Em maio, youtuber brasileiro tinha feito “piada” com o país vizinho
Meses antes de ser alçado a pensador político, com direito a participar de debate com ministro da Suprema Corte brasileira, ser convidado a discutir pautas a serem analisadas pelo Congresso Nacional, aparecer em capa de revista e ganhar seis minutos em telejornal, Felipe Neto era apenas alguém que, além de pintar o cabelo, fazia “piada” com a situação da Venezuela.
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Em maio, a fim de criticar o presidente Jair Bolsonaro, o youtuber brasileiro se arriscou a comentar o momento venezuelano. Dessa forma, foi ao Twitter para classificar o mandatário brasileiro como alguém pior que o ditador Nicolás Maduro. “Fico imaginando a próxima eleição da Venezuela, o povo falando: ‘não votem nesse [candidato], ele vai transformar a Venezuela num Brasil’”, publicou o influenciador digital. Influencer que, conforme avaliação de mais de 30 entidades brasileiros, é exemplo de “comunicador”.
Venezuelano que se define como patriota, sendo integrante do movimento Rumo Liberdade, o apresentador Rafael Valera gravou vídeo para responder ao youtuber brasileiro. Em pouco menos de dois vídeos, ele deu uma lição. Entre outros pontos, lamentou a situação enfrentada pelo país andino. “Na Venezuela, o povo está comendo sangue bovino”, disse Valera — em conteúdo disponibilizado no Twitter desde maio.
Relembre a lição de Rafael Valera para Felipe Neto:
O @felipeneto deveria calar a boca até a Venezuela ser livre.
Essa é a minha resposta ao tuíte dele onde insinua que os venezuelanos preferimos seguir sendo mortos pelo regime, do que ter um Bolsonaro que recupere a liberdade e a soberania do país. pic.twitter.com/RZkHKSZura
— Rafael Valera C. 🇻🇪🏴 (@rafaelvalerac) May 21, 2020
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