Do que Slavoj Žižek mais sente falta da vida anterior ao coronavírus é a solidão. “Não o digo como uma brincadeira barata pós-moderna”, diz o filósofo esloveno, sabendo que a confissão, como muito do que diz, é paradoxal: o “filósofo rock star”, acostumado a dar palestras lotadas por todo o mundo, agora quase não sai de sua casa em Liubliana (Eslovênia). De lá responde à videochamada, acomodado em um sofá castanho, com um plano desalinhado em …
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