A história do suposto ‘caravaggio’ que revolucionou o mercado da arte e estava em uma sala de Madri

by @prflavionunes

Uma imagem do quadro de um Ecce homo datado do século XVII começou a circular pelo grupos de WhatsApp de historiadores, conservadores, colecionadores e antiquários de diversos países em meados de março. Nos chats se difundia a ideia de que, ao contrário do que dizia o catálogo da Casa Ansorena de Madri que atribuía a pintura de modo pouco preciso ao círculo de Ribera e com “um preço ridículo” (assim o qualificam as fontes consultadas) de saída de 1.500 euros (10.000 reais), pode se tratar de um Caravaggio. A obra de um dos artistas mais importantes da história da arte (grande parte de seu legado se perdeu e se desconhece seu paradeiro) parecia estar em uma sala de exposições de Madri e poderia ser comprada, retirada do país e revendida quantas vezes fosse necessário, já que não tinha proteção legal adequada. O Museu do Prado, consciente dessa situação, alertou o Ministério da Cultura e um dia antes da tela ser colocada à venda, os lances foram detidos. A notícia surgiu na imprensa italiana na quarta-feira, poucas horas antes do leilão.

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