Dr. Jairinho, a frágil distância entre um político e um assassino monstruoso

by @prflavionunes

Uma criança de 4 anos dá entrada já sem vida no pronto-socorro com sinais de espancamento no meio da madrugada — a causa da morte revelada depois é hemorragia interna por laceração no fígado mas há lesões nos braços, cabeça e outras partes do corpo. A mãe liga para o pai da criança e diz achar que o filho caiu da cama. O padrasto, um vereador conhecido na zona Oeste do Rio de Janeiro e que estava com ela no apartamento de luxo de onde o menino entrou vivo e saiu morto, conversa nervoso com os médicos e tenta liberar o corpo da criança sem passar por perícia no Instituto Médico Legal com um telefonema ao diretor do hospital, sem sucesso. Liga também para o governador do Estado, Cláudio Castro, e sonda o que a polícia vai fazer. Depois, faz várias chamadas para policiais conhecidos e políticos aliados antes do corpo do menino esfriar na maca. Quando o pai, que deixou o menino com o político e a ex-mulher horas antes, chega ao hospital, ele diz olhando nos seus olhos: “Vamos virar a página. Faz outro filho”.

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