Durante a manifestação deste sábado (15), em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar em usar o art. 5° da Constituição Federal para suspender medidas restritivas chanceladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e impostas por governadores e prefeitos.
“Não pensem que nós [governo] não nos preparamos para mudar o quadro, que aos poucos, avançava sobre os nossos direitos e garantias fundamentais. O momento estava duro, não desafiamos ninguém. Não queremos um confronto com ninguém, mas não ousem confrontar ou roubar a liberdade do nosso povo” — afirmou o presidente.
“Vocês têm todo direito de ir e vir; o direito à crença; o direito de trabalhar. E, sem qualquer critério, esses direitos foram suprimidos de vocês por algum tempo. Acabou esse tempo! Isso não voltará a acontecer. Afinal de contas, esse dispositivo constitucional é uma missão. É um dever de todos nós respeitá-lo” — acrescentou.
Ele ainda chamou Lula, indiretamente, de bandido de “nove dedos” e falou sobre a situação da Venezuela e Argentina, governadas por políticos de esquerda.
“Eu não quero pensar se estivesse o segundo colado [Fernando Haddad] das eleições de 2018 no meu lugar, onde estaria o Brasil neste momento. Olha o que acontece na América do Sul. Lá atrás, quando o bandido de nove dedos fez campanha para Chávez e Maduro na Venezuela. Olha como está aqui mais ao Sul, a nossa querida Argentina, de um povo hospitaleiro e amigo. Olha para onde está indo [a Argentina] quando se volta em irresponsáveis. Nós queremos é a liberdade de todos, dentro e fora do Brasil — disse Bolsonaro.
