Durante uma entrevista coletiva à imprensa concedida pelo senador federal Eduardo Girão, ele retorquiu o seu colega de Casa, Otto Alencar, após um episódio de de insultos e baixo nível contra a médica oncologista Nise Yamaguchi durante a oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.
Na ocasião, o parlamentar afirmou:
“Ela respondeu a todas as perguntas de forma serena quando deixaram ela responder. Confesso que me senti extremamente constrangido, até colegas da oposição ficaram constrangidos com a forma como ela foi abordada por um colega agora. Qualquer pessoa de bem, que tenha o mínimo de sensibilidade e humanidade, ficou com repugnância com relação ao que aconteceu. Isso não se faz com ninguém. A maneira de tratar a pessoa foi uma tentativa de humilhação”.
Você pode se interessar: Na CPI, médica Nise Yamaguchi diz: ‘Me sinto agredida, em um gabinete de exceção”
Dessa maneira, o parlamentar aquilatou: “Infelizmente, com esse tipo de atitude, a gente vai fazendo com que a CPI mostre a sua cara de parcialidade, intimidação (…). Estavam na pauta, também, prefeitos visitados pela Polícia Federal, já estava divulgado para o Brasil e tiraram na última hora. É uma CPI que mostra, a cada dia, que não quer olhar para a corrupção”.
Ademais, o senador acrescentou: “É um requerimento legítimo e assinado pela maioria dos senadores – querer ver a corrupção. A CPI fica empurrando isso com a barriga. Não é à toa que a credibilidade da CPI na opinião pública, a população está compreendendo qual é o interesse dessa CPI, mero palanque político para 2022. É covardia com a população”.
Leia também: Segue no governo: Mesmo após sair do ministério da Saúde, General Pazuello é nomeado para cargo no Planalto
Veja:
