A escolha de Carlos França como sucessor de Ernesto Araújo no Itamaraty é um sinal claro de que o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo —os dois principais articuladores da política externa brasileira— não pretendem permitir uma guinada na estratégia internacional do país. França nunca chefiou uma embaixada no exterior, não tem poder político próprio e dificilmente terá muita liberdade para tomar decisões sem anuência explícita da família Bolsonaro, que está no processo de centralizar ainda mais o poder político no Palácio do Planalto.
Novo chanceler terá que pensar pequeno e se concentrar na contenção de danos
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