 5, Moabitas v. 7-11, Et�opes v. 12, Assirianos v. 13, Ninivitas v. 13-15), e sobre a cidade de Jerusal�m (3.1-12).

Sofonias pede arrependimento, de buscar ao SENHOR (2;3) que � o �nico caminho de ver a miseric�rdia de Deus. Sim, Deus tem at� preparado um remanescente que servir� Ele na santidade (3.12,13). Isso mostra o Seu desejo de ter o homem O temendo e O obedecendo em amor, com uma vida santa e separada.

Pode ver a profecia da abertura do Evangelho para os gentios (3.9-11). O resto do livro (3.14-20) � uma profecia da segunda vinda de Cristo quando vem estabelecer o Seu reino milinel.

15. Ageu

Tema: Reconstru��o do Templo

Tempo: Escrito no 6� s�culo. O conte�do aconteceu em 520 a.C.

O Autor:

O nome de Ageu significa "festivo"

Viveu no mesmo tempo de Zacarias (Ed 5.1,2)

O Livro:

Uma profecia aos de Jud� logo ap�s o in�cio do cativeiro por Babil�nia (1.1). � uma mensagem muito detalhada dando o ano, o m�s e o dia de cada casa (1.1,15; 2.1,10,20). Nos dois cap�tulos, aparece vinte cinco vezes os termos "veio � palavra do SENHOR" e "assim diz o SENHOR dos Ex�rcitos", que para o povo rec�m cativo, deveria ser uma palavra de �nimo.

Deus, pelo profeta, estimula o povo de ver o porque da sua tristeza que era em n�o colocar Ele em primeiro lugar. Foram incitados a voltar e colocar Ele em preemin�ncia e refazer o templo destru�do (1.2-11; Mt. 6.33). Ent�o os lideres junto com o povo "obedecerem � voz do SENHOR" e "fizeram a obra na casa do SENHOR dos Ex�rcitos, seu Deus" (1.12-15).

Para o povo obedecer ao Senhor colocando Ele em primeiro lugar, Ele promete b�n��os materiais (2.18,19) e pol�ticas (2.20-23), mesmo que as obras das m�os n�o sejam para Ele grande coisa (2.10-17). Isso nos ensina que o que Deus deseja � nosso cora��o, adora��o e louvor, at� mais do que nossas obras.

16. Zacarias

Tema: A Vinda do Senhor

Tempo: escrito no 6� s�culo a.C. (520 a.C.)

O Autor:

O nome significa "O Senhor se lembra"

Contempor�neo de Ageu (1.1; Ag 1.1)

As mensagens de Zacarias estendem da �poca da reconstru��o do templo at� o mil�nio (14:9-11).

O Livro:

O Dario mencionado por Zacarias era Dario I Hystaspis, rei da Persa (morto em 486 a.C.) que foi entre o reinado de Ciro e Artaxerxes (Esdras 4.1-7) neto de Ciro. Este Dario n�o � o mesmo mencionado por Daniel (Dn 9.1), este era Dario, o medo, um dos primeiros reis sobre Babil�nia depois da batalha que derrubou Belsazar, rei dos caldeus (Dn 5.29-31). Este Dario tamb�m n�o � o mesmo Dario, o persa, mencionado por Neemias (Ne 12.22) que foi o �ltimo rei persa derrubado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. (Zondervan Pictorial Dictionary)

Nenhum livro de profecia tem tantas profecias sobre Cristo, a na��o de Israel em t�o poucos cap�tulos quanto o livro de Zacarias. (Scofield)

Cristo: vindo (3.8-10; 8.19-21; 9.9,10; 13.7), sendo rejeitado pelos Judeus (11.10-12). Deus castigando os Judeus por rejeitar Cristo (14.1,2), chamando os Gentios (8.20-23; 12.10; 3.8,9; 6.12,13) e a �poca da Sua opera��o pela igreja (14.3).(Matthew Poole)

17. Malaquias

Tema: Corrup��o Eclesi�stica e Pecado do Povo Condenado

Tempo: escrito no 5� s�culo a.C. (400 a.C.)

O Autor:

Nome significa "meu mensageiro" ou "meu anjo"

N�o h� muito para saber sobre Malaquias al�m do que este livro diz.

Malaquias usa uma forma de fazer uma pergunta como se fosse vindo do povo e dando uma resposta como m�todo de declarar verdades (1.1; 2.14,17; 3.8, 13) e de formular uma conversa entre os destinat�rios e remetentes (1.6-9; 2.10-17; 3.2, 7-8) formas que depois foram adotados comumente entre os Judeus.

O Livro:

� prov�vel que tenha sido escrito poucos anos depois de Neemias (Scofield) pois ele e Neemias falam dos mesmos assuntos acontecendo entre a vida casada dos Judeus (Ne 13.23,28; Ml 2.11), e os d�zimos guardados pelo povo para si mesmos (Ne 13.10,11; Ml 3.8) (Poole).

A �ltima palavra do Velho Testamento � "maldi��o". Sem as profecias cumpridas, maldi��o seria o melhor que qualquer um poderia esperar. Os sacerdotes eram corruptos (1.6-2:9) e o povo tamb�m (2.10-4:3). Deus � soberano (1.6, 14; 2.5; 4.4) e justo (1.3,4,14; 2.2,3,9,12) mas gracioso tamb�m (1.2; 2.4,5; 3.6,10; 4.2,5,6). O Novo Testamento come�a j� com Jesus Cristo que levaria esta maldi��o em Si mesmo para os que confiam nEle (Jo 3.16; Gl 3.13).

O fim da era prof�tica foi aqui, e por 400 anos nenhum profeta veio. Isto fez com que todos olhassem mais intensamente para o preparador do caminho diante do Messias que foi o Jo�o Batista (3.1; 4:5,6; Mt 11.10-15; 17.11-13).
 


A B�blia

O Per�odo Entre os Testamentos e

O Novo Testamento

Terminamos o Velho Testamento com a palavra "maldi��o". Sem as profecias cumpridas, maldi��o seria o melhor que poder�amos esperar. At� aqui Cristo foi prometido, mas n�o visto. A Esperan�a era prevista, mas n�o obtida.

Por quase quatrocentos anos, Deus n�o chamou nenhum profeta para dizer "assim diz o Senhor". Em todo este tempo nenhum escritor inspirado apareceu. Por isso este tempo � chamado "Os Anos Silenciosos" ou "O Per�odo Negro".

O per�odo intertestament�rio, 397 - 6 a.C., provocou muitas mudan�as no mundo em geral e entre os Judeus em particular. Se pudermos entender, um pouco, o que aconteceu neste per�odo que a B�blia n�o nos revela, poderemos compreender melhor o povo que existiu no Novo Testamento e o porqu� de muitas palavras de Jesus no Novo Testamento.

I. O Per�odo Intertestament�rio

Podemos dividir esta se��o, neste per�odo, entre os acontecimentos pol�ticos e religiosos ou os externos ou os internos.

A. Externo (Pol�tico)

Os povos que controlavam o mundo sempre deixaram tra�os da sua civiliza��o entre o povo que conquistavam. Arquitetura, l�ngua, educa��o, maneiras de comer e vestir, formas e estilos de governo, etc., s�o s� algumas das maneiras que uma na��o influenciava uma outra.

1. Controle Mundial

a. Babil�nia

Os Babil�nicos levaram o reinado do Sul, Israel, cativo em 587 a.C.

b. Medo-Persa

Os Medo-Persas tomaram o controle do mundo dos Babil�nicos em 537 a.C.

c. Grego

Os gregos tomaram o controle do mundo dos Medo- Persas em 333 a.C.

Alexandre o Grande, que era o "bode que tinha um chifre insigne entre os olhos" de Daniel 8.1-7, conquistou o mundo antigo. Pelo dom�nio grego, a linguagem e civiliza��o grega foram espalhadas em todo a parte do mundo conhecido naquele tempo. Este controle do mundo continuou atrav�s dos seus quatro generais que dividiram o poder na morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., at� que os Romanos vieram em 63 a.C.

d. Romano

Os Romanos estabeleceram o Imp�rio Romano em 27 a.C. com Octavianus, tomando o poder sobre o nome de Augustos. Quando come�a o Novo Testamento, os Romanos est�o reinando sobre Jerusal�m e o mundo.

2. Controle de Jerusal�m

Apesar das na��es que conquistaram o mundo, Jerusal�m foi dominada por outras na��es em tempos curtos, mas significativos. Os que exerceram controle sobre Jerusal�m e os anos que estes dominaram s�o:

a. Per�odo P�rsico: 536 -333 a.C.

b. Per�odo Grego: 333 - 323 a.C.

c. Per�odo Eg�pcio: 323 - 204 a.C.

d. Per�odo S�rio: 204 - 165 a.C.

e. Per�odo dos Macabeus: 165 a.C. - 63 a.C.

f. Per�odo Romano: 63 a.C. - Novo Testamento

B. Interno (Religioso)

Muitas coisas citadas no Novo Testamento, n�o s�o mencionadas no Velho Testamento. Desde que o Velho Testamento n�o fala nada destas coisas, e o Novo Testamento as menciona, devemos entender que foi durante o per�odo intertestament�rio que estas foram introduzidas. Por causa do tempo tumultuoso em que Jerusal�m viveu nestes quatrocentos anos varias seitas, institui��es e pr�ticas entre os judeus foram desenvolvidas. A hist�ria humana nos relata muitos fatos que pode nos ajudar entender v�rias refer�ncias de Jesus e os Ap�stolos � estas seitas, institui��es e � estes grupos.

1. Sinagoga

Durante o cativeiro, os judeus foram espalhados por todos os cantos. Eles continuaram seus costumes, apesar de quem os dominava. Por Jerusal�m ser longe, foi desenvolvido um lugar de reuni�es aonde quer que os judeus existissem. Quando os judeus voltaram para Israel, continuaram com estas maneiras de se reunirem. Estruturas come�aram a ser erguidas, mesmo no cativeiro, onde os judeus podiam se reunir e ouvir da lei. Pelo decorrer do tempo estas assembl�ias religiosas tinham uma finalidade estabelecida e of�cios distintos. Esta reuni�o religiosa, junto com a estrutura, � conhecida como sinagoga.

2. Escribas

Com o cativeiro, os sacerdotes n�o foram sempre espalhados na forma de instruir todos os judeus na maneira que desejavam. Os escribas eram profissionais no Velho Testamento cujo trabalho era de colocar, por escrito, o que os profetas disseram. No tempo do ex�lio (cativeiro) estes come�aram a ser chamados para "interpretar" o que a Lei dizia. Eles eram formados na linguagem original do Velho Testamento, ent�o o povo pedia que estes n�o s� lessem a Lei, mas que as ensinassem tamb�m. Os Escribas, gradualmente, perderam o aspecto de serem profissionais de escrever e passaram a ser mais como uma classe religiosa, ou seita, com autoridade para interpretar a Lei. Para o Judeu, os Escribas tinham autoridade da Lei Oral.

3. Fariseus

No cativeiro, os Judeus n�o tinham um l�der pol�tico s� para eles. Eles eram sobre o dom�nio dos outros. Mas muitas vezes, os l�deres das na��es que dominavam o mundo deram autoridade limitada aos que tinham uma forma de autoridade entre os Judeus. Os sacerdotes tinham autoridade pela Lei Escrita, e estes sacerdotes, muitas vezes, eram colocados em posi��es oficiais pela na��o que os dominavam. Nessa posi��o de autoridade, os sacerdotes ficaram conhecidos como Fariseus. Os Fariseus come�aram a ser vistos como tendo autoridade religiosa e pol�tica entre os judeus. Quando o Novo Testamento se inicia, temos esta seita, Fariseu, j� existindo.

4. Saduceus

Entre a seita dos Fariseus nasceu a seita dos Saduceus. Os Saduceus eram um ramo menos r�gido entre os Fariseus. Os pensamentos dos Saduceus eram mais liberais que os Fariseus, mas as suas a��es eram muito mais r�gidas. A Lei Escrita era a sua autoridade.

5. Herodianos

Os Herodianos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) eram um grupo entre os Judeus que era mais pol�tico do que religioso. Tinham o objetivo de ajudar o governo de Roma a prosseguir e favorecer os judeus.

6. Zelotes

Os Zelotes eram nacionalistas puros. Est�o mencionados em Lucas 6.15 e Atos 1.13. A palavra "zelador", nestes casos, � o mesmo de Zelote. O pouco de tempo que os Judeus, com os Macabeus, exerceram controle de si mesmos foram suficientes para inflamar uma atitude de nacionalistas. Quiseram uma na��o Judaica e lutaram para isso.

Podemos aproveitar mais um fato para nos ajudar a entender o Novo Testamento. Seria a Mishna e o Talmude

A Mishna � a Lei Oral dos Judeus que foi passada de gera��o a gera��o, verbalmente, de pai para filho. Quando esta foi colocada por escrito, tomou o nome "Talmude". A lei Oral foi colocada na forma escrita pelo Rabino Jehuda no fim do segundo s�culo depois de Cristo.

O Talmude consistia em duas partes: a) A Mishna, ou Lei Oral e b) a Gemara, ou coment�rios sobre a Mishna.

No tempo de Cristo, a Lei Oral era ainda oral e n�o escrita na forma do Talmude. Era esta Lei Oral, que Jesus apontava quando no Serm�o da Montanha falava: "Ouvistes que foi dito" (Mt 5). Quando Jesus mencionava o Velho Testamento, usava: "Est� escrito" (Mt 4.4, 7, 10) e n�o "foi dito". Veja tamb�m Jesus referindo-se � Lei Oral em Mt 15.1-9; 23.16-18 23 (Baxter).
 
 

INTRODU��O AO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento � o Velho Testamento revelado bem como o Velho Testamento � o Novo Testamento escondido. Conhecer o Velho Testamento ajuda o aluno, da B�blia, a entender muitas alus�es e refer�ncias feitas no Novo Testamento (Veja Lucas 24.27-45 e as compara��es do livro de Lev�tico com Hebreus). O primeiro vers�culo do Novo Testamento refere-se a Cristo na sua rela��o com o Velho Testamento. O Velho Testamento mostra a necessidade humana, o Novo Testamento mostra o suprimento divino. No Velho Testamento, o cora��o humano est� visto, no Novo Testamento, o cora��o de Deus � visto suprindo, em Cristo Jesus, todas as necessidades humanas.
 
 

H� uma id�ia que domina no Novo Testamento. Essa id�ia � "cumprir". Mt 1.22, "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz"; e, assim, mais onze vezes Mateus mostra como Cristo cumpriu o Velho Testamento (Mt 2.15,17, 23; 4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.56; 27.9, 35). Os outros evangelistas tamb�m concordam com Mateus neste aspecto. As primeiras palavras do minist�rio p�blico de Cristo cont�m "cumprir" (Mt 3.15; Mc 1.15; Lc 4.21 e, em Jo�o 1.41, 45 a palavra � "achamos"). Nisso podemos ver que o Novo Testamento � a "resposta" do Velho Testamento.

No Novo Testamento, Cristo � revelado diferentemente do que no Velho Testamento. O Novo Testamento n�o usa tipos nem s�mbolos, mas mostra Cristo, a pessoa atual.

VELHO TESTAMENTO


O Cristo da profecia

Cristo - A Esperan�a

Cristo - O Esperado

Cristo - O Previsto

Cristo - O Predito

NOVO TESTAMENTO

O Cristo da hist�ria

Cristo - O Fato

Cristo - O Experimentado

Cristo - A Provis�o

Cristo - O Apresentado


 

O Novo Testamento consiste de vinte e sete livros, divididos em: quatro livros da vida de Cristo, um livro hist�rico, vinte e uma ep�stolas apost�licas e um livro prof�tico.

Cristo veio inicialmente aos Judeus (Mt 10.5-6; Jo 1.11; nascido sob a lei, Gl 4.4; Rm 15.8) e as doutrinas sobre a gra�a, baseadas na vida de Cristo, s�o tratadas profundamente e desenvolvidas s� nas ep�stolas.

I. Os Evangelhos

Mateus, Marcos, Lucas, Jo�o

Introdu��o:

Os quatro evangelhos n�o t�m a inten��o de dar uma biografia completa de Cristo. O prop�sito deles � o de mostrar Cristo, "para que creiais que Jesus � o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome".(Jo 20.31)

Mesmo que os quatro se complementassem, um ao outro, mostrando partes da vida de Cristo que o outro n�o relatou, os quatro testemunham, juntamente, em pelo menos dez �reas, assim revelando a �nfase dos escritos dos evangelhos que � a vida de Cristo e a Sua obra salvadora completa para o homem pecador. Estas dez �reas s�o:
 

1. Cristo visto

2. Minist�rio de Jo�o Batista

3. Alimenta��o dos cinco mil

4. Cristo como Rei - Zc 9.9

5. Trai��o de Judas

6. Nega��o de Pedro

7. Julgamento e crucifica��o

8. A ressurrei��o corporal

  1. 40 dias ap�s a ressurrei��o
  2. Segunda vinda predita

Cada evangelista narra a vida, deste Filho de Deus, de uma maneira diferente assim complementando um ao outro. Tr�s, dos quatro, s�o parecidos e juntos fazem como um resumo da vida de Cristo. Mateus, Marcos e Lucas, por este resumo, s�o chamadas os evangelhos sin�pticos.

Os sin�pticos diferem, do Evangelho de Jo�o, nas seguintes maneiras:

Mateus, Marcos e Lucas

Os fatos da vida exterior de Cristo

Os aspectos da sua vida humana

Os seus discursos p�blicos

O minist�rio na Galil�ia

Jo�o

A vida intima de Cristo

A vida divina de Cristo

Os discursos pessoais

O minist�rio na Jud�ia


 

Mateus mostra Cristo como Rei, o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra Cristo como Servo, aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra Cristo como Filho de Homem, o homem que veio repartir e compadecer-se. Jo�o mostra Cristo como Filho de Deus, aquele que veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em Ezequiel 1.10 e Jo�o em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro animais "no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhan�a de le�o (Mateus - rei), bezerro (Marcos – servo), rosto como de homem (Lucas - filho de homem) e semelhante a uma �guia voando (Jo�o - filho de Deus).

A base do Velho Testamento era prof�tica, agora no Novo Testamento tudo se focaliza nas doutrinas que se baseiam nos fatos descritos nos quatro evangelhos. Mudamos agora, do que era em maior parte ao Judeu, para o que � para o crist�o. Trocamos marchas nos quatro evangelhos: Mois�s para Cristo, da lei para gra�a. Os quatro combinam, harmoniosamente, as caracter�sticas de cada um para ser uma testemunha �nica de Cristo.
 
 

A. Mateus

Tema: Cristo, O Rei

"como a semelhan�a de le�o", Ap 4.6-8.

Tempo: 50 d.C.

Autor: Mateus, tamb�m chamado Levi (compare Mt 9.9 com Mc 2.13; Lc 5.27). Mateus era um publicano, um servidor p�blico, um empregado do governo. Israel, nesta �poca, era dominada pelos Romanos. Mateus era, ent�o, um Judeu que trabalhava para uma na��o gentia. Seu trabalho era receber os impostos do povo na "alf�ndega" ou "recebedoria" (Mt 2.14; Mc 2.14; Lc 5.27). Por Mateus trabalhar para os Romanos ele era desprezado pelos judeus ortodoxos que ensinavam a separa��o expl�cita dos gentios. Geralmente os publicanos est�o associados com as pessoas de baixa moral (Mt 9.10; 21.31).

O Livro:

O livro de Mateus mostra Cristo como rei. Sua genealogia � tra�ada desde o Rei Davi; e o lugar do Seu nascimento, Bel�m, o lar de Davi, � enfatizado. Sete vezes, neste Evangelho, Cristo � chamado de "o filho de Davi" (1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30; 21.9; 22.42). S� em Mateus Cristo fala do "trono da sua gl�ria" (19.28; 25.31). Al�m disto, apenas neste Evangelho Jerusal�m � chamada de "cidade santa" (4.5) e de "a cidade do grande Rei" (5.35). Sendo o Evangelho do Rei, Mateus tamb�m � o Evangelho do reino; a palavra "reino" aprece mais de cinq�enta vezes e a express�o "o reino dos c�us", que n�o foi usada em nenhum outro lugar no N.T., aparece aqui cerca de trinta vezes. (Scofield)

Mateus, mais do que qualquer dos escritores dos Evangelhos identifica acontecimentos e pronunciamentos na vida do nosso Senhor com predi��es do V.T., como, por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 4.14; 12.17; 13.14; 21.4; 26.54, 56; 27.9, 35. (Scofield)

Conquanto que Mateus mostra Cristo como Rei, Ele � primeiramente o Rei espiritual do Seu povo. O povo Judeu, junto com os disc�pulos, esperava o Messias que vinha derrubar os reinos em oposi��o e estabelecer o Seu reino na terra. Como isso n�o veio a acontecer (Mt 12.18-21), muitos deixaram-nO (Mt 26.56). Antes que algu�m possa entrar no Seu reino na terra, Cristo deve reinar no seu cora��o.

Mateus relata a vida de Cristo sem os detalhes que Marcos e Lucas d�o. (Baxter):

Est�o agrupados os preparativos para o Seu minist�rio:

Cap. 1 – 4.12 - Genealogia, nascimento, Batismo e Tenta��o

Est�o agrupados as obras e a��es de Cristo no Seu minist�rio na Galil�ia:

Cap. 5, 6, 7 - Os Ensinamentos de Cristo

Cap. 8, 9,10 - Os milagres de Cristo

Cap. 11 - 18 - As rea��es ao minist�rio de Cristo.

Est�o agrupados tamb�m o Seu curto minist�rio em Jud�ia:

Cap. 19 - 25 - Sua Apresenta��o - Rei

Cap. 26, 27 - Sua Crucifica��o - O Malfeitor

Cap. 28 - Sua Ressurrei��o - O Salvador

Para ver a base que os detalhes dos outros tr�s Evangelistas apoiavam, leia Mateus v�rias vezes. Assim ter� uma vis�o geral da vida de Cristo.

B. Marcos

Tema: Cristo, O Servo

"com a semelhan�a de bezerro", Ap 4.6-8.

Tempo: 68 d.C.

Autor Jo�o Marcos

O nome de Marcos, Jo�o Marcos ou Jo�o (em rela��o a Marcos) aparece s� nove vezes na B�blia e nenhuma destas nos evangelhos (At 12.12, 25; 13.13; 15.37, 39; Cl 4.10; 2 Tm 4.11; Fl 24; 1 Pe 5.13).

Na a primeira vez que Marcos aparece na B�blia aprendemos que o nome de sua m�e era Maria. � bem prov�vel que sua m�e fosse Judia e quem deu o nome de Jo�o, e o pai, que n�o conhecemos talvez fosse Romano devido ao nome de Marcos que deu a seu filho.

Jo�o Marcos era sobrinho de Barnab� (Cl 4.10), chamando "meu filho" por Pedro (1 Pe 5.13) e era cooperador a Paulo (Fl 24) e assim, muito �til para o minist�rio dele (2Tm 4.11). Contudo, Marcos foi uma pedra no caminho entre Paulo e Barnab� por come�ar uma viagem mission�ria com Paulo e Barnab�, mas n�o a completando, saindo logo depois de come�ar (At 12.25; 13.13; 15.37-41). Quando Paulo estava na pris�o referiu-se a Marcos (Cl 4.10) que estava ainda no minist�rio (a tradi��o diz que ele era muito ativo no Egito, organizando uma igreja em Alexandrina - Baxter). A primeira falha de ter deixado os mission�rios, no come�o do minist�rio de Paulo e Barnab� era uma falha que Paulo evidentemente tinha perdoado, pois � dito uns vinte anos depois que ele achava Marcos �til para o minist�rio.

A tradi��o diz que Marcos foi um m�rtir no Egito. Ele foi arrastado pela rua, jogado e deixado ferido numa pris�o e depois queimado vivo (Baxter).

Livro:

Que Marcos mostra Cristo, o servo, � evidente no livro que relata na maior parte - as a��es de Cristo. Como n�o � importante saber a genealogia de um servo, Marcos n�o tem registro da linhagem de Cristo nem nenhuma men��o do nascimento ou dos primeiros anos dele. Como n�o � importante o que um servo diz e sim o que o servo faz, os discursos e as par�bolas de Cristo n�o est�o relatados com tanto destaque quanto os milagres que ele se preocupou em fazer. Em compara��o com o livro de Mateus, Marcos � o mais curto dos quatro evangelistas. Mas se comparar s� os relat�rios que Cristo fez, Marcos inclui duas vez mais que Mateus. Tudo indicando que Marcos mostra Cristo, o Servo.

Marcos � considerado como o fot�grafo dos evangelistas. Ele relata com mais destaque os detalhes dos nomes (3.17; 10.46; 15.21), hor�rios (1.35; 6.35; 11.19; 15.25), n�meros (2.3; 5.13; 6.7, 40; 14.30, 72), lugares (2.13; 11.4; 12.41; 15.39; 16.5) e muitos acontecimentos 1.13; 2.3,4; 4.36-38; 6.48, 53-56; 9.36; 10.17,32; 12.42; 16.4). Se n�o fosse por Marcos, muitos detalhes que d�o vida aos acontecimentos de Cristo, seriam deixado s� � imagina��o. Para dar mais um exemplo, compare o relat�rio de Marcos da Transfigura��o de Cristo como o relat�rio dos outros evangelistas (Mc 9.2-13; Mt 17:1-8; Lc 9.28-36).

Para ter uma li��o em como servir estude o exemplo de Cristo em Marcos. Sua posi��o com Deus, e o Seu trabalho como Salvador n�o foi em nada prejudicado na atitude d’Ele ser um Servo mas foi vista a grandeza da Sua posi��o com Deus ao se humilhar para servir e a import�ncia de obedi�ncia no Seu trabalho. Todos os que querem adorar o Senhor Deus em esp�rito e em verdade tomem nota da vida de Cristo, o Servo.

C. Lucas

Tema: Cristo, O Homem

"rosto como de homem", Ap 4.6-8.

Tempo: 60 A.D.

Autor:

Lucas � o escritor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Ap�stolos (1.1-5; At 1.1-4). Lucas era m�dico (Cl 4.14). Talvez por isso h� mais refer�ncias �s curas no livro de Lucas do que em Mateus ou Marcos ((4.18, 23; 5.17) e as descri��es de doen�as (5.12,18; 7.2; 13.11)).

Lucas foi companheiro de Paulo em muitas das suas viagens (note em Atos o pronome "n�s" quando fala de quem estava com Paulo. Parece que Lucas era um companheiro muito fiel a Paulo, pois no fim da vida de Paulo ele diz que "s� Lucas est� comigo" (2 Tm 4.9-11).

O Livro:

Em Mateus temos agrupados os acontecimentos de Cristo, O Rei; em Marcos temos as fotos das a��es de Cristo, O Servo; em Lucas temos a hist�ria linda de Cristo, O Homem.

Lucas foi endere�ado a Te�filo, um romano de import�ncia e um convertido ao Senhor Jesus Cristo "para que conhe�as a certeza das coisas de que j� est�s informado" (1.1-5). Ver tamb�m Atos 1.1-4.

A genealogia � tra�ada at� Ad�o, seno o objetivo de Lucas mostrar Cristo, O Homem. A narrativa de Lucas sobre o nascimento e a inf�ncia do Senhor � do ponto de vista da m�e virgem (Scofield) e nos d� mais detalhes da sua vida de crian�a e menino que os outros Evang�licos (Baxter).

Este livro � o mais longo dos quatro Evangelhos em rela��o ao n�mero de vers�culos. O que sabemos da inf�ncia de Cristo devemos a este livro. Lucas tamb�m diferencia dos outros sin�pticos em que s� neste livro tem as par�bolas do Bom Samaritano (10.25-37), do homem rico e louco (12.13-21), da figueira infrut�fera (13.6-9), da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pr�digo (15,3-32), da vi�va persistente (18,1-8), do fariseu e o publicano (18,9-14), e a par�bola das minas (19,11-27). Tamb�m s� aqui tem a miss�o dos Setenta relatada (10,1-24). Imagine que falta de conhecimento da vida de Cristo ter�amos se n�o fosse por Lucas.

Note, tamb�m, os acontecimentos que Lucas relata sobre a sensibilidade de Cristo em repreender Marta (10.38-42), curar uma enferma (13.10-16), um hidr�pico (14.1-6), dos dez leprosos (17.11-19), a convers�o de Zaqueu (19.1-10) e o choro por Jerusal�m (19.41-44); tudo isso s� temos porque Lucas nos relatou mostrando assim a aten��o de Cristo pela humanidade e a humanidade perdida � qual Ele veio salvar.

O nascimento, vida de crian�a, menino e de homem (1.5-4.13)

Minist�rio em Galil�ia (4.14-9:50)

A jornada � Jerusal�m (9.51-19:44)

Crucifica��o e Vit�ria (19.45-24.53)
 
 

D. Jo�o

Tema: Cristo - O Filho de Deus ou Cristo em Sua Divindade

"uma �guia voando", Ap 4.6-8.

Tempo: cerca de 85 - 90 d.C.

Autor:

Sabemos que o pai de Jo�o era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irm�o Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33; Lc 5.10).

Jo�o fazia parte do circulo dos tr�s disc�pulos �ntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e Tiago. Cristo n�o amava mais estes tr�s, mas estes tr�s estiveram presentes durante ocasi�es especiais de Cristo: Transfigura��o (Mt 17.1-9), ora��o no jardim antes da trai��o e da crucifica��o (Mt 26.36-46). Os tr�s foram chamados por Paulo "colunas" da igreja (Gl 2.9).

A Jo�o, um dos poucos disc�pulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de sua m�e (Jo 19.26,27) e ele � apresentado no seu evangelho como o disc�pulo "a quem Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24).

Al�m deste evangelho, Jo�o � autor dos outros tr�s livros que levem o seu nome (1, 2, 3 Jo�o) e Apocalipse.

O Livro:

A raz�o de este livro ser escrito � "para que creias que Jesus � o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (J� 20.21) e esta id�ia se repete pelo livro v�rias vezes.

Os vers�culos chaves, 1.11,12 tamb�m fornecem a estrutura do livro, como Jo�o faz no livro de Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de Jo�o pode ser dividido em 1) "Os seus n�o o receberam", 2) "Mas, a todos quanto o receberam", 3) "Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" .

Este livro n�o faz parte dos evangelhos sin�pticos. Os sin�pticos mostram os fatos da vida exterior de Cristo, em Jo�o temos a vida �ntima de Cristo. Os sin�pticos mostram a sua vida humana, Jo�o mostra a sua vida divina. Os discursos p�blicos de Cristo est�o relacionados em maior parte pelos sin�pticos, Jo�o relata os discursos pessoais de Cristo. O minist�rio na Galil�ia � mostrado nos sin�pticos, mas em Jo�o o minist�rio na Jud�ia se v�. Os sin�pticos importam fatos, Jo�o doutrina. Os sin�pticos apresentam Cristo pelo que ele diz e faz, Jo�o o interpreta pelo quem ele �. (Baxter)

Para se concentrar no quem Cristo � Jo�o s� conta oito dos milagres de Cristo (Mateus e Lucas mostram vinte, Marcos dezoito) e s� uma par�bola (10.6). Das par�bolas Mateus relata dezesseis, Marcos cinco e Lucas vinte. Em contrapartida, Jo�o nos relata os discursos de Cristo que os sin�pticos n�o revelam com tanto destaque (Pedro e Natanael, a:35-51; Nicodemos, 3.1-15; mulher Samaritana, 4.4-38; o homem nascido cego, 9.35-41; Marta e Maria, 11; os onze disc�pulos, 13-16; Maria Madalena, 20.1-18 e o Apostolo Pedro, 21.15-23) tudo para nos mostrar doutrina.

As palavras usadas mais neste livro que nos dos sin�pticos s�o: "crer", "vida" e os t�tulos "Filho" e "Filho de Deus" , estes mostrando o tema do livro de Cristo - O Filho de Deus. Outras palavras caracter�sticas de Jo�o s�o "verdadeiro", verdade",. "amor", "testemunho" e "mundo" (gr. kosmos). Apenas Jo�o registra as grandes declara��es "Eu sou" de Cristo (6.35 "p�o da vida"; 8.12 "a luz do mundo"; 10.7 "porta das ovelhas", 11 "o bom Pastor"; 11.25 "a ressurrei��o e a vida"; 14.6 "cominho, verdade e a vida"; 15 "videira verdadeira") e apresenta as declara��es de Cristo introduzidas pelo solene "Em verdade, em verdade" (1.51; 5.19,24,25, etc.). (Scofield).

Conclus�o:

Mateus O Prometido est� - veja as Suas qualifica��es

Marcos Assim Ele trabalhou - veja o Seu poder

Lucas Assim Ele era - veja a Sua natureza

Jo�o Assim Ele � - veja a Sua divindade

II. O Hist�rico

Atos

1. Atos

Tema: As A��es dos Ap�stolos

Tempo: Terminado em 63 A.D. em Roma

Autor: Lucas (Lucas 1.3; Atos 1.1)

Lucas, com o evangelho que mostra a vida detalhada de Cristo e com este livro que mostra a historia da igreja que Cristo estabeleceu, � o autor que escreveu mais das a��es no Novo Testamento do que qualquer outro indiv�duo.

Lucas escreve n�o s� para informar o leitor com a organiza��o dos acontecimentos, mas tamb�m para exortar o leitor pelos exemplos dos ap�stolos.

Livro:

O livro de Atos � uma historia de um dos primeiros historiadores inspirados nos primeiros anos da �poca crist�. Mais do que trinta anos s�o tratados neste livro, desde a ascens�o de Cristo � pris�o de Paulo em Roma.

Atos � uma ponte que estenda dos Evangelhos at� as Epistolas. Os Evangelhos relata o tratamento do evangelho diante dos judeus, as Epistolas trata do evangelhos diante dos gentios. Atos relata como o reino de Deus come�ou com os judeus e os acontecimentos da rejei��o destes do mesmo e a abertura total do evangelho para com os gentios (Atos 1.8; 28.28).

Aqui se tem o come�o e os princ�pios que as primeiras igrejas e seus mission�rios seguiam. � um manual completa de teoria (doutrina) e pratica para a igreja verdadeira obedecer a comiss�o dada por Cristo em Mateus 28.19,20.

A evangeliza��o dos judeus e depois para os gentios, a pessoa e obra do Espirito Santo, a persegui��o que seguiu os que quiseram obedecer Cristo est� para a nossa edifica��o no livro de Atos.

Cap�tulos 1 - 12:

A miss�o da igreja com destaque ao Pedro, Jerusal�m o centro de opera��es aos israelitas. Este se��o termina com Pedro livre de pris�o. A igreja evangeliza "Jerusal�m, Jud�ia e Samaria"

Cap�tulos 13 - 28:

A miss�o da igreja com destaque ao Paulo; Antioquia � o centro de opera��es ao mundo inteiro. Este se��o termina com Paulo na pris�o. A igreja evangeliza os "confins da terra".

Vers�culo chave � Atos 1.8 que envolve o dever divina, o equipamento espiritual e a comiss�o geogr�fica da miss�o da igreja.

Para entender como a mensagem do Velho Testamento entrela�a com o Novo Testamento, leia a mensagem de Pedro em Atos 2.14-40.

III. As Ep�stolas

Romanos, 1 e 2 Cor�ntios, G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, I e 2 Tim�teo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I e 2 Pedro, I e 2 e 3 Jo�o, Judas e Apocalipse

Introdu��o

As Ep�stolas, diferente que os Evangelhos ou que Atos, nos d�o na maior parte, doutrina. Os Evangelhos relatem a pessoa de Cristo aqui na terra. Atos nos relata os acontecimentos durante os trinta anos depois de Cristo. As Ep�stolas, especialmente as Paulinas e as Gerais, tratam de doutrina para todos desde o fim de Atos at� a segunda vinda de Cristo, quer dizer, os desde o tempo de Atos e n�s hoje.

Os Evangelhos e Atos s�o escritos para n�s,

mas as Ep�stolas s�o sobre n�s.

As Ep�stolas nos d�o a maneira doutrin�ria de aplicar os primeiros cinco livros do Novo Testamento �s nossas vidas.

Pelo livro dos Atos dos Ap�stolos, podemos ver o n�mero de igrejas em expans�o em varias �reas. Foi pela palavra oral dos ap�stolos que as pessoas foram ajuntadas em grupos conforme o modelo deixado por Cristo, a Cabe�a da Igreja. Pelos sinais dos ap�stolos, as suas posi��es e mensagens foram aceitas. Agora com igrejas formadas, a necessidade de ter algo permanente foi necess�rio. As Ep�stolas preenchem esta necessidade dando em forma escrita os ensinamentos inspirados que estas igrejas creram para entrar em Cristo e o que era necess�rio para continuar sendo conformes � imagem de Cristo. O que foi escrito por Paulo e os seus colegas serviu bem esta necessidade naquele primeiro s�culo e por ser inspirado nos sirva de igual modo hoje mesmo sendo uns vinte s�culos depois.

As vinte e duas ep�stolas podem ser classificadas em quatro categorias:

I. As Ep�stolas �s Igrejas

Romanos, 1 e 2 Cor�ntios, G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses

II. As Ep�stolas Pastorais

1 e 2 Tim�teo, Tito, Filemom

III. As Ep�stolas Gerais e Pessoais

Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 2 Jo�o, Judas

IV. Ep�stola Prof�tica

Apocalipse
 
 

A. As Ep�stolas �s Igrejas

Romanos, I e 2 Cor�ntios, G�latas, Ef�sios, Filipenses, Colossenses, I e 2 Tessalonicenses

A ordem destas Ep�stolas na nossa B�blia � a mesma ordem que todos os manuscritos velhos achados em qualquer parte do mundo t�m. A ordem cronol�gica seria diferente que a ordem que elas aparecem na B�blia. A ordem cronol�gica que refere a data aproximada que elas foram escritas seria nesta ordem (Baxter):
 

 

Livro

Lugar

Tempo

 

 

1 Tessalonicenses

Corinto 

52-53 d.C.

 

 

2 Tessalonicenses

Corinto

53 d.C.

 

 

1 Cor�ntios

�feso

57 d.C.

 

 

2 Cor�ntios

Maced�nia

57 d.C.

 

 

G�latas

Corinto

57-58 d.C.

 

 

Romanos

Corinto

58 d.C.

 

 

Colossenses

Roma

63 d.C.

 

 

Ef�sios 

Roma 

63 d.C.

 

 

Filipenses 

Roma

64 d.C.

 

 

 

 

 

 


 
 
 

1. Romanos

Tema: A Justifica��o pela F�

Tempo: escrito em Corinto, 58 d.C. (16.1,2)

Autor: O Evangelho tem sido pregado por um meio s�culo quando Paulo escreveu este livro e muitas igrejas foram organizadas at� este tempo. Era inevit�vel que duvidas e perguntas surgiam por causa da prega��o de gra�a e a plena justifica��o de qualquer pessoa pela f� em Cristo. Perguntas sobre a lei de Mois�s, o concerto de Deus com Abra�o, a aceita��o dos gentios diante de Deus, e as ramifica��es da prega��o da gra�a de Deus foram levantadas. Paulo, por causa do seu treinamento como um Fariseu e por causa da sua r�gida mas delicada consci�ncia foi especialmente preparado para esta tarefa (Fl 3.4-6).

Ensinamento:

O primeiro livro entre as Ep�stolas talvez porque "� a exposi��o mais completa do N.T. sobre as verdades centrais do Cristianismo." (Scofield).

A igreja em Roma parece de ser feita de membros tanto Judeu (2.17-29) quanto Gentio (11.14-32). Ent�o podemos aprender como o Evangelho � interpretado tanto aos Judeus quanto aos Gentios. Parece que Paulo est� escrevendo esta carta � uma igreja que ele, at� aquele momento, nunca tinha visitado (1.10-15).
 
 

Nota como Paulo trata do problema do pecado. Ele mostra como por Cristo o pecador pode ser justificado diante de Deus (3.21-5:11) e depois ele mostra como o pecador pode viver para a gl�ria de Deus mesmo tendo o pecado t�o perto dele quanto a sua carne (7.7-8:39). O segredo de viver a vida crist� mesmo tendo o pecado na carne � visto no fato que em Romanos capitulo oito o Esp�rito de Deus � mencionado n�o menos do que dezoito vezes. Antes deste capitulo o Esp�rito de Deus � mencionado s� uma vez (1.4). Isso nos mostra que por Cristo o pecador tem a reden��o (3.21-26), mas � pelo Esp�rito que ele pode viver para agradar Deus (8.11).

Cuidando de doutrina pode levantar muitas duvidas na mente de quem estudo ou de quem recebe tal estudo. Por isso os cap�tulos 6-8 respondem �s dificuldades que uma mente normal pode ter com doutrina. Paulo ressalta a soberania de Deus nas Suas a��es pela gra�a.

Os cap�tulos 12-26 imp�em a todos os crist�os a obriga��o de terem vidas consagradas no servi�o a Ele que os tem mostrado miseric�rdia. A vida do crente deve refletir o que diz a sua boca.

O livro de Romanos pode ser dividido em tr�s partes (Baxter):

I. Doutrinal: Como o Evangelho salva o pecador - Cap. 1-8

II. Nacional: Como o Evangelho aplica � Israel - Cap. 9-11

II. Pr�tico: Como o Evangelho aplica � nossa vida - Cap. 12-26

2. 1 Cor�ntios

Tema: Conduta Crist�

Tempo: 57 d.C.

Autor: Paulo veio � Corinto primeiro de Atenas (Atos 18.1,11) e permaneceu a� por dezoito meses quando a igreja em Corinto foi organizada. De Corinto Paulo foi � �feso (Atos 18.18,19) e desta cidade, depois uns dois ou tr�s anos de minist�rio a� (Atos 19.1,10), Paulo escreve esta primeira carta � Corinto. (Matthew Poole)

Ensinamento: Desde que as Ep�stolas cuidem de doutrina temos uma variedade de assuntos neste livro. Nos primeiros seis cap�tulos ele mostra a burrice de gloriar em homem algum.

Cap. 1.18-31 - Salva��o � pela cruz, n�o pelo homem

Cap. 2 - Sabedoria vem do Esp�rito de Deus e n�o do homem

Cap. 3,4 - Homens chamados por Deus s�o mero despenseiros

Cap. 5,6 - Homens que aceitam a gl�ria do homem v�o permitir pecados piores.

Nos cap�tulos restantes Paulo trata os problemas que estavam perseguindo os irm�os da igreja em Cor�ntio. Parece que a igreja tinha pedido de Paulo uma ajuda na solu��o de v�rios problemas (7.1).

Estes problemas eram cuidado um por um nas seguintes cap�tulos:

Cap. 7 - Casamento e o celibato

Cap. 8-10 - O comer de carne; liberdade crist�

Cap. 11 - O lugar das mulheres na igreja; a ceia do Senhor

Cap. 12-14 - Os dons espirituais

Cap. 15 - A ressurrei��o dos santos

Cap. 16 - Um resumo (Baxter)

3. 2 Cor�ntios

Tema: A Autoridade de Paulo Defendida Amorosamente

Tempo: 57 A.D.

Autor: Paulo est� escrevendo esta segunda carta aos em Corinto dentro de um ano depois a primeira carta. Muitos falsos profetas e ensinadores invadiram Corinto depois de Paulo estabelec�-los numa igreja. Para sustentar as suas cren�as falsas, estes profetas falsos tinham de primeira desacreditar a autoridade apost�lica de Paulo diante do povo pois foram os ensinamentos dele de doutrinas, quais eram barreiras para a igreja aceitar as cren�as " novas" . Paulo, na defesa da sua autoridade apost�lica, nos d� uma esp�cie de autobiografia. N�o h� outro livro de Paulo que nos evidencia tanto a sua profunda emo��o de agonia de esp�rito em lutar para a verdade entre o povo de Deus.

Ensinamento:

O livro de Romanos, quanto todas as Epistolas, tratava de doutrina. As cartas aos Cor�ntios tem a doutrina ensinada para reprovar os crentes de uma pr�tica perigosa. Em Romanos a doutrina era did�tica, em Cor�ntios, � dada incidentemente com a censura.

Desanimo, doen�a f�sica, oposi��o doutrin�rio e persegui��o traz para Paulo uma necessidade de olhar ao "Pai das miseric�rdias e o Deus de toda a consola��o" (1.3 - o vers�culo chave) para atravessar esta �poca do seu minist�rio. Podemos ver a sinceridade que o Evangelho deve ser ministrada (1.12-24), e o cuidado que um pastor/mission�rio deve ter para ministrar ao povo de Deus.

Relatando a sua vida aos de Corinto, podemos aprender com Paulo que mesmo que temos "afli��o", "ang�stia", "lutas", "trabalhos", "persegui��es", "tristezas", e "fraquezas" (palavras comuns nesta carta) podemos conhecer o "conforto", "regozijo", "triunfo" e a "alegria" e "gra�a" (palavras tamb�m muito comum nesta carta) de Deus na mesma medida e at� sobre medida das afli��es que possamos ter (12.7-10).

Cristo: O Centro da Teologia Paulina

2 Cor 5.14-17

N�o � somente o Cristo da hist�ria em quem devemos focalizar a aten��o na adora��o divina. Tudo isso � preciosa mas incompleta, pois s� concerne o que podemos ver ou tra�ar pelos acontecimentos dEle.

� Cristo da ressurrei��o que nos d� o �mpeto da adora��o verdadeira. Na ressurrei��o, Cristo est� com poder, vit�ria, com gl�ria. Adorar Cristo ressurgido leva f� e � pela f� que agradamos o Pai (Hb 11.6). Tendo esta f� no Cristo ressuscito � que somos feitos novas criaturas.

O livro pode ser organizado nesta maneira:

Cap. 1-5 Motivo e mensagem do Minist�rio de Paulo

Cap. 6-9 Apelo Espiritual e Material para apoio ao Minist�rio

Cap. 10-13 Resposta aos Falsos Profetas

Neste livro achamos a ora��o apost�lica mais famosa na cristianismo; "A gra�a do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunh�o do Esp�rito Santo seja com todos v�s. Am�m." (13.14)

4. G�latas

Tema: A Liberdade Crist�

Tempo: 57-58 A.D. de Corinto

Autor: Paulo visitou Gal�cia (que hoje conhece como sendo �sia Menor ou Turquia) na sua primeira viagem mission�ria (At 13.51; 14.8,20 sendo que Ic�nio, Listra e Derbe faziam parte do sul da Gal�cia), em sua segunda viagem (At 16.1-5) e em sua terceira viagem (At 18.23).

As igrejas em Gal�cia eram muito hospitaleiras a Paulo recebendo o at� "como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo" (4.14,15). Mas, num tempo depois quando ele visitou a� outra vez parece que eles mudaram de opini�o (4.16). O que causou esta mudan�a de pensamento dos G�latas para Paulo � o assunto do livro.

Ensinamento: Depois de Paulo passar em Gal�cia, na primeira vez, pregou o Evangelho de Cristo que foi bem recebido. Entre a primeira visita e antes da segunda, veio Judeus dizendo que os Gentios, para serem salvos ou para continuarem salvos tinham que observar a lei de Mois�s. Muitos dos crentes ca�ram nessa armadilha que Paulo chama "outro evangelho" (1.6).

Paulo mostra, minuciosamente, que a salva��o � somente por Cristo. Por Ele o pecador � justificado (3.6-9), adotado (4.4-7), renovados (4.6; 6:15), e herdeiros de Deus (3.15-18).

G�latas � o livro para entender bem o prop�sito da lei (mostrar Cristo o Salvador dos pecados – 3.19-25), as limita��es da lei (imposs�vel de justificar algu�m – 2.16; s� condena o pecador – 3.10-12) e o fim da lei (escravid�o – 4.21-31)

Os crentes que voltem a seguir a lei n�o est�o dependendo mais na gra�a de Deus para servir Deus livremente (5.4), mas na sua pr�pria carne que leva para escravid�o (5.1).

Paulo reafirma neste livro que pela f� em Cristo somos salvos completamente (2.16) e sempre livres (5.13-18) da necessidade de procurar um complemento da nossa salva��o. Vendo que a salva��o por Cristo � t�o completa devemos ent�o com uma f� pura amar Ele, os que est�o salvos por Ele e os que precisam ser salvos (2.20; 5.15).
 
 

5. Ef�sios

Tema: A Comunh�o com Cristo

Tempo: 63 d. C.

Autor: Parece que Paulo escreveu este livro enquanto era encarcerado em Roma quando tamb�m escreveu para Filemom e aos Colossenses e foi entregue por T�quico (6.21,22; Cl 4.7).

Ensinamento: O livro de Ef�sios divide em duas partes:

Cap. 1-3 - O Que Temos em Cristo

Cap. 4-6 - Como Andar Como Crist�o

Na primeira parte Paulo desenvolve com detalhes a riqueza que temos em Cristo (1.3-14), a nossa condi��o com Cristo (2.1-10) e a grandeza da salva��o de Cristo para com os gentios (3.1-13).

Na segunda parte Paulo mostra como o andar em Cristo deve ser na igreja (4.1-16), com a sociedade moral (4.17- 5.2), com a sociedade pecaminosa (5.3-21), diante os de relacionamentos especiais (5.22-6:9) e como andar espiritualmente preparado (6.10-20).

Por um tempo Tim�teo ficou em Ef�so "para advertires a alguns, que n�o ensinem outra doutrina" (1Tim 1.3-5).

6. Filipenses

Tema: A Experi�ncia Crist�

Tempo: Roma (pris�o) em 64 d.C

Autor: Paulo visitou Filipos na sua segunda viagem missionaria, e isso por causa de uma vis�o, "em que se apresentou um homem da Maced�nia, e lhe rogou, dizendo: Passa � Maced�nia, e ajuda-nos." (At 16.6-10). Filipos � a primeira cidade, uma col�nia, na Maced�nia de quando entra por ela da �sia (At 16.12). Hoje, esta regi�o faz parte da Gr�cia, Bulg�ria, Alb�nia e Iugosl�via.

Foi em Filipos que L�dia foi convertida e tamb�m o carcereiro (At 16.14,15,30-34) junto com outros irm�o (v.40).

Paulo, nesta carta, fala muito pessoal. O pronome da primeira pessoa, "eu" est� bem empregado nesta carta dirigida � igreja em Filipos, a qual Paulo amava profundamente (B�blia Vida).

A raz�o da carta ser escrita n�o � doutrin�ria, nem para corrigir qualquer problema na igreja. Os Filipenses tinham enviado uma oferta � Paulo, outra vez, e ele quis acusar o recebimento (1.5;4.10,14-16,18).

O Autor, mesmo escrevendo da pris�o, mostra muita alegria com o povo de Filipos junto "os bispos e di�conos" e o "regozijo" que ele tem pela gra�a de Deus.

Ensinamento:

Mesmo que esta carta n�o seja necessariamente doutrin�ria, podemos aprender muito nela.

Os que obedecem a Palavra de Deus n�o s�o isentos de problemas nesta vida (1.12-16; 2.25-27; 3.8; 4.12). S� a gra�a de Deus tem o poder de regozijar junto os problemas (1.18-21; 2.28-30; 4.13).

Os Filipenses eram obedientes para com Paulo e participaram com ele "da minha gra�a, tanto nas minhas pris�es (e afli��es 4.14) como na minha defesa e confirma��o do evangelho" (1.7) pelas ofertas e ora��es. Mesmo assim, precisavam de exorta��es para serem firmes ainda na f� (1.27; 2.3-8,14; 3.2; 4.6). Isso nos ensina que a carne est� sempre fraca e n�o podemos confiar nela mesmo depois que houvermos obedecido o Senhor no Esp�rito.

H� b�n��os especiais para o povo que emprega bem as suas vidas e bens no servi�o � Deus. Servir o Senhor � mais dif�cil do que s� falar de Deus. Talvez por isso existem b�n��os especiais (4.9,19).

Paulo est� confiante que , mesmo aparentemente, o c�u seja negro com afli��es, Deus est� por cima das nuvens e dirigindo tudo para sua gl�ria (1.16-18,28; 3.7-11, 18-21; 4.19).

7. Colossenses

Tema: A Plenitude de Cristo

Tempo: 63 d.C.

Autor: Paulo estava na pris�o (4.18) em Roma quando escreveu esta ep�stola (tamb�m escreveu Filipenses e Ef�sios do mesmo lugar). N�o podemos achar nenhuma vez que Paulo visitou esta cidade. Esta igreja, talvez, foi organizada por Epafras (1.7) um companheiro de Paulo (Fl 23).

Ensinamento: O erro contra o qual Paulo advertiu os Colossenses mais tarde desenvolveu-se em uma heresia chamada Gnosticismo (do gr. gnosis, significando conhecimento). Esta falsa doutrina dava a Cristo uma posi��o subordinada � verdadeira Divindade, e desvalorizava a singularidade e perfei��o de Sua obra redentora. Ela insistia que entre um Deus santo e esta terra havia uma hoste de seres, anjos, etc., que formavam uma ponte, da qual Cristo era um membro. Este sistema inclu�a a adora��o de anjos (2.18) e um falso ascetismo (2.20-22). Para todos estes erros, o ap�stolo tinha um s� rem�dio, um conhecimento(epignosis, isto �, pleno conhecimentos, 1.9-10; 3.10) da plenitude de Deus em Jesus Cristo. Sua resposta devastadora a estas falsas doutrinas est� em 1.19 e 2.9, na qual o Senhor est� revelado como a plenitude f�sica da divindade. A palavra "plenitude" (gr. pleroma) � a mesma palavra que o Gnosticismo usava para toda a hoste de seres intermedi�rios entre Deus e o homem. O Senhor encarnado, crucificado, ressuscitado e que subiu ao c�u � o �nico Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). - Scofield

8. 1 Tessalonicenses

Tema: Mantenha-se Puro pois Cristo Volta

Tempo: em 52,53 d.C de Corinto

Autor: Na segunda viagem mission�ria Paulo visitou a Tessal�nica (At17.1-10) onde Deus aben�oou sobre maneira (1 Ts 1.5,9,10). Em tr�s semanas v�rios Judeus "e tamb�m uma grande multid�o de gregos religiosos, e n�o poucas mulheres principais" (At 17.4) creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas. Por causa da persegui��o que parece sempre acompanha a verdade (At 17.5-8; 1 Ts 2.15), Paulo e Silas foram enviados de noite para Ber�ia logo depois.

Paulo, junto com Silvano e Tim�teo, escrevem � igreja dos Tessalonicenses (v.1), sendo esta a primeira carta escrito por Paulo �s igrejas.

Ensinamento: A segunda vinda de Cristo est� mencionada em cada cap�tulo (1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2,4,23). A volta de Cristo � mencionada para animar os irm�os amados em Tessal�nica a continuarem servindo o Senhor na face das afli��es provocados pelos inimigos do Evangelho (2.14-16) e pelas tenta��es que vem de Satan�s (3.5) usando a fraqueza da nossa carne (4.5).

Paulo, com amor e pela inspira��o, instrui os Tessalonicenses que, mesmo que somos seguros em Cristo, somos ordenados � tribula��es (3.3), e nunca devemos deixar nos de sermos vencidos pelo pecado. Podemos vencer o pecado pela uma vida que progride cada vez mais no andar que agrada a Deus (4.1-12). Paulo relembra os irm�os que eles s�o diferentes dos demais no mundo e por isso v�o agir de maneira melhor (5.4-11). Paulo encerra a sua carta dando umas regras que podem ajudar qualquer crente serio a andar mais aben�oado na f� (5.12-23) n�o esquecendo que a for�a de obedecer vem mesmo de Deus (5.24).

9. II Tessalonicenses

Tema: Mantenha-se Ocupado at� Cristo Voltar

Tempo: em 53 d.C. de Corinto

Autor: Paulo est� escrevendo outra vez � igreja dos Tessalonicenses junto com Silvano e Tim�teo (1.1) talvez s� alguns meses depois da primeira (B�blia, Editora Vida). � evidente que a possibilidade de uma carta falsa foi passada �s igrejas dizendo que Cristo j� veio a segunda vez e as tribula��es que est�o tendo j� � porque ficaram atr�s como n�o estivessem salvos. Paulo escreve para acalm�-los (2.1-3). N�o pensa que as suas tribula��es indicam j� os sete anos da tribula��o pois essa ser� introduzida s� com acontecimentos espec�ficos primeiro (2.3-12; I Tess 4.13-5:10).

Ensinamento: A segunda vinda est� mencionada em cada capitulo nesta carta tanto quanto na primeira (1.7-10; 2.1-4; 3.5). Enquanto a segunda vinda n�o venha a igreja est� ensinada a sofrer tenta��o (1.4-6) pois na segunda vinda, os �mpios "padecer�o eterna perdi��o" (1.9) por qual raz�o os santos devem viver "dignos da sua voca��o, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da f� com poder" (1.11).

Tamb�m, enquanto esperam por Cristo, n�o devem ser movidos "facilmente" do entendimento que foi ensinado por Paulo (2.2-5) pois Deus, pelo Esp�rito Santo, "det�m" at� o tempo certo para Satan�s ser manifestado e o Esp�rito Santo ser tirado (2.6,7). Para n�o serem movidos diante das circunst�ncias diversas que acompanhar�o a segunda vinda, Paulo anima os irm�os de continuarem firmes nos fatos que ele tem os ensinado (2.13-17) que realmente trar� consolo aos cora��es.

Enquanto Cristo n�o vir, os irm�os devem pacientemente esperar Cristo orando (3.1) e obedecendo o que Paulo tinha os mandado (3.4) tendo uma vida separada e pura (3.6-7) e ocupada com trabalho digno (3.7-12). H� os que pensam que se Cristo voltar� porque nos ocupar em algo, pois tudo n�o vai ficar para sempre mesmo. A estes Paulo mostra que ocupa��o � honrosa e uma boa cura para n�o andar desordenadamente ou vivendo enquanto esperam Cristo. Se algu�m n�o quer se preocupar a obedecer Cristo nesta vida usando a segunda vinda de Cristo como desculpa, este deve ser cortado da comunh�o da igreja (3.14-15) mas n�o deve, por isso, ser tratado como um inimigo (3.15). Mas em tudo, procurai a paz (3.16).

B. As Epistolas Pastorais

1 Tim�teo, 2 Tim�teo, Tito e Filemom

Estas ep�stolas se chamam pastorais por serem endere�adas aos pastores. Como o livro de Atos veio entre os Evangelhos e os livros de doutrina das ep�stolas �s igrejas estes quatro livros vem entre os livros de doutrina e a natureza das ep�stolas gerais.

1. 1 Tim�teo

Tema: O Comportamento na Igreja

Tempo: 63 A.D.

Autor: Paulo, o ap�stolo, escreveu esta carta a Tim�teo, seu filho na f� (1.1,2). Escreve a Tim�teo dando-lhe instru��es particulares para se comportar como ministrante do Evangelho na igreja em �feso.

Ensinamento: Os ensinamentos dados s�o de particular interesse pois se envolvem detalhes sobre o governo da igreja e o comportamento pastoral "para que saibas como conv�m andar na casa de Deus, que � a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade." (3.15)

A vida pastoral deve ser de f� e de boa consci�ncia (1.19), de ora��o (2.1-4), piedade (4.7-10; 6.11), um bom exemplo (4.12), de estudo (4.13-16; 6.13) e do minist�rio (1.18,19; 4.14-16; 6.20). Um pastor n�o deve aceitar acusa��o contra um outro sem provas claras (5.19) mas pastores pecaminosos devem ser corrigidos e isso publicamente (5.20).

Sobre o governo da igreja vem os assuntos da posi��o de mulher (2:9-15), os deveres dos bispos e dos di�conos (3.1-13), a rea��o necess�ria diante de heresias (4.1-8), o andar com os velhos na f� (5.1:1,2), as vi�vas (5.3-16), o cuidado financeiro dos pastores (5.17,18; 6.8-10), a rela��o dos que s�o empregados com seus empregadores - escravos (6.1,2) e a posi��o dos ricos na sociedade e na igreja (6.17-19).

Estes cuidados � Tim�teo, em particular, e a igreja em geral s�o necess�rios pois a tend�ncia da carne leva alguns de "desviar-se" de uma boa consci�ncia (1.6), de rejeitar a f� (1.19; 6.21) seguindo Satan�s (5.15) para serem traspassados com muitas dores (6.10).

2. II Tim�teo

Tema: A Vida Pastoral em Afli��o

Tempo: 64 d. C.

Autor: Paulo, o Apostolo ao Tim�teo, "meu amado filho" (1.2) Esta carta foi escrito depois de 1 Tim�teo e de Tito sendo Paulo preso j� "sendo oferecido" (4.6 - B�blia Vida). Foi escrita provavelmente em Roma (1.16,17) e sendo assim foi cronologicamente a �ltima carta de Paulo - Scofield.

Ensinamento: A 2 Tim�teo � como a 1 Tim�teo, s� que enfatiza mais apressadamente os ensinamentos que foram dados em 1 Tim�teo.

1 Tim�teo fala da vida pastoral sendo de uma boa consci�ncia (1.19). 2 Tim�teo fala de n�o entrar em contendas (2.14) e de apresentar-se aprovado (2.15).

1Tim�teo fala da vida pastoral sendo de ora��o (2.1-4).

2 Tim�teo fala que nos �ltimos tempos vir�o dias piores e assim � preciso orar ainda mais (3:1-13).

1 Tim�teo fala da vida pastoral sendo de piedade (4:7-10).

2 Tim�teo fala da necessidade de militar para a obedi�ncia at� a morte (2.3-13); de evitar falat�rios (2.16-18) e de fugir das paix�es da mocidade (2.22).

1 Tim�teo fala da vida pastoral sendo um bom exemplo (4.12).

2 Tim�teo fala que n�o conv�m contender (2.24-26) e que se deve ser s�brio em tudo (4.5).

1 Tim�teo fala da vida pastoral sendo de estudo e de confiar a Palavra aos outros (4.13-16).

2 Tim�teo fala de manejar bem a Palavra (2.15), de lembrar o que aprendeu para ser forte no dia mau (3.13-17) e de pregar a Palavra (4.1-4).

1 Tim�teo fala da vida pastoral sendo do minist�rio (1.18,19; 4.14-16; 6.20).

2 Tim�teo fala que despertes para o minist�rio (1.6-10), que fortifiques na gra�a (2.1,2) e que cumpres o teu minist�rio (4:5).

O que em I Tim�teo era de "desviar se" (I Tm 1:6) em II Tim�teo estes j� "apartaram" da obra ( 2 Tm 1.15) e j� encontrava Paulo sem assist�ncia (4.16).

3. Tito

Tema: A Ordem na Igreja

Tempo: 64 d.C.

Autor: O apostolo Paulo escreveu esta carta entre a 1 Tim�teo e a 2 Tim�teo sendo ent�o a pen�ltima escrita da sua vida. Escreveu a Tito seu filho na f� (1.4) quem tinha deixado em Creta para fazer o trabalho de um mission�rio (1.5) colocar em ordem as coisas faltando (os irm�os fracos e corruptos) e de estabelecer pastores em cada cidade.

Tito talvez era irm�o de Lucas, o evangelista (B�blia Vida) e � mencionado em G�latas 2 quem talvez foi convertido naquele tempo da confus�o sobre a circuncis�o (48 d.C.). Tito foi um consolo ao Paulo (2 Co 7.6,7) e tinha uma vida exemplar. Tendo assim uma vida exemplar foi encarregado de cuidar das ofertas feitas para os santos em Jerusal�m (2 Co 8.6,16).

Ensinamento: A carta a Tito � comparada �s de 1e 2 Tim�teo e achamos alguns dos mesmos ensinamentos. Por Creta ter m� fama de mentira, cru�is e pregui�osos ((1.12) os ensinamentos do livro vem ao encontro de colocar ordem neste tipo de vida dentro da igreja (1.9-16).

Vem os ensinamentos para corrigir os problemas s�rios nas igrejas em Creta e assim sendo � um manual pr�tico para o crente hoje saber tratar a lei do homem (3.1) os vizinhos (3.2) e os servos (2.9-10). O alvo � para viver como devem: trabalhadores do bem (3.14).

H� duas passagens maravilhosas que destaca as belezas do Evangelho (2.11-15; 3.3-7).

4. Filemom

Tema: Amor Acima de Direito

Tempo: 63 d. C. no mesmo tempo de Colossenses (Col. 4:7-17; Fil. 2,23,24)

Autor: Este livro foi escrito pelo Ap�stolo Paulo (v.19) em pris�o tendo Tim�teo junto com ele (v.1) a Filemon para interceder a respeito de On�simo, rec�m convertido pelo minist�rio de Paulo mesmo na pris�o (v.10).

Filemom � considerado uma ep�stola pastoral por ele ser um anci�o com responsabilidades pastorais tendo uma igreja "em tua casa" (1.2). (Baxter)

Neste livro temos um exemplo das verdades que G�latas e Colossenses ensinam sobre a unidade que h� em Cristo - Gl 5.6; Cl 3.11. Por isso este escravo deve ser aceito "como irm�o amado" (v. 16) (Baxter).

Ensinamento: O nome On�simo significa "proveitoso" - Scofield

Podemos aprender aqui que o passado de um novo crente n�o deve ser lembrado a n�o ser para edifica��o ou exorta��o no bem.

H� ocasi�o de sofrer dano f�sico ou financeiro para ter paz entre irm�os (v. 18).

H� uma impressionante analogia da hist�ria da reden��o - B�blia Vida.

C. As Epistolas Gerais e Pessoais

Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 Jo�o, 2 Jo�o, 3 Jo�o, Judas

Paulo e Barnab� foram aos gentios (todas as ep�stolas at� aqui) e Tiago, Pedro e Jo�o foram aos judeus (todas as ep�stolas daqui para frente (Gl 2.9).

Estes Ep�stolas Gerais e Pessoais s�o distintivamente aos Judeus e n�o mencionam a certeza da salva��o quanto as ep�stolas �s igrejas (Romanos - 2 Tessalonicenses) ou as pastorais (1 Tim�teo - Filemon) que s�o escritas aos salvos, Gentio e/ou Judeu (Baxter). A falta dos Judeus de se manterem firme �s promessas � tratada como se fosse a aceita��o por Deus, era de inteira responsabilidade do homem, que numa certa maneira �. Cristo � apresentado como o meio de ser aperfei�oado diante de Deus (Hb 10.8-18) junto a necessidade de continuar obediente nEle nem na ordem do Velho Testamento pois a f� � morta sem as obras (Tg 2.21-26).

O Evangelho apresentado nestas Ep�stolas � o mesmo apresentado nas anteriores s� com a diferen�a do ponto de vista dado. As anteriores s�o dadas aos Gentios e explicado como os Gentios podem entender, estas aos Judeus e explicado como os Judeus podem identificar.

1. Hebreus

Tema: Cristo � Superior de Mois�s e da Lei

Tempo: 62 d.C. (Matthew Henry)

Autor: Paulo � aceito como o autor na maior parte dos manuscritos antigos (Poole). H� caracter�sticas comuns de Paulo (2 Ts 3.17,18; Hb 13.25). Obs.: Anote quais ep�stolas terminem com tal sauda��o.

Paulo escreve �s tribos dispersas que confiam em Cristo como Salvador. S�o chamados "Hebreus" pois este foi um t�tulo de Deus (Ex 3.18) e de Abra�o o progenitor dos judeus (Gn 14.13).

Foi escrito num tempo que os Judeus crentes eram tentados a voltarem � lei e estavam vacilando na sua f�.

Ensinamento: Paulo mostra aos Hebreus que eles n�o ficaram menos Judeus por crerem em Cristo pois tudo que Mois�s representava era para mostrar Cristo como o meio a ser aperfei�oado. Cristo � a verdade que os tipos e s�mbolos apontavam.

Paulo mostra que os tipos e s�mbolos da lei eram fracos para purificar a consci�ncia ou trazer algu�m a Deus. Cristo � quem � firme e imut�vel at� o fim.

Para mostrar Cristo superior � lei e os tipos e s�mbolos da lei Paulo sistematicamente mostra Cristo superior.

Cap. 1 - A Divindade de Cristo

Cap. 2 - A Humanidade de Cristo

Cap. 3 – 4.13 - Profeta superior de Mois�s

Cap. 4.14-5:9 - Sacerdote superior de Ar�o

Cap. 5.10-7:28 - Rei e Sacerdote superior de Melquisedeque

Cap. 8 - Alian�a melhor que a de Mois�s

Cap. 9-10.18 - Cristo � al�m dos sacrif�cios, ordenan�as e administra��es de Lev�

Cap. 10.19-13.20 - Os deveres devem ser levados a s�rio para glorificar Deus em Cristo

Cap. 13:20,21 - Ora��o solene para terem for�a obedecer

Cap. 13:22-25 - Sauda��o usual de Paulo

Para entender melhor este livro compara ele com o Lev�tico no Velho Testamento.

2. Tiago

Tema: A Manifesta��o da F� Verdadeira

Tempo: 61 d.C. A data exata � dif�cil determinar. Uns dizem que foi o primeiro de todos os escritos do N.T. e outros o colocam pouco antes de Hebreus.

Autor: Tiago - H� tr�s Tiago no N.T.: Lucas 6.14-16. Tiago, filho de Zebedeu e irm�o de Jo�o (morto em Atos 13.2); Tiago, filho de Alfeu; Tiago irm�o de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) tamb�m chamado, Tiago, o menor (Mc 14.40). O escritor desta ep�stola � o irm�o de Jesus, de grande estatura na primeira igreja em Jerusal�m (Gl 2.9). Os historiadores do primeiro s�culo escrevem que Tiago foi um m�rtir no ano 62 d. C. (Baxter, pg. 283,285).

Tiago est� escrevendo "�s doze tribos que andam dispersas" (1.1) que eram "irm�os" e ensinou estes como cumprir a lei e serem Judeus completos. Levou tempo para amadurecimento nos Judeus, uma vez que eram Crist�os, a deixarem os tra�os da obedi�ncia da lei como uma obra e viverem s� na gra�a. Tiago os exorta, n�o de deixar a lei e fazer nada, mas de completar a lei cumprindo o esp�rito da lei que � aquela obedi�ncia que traz louvor a Deus e n�o opera o aperfei�oamento do homem diante de Deus.

Ensinamento: Como Paulo, na maior parte das vezes, escreveu �s pessoas que deram maior �nfases �s obras do que a f�, Tiago escreve �s pessoas que d�o mais �nfase � f� que as obras. Os escritos dos dois mostram o ensinamento necess�rio para equilibrar a obedi�ncia de cada um. Paulo ensinou f� como o meio � salva��o. Tiago ensina que as obras s�o produtos daquela f� salvadora (Matthew Henry). A f� justifica o pecador; as obras justificam a f� (Baxter).

As obras boas de uma f� certa s�o vistas:

Cap. 1 - Rea��o positiva �s prova��es

    1. Cap. 2 - Aceita��o de todas as classes de povo

Cap. 3 - A import�ncia de uma l�ngua santa

Cap. 4-5.6 - Santidade nas emo��es

Cap. 5.7-20 - O fim est� vindo, portanto obede�a j�!

3. 1 Pedro

Tema: Sofrimento e Gl�ria

Tempo: 60 d.C. Logo a ira do imperador Nero ser� realidade contra os crentes, judeu e gentio.

Autor: Pedro, o Ap�stolo, esta escrevendo aos "estrangeiros dispersos", os judeus dispersos desde que os Ass�rios e Babil�nios tomaram controle (Ass�ria 721 a.C. Israel, norte; Babil�nia 586 a.C. Jud�, sul). Pedro "confirma teus irm�os" que passar�o afli��o dando os explica��es e exorta��es que fiquem firmes nas verdades de Deus (Lc 22.31,32).

Ensinamento:

Cap. 1-2.10 A ESPERAN�A VIVA - O Que �.

Esperan�a Viva 1.3 e a nossa rea��o com ela

Palavra Viva 1.23 e a nossa rea��o com ela

Pedra Viva 2.4 e a nossa rela��o com ela

Cap. 2.11-4:10 A VIDA DE PEREGRINO E FORASTEIRO - Como Viver Ela

Cidad�os 2.12-17

Empregados 2.18-25

Casados 3.1-7

Diante dos outros e sofrimentos 3.8-4.6

Com os outros crentes 4.7-11

Porque? 4:11 - A Gl�ria de Deus.

Cap. 4.12-5.8 A ARDENTE PROVA - Como Vencer

4.13 - a gl�ria vem depois da tribula��o

5.1-4 - Pastores, sejam fieis

5.5-7 - Jovens, sejam puros

5.7 - Ele tem cuidado de v�s

5.8,9 - Lembran�a: Seja Fiel

5.10-14 Sauda��o

4. 2 Pedro

Tema: Lembre Bem para n�o Cair

Tempo: 66 d.C.

Autor: O Ap�stolo Pedro est� escrevendo esta segunda ep�stola uns seis anos depois da primeira. Pedro est� sabendo que logo vir� a sua morte (1.14) que aconteceu mesmo uns dois anos depois em 66 d.C. (Baxter)

Ensinamento: Pedro ensina aos crentes que � necess�rio lembrar o que tem aprendido para n�o cair da f� e ser achado seguindo outras doutrinas que estavam sendo e que ser�o expostas. A primeira ep�stola anima os irm�o a serem fi�is quando tem afli��es f�sicas, essa segunda quando tiver afli��es espirituais.

Lembre-se da verdade (1.12-15; 2:4-9; 3.1,2,5-9) pois o perigo � presente. N�o sejam esquecidas (1.12-15) e n�o sejam enganados (2.1-3,12-22; 3.3,4).

O tempo do �ltimo ju�zo vir� mesmo (3.9,10). N�o sejam enganados pela heresia a ser infiel � doutrina verdadeira (3.17). .Em vez de esquecer-se da verdade, seja ocupado:

obedecendo enquanto espera o cumprimento das promessas (3.11, 12-14)

aprendendo ainda mais da verdade (1.2,3-7; 3.18)

na afirma��o da f� (1.10-11)

na lembran�a do que j� a tem passado (2.4-9; 3.5-9,15,16)

Pedro continua dando esperan�a aos crentes mesmo na presen�a da afli��o. Serve isso para o nosso dia tanto quanto o seu. A esperan�a vem na firmeza do conhecimento da verdade (1.2; 3.18) e na obedi�ncia da verdade (1.5-8; 3.11,12).

5. 1 Jo�o

Tema: O Gozo de Filho (1.4)

Tempo: 90 d. C.

Autor: Jo�o, o amado ap�stolo, � o autor. Compara 1 Jo�o 5.13 com Jo�o 20.31 e estes com Jo�o 21.20 (Jo�o 13.25).

Jo�o, no tempo em que foi escrita esta carta, � o �ltimo ap�stolo ainda vivendo, e de idade avan�ada.

Lembre-se �poca em que o mundo est� vivendo pois h� muita heresia espalhado, mestres falsos, e afli��es por fora. Jo�o escreve, j� velho, para tirar a confus�o das mentes dos crentes, confortar e firmar todos no andar verdadeiro.

Ensinamento: Comunh�o com Deus � baseada em FATOS (1.1-3,5,7; 2.24; 3.10, 19-24; 4.14):
 

Fato de Deus - "sabemos" 2.3; 3.4,5; 4.13; 5.19,20

Fato de Obedi�ncia – 2.3-5

Fato do Futuro – 2.18-20; 3.2,3

Fato do Andar Certo – 2.29

Fato da Natureza Nova – 3.6,9; 5.18

Fato de Confiss�o – 4.1-3,5-6,15

Fato do Esp�rito – 4.1-3,13; 5.6-8,20

Fato de Cristo – 5.5-6,13

Fato de Ora��o – 5.14-16

Comunh�o com Deus � baseada num ANDAR PURO: (1.5-10; 3.7; 5.17-21)

Por Cristo – 2.1,2; 5.5,6,20

Pela Perd�o – 1.9

Pela Obedi�ncia – 4.2-5

Comunh�o com Deus � baseada no AMOR VERDADEIRO:

Com os Outros – 2.7-11 (Jo�o 12.34,35; 15.12); 3.11,12,18; 4.7-12

Com Deus (n�o o mundo) – 2.15-17; 4.16-21

Verifique se voc� pode achar as correntes de verdade existente no livro:

  1. AMOR CRIST�O M�TUO
  2. VIVENDO EM CRISTO E EM DEUS
  3. DISTINGUINDO A VERDADE DO ERRO
  4. CARACTER�STICOS DO NOVO NASCIMENTO
  5. A RELA��O DO CRENTE COM O MUNDO

6. 2 Jo�o

Tema: Continuar na Verdade

Tempo: 90 a. C.

Autor: Jo�o, O Anci�o

Ensinamento: H� uma rela��o entre o amor e a verdade nesta segunda ep�stola geral de Jo�o. "As id�ias principais da ep�stola s�o o amor, a verdade e a obedi�ncia, que em parte se complementam entre si. A obedi�ncia sem amor � servil; o amor sem obedi�ncia � irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade." (B�blia Vida)

O livro pode ser dividido em duas partes:

  1. - equilibra o amor pela verdade, e vice-versa
  2. - vigiai pela verdade em si pr�pria

Veja na primeira parte em cada vers�culo menciona o equil�brio necess�rio para andar na vida Crist�. Lembra muito de Jo�o 4.24, "em esp�rito e em verdade."

Na segunda parte h� um equil�brio entre a preserva��o de deus dos Santos e a perseveran�a dos santos. H� uma necessidade dos santos de "Olhai por v�s mesmos, para que n�o percamos o que temos ganho" (v. 8). Mas a capacidade de perseverar na f� vem mesmo de Deus (Fp 2.13) Quem nos preserva (Jo 10.28-29). Se h� os que n�o perseveram na f�, segundo 2 Jo 9, este n�o tem a Deus.

� uma grande verdade que h� muitos que aparecem e at� agem como "crentes" que s� tem uma experi�ncia religiosa ou outra substitui��o da verdade de salva��o s� em Cristo (Mt 7.15-29).

H� muita especula��o de quem � "a senhora eleita". Alguns dizem que � a igreja, e os filhos s�o as igrejas que foram organizadas por ela. Outros dizem que � uma senhora na casa da qual a igreja re�ne. Mas pode ser s� uma m�e crist� a quem Jo�o est� escrevendo. Cada leitor precisa chegar � sua pr�pria conclus�o. Sendo uma epistola � uma m�e crist� parece o mais conveniente.
 
 

7. 3 Jo�o

Tema: Praticando a Verdade

Tempo: 90 a. C. + ou -

Autor: Jo�o, O Presb�tero

Ensinamento: H� tr�s homens mencionados nesta ep�stola que podem nos exortar muito:

Gaio - (At 19.29; 20.4; Rm 16.23; 1 Co 1.14) um nome comum no mundo Romano tanto quanto Jos� � um nome comum na Am�rica latina hoje. Por isso, n�o sabemos com exatid�o se este Caio em 3 Jo�o � o mesmo que Paulo e Lucas mencionaram.

De Gaio, podemos saber que � amado pelo Jo�o (v. 1), "andas na verdade" (v. 2), cuidava dos "estranhos" (v. 5) [que eram servos do Senhor, viajando e pregando (v. 7), que depois deram testemunho nas igrejas do "seu amor" (v. 6)], e era preocupado com o mal que estava andando na igreja ao ponto de precisar de ser animado de focalizar continuamente o seu esfor�o � sua obedi�ncia e deixar os que praticavam o mal receber de Deus o fruto das suas a��es (v. 11).

De Gaio aprendemos que praticar a verdade pode ser cansativo (v. 2), e que servindo o Senhor em amor com tudo que tem alegra muito os servos de Deus. Devemos proceder "fielmente em tudo o que fazes" (v. 5) fazendo tudo pelo "seu Nome" (v. 7). Amando o Senhor com o que temos, e sendo fiel nisso pelo seu Nome, tornamos ser "cooperadores da verdade" (v. 8).

Di�trefes - n�o mencionado por nome em nenhuma outro lugar. Deste homem podemos saber que ele "procura ter entre eles o primado" (v. 9), proferiu contra Jo�o "palavras maliciosas" (v. 10) e n�o quis participar no cuidado dos "estranhos" (v. 5) que eram "irm�os (v. 10), e at� quis proibir os outros de cuidar dos irm�os lan�ando estes "fora da igreja" (v. 10). Das a��es deste homem na igreja podemos aprender que entre a igreja pode existir os que amam mais a si (incr�dulos - "n�o tem visto a Deus" v. 11; Mt 7.23). Quando existe estes devemos aprender de n�o seguir "o mal, mas o bem" (v. 11). N�o desvie de fazer o bem por causa dos que fazem o mal. Deus cuidar� destes.

Dem�trio - Um homem do mesmo nome � mencionado tamb�m em Atos 19.24, 38. N�o sabemos se � o mesmo ou n�o. Se foi o mesmo podemos dar gra�as a Deus pela a sua salva��o pois agora este anda segunda "a mesma verdade" (v. 12). Podemos aprender de Dem�trio que mesmo as nossas obras na igreja n�o destaquem tanto quanto os outros o praticar da verdade nos marca como um verdadeiro testemunho e este testemunho alegra os outros que est�o si esfor�ando de praticar a verdade. Sempre conv�m praticar a verdade.

8. Judas

Tema: Batalhando pela F�

Tempo: 65-68 a. D. (?) - Huckabee

Autor: Judas foi um nome muito comum no Novo Testamento: (1) Judas Iscariotes. (2) Judas, "n�o o Iscariotes" Jo�o 14.22, talvez o mesmo de Lebeu Mt 10.3 (Tadeu e Judas sendo um nome por igual) que foi um ap�stolo e irm�o de Tiago, Lc 6.16; At 1.13. (3) Judas o irm�o de Jesus, Mt 13.55; Mc 6.3. (4) Judas, o galileu, At 5.37. (5) Judas de Damasco, At 9.11. (6) Judas, chamado Barsab�s, At 15.22,27. � muito prov�vel que o autor deste livro � o terceiro na lista. Jesus tinha outro irm�os, mas ele foi o primog�nito Sl 68.9; Mt 13.55; Mc 6.3

Ensinamento: H� muito comum entre a escritura de Pedro, especialmente ( Pedro 2) e este de Judas. Pedro fala que "haver� tamb�m falsos doutores, que introduzir�o encobertamente heresias de perdi��o, e negar�o o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdi��o" (2 Pd 2.1). Judas fala destes "homens �mpios, que convertem em dissolu��o a gra�a de Deus, e negam a Deus, �nico dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (V.4).

Retrato do falso:

v. 4 desprezam a gra�a de Deus e negam a Deus na pessoa de Jesus Cristo

v. 8 contaminam a sua carne e rejeitam qualquer superioridade

v. 10 dizem mal do que n�o sabem e usam o que sabem para proveito do pecado

v.11-13 tem apar�ncia sem efeito

v. 16 operam as obras da carne (Gl 5.19-21)

v. 18 crentes na confiss�o mas sem o Esp�rito

Como Deus cuida dos falsos:

v. 5 destruiu os que n�o creram no deserto (Mois�s)

v. 6 reservou na escurid�o e em pris�es eternos at� ao ju�zo os anjos que ca�ram

v. 7 deu os de Sodoma e Gomorra para sofrerem a pena do fogo eterno (Gn 19.24-25)

Nossa rea��o diante dos falsos: v. 3

batalhar pela f� na vida:

v 21 vive a verdade

v. 9 n�o entra na carne

v. 22 n�o esquece da compaix�o

batalhar pela f� esperando que o Senhor faz a justi�a:

v. 9 O Senhor te repreenda

v. 14,15 Deus far� ju�zo contra todos os �mpios

v. 24,25 Deus � poderoso

Portanto: mantenha-se firme na f� e n�o siga os que ser�o destru�dos por Deus. Temos a palavra de Deus e n�o h� raz�o de desviarmos da verdade por qual vem a severidade do ju�zo de Deus.

D. A Ep�stola Prof�tica

Apocalipse

1. Apocalipse

Tema: A Revela��o de Jesus Cristo ou Cristo Tomando o que � dEle

Tempo: 95 d. C.

Autor: Jo�o, O Te�logo (titulo e 1.4) escreveu este enquanto estava exilado na ilha de Patmos (1.9)

Este � o mesmo que escreveu o Evangelho de Jo�o e as tr�s epistolas (1, 2 e 3 Jo�o). Ele escreveu �s sete igrejas na �sia (1.4,11)

Ensinamento:

O resumo do livro (1.7) mostra:

  1. Cristo vem com as nuvens
  2. Todo olho o Ver�
  3. Todos da terra se lamentar�o sobre Ele


alguns em temor e desespero - Ap 6.16-17

alguns em arrependimento - Rm 11:26; Zac 12:10

  1. Os crentes s�o seguros, "Sim. Am�m" (Ap 22:20)

O plano do livro se v� em 1:19:

1. As que tens visto (passado) cap�tulo 1

2. As que s�o (presente) cap�tulos 2,3

3. As que depois h�o de acontecer (futuro) cap�tulos 4-22

Os sinais e vis�es que t�m no livro s�o s�mbolos que expressam realidades e verdades reais.

O Tempo presente 2.1-3:22

O Arrebatamento – 4.1

A Tribula��o – 4.2-18.24

A Segunda Vinda -19.1-21

O Mil�nio -20.1-6

A Guerra de Gog e Magogue – 20.7-10

O Julgamento Final - 20.11-15

O Porvir Eterno - 21,22

At� a vinda de Cristo, h� esperan�a de miseric�rdia. Depois disso, h� uma finalidade (22.11). A mensagem final do livro � "quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de gra�a da �gua da vida." (22.18). Cristo � a mensagem da B�blia do come�o at� o fim. Se perder Cristo, perde esperan�a. Se tiver Cristo, tem tudo para agora e para o porvir. "A gra�a de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos v�s. Am�m." (22.21).
 
 

BIBLIOGRAFIA

A B�blia Sagrada, Sociedade B�blica Trinitariana do Brasil, S�o Paulo, 1994.

BAXTER, J Sidlow. Explore the Book

CUNNINGHAM, Bob. Things Hereafter

HENRY, Matthew. Matthew Henry's Commentary on the Whole Bible. Guardian Press, Grand Rapids, 1976.

HOLMAN, A. J. B�blia Sagrada com esbo�os e s�nteses. Editora Vida, 1981.

HUCKABEE, D.W. Studies in Jude

POOLE, Matthew. Matthew Poole's Commentary on the Holy Bible, MACDONALD PUBLISHING COMPANY, MCLEAN,

Red Family Bible, USA

SCOFIELD, C.I. A B�blia Sagrada com refer�ncias e anota��es, Spanish Publicators, Inc., 1987

White Family Bible, USA

World Book Encyclopedia, EUA