Na esteira do anúncio de que a Pixar, estúdio de animação infantil do grupo Disney, lançará sua primeira personagem transexual, o pastor John MacArthur afirmou que uma guerra, através da cultura, vem sendo travada “para destruir as crianças”.

Uma entidade militante LGBT usou as redes sociais para anunciar uma seleção de atores para dublar um personagem trans em um projeto da Pixar: “A nossa personagem, Jess, é uma garota transgênero de 14 anos de idade. Ela é compassiva, engraçada, e sempre apoia seus amigos. Estamos procurando por atrizes [trans] de 12 a 17 anos”, dizia o texto segundo o Uol.

Embora a repercussão do anúncio da organização Trans March tenha sido enorme, é pouco provável que a série de sermões que o pastor John MacArthur iniciou sobre a cultura de destruição infantil tenha sido motivado apenas por essa novidade, e sim, por uma longa lista de casos registrados nos últimos anos.

O pastor da Grace Church Community, na Califórnia, exortou os cristãos a criarem seus filhos “na disciplina e admoestação do Senhor”, como forma de prepara-los para enfrentar a guerra cultural que vai além do aborto.

‘Influências pecaminosas’

A série de sermões tem seu título, “Fornecendo sombra aos nossos filhos”, baseada em um provérbio chinês que resume a responsabilidade da paternidade: “Há um provérbio chinês que diz que uma geração planta as árvores, a próxima geração fica com a sombra. Cada geração deve compreender a responsabilidade que tem de plantar as árvores para que haja sombra para a próxima geração”, disse o pastor.

Seu foco, avisou, será “o conflito entre a cultura e a igreja”, já que a primeira é planejada e colocada em prática para destruir as crianças: “O que estamos enfrentando hoje é feroz, vou confessar. Mas de todas as coisas que me perturbam nesta cultura, de todas as influências horríveis, pecaminosas, miseráveis, perversas e corruptas que acontecem nesta cultura, eu acho que o que mais me aflige é a guerra contra as crianças”.

Traições e divórcios são dois aspectos do que o pastor definiu como “guerra” às crianças, explicando as consequências do que vigora na sociedade: ”Esta cultura é armada para destruir crianças. É sistematicamente projetada para fazer isso”, enfatizou MacArthur, conforme informações do portal The Christian Post.

“É provável que a criança”, disse MacArthur, “seja enviada para uma escola pública e fique sob a influência daqueles cuja agenda é anti-Deus, anti-Cristo, anti-Escritura”, pontuou, logo após ter lembrado das dezenas de milhões de mortes causadas por abortos. “Como você sabe, nosso país [e] os políticos que o lideram estão fazendo leis que são devastadoras para crianças sob a pressão da liberdade sexual, homossexualidade, transgenerismo. O desejo é tornar isso normal e punir as pessoas que falam contra isso com leis na categoria de discurso de ódio. As mentiras do racismo sistêmico e os vigaristas dominam as ideologias das universidades e até mesmo das igrejas”, acrescentou.

A mídia

Sem se referir especificamente sobre um filme, série ou estúdio em particular, MacArthur não minimizou o potencial destrutivo da grande mídia sobre as crianças: “Produtores musicais, cineastas, mídias sociais, fornecedores, big techs, você escolhe. Eles literalmente bombeiam coisas que destroem crianças”.

“As crianças estão sob o ataque implacável de todas as forças do mal e estão indefesas. E nós temos uma sociedade e uma cultura que quer ter a certeza de que aqueles que estão bombeando essa destruição são livres para continuar fazendo isso sem restrições”, desabafou o pastor.

MacArthutr lembrou que “as crianças estão indefesas” e que é responsabilidade dos cristãos protegerem seus filhos: “Quando a Disney Corporation cria personagens que são transgêneros para seduzir crianças a aceitarem a maldade como normal, ou quando os pais oferecem insanamente opções de identidade de gênero a seus filhos, as crianças estão sob ataque”, sublinhou.

O pastor, que se recusou a fechar a igreja onde é pastor durante o lockdown e foi à Justiça para garantir o direito à liberdade religiosa, reiterado pela Suprema Corte dos EUA, usou como base bíblica para os sermões passagens dos livros de Deuteronômio, Josué e Juízes. Ele também afirmou que Jesus ama e preza pelas crianças.

Deus julga quando uma geração falha em sua responsabilidade de passar a justiça para a próxima”, exortou, pedindo aos pais que permaneçam focados em Cristo enquanto criam seus filhos: “Teremos que responder [a Deus] também, pelos pequeninos que Ele nos dá. O nosso compromisso de vida é garantir que, à medida que eles crescem e nós os influenciamos, eles venham a ter fé em Cristo, certo? Isso é criar seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor”.





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