A Médica, o Jornalista e o Tratamento Precoce

by @prflavionunes


Novamente a criminalização do uso de medicamentos do Tratamento Precoce (TP) contra a Covid-19 está na berlinda. Desta vez, quem dá o ar da graça, são políticos que entendem tanto de medicina quanto eu de teoria quântica.

Foi patético observar como os parlamentares da esquerda, o presidente e o relator da CPI, ambos investigados por corrupção, de maneira histérica, caricaturada e mal-educada, forçaram à exaustão os depoentes. Os ex-ministros da saúde Henrique Mandetta, Nelson Teich, o atual ministro Marcelo Queiroga e o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) foram pressionados a criminalizar o uso do medicamento hidroxicloroquina.

Entretanto, os ataques infundados contra o tratamento precoce não veem apenas do covil político, mormente de esquerda. As calúnias e mentiras da militância das redações de jornais e emissoras de TV são iguais ou até mais deploráveis do que as das velhas raposas.

Todo esse ataque que os médicos, e de resto todos aqueles que defendem o TP, estão sofrendo pela velha mídia com a cumplicidade das Big Techs, levaram a infectologista, Dra. Roberta Lacerda, a ironizar a militância jornalística e sua intromissão em assuntos médicos nos seguintes termos: “Se um jornal te causa dúvida do que foi prescrito pelo médico, deixe-o, cancele o plano de saúde e vá consultar um jornalista ou um radialista”.

Um jeito encontrado pelos militantes travestidos de jornalistas para desacreditar o TP  e o consequente assassinato de reputação dos seus defensores, foi usar as famigeradas “Agencias de checagem”. Trata-se de uma horda de blogueiros especializados em FactChecking, um tipo de “ministério da verdade” que tem a prepotência de impor, a partir do ponto de vista ideológico do checador, narrativas sobre aquilo que você deve ou não acreditar.

Para exemplificar o que estou dizendo, quero deixar com você um diálogo ocorrido entre a médica, Dra. Helen Brandão e um blogueiro do jornal de esquerda, Estadão. Reproduzo abaixo o texto na íntegra como consta na página do Facebook da médica, que você pode conferir aqui:

“Recebi perguntas de um repórter checador de fatos do Estadão.

Boa tarde, Helen. Tudo bem?

1 – a senhora diz que há uma série de tratamento que não têm evidências 1A e sugere que há uma cobrança excessiva sobre evidências de medicamentos para covid. A senhora poderia exemplificar um desses tratamentos?

Sim, 86% dos tratamentos em doenças infecciosas não possuem o mais alto nível de evidência. Cheque este estudo científico aqui. Aprendam.

https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/226373

Na cardiologia? 89%. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6439920/

Já viu algum médico que receita insulina para diabéticos ser chamado de “anti-ciência” ou charlatão? Deveriam ser chamados assim, porque nunca houve um estudo “padrão ouro” sobre a insulina.

Você já tomou uma vacina anti-tetânica? Ela também não tem o “nível máximo” de evidência. Devemos dizer que essa vacina foi feita sem base científica? Os teóricos da conspiração anti-vacina iriam ao delírio.

https://u22.f6f.myftpupload.com/wp-content/uploads/2020/09/HCQWhitePaper.pdf

 

2 – A senhora diz que testou e aconselha outros médicos a testarem por si mesmo os efeitos das substâncias. No entanto, cerca de 80% dos pacientes de covid se recuperam sem necessidade de intervenção médica ou medicamentosa. Como a senhora atestou que a recuperacao dos pacientes foi efeito dos remédios?

Raoult, na França: 8500 pacientes com HCQ e AZ – 6 óbitos.

Um médico no nordeste: 600 pacientes, 1 óbito.

Um médico de Brasília: 1500 pacientes e 0 óbitos.

Fareed e Tyson, EUA: 5000 pacientes e dois óbitos.

Migowski no Rio: 4000 sem nenhum obito.

Zeballos em São Paulo: 2500 e dois óbitos.

Um médico no interior de SP. 650 e um único entubado.

Eu tenho 1112 e quatro óbitos.

Conclua você. Ou a pandemia não é grave ou os medicamentos funcionam. Você não possui mais opções.

Duvida, é? Abre aqui. Estudo revisado e publicado. 900 pacientes e uma única morte.

https://rcm.imrpress.com/EN/10.31083/j.rcm.2020.04.260

Ahh, mas não é randomizado.

Novecentos pacientes e uma morte.

Ahh, mas não é “padrão ouro”.

Presta atenção: 900 pacientes e uma única morte. Lê de novo até entender o absurdo que é falar que não funciona com esses números.

E surpresa! Todo mundo que repete, tem o mesmo resultado! Nunca falhou!

3 – Quais são as evidencias “suficientes” que atestam os benefícios da hcloroquina, ivermectina e outros medicamentos que a senhora cita?

Vocês gostam de estudos revisados por pares e publicados, certo?

Está aqui. Uma revisão sistemática e uma meta-análise. Os mais altos níveis de evidência científica.

Da HCQ:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2052297520301281#!

Da IVM:

https://link.springer.com/article/10.1007/s43440-021-00245-z

Nossa, até um Nobel de Medicina escreveu favoravelmente, é isso? Deve ser um charlatão escrevendo polêmicas para ganhar notoriedade! Ou um senhor de mais de 80 anos louco para ficar rico com consultas, não é mesmo?

http://jja-contents.wdc-jp.com/pdf/JJA74/74-1-open/74-1_44-95.pdf

4 – A senhora gostaria de acrescentar  mais algum posicionamento na matéria?

Negar essas evidências aí é coisa de negacionista da ciência. Tudo revisado e publicado.

Com essa pressão estúpida, médicos com esses números incríveis que citei acima estão deixando de tratar pacientes. Faça você as contas e imagina um cenário no país todo com as pessoas sendo tratadas. E sabe porque alguns ali eu não citei o nome? Porque não querem aparecer, para não serem atacados por uma horda de estúpidos.

Mas eu tenho uma ideia.

Quero que você mande um repórter aqui para ficar uns três meses no meu consultório, fazendo uma reportagem investigativa.

Vocês trazem o protocolo que o Estadão deseja que eu use.

Em cada paciente que entrar, a gente vai alternando. Um com o protocolo que eu achar necessário, outro com o protocolo do Estadão.

Pode ir alternando, um para cá, outro para lá. Dois para lá, dois para cá. Deixo o repórter escolher, desde que não seja um amigo pessoal meu ou gente da minha família. Esses eu trato.

Aí a gente fica [Acompanhando] os resultados. Vê quantos cadáveres tem para contar cada protocolo, topa?

Mas tem que ter sangue frio. Dar a dipirona, ver os pacientes indo para o tubo, o cemitério, e segurar firme. Manda um repórter experiente!”

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