Vitória de Biden depende de Nevada e Arizona. Assim estão os cálculos nos Estados decisivos

by @prflavionunes

Depois de 24 horas de escrutínio, o duelo entre Donald Trump e Joe Biden segue aberto. Nas últimas horas, dois dos três Estados que deram a vitória a Trump em 2016, penderam para o lado democrata: Michigan e Wisconsin. O terceiro é a Pensilvânia, que segue em aberto e poderia ser decisiva, mas também há que se atentar a outros quatro territórios que seguem sem estar completamente fechados: Arizona, Geórgia, Nevada e Carolina do Norte. Em continuação, revisamos as contas que decidirão as eleições.

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Caso se confirme a vitória de Biden no Arizona e Nevada, ele será presidente. Há quatro estados com um favorito, mas a contagem de votos continua em andamento: Biden é o líder no Arizona (11 votos eleitorais) e em Nevada (6), enquanto Trump segue liderando na Carolina do Norte (15) e Geórgia (16). Se nenhum destes Estados mudar, pouco importa o que acontecer na Pensilvânia: Joe Biden será o próximo presidente dos Estados Unidos.

Os cálculos nesta situação são simples: ganhando em dois destes três Estados, tanto Biden quanto Trump alcançam os 270 votos eleitorais que dão a presidência. Geralmente pensamos neles como um bloco que se move junto, mas não tem por que ser assim. As margens de vitória são tão pequenas (entre 10.000 e 100.000 votos) que um condado ou uma cidade podem eleger um dos candidatos e deixar o resto do Estado de outra cor. Trump conquistou a vitória em 2016 graças a 80.000 votos na Pensilvânia.

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E se perder Nevada ou Arizona? Então Biden necessita ganhar a Pensilvânia, Geórgia ou Carolina do Norte.

Na Pensilvânia, Trump tem a vantagem, ainda que o resultado possa mudar com o avançar da contagem de votos por correio: o escrutínio até agora antecipa um domínio democrata esmagador nestes votos (78% a 21%), que poderia ser suficiente para neutraliza a vantagem que o presidente tem neste momento. Por sua vez, a Geórgia, se mantém em uma posição incerta: a contagem dá a Trump menos de 80.000 votos de vantagem e faltam contar votos suficientes para produzir uma reviravolta. A Carolina do Norte é mais difícil para os democratas porque a contagem está quase finalizada e Trump tem uma vantagem de 1,4 pontos.

E se perder os dois, Nevada e Arizona? Neste caso, Biden deve cumprir uma de duas condições: ganhar a Pensilvânia ou ganhar a Geórgia e Carolina do Norte. Se somente levar a Geórgia, empata em 269. Se ganhar a Carolina do Norte ou não ganhar em nenhum dos três, então o presidente será Donald Trump.

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